RESUMO
This work presents a methodology for optimal compensation of reactive power in Electric Microgrids using a multicriteria decision algorithm based on heuristic methods. It was verified the optimal location and dimensioning of fixed capacitor banks in a microgrid with 14 buses with objective functions based on cost, efficiency and quality criteria in a maximum demand operating condition and also considering the constraints of objective variables in minimum demand scenarios. The proposed capacitance to be installed was considered as a discrete variable. The location of discretized reactive capacitances was simulated at candidate nodes analyzing the power flow in the case study, resulting in a wide solution space that was tackled by means of multicriteria optimization, using dominance elimination techniques and the weighted sum method for decision making. The variables analyzed were: cost, maximum and average deviations of the voltage profile, power factor, total losses in the lines of the system and THD. All these variables were also verified in minimum demand scenarios. The proposed solution provides significant improvements in the variables analyzed and verifies the optimal performance of the technique. The mathematical analysis demonstrates the need of addressing the reactive compensation problem by means of multicriteria decision and the proposal provides a very novel tool for calculating the location and dimensioning of reactive compensation devices in distribution systems and microgrids. The programming was done in the Matlab environment with simulations using Simulink. The case study analyzed is a very novel validated Microgrid system of which it is known the variables that take part of this analysis, as an approximation of the study of a very real Microgrid.
RESUMO
ABSTRACT Introduction: The treatment of hemorrhoidal disease by conventional technique is associated with significant morbidity, mainly represented by the postoperative pain and the late return to daily activities. A technique of hemorrhoidal dearterialization associated with rectal mucopexy is a minimal invasive surgical option that has been used to treat the hemorrhoidal disease and reduce its inconveniences. Objective: To analyze the seven-year results of hemorrhoidal dearterialization associated with rectal mucopexy in the treatment of hemorrhoidal disease. Methods: This study analyzed 407 patients with hemorrhoids grade II, III and IV, who underwent the technique of hemorrhoidal dearterialization in the Luzia de Pinho Melo Hospital, during the period between December 2010 and December 2017. Twenty-seven patients (6.6%) had hemorrhoidal disease of the grade II, 240 (59.0%) grade III, and 117 (28.8%) grade IV. In 23 patients (5.7%), the grade was not found. All patients were operated by the same surgeon under spinal anesthesia. The 407 patients underwent dearterialization, with a varying ligation of one to six arterial branches followed by rectal mucopexy by uninterrupted suture. Eighty-two (20.14%) required removal of concomitant perianal piles or external hemorrhoids and/or fibrosed. In the postoperative follow-up the following parameters were evaluated: pain, tenesmus, bleeding, prolapse, thrombosis, and recurrence. Results: The tenesmus was postoperative complaint reported by 93.6% of patients. Forty-three (10.5%) presented intense tenesmus and 44 (22%), moderate to intense pain. Four (0.98%) patients presented more intense bleeding in postoperative follow up; none of the patients required blood transfusions. The prolapse occurred in 18 (4.42%) patients, thrombosis in 11 (2.7%), and there were 19 (4.67%) recurrences that were reoperated in this period. Conclusion: The hemorrhoidal dearterialization technique presents good results, with light and easy-to-resolve complications and little postoperative pain.
RESUMO Introdução: O tratamento da doença hemorroidária pelas técnicas convencionais cursa com significante redução da qualidade de vida do doente, principalmente relacionada à dor pós-operatória e ao considerável tempo de afastamento do trabalho. A técnica de desarterialização hemorroidária associada à mucopexia retal é uma opção cirúrgica pouco invasiva, a qual é utilizada com o objetivo de tratar a doença hemorroidária e reduzir seus inconvenientes. Objetivo: Analisar os resultados encontrados após sete anos de seguimento em doentes submetidos à técnica da desarterialização hemorroidária associada à mucopexia para o tratamento da doença hemorroidária. Método: Foram estudados 407 portadores de doença hemorroidária de graus II, III e IV, submetidos à técnica da desarterialização hemorroidária no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo de Mogi das Cruzes, durante o período de Dezembro de 2010 a Dezembro de 2017. Vinte e sete doentes (6,6%) apresentavam doença hemorroidária de grau II, 240 (59,0%) do grau III e 117 (28,8%) do grau IV. Em 23 doentes (5,7%) não foram encontradas a classificação