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1.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;82(1): s00441779504, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533828

RESUMO

Abstract Background The post-COVID-19 condition is a major modern challenge in medicine and has a high global impact on the health of the population. Objective To determine the main neurological and neuropsychiatric manifestations after acute COVID-19 infection in South American countries. Methods This is a systematic review study, registered on the PROSPERO platform following the PRISMA model. 4131 articles were found with the search strategies used. Neurological and neuropsychiatric manifestations were investigated in individuals three months or more after acute COVID-19 infection, and older than 18 years, including studies conducted in South American countries published between 2020 and 2022. Results Six studies (four from Brazil and two from Ecuador) were analyzed. Regarding the type of study: three were cohorts, two were case reports, and one was cross-sectional. The main outcomes found were new pain (65.5%) and new chronic pain (19.6%), new headache (39.1%), daily chronic headache (13%), paresthesia (62%), in addition to neuropsychiatric diseases, such as generalized anxiety disorder (15.1%), post-traumatic stress syndrome (13.4%), depression and anxiety (13.5%), suicidal ideation (10.1%), and several cognitive disorders. Conclusion Neurological and neuropsychiatric manifestations related to depression and anxiety, and cognition disorders are reported during the post-COVID-19 condition in South America. Symptoms associated with chronic pain appear to be associated with the condition. More studies on post-COVID-19 conditions are needed in the South America region.


Resumo Antecedentes A condição pós-COVID-19 é um grande desafio moderno na medicina e tem alto impacto global na saúde da população. Objetivo Determinar as principais manifestações neurológicas e neuropsiquiátricas após a infecção aguda da COVID-19 nos países da América do Sul. Métodos Trata-se de um estudo de revisão sistemática, registrado na plataforma PROSPERO seguindo o modelo PRISMA. Foram encontrados 4131 artigos com as estratégias de buscas empregadas. Investigaram-se manifestações neurológicas e neuropsiquiátricas em indivíduos com três meses ou mais desde a infecção aguda por COVID-19, maiores de 18 anos, incluindo estudos realizados em países da América do Sul publicados entre 2020 e 2022. Resultados Foram analisados seis estudos (quatro do Brasil e dois do Equador). Em relação ao tipo de estudo: três eram coortes, dois relatos de casos e um transversal. Os principais desfechos encontrados foram em relação à dor nova (65,5%) e dor crônica nova (19,6%), cefaleia nova (39,1%), cefaleia crônica diária (13%), parestesia (62%), além de doenças neuropsiquiátricas como transtorno de ansiedade generalizada (15,1%), síndrome do estresse pós-traumático (13,4%), depressão e ansiedade (13,5%), ideação suicida (10,1%) e diversos distúrbios cognitivos. Conclusão Manifestações neurológicas e neuropsiquiátricas relacionadas à depressão e ansiedade e distúrbios de cognição são relatados durante a condição pós-COVID-19 na América do Sul. Os sintomas associados a quadros de dor crônica parecem estar associados à condição. Mais estudos sobre condições pós COVID-19 são necessários na região da América do Sul.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(2): e00027423, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534120

RESUMO

A síndrome pós-COVID-19 é um termo usado para descrever um conjunto diversificado de sintomas que persistem por mais de 12 semanas da infecção diagnosticada. O objetivo deste estudo foi analisar a síndrome pós-COVID-19 entre hospitalizados por COVID-19 após 6 e 12 meses da alta hospitalar. Trata-se de estudo de coorte ambidirecional, realizado com indivíduos que receberam alta em três dos principais hospitais da capital de Mato Grosso, Brasil, entre outubro e dezembro de 2021 e janeiro e março de 2022. Após coleta de dados em prontuários, os indivíduos foram entrevistados por telefone após 6 e 12 meses da alta hospitalar, sendo questionados sobre a presença de sintomas persistentes ou novos, para a avaliação de sua frequência segundo características sociodemográficas, econômicas, relativas à internação e condições de saúde. Dos 277 prontuários avaliados, 259 pacientes foram elegíveis para o estudo, 190 aos seis meses e 160 após 12 meses da alta hospitalar. Aos seis meses, 59% eram mulheres, 40% com 60 anos ou mais de idade e 87,4% referiram a presença de pelo menos um sintoma. Aos 12 meses, 58,7% eram mulheres, 37,5% com 30 a 49 anos e 67,5% referiram a presença de pelo menos um sintoma. A fadiga foi o sintoma mais comum após 6 e 12 meses de alta hospitalar (55,3% e 40,6%, respectivamente), seguido de problemas de memória (36,8%; 20%) e perda de cabelo (26,8%; 11,2%). Foi maior a prevalência de síndrome pós-COVID-19 entre indivíduos de maior faixa etária, menor renda, hipertensos, diabéticos e com maior gravidade durante a internação. Os fatores de risco da síndrome pós-COVID-19 contribuem para a compreensão dos efeitos a longo prazo e da importância do acompanhamento após a fase aguda da doença.


El síndrome post-COVID-19 es un término utilizado para describir un conjunto diversificado de síntomas que persisten durante más de 12 semanas de la infección diagnosticada. El objetivo fue analizar el síndrome post-COVID-19 entre hospitalizados por COVID-19 tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria. Se trata de un estudio de cohorte ambidireccional, realizado con individuos que fueron dados de alta en tres de los principales hospitales de la capital de Mato Grosso, Brasil, entre octubre y diciembre de 2021 y enero y marzo de 2022. Tras recolectar los datos en registros médicos, se entrevistaron los individuos por teléfono tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria, cuestionándoles sobre la presencia de síntomas persistentes o nuevos y evaluando su frecuencia conforme las características sociodemográficas, económicas, relacionadas con la hospitalización y condiciones de salud. De los 277 registros médicos evaluados, se eligieron 259 pacientes para el estudio, 190 a los 6 meses y 160 tras 12 meses del alta hospitalaria. A los 6 meses, el 59% eran mujeres, el 40% tenían 60 años o más y el 87,4% refirieron la presencia de al menos un síntoma. A los 12 meses, el 58,7% eran mujeres, el 37,5% tenían entre 30 y 49 años y el 67,5% refirieron la presencia de al menos un síntoma. La fatiga fue el síntoma más común tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria (el 55,3% y el 40,6%, respectivamente), seguido de los problemas de memoria (el 36,8% y el 20%) y caída del pelo (el 26,8% y el 11,2%). La prevalencia de síndrome post-COVID-19 fue más alta entre los individuos de mayor edad, menor renta, hipertensos, diabéticos y con mayor gravedad durante la hospitalización. Los factores de riesgo del síndrome post-COVID-19 contribuyen para la comprensión de los efectos a largo plazo y de la importancia del seguimiento tras la fase aguda de la enfermedad.


Post-COVID-19 syndrome involves a variety of symptoms that last more than 12 weeks after COVID diagnosis. This study aimed to analyze post-COVID-19 syndrome among hospitalized COVID-19 patients 6 and 12 months after hospital discharge. This is an ambidirectional cohort study conducted with individuals who were discharged from three main hospitals in the capital of Mato Grosso State, Brazil, between October and December 2021 and January and March 2022. After data collection from medical records, the individuals were interviewed by telephone 6 and 12 months after hospital discharge, when they were asked about the presence of ongoing or new symptoms and when symptom frequency was evaluated according to sociodemographic and economic characteristics hospitalization, and health conditions. Of all 277 medical records evaluated, 259 patients were eligible to participate in the study, 190 patients six months after discharge and 160 patients 12 months after hospital discharge. At six months, 59% were female patients, 40% were aged 60 years or older, and 87.4% reported at least one symptom. At 12 months, 58.7% were female patients, 37.5% were aged 30 to 49 years, and 67.5% reported at least one symptom. Fatigue was the most common symptom 6 and 12 months after hospital discharge (55.3% and 40.6%, respectively), followed by memory problems (36.8%; 20%), and hair loss (26.8%; 11.2%). The prevalence of post-COVID-19 syndrome was higher among patients of older age, lower income, with hypertension, diabetes, and more severe infection during hospitalization. The risk factors for post-COVID-19 syndrome help understand the long-term effects and the importance of monitoring after the acute phase of the disease.

3.
Dement. neuropsychol ; 18: e20230076, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534305

RESUMO

ABSTRACT. Infection with the SARS-CoV-2 virus can lead to neurological symptoms in the acute phase and in the Long COVID phase. These symptoms usually involve cognition, sleep, smell disorders, psychiatric manifestations, headache and others. This condition is more commonly described in young adults and women. This symptomatology can follow severe or mild cases of the disease. The importance of this issue resides in the high prevalence of neurological symptoms in the Long COVID phase, which entails significant morbidity in this population. In addition, such a condition is associated with high health care costs, with some estimates hovering around 3.7 trillion US dollars. In this review, we will sequentially describe the current knowledge about the most prevalent neurological symptoms in Long COVID, as well as their pathophysiology and possible biomarkers.


RESUMO. A infecção pelo vírus SARS-CoV-2 pode levar a sintomas neurológicos na fase aguda e na fase de COVID longa. Esses sintomas geralmente envolvem cognição, sono, distúrbios do olfato, manifestações psiquiátricas, dor de cabeça e outros. Esta condição é mais comumente descrita em adultos jovens e mulheres. A sintomatologia pode acompanhar casos graves ou leves da doença. A importância desta questão reside na elevada prevalência de sintomas neurológicos na fase de COVID longa, o que acarreta morbilidade significativa nesta população. Além disso, tal condição está associada a elevados custos de cuidados de saúde, com algumas estimativas em torno de 3,7 trilhões de dólares americanos. Nesta revisão, descrevemos sequencialmente o conhecimento atual sobre os sintomas neurológicos mais prevalentes na COVID longa, bem como sua fisiopatologia e possíveis biomarcadores.

4.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;50(1): e20230305, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534786

RESUMO

ABSTRACT Objectives: To describe persistent symptoms and lung function in mild cases of COVID-19 six months after infection. Methods: Data collection was performed through a semi-structured questionnaire containing information on the participants' demographic and anthropometric data, the disease in the acute phase, and persistent symptoms six months after COVID-19 using spirometry and manovacuometry. Results: A total of 136 participants were evaluated, of whom 64% were male, with a mean age of 38.17 ± 14.08 years and a body mass index (BMI) of 29.71 ± 17.48 kg/m2. The main persistent symptoms reported were dyspnea on exertion (39.7%), memory loss (38.2%), and anxiety (48.5%). Considering lung function, the participants reached 88.87 ± 17.20% of the predicted forced vital capacity (FVC), 86.03 ± 22.01% of the forced expiratory volume in one second (FEV1), and 62.71 ± 25.04% of peak expiratory flow (PEF). Upon manovacuometry, 97.41 ± 34.67% of the predicted inspiratory force (Pimax) and 66.86 ± 22.97% of the predicted expiratory force (Pemax) were observed. Conclusions: Six months after COVID-19 infection, a reduction in PEF and MEP was observed. Among the most commonly reported persistent symptoms were fatigue, tiredness with the slightest exertion, anxiety and depression, memory loss, and deficits in concentration.


RESUMO Objetivos: Descrever os sintomas persistentes e a função pulmonar em casos leves de COVID-19 seis meses após a infecção. Métodos: A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado contendo informações sobre dados demográficos e antropométricos dos participantes, a doença na fase aguda e os sintomas persistentes seis meses após a COVID-19, utilizando espirometria e manovacuometria. Resultados: Um total de 136 participantes foram avaliados, dos quais 64% eram do sexo masculino, com uma idade média de 38,17 ± 14,08 anos e índice de massa corporal (IMC) de 29,71 ± 17,48 kg/m2. Os principais sintomas persistentes relatados foram dispneia ao esforço (39,7%), perda de memória (38,2%) e ansiedade (48,5%). Considerando a função pulmonar, os participantes atingiram 88,87 ± 17,20% da capacidade vital forçada (CVF) prevista, 86,03 ± 22,01% do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e 62,71 ± 25,04% do pico de fluxo expiratório (PFE). Na manovacuometria, observou-se 97,41 ± 34,67% da força inspiratória prevista (Pimáx) e 66,86 ± 22,97% da força expiratória prevista (Pemáx). Conclusões: Seis meses após a infecção por COVID-19, observou-se uma redução no PFE e na PEM. Dentre os sintomas persistentes mais comumente relatados estavam fadiga, cansaço com o mínimo esforço, ansiedade e depressão, perda de memória e déficits de concentração.

5.
Rev. CEFAC ; 26(1): e10823, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529403

RESUMO

ABSTRACT Purpose: to investigate speech-language-hearing symptoms in adults after the acute phase of COVID-19 and the impact of these persistent symptoms on their physical and emotional aspects, functional capacity, and social relationships. Methods: 204 adults who tested positive for COVID-19 between January 2021 and July 2022 and who completed an online questionnaire, addressing different variables. Data were analyzed with descriptive statistics. Results: the most prevalent symptoms up to 30 days after infection were tiredness (46%), memory loss (40.2%), and ageusia (26.5%). The most found long-term symptoms were memory loss (34.3%), tiredness (21.1%), and difficulties in starting a sentence or conversation (10.1%). Anosmia and ageusia were also cited. These persistent symptoms had an impact on their emotional aspect (33.3%), followed by the physical (26%) and occupational (25%) ones. Conclusion: this study found persistent symptoms after the acute phase of COVID-19, which can lead to speech-language-hearing disorders, such as impaired oral language and eating. These persistent symptoms impacted the participants' emotional, physical, and occupational aspects.


RESUMO Objetivo: investigar a presença de sintomas fonoaudiológicos em adultos após o período da fase aguda da COVID-19, além do impacto da manutenção desses sintomas nos aspectos físicos, emocionais, capacidade funcional e relações sociais. Métodos: participaram 204 adultos que testaram positivo para COVID-19 no período de janeiro de 2021 a julho de 2022 e que preencheram um questionário on- line, abordando diferentes variáveis. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: os sintomas mais prevalentes até 30 dias após a infecção foram cansaço (46%), perda de memória (40,2%) e ageusia (26,5%). Os sintomas de longa duração mais observados foram perda de memória (34,3%), cansaço (21,1%) e dificuldades para iniciar um diálogo ou frase (10,1%). Anosmia e ageusia também foram citadas. Houve impacto da manutenção desses sintomas no aspecto emocional (33,3%), seguido dos aspectos físicos (26%) e ocupacionais (25%). Conclusão: neste estudo foram encontrados sintomas persistentes após o período da fase aguda da COVID-19 que podem levar a alterações fonoaudiológicas, como prejuízo na linguagem oral e nas questões alimentares. A manutenção desses sintomas impactou nos aspectos emocionais, físicos e ocupacionais dos participantes.

6.
Dement. neuropsychol ; 18: e20230105, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557685

RESUMO

ABSTRACT. The repercussions of Long COVID demand specialised rehabilitation care. Interdisciplinary interventions in a 58-year-old patient were implemented to improve the clinical, motor and cognitive complaints associated with COVID-19. The rehabilitation team performed quantitative and qualitative evaluations in the initial phase and after 12 months of follow-up. The patient's neuropathic pain, ankle and foot muscle strength, gait pattern, general cognitive functioning, initiative, emotional expressiveness, processing speed, neuropsychiatric symptoms and quality of life improved. She demonstrated gains in metacognition and expanded the use of compensatory strategies, resuming her routine and professional activities, although still with signs of executive dysfunction. It is concluded that a rehabilitation program calibrated to the profile of the patient with Long COVID had positive effects on functionality and satisfaction with quality of life.


RESUMO. As repercussões da COVID Longa demandam atendimentos especializados de reabilitação. Intervenções interdisciplinares em paciente de 58 anos foram implementadas com o objetivo de melhorar as queixas clínicas, motoras e cognitivas associadas à COVID-19. A equipe de reabilitação realizou avaliações quantiqualitativas na fase inicial e após 12 meses de acompanhamento. A paciente evoluiu com melhora da dor neuropática, da força muscular de tornozelo e pé, do padrão de marcha, do funcionamento cognitivo geral, da iniciativa, da expressividade emocional, da velocidade de processamento, dos sintomas neuropsiquiátricos e da qualidade de vida (domínios físico e psicológico). Demonstrou ganhos na metacognição e ampliou o uso de estratégias compensatórias, retomando suas atividades rotineiras e profissionais, embora ainda com indícios de disfunção executiva. Conclui-se que um programa de reabilitação calibrado ao perfil do paciente com COVID longa trouxe efeitos positivos na funcionalidade e satisfação com a qualidade de vida.

7.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 31: e23009724en, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557773

RESUMO

ABSTRACT After the acute phase of COVID-19, many patients have persistent symptoms or develop sequelae, which leads them to seek physiotherapy rehabilitation services. Therefore, this study aimed to investigate the knowledge and experience of physiotherapists on the assessment and treatment of post-COVID-19 patients. The cross-sectional observational study was carried out with 73 physiotherapists using an online questionnaire about academic background, areas of expertise, knowledge about COVID-19, and knowledge and experience of assessment and treatment resources in post-COVID-19 rehabilitation, in addition to barriers to the care of these patients in the ambulatory care. Most physiotherapists had heard of post-COVID-19 syndrome, however, only 44% felt sufficiently informed about post-COVID-19 rehabilitation. There was a discrepancy between the degree of importance and experience with the frequency of use of assessment resources, especially the use of specific assessment instruments for skeletal muscle strength, mobility, and respiratory function, in addition to scales and questionnaires to assess disabilities, quality of life, and sleep quality. On the other hand, most reported the importance and had sufficient experience to treat post-COVID-19 patients using cheap and accessible resources. However, less than half use techniques related to respiratory muscle training and/or more sophisticated equipment. Thus, we conclude that most physiotherapists recognize the importance and report sufficient experience to assess and treat post-COVID-19 patients, however, there is a discrepancy between the assessment in the biopsychosocial context of the patient and the treatment process.


RESUMEN Terminada la fase aguda de la COVID-19, muchos pacientes presentan síntomas persistentes o desarrollan secuelas, lo que requiere servicios de rehabilitación fisioterapéutica. Ante esto, el objetivo de este estudio fue identificar los conocimientos y la experiencia de los fisioterapeutas respecto a la evaluación y el tratamiento de los pacientes post-COVID-19. Este estudio observacional transversal se llevó a cabo con 73 profesionales, mediante un cuestionario en línea sobre formación académica, áreas de actuación, conocimientos sobre la COVID-19 y experiencia con los recursos de evaluación y tratamiento en la rehabilitación post-COVID-19, además de las barreras para la atención de estos pacientes en el ámbito ambulatorio. Aunque la mayoría de los fisioterapeutas tenían algún conocimiento sobre el síndrome post-COVID-19, solamente el 44% de ellos se sentían suficientemente informados sobre la rehabilitación post-COVID-19. Se observa una discrepancia entre el grado de importancia y experiencia y la frecuencia de uso de los recursos de evaluación, especialmente el uso de herramientas de evaluación específicas para la fuerza muscular esquelética, la movilidad y la función respiratoria, además de escalas y cuestionarios para evaluar la discapacidad, la calidad de vida y la calidad del sueño. Por otro lado, la mayoría informó de la importancia de este tratamiento, afirmando tener experiencia suficiente para tratar a los pacientes post-COVID-19 utilizando recursos baratos y accesibles. Así, menos de la mitad de los profesionales utilizan técnicas vinculadas al entrenamiento de la musculatura respiratoria y/o equipos más sofisticados. Por lo tanto, se concluye que la mayoría de los fisioterapeutas reconocen la importancia de tratar a los pacientes post-COVID-19 y declaran tener experiencia suficiente para evaluarlos y tratarlos; sin embargo, hay una discrepancia entre el proceso de evaluación en el contexto biopsicosocial del paciente y el proceso de tratamiento.


RESUMO Após a fase aguda da COVID-19, muitos pacientes apresentam persistência de sintomas ou desenvolvem sequelas, o que os leva a procurar serviços de reabilitação fisioterapêutica. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi investigar o conhecimento e a experiência de fisioterapeutas sobre a avaliação e tratamento de pacientes pós-COVID-19. O estudo observacional transversal foi realizado com 73 profissionais, por meio de um questionário online sobre formação acadêmica, áreas de atuação, conhecimento sobre a COVID-19 e experiência sobre recursos de avaliação e tratamento na reabilitação pós-COVID-19, além de barreiras para o atendimento desses pacientes no ambiente ambulatorial. A maioria dos fisioterapeutas já tinham ouvido falar da síndrome pós-COVID-19, no entanto, apenas 44% se sentiam suficientemente informados sobre a reabilitação pós-COVID-19. Houve uma discrepância entre o grau de importância e experiência e a frequência da utilização dos recursos de avaliação, principalmente o uso de instrumentos específicos de avaliação para força muscular esquelética, mobilidade e função respiratória, além de escalas e questionários para avaliar incapacidades, qualidade de vida e qualidade do sono. Em contrapartida, a maioria relatou a importância deste tratamento, alegando ter grau de experiência suficiente para tratar os pacientes pós-COVID-19 com a utilização de recursos baratos e acessíveis. Dessa forma, menos da metade dos profissionais realiza técnicas vinculadas ao treinamento muscular respiratório e/ou equipamentos mais sofisticados. Concluímos, então, que a maioria dos fisioterapeutas reconhece a importância do tratamento de pacientes pós-COVID-19 e relata uma experiência suficiente para avaliá-los e tratá-los, entretanto, há uma discrepância entre o processo de avaliação no contexto biopsicossocial do paciente e o processo de tratamento.

8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(4): e00094623, 2024. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557412

RESUMO

Caracterizada por sintomas que permanecem ou aparecem pela primeira vez em até três meses após a infecção pelo SARS-CoV-2, a COVID longa pode se manifestar de diferentes formas, inclusive entre casos não hospitalizados ou assintomáticos. Nesse sentido, este artigo apresenta um panorama da COVID longa no Brasil, com ênfase no diagnóstico, nos sintomas e nos desafios para a nova gestão da saúde. Foram utilizados dados de um estudo realizado com objetivo de investigar a COVID longa em pessoas acometidas pela COVID-19, com dados originais de um inquérito com indivíduos brasileiros adultos (18 anos ou mais) que tiveram COVID-19, coletados entre 14 de março e 14 de abril de 2022, por meio de questionário divulgado em redes sociais. O questionário abordou características sociodemográficas, histórico de infecções por COVID-19, vacinação contra a doença, investigação da situação de saúde e da qualidade de vida antes e após a COVID-19, além da busca e acesso a tratamento. Dos 1.728 respondentes, 720 foram considerados elegíveis para a análise. Desses, 496 (69%) tiveram COVID longa. Os indivíduos com COVID longa reportaram manifestações clínicas como ansiedade (80%), perda de memória (78%), dor generalizada (77%), falta de atenção (75%), fadiga (73%), queda de cabelo (71%), alterações de sono (70%), alterações de humor (62%), indisposição (60%) e dor nas articulações (59%). A maioria procurou os serviços de saúde durante e após a fase aguda de COVID-19 (94% e 80%, respectivamente), o que representa a necessidade de estruturar o sistema de saúde para atender esses pacientes.


Characterized by symptoms that remain or appear for the first time within three months of SARS-CoV-2 infection, long COVID can manifest itself in different ways, including in non-hospitalized or asymptomatic cases. Thus, this study offers an overview of long COVID in Brazil, especially of its diagnosis, symptoms, and challenges for new health management. Data from a study that investigated long COVID in people affected by COVID-19 were used. These original data stem from a survey with adult Brazilians (aged 18 years or older) who had COVID-19 that collected information from March 14 to April 14, 2022, by a questionnaire on social media. The questionnaire addressed sociodemographic characteristics, history of COVID-19 infections, vaccination against the disease, investigation of health status and quality of life before and after COVID-19, and search and access to treatment. Of the 1,728 respondents, 720 were considered eligible for analysis, of which 496 (69%) had long COVID. Individuals with long COVID reported clinical manifestations such as anxiety (80%), memory loss (78%), generalized pain (77%), lack of attention (75%), fatigue (73%), hair loss (71%), sleep changes (70%), mood swings (62%), malaise (60%), and joint pain (59%). Most sought health services during and after the acute phase of COVID-19 (94 and 80%, respectively), representing the need to structure the healthcare system for these patients.


Caracterizado por síntomas que permanecen o aparecen por primera vez dentro de los tres meses posteriores a la infección por SARS-CoV-2, la COVID larga puede manifestarse de diferentes formas, incluso entre casos no hospitalizados o asintomáticos. En este sentido, este artículo presenta un panorama la COVID larga en Brasil, con énfasis en el diagnóstico, los síntomas y los desafíos para la nueva gestión de la salud. Se utilizaron datos de una encuesta realizada para investigar la COVID larga en personas afectadas por COVID-19. Se trata de datos originales de una encuesta con individuos brasileños adultos (18 años o más), que tuvieron COVID-19, con datos recolectados entre el 14 de marzo y el 14 de abril de 2022, por medio de un cuestionario divulgado en las redes sociales. El cuestionario abordó características sociodemográficas, historial de infecciones por COVID-19, vacunación contra la enfermedad, investigación de la situación de salud y de la calidad de vida antes y después de COVID-19, además de la búsqueda y acceso a tratamiento. De los 1.728 encuestados, 720 fueron considerados elegibles para el análisis. De ellos, 496 (69%) tenían COVID larga. Las personas con COVID larga informaron manifestaciