RESUMO
Abstract It is intended to study the quality of the Family Functioning Scale (Portuguese version) and to understand/characterize the relationship between Family Functioning and Parenting Styles. The samples include 1757 Portuguese parents, 77.3% being female (N=1359), aged between 20 and 80 years old (M=41.61; SD=5.71). The results confirm a relationship between the dimensions of family functioning and parenting styles, especially with the emotional support dimension. Parents between 36 and 45 years old have a more positive family functioning and a parenting style associated with higher levels of emotional support, lower levels of rejection, and moderate levels of control/supervision. It is concluded that it is a valid, sensitive, and robust instrument, and the results are a contribution to psychosocial research and intervention.
Resumo Pretende-se estudar a qualidade da Escala do Funcionamento Familiar (versão portuguesa) e compreender/caracterizar a relação entre o Funcionamento Familiar e os Estilos Parentais. A amostra inclui 1757 pais portugueses, sendo 77,3% do sexo feminino (N=1359), com idades entre os 20 e os 80 anos (M=41,61; DP=5,71). Os resultados confirmam uma relação entre as dimensões do funcionamento familiar e dos estilos parentais, especialmente com o suporte emocional. Os pais entre 36 e 45 anos apresentam um funcionamento familiar mais positivo e um estilo parental associado a níveis mais elevados de suporte emocional, níveis mais baixos de rejeição e níveis moderados de controlo/supervisão. Conclui-se que é um instrumento válido, sensível e robusto, e os resultados são um contributo para a investigação e intervenção psicossocial.
RESUMO
O racismo estrutural é uma realidade na sociedade brasileira e pode ser manifestado no interior de famílias inter-raciais. As crianças e as pessoas adultas que experienciam sentimentos de aceitação ou de rejeição nas dinâmicas familiares desenvolvem diferentes formas de ver a si mesmas, os outros e o mundo ao redor. Este estudo teve por objetivo avaliar as percepções de suporte emocional, rejeição parental na infância e discriminação cotidiana entre pessoas brancas, pardas e pretas. Participaram 175 pessoas, 80% do gênero feminino, com idade da amostra total variando de 18-39 anos (M = 24; DP = 5,11). Cento e três participantes se identificaram como branca/o, 42, como preta/o e 30, como parda/o. Todos responderam um formulário online composto pela Escala de Lembranças de Práticas Parentais, Escala de Discriminação Cotidiana e questões sociodemográficas. O resultado do teste Manova indicou que não houve diferença estatisticamente significativa entre as pessoas brancas, pardas e pretas em relação ao suporte emocional e à rejeição parental. Quanto à percepção de discriminação, houve diferença estatisticamente significativa nas subescalas de Tratamento Injusto [X²(2) = 17,360; p < 0,001] e Rejeição Pessoal [X²(2) = 27,970; p < 0,001], pessoas pretas apresentaram maiores médias que pardas e brancas, respectivamente. Discute-se a importância de falar sobre racismo nas relações familiares. Espera-se percepções de rejeição parental menor para pessoas brancas e de discriminação cotidiana maior para pardas e pretas.(AU)
Structural racism is a reality in Brazilian society and it can manifest within interracial families. Children and adults who experience feelings of acceptance or rejection in family dynamics develop different forms of seeing themselves, others, and the world around them. This study aimed to analyze perceptions of emotional support, parental rejection in childhood, and everyday discrimination between white, mixed, and black people. The participants were 175 people, 80% women, aged between 18 to 39 years (M = 24; DP = 5.11). A hundred and three participants identified themselves as white, 42 as black, and 30 as mixed. All answered an online form with the Memories on Parenting Practices, Everyday Discrimination Scale, and sociodemographic questions. Results show that the MANOVA test indicated no statistically significant difference between white, black, and mixed people regarding emotional support and parental rejection. Concerning the perception of discrimination, there was a statistically significant difference in the Unfair Treatment [X2(2) = 17.360; p < 0.001] and Personal Rejection [X2(2) = 27.970; p < 0.001] subscales, black people presented higher averages than mixed and white groups, respectively. This study discusses the importance of discussing racism in family relationships. Perceptions of lower parental rejection for white people and higher everyday discrimination for mixed and blacks are expected.(AU)
El racismo estructural es una realidad en la sociedad brasileña y puede manifestarse en familias interraciales. Los niños y los adultos que experimentan sentimientos de aceptación o rechazo en la dinámica familiar desarrollan diferentes formas de verse a sí mismos, a los demás y al mundo que los rodea. Este estudio tuvo como objetivo evaluar las percepciones de apoyo emocional, rechazo de los padres en la infancia y discriminación cotidiana entre personas blancas, mestizas y negras. Participaron 175 personas, 80% mujeres, con una edad de la muestra total de entre 18 y 39 años (M = 24; DE = 5,11). Ciento tres participantes se identificaron como blancos; 42 como negros y 30 como pardos. Todos respondieron un formulario en línea que consta de la Escala de Recuerdo de Prácticas de Crianza, la Escala Discriminación en la Vida Cotidiana y de preguntas sociodemográficas. El resultado de la prueba Manova indicó que no hubo diferencias estadísticamente significativas entre las personas con respecto al apoyo emocional y el rechazo de los padres. En cuanto a la percepción de discriminación, hubo uma diferencia estadísticamente significativa en las subescalas de trato injusto [X2(2) = 17,360; p < 0,001] y rechazo personal [X2(2) = 27,970; p < 0,001], los negros tenían promedios más altos que los pardos y los blancos, respectivamente. Se discute la importancia de hablar de racismo en las relaciones familiares. Se esperan percepciones de menor rechazo de los padres hacia las personas blancas y mayor discriminación diaria hacia los pardos y negros.(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Rejeição em Psicologia , Apoio Social , Família , Racismo , Discriminação Social , Psicologia , Psicoterapia , Relações Raciais , Mudança Social , Isolamento Social , Fatores Socioeconômicos , Relação entre Gerações , Afeto , Cultura , Negação em Psicologia , Grupos Raciais , Ego , Conflito Familiar , Violência Étnica , Opressão Social , Privilégio SocialRESUMO
O início da prática clínica na psicologia é vivido pela jovem terapeuta como um grande desafio. Envolve sentimentos de esperança, de medo, de incerteza, dentre outros. Esses sentimentos advêm da difícil tarefa de não pular etapas nesse processo, de ter paciência para obter formação teórica, metodológica e pessoal, e, ainda, de ir além da teoria estudada, em um espaço em que as respostas não são tão óbvias. Tornar-se terapeuta é um caminho solitário em que é preciso, também, buscar respostas em si mesma, tanto nos questionamentos que surgem em sua vida pessoal quanto nos relativos à profissão. A pessoa que escolhe ser terapeuta precisa entender que terapia é uma expressão que significa cuidado, tratamento e cura. Cuidar implica consideração, interesse, atenção, solicitude, zelo, preocupação, atitudes comuns nas terapeutas iniciantes em sua relação com os clientes, mas raras quando se referem a elas mesmas. Para tanto, a jovem terapeuta precisa estar disponível para o encontro, o contato, condição que se faz imprescindível na relação terapêutica e, ao mesmo tempo, ela deve cuidar de si própria. O objetivo dessa carta é, de alguma maneira, mostrar que a pessoa precisa começar a realizar atendimentos, mesmo que ainda não se sinta totalmente pronta para tal empreitada. A vontade e a disposição para atender, além de toda a teoria estudada, com certeza, a capacitará para iniciar essa atividade...
The onset of clinical practice in psychology is experienced by young therapist as a major challenge. It involves feelings of hope, fear and uncertainty, among others. These feelings stem from the difficult task of not skipping steps in the process, having patience for theoretical, methodological and personal, and also going beyond the theory studied in an area where answers are not so obvious. Becoming a therapist is a lonely path in which we must also seek answers in ourselves for the questions that arise in our personal lives and also in governing the profession. The person who chooses to be a therapist needs to understand that therapy is an expression that means care, treatment and cure. Caring involves consideration, interest, attention, and concern, common attitudes among therapists in their relationship with patients, but rare when referring to themselves. For this reason the young therapist must be available for the meeting and the contact, a condition which is indispensable in the therapeutic relationship and, at the same time, she should take care of herself. The purpose of this letter is, in some way, to show that one must begin to make calls even if it does not feel quite ready for such an undertaking. The desire and willingness to serve, along with all the theory previously studied, will certainly enable her to initiate this activity...
El inicio de la práctica clínica en la psicología es vivido por la joven terapeuta como un gran desafío. Envuelve sentimientos de esperanza, de miedo, de incertidumbre, entre otros. Esos sentimientos vienen de la difícil tarea de no saltar etapas en ese proceso, de tener paciencia para obtener información teórica, metodológica y personal, y aún ir más allá de la teoría estudiada, en un espacio en que las respuestas no son tan obvias. Convertirse terapeuta es un camino solitario, en que es necesario también, buscar respuestas en si misma, tanto en los cuestionamientos que surgen en su vida personal como en los relativos a la profesión. La persona que escoge ser terapeuta necesita entender que terapia es una expresión que significa cuidado, tratamiento y cura. Cuidar implica consideración, interés, atención, solicitud, celo, preocupación, actitudes comunes en las terapeutas iniciantes en su relación con los clientes, pero raras cuando se refieren a ellas mismas. Por tanto la joven terapeuta necesita estar disponible para los encuentros, el contacto, condición que se hace imprescindible en la relación terapéutica y, al mismo tiempo, ella debe cuidar de si misma. El objetivo de esta carta es, de alguna forma, mostrar, que la persona necesita comenzar a realizar atendimientos, aunque no se sienta totalmente lista para tal tarea. El deseo y la disposición para atender, además de toda la teoría estudiada, con seguridad, la capacitará para iniciar esa actividad...
Assuntos
Aconselhamento , Aspirações Psicológicas , Prática Profissional , PsicoterapiaRESUMO
O início da prática clínica na psicologia é vivido pela jovem terapeuta como um grande desafio. Envolve sentimentos de esperança, de medo, de incerteza, dentre outros. Esses sentimentos advêm da difícil tarefa de não pular etapas nesse processo, de ter paciência para obter formação teórica, metodológica e pessoal, e, ainda, de ir além da teoria estudada, em um espaço em que as respostas não são tão óbvias. Tornar-se terapeuta é um caminho solitário em que é preciso, também, buscar respostas em si mesma, tanto nos questionamentos que surgem em sua vida pessoal quanto nos relativos à profissão. A pessoa que escolhe ser terapeuta precisa entender que terapia é uma expressão que significa cuidado, tratamento e cura. Cuidar implica consideração, interesse, atenção, solicitude, zelo, preocupação, atitudes comuns nas terapeutas iniciantes em sua relação com os clientes, mas raras quando se referem a elas mesmas. Para tanto, a jovem terapeuta precisa estar disponível para o encontro, o contato, condição que se faz imprescindível na relação terapêutica e, ao mesmo tempo, ela deve cuidar de si própria. O objetivo dessa carta é, de alguma maneira, mostrar que a pessoa precisa começar a realizar atendimentos, mesmo que ainda não se sinta totalmente pronta para tal empreitada. A vontade e a disposição para atender, além de toda a teoria estudada, com certeza, a capacitará para iniciar essa atividade.(AU)
The onset of clinical practice in psychology is experienced by young therapist as a major challenge. It involves feelings of hope, fear and uncertainty, among others. These feelings stem from the difficult task of not skipping steps in the process, having patience for theoretical, methodological and personal, and also going beyond the theory studied in an area where answers are not so obvious. Becoming a therapist is a lonely path in which we must also seek answers in ourselves for the questions that arise in our personal lives and also in governing the profession. The person who chooses to be a therapist needs to understand that therapy is an expression that means care, treatment and cure. Caring involves consideration, interest, attention, and concern, common attitudes among therapists in their relationship with patients, but rare when referring to themselves. For this reason the young therapist must be available for the meeting and the contact, a condition which is indispensable in the therapeutic relationship and, at the same time, she should take care of herself. The purpose of this letter is, in some way, to show that one must begin to make calls even if it does not feel quite ready for such an undertaking. The desire and willingness to serve, along with all the theory previously studied, will certainly enable her to initiate this activity.(AU)
El inicio de la práctica clínica en la psicología es vivido por la joven terapeuta como un gran desafío. Envuelve sentimientos de esperanza, de miedo, de incertidumbre, entre otros. Esos sentimientos vienen de la difícil tarea de no saltar etapas en ese proceso, de tener paciencia para obtener información teórica, metodológica y personal, y aún ir más allá de la teoría estudiada, en un espacio en que las respuestas no son tan obvias. Convertirse terapeuta es un camino solitario, en que es necesario también, buscar respuestas en si misma, tanto en los cuestionamientos que surgen en su vida personal como en los relativos a la profesión. La persona que escoge ser terapeuta necesita entender que terapia es una expresión que significa cuidado, tratamiento y cura. Cuidar implica consideración, interés, atención, solicitud, celo, preocupación, actitudes comunes en las terapeutas iniciantes en su relación con los clientes, pero raras cuando se refieren a ellas mismas. Por tanto la joven terapeuta necesita estar disponible para los encuentros, el contacto, condición que se hace imprescindible en la relación terapéutica y, al mismo tiempo, ella debe cuidar de si misma. El objetivo de esta carta es, de alguna forma, mostrar, que la persona necesita comenzar a realizar atendimientos, aunque no se sienta totalmente lista para tal tarea. El deseo y la disposición para atender, además de toda la teoría estudiada, con seguridad, la capacitará para iniciar esa actividad.(AU)
Assuntos
Prática Profissional , Aconselhamento , Aspirações Psicológicas , PsicoterapiaRESUMO
Durante la formación de enfermería se hace hincapié en el apoyo emocional al paciente; destacando su importancia en el cuidado integral; sin embargo se carece de definición clara sobre este concepto y en muchas ocasiones; éste no se brinda. El objetivo fue identificar la conceptualización y cuidado de apoyo emocional que brindan los alumnos de la licenciatura en Enfermería. Metodología: El estudio fue descriptivo y transversal. El universo 210 alumnos. Las categorías del instrumento: Conocimiento; identificación; planeación y evaluación de intervenciones para brindar apoyo emocional. Una minoría define apoyo emocional como "Dar confianza; empatía y dar a conocer lo que le va a realizar al paciente". Resultados: El conocimiento de la patología es prioritario (16%) las acciones que realizan están encaminadas a favorecer la conversación como medio de disminución de la respuesta emocional (44%); considera que es necesario ayudar o animar al paciente a expresar sus sentimientos (39%); considera que se debe platicar con el paciente sobre algo ajeno a su enfermedad para brindar apoyo emocional 16%; se debe brindar apoyo emocional realizando los procedimientos sin hablarle al paciente es la opinión del .55%. Es imprescindible hacer evidente la necesidad de crear una escala que facilite la valoración; y la evaluación de las intervenciones de enfermería con relación a las emociones sentidas y expresadas por los pacientes.
During the training of nursing emphasizes the emotional, stressing their importance for the patient care, however there is not clear definition of this concept and many times this support is not provided. The aim was to identify the design and care of emotional support provided by students of the Bachelorship in Nursing. Methodology: the study was descriptive and transversal. The universe was 210 students. The instrumental categories: awareness, identification, planning and evaluation of interventions to provide emotional support. A minority of the students defined emotional support as: "trust, empathy and awareness of what the patient is going to do". Results:Knowledge about pathology is a priority (16%). Actions that are undertaken to encourage the conversation as a means of reducing the emotional response (44%), percentage who believe it is necessary to assist or encourage the patient to express their feelings (39%), percentage who believed that talking with the patient about something unrelated to his illness to provide emotional support; 16% and percentage who reported that emotional support should be done by following procedures without talking to the patient .55%. There is clear need to create a scale to facilitate the assessment and evaluation of nursing interventions in relation to the emotions felt and expressed by the patients.