nos prontuários. Todos os doentes foram operados pelo mesmo cirurgião e sob anestesia raquidiana. Os 407 doentes foram submetidos à desarterialização, variando de um até seis ramos arteriais seguidos de mucopexia por sutura contínua. Oitenta e dois (20,14%) necessitaram ressecções associadas por plicomas ou hemorroidas externas. No pós-operatório foram avaliados os seguintes parâmetros: dor, tenesmo, sangramento, prolapso, trombose e recidiva. Resultados: O tenesmo foi a queixa pós-operatória referida por 93,36% dos doentes. Quarenta e três (10,5%) apresentaram tenesmo intenso e 44 (22%) de moderado a intenso. Quatro (0,98%) doentes apresentaram sangramento de maior intensidade no pós-operatório e em 1 (0,5%) houve necessidade de hemostasia cirúrgica, em nenhum deles houve necessidade de reposição sanguínea. O prolapso ocorreu em 18 (4,42%) doentes, trombose em 11 (2,7%) e houve 19 (4,67%) recidivas reoperados durante o período. Conclusão: A desarterialização hemorroidária apresenta bons resultados, complicações leves e de fácil resolução e pouca dor pós-operatória.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Artérias/cirurgia , Ultrassonografia Doppler , Hemorroidectomia , Hemorroidas/cirurgia , Dor Pós-Operatória , RaquianestesiaRESUMO
ABSTRACT Background: Doppler-guided haemorrhoidal artery ligation with mucopexy is a minimal-invasive surgical technique. It is both effective and less painful than conventional haemorrhoidectomy. Methods: We gathered records on all patients operated on between November 2012 and June 2014. Pre- and postoperative scores were calculated during consultation and then by phone. Unsuccessful surgical treatment was defined by persistent haemorrhoid symptoms within three months following the procedure and relapse defined by recurrent symptoms after the third postoperative month. Results: During the period analysed, 70 patients underwent consecutive surgical procedures for haemorrhoid prolapse (52%), bleeding (29%), or both (17%). Hospitalisation was outpatient or overnight for 87% of patients. There were no complications in 92.7% of cases. The average period away from work was 11 days (± 6.5). The time between the procedure and last postoperative consultation, followed by telephone contact, was respectively 2.7 months (± 5.8) and 16.5 months (± 4.9). At the time of the postoperative telephone call, the Thaha et al. score decreased by 5.6 (p < 0.001), while the quality of life score decreased by 2 (p < 0.001). The Wexner score remained the same or improved for all patients except one. Treatment was unsuccessful for 6/67 patients (9%) and 10/61 patients (16.4%) experienced a subsequent recurrence in haemorrhoid symptoms. Only those over 51 years old were statistically associated with more frequent recurrences (p = 0.044). Conclusion: Doppler-guided haemorrhoidal artery ligation with mucopexy is an effective technique in the medium-term. Good tolerance in makes this treatment an attractive alternative to conventional haemorrhoidectomy.
RESUMO Experiência: A ligação de artéria hemorroidária com mucopexia orientada por Doppler é técnica cirúrgica minimamente invasiva. Esse procedimento é efetivo e menos doloroso do que a hemorroidectomia convencional. Métodos: Reunimos os prontuários de todos os pacientes operados entre novembro de 2012 e junho de 2014. Foram calculados escores pré-operatórios e pós-operatórios durante as consultas e, em seguida, por telefone. Tratamento cirúrgico malsucedido foi definido como a persistência dos sintomas de hemorroidas dentro de três meses após o procedimento, e recidiva foi definida por sintomas recorrentes depois do terceiro mês do pós-operatório. Resultados: Durante o período analisado, 70 pacientes passaram por procedimentos cirúrgicos consecutivos para prolapso de hemorroida (52%), sangramento (29%), ou ambos (17%). Para 87% dos pacientes, a hospitalização foi ambulatorial ou de pernoite. Não ocorreram complicações em 92,7% dos casos. O período médio de absenteísmo foi de 11 ± 6,5 dias. Os tempos transcorridos entre o procedimento e a última consulta no pós-operatório, seguida pelo contato telefônico, foram de respectivamente 2,7 ± 5,8 meses e 16,5 ± 4,9 meses. Por ocasião do contato telefônico no pós-operatório, o escore de Thaha et al. diminuiu em 5,6 pontos (p < 0,001), enquanto o escore de qualidade de vida diminuiu em 2 pontos (p < 0,001). O escore de Wexner permaneceu igual ou melhorou para todos os pacientes, exceto um. O tratamento não obteve sucesso para 6/67 pacientes (9%); e 10/61 pacientes (16,4%) sofreram uma subsequente recorrência nos sintomas hemorroidários. Apenas aqueles participantes com mais de 51 anos demonstraram associação estatística com recorrências mais frequentes (p = 0,044). Conclusão: A ligação de artéria hemorroidária com mucopexia orientada por Doppler é técnica efetiva no meio termo. A boa tolerância faz com que esse tratamento seja uma alternativa efetiva à hemorroidectomia convencional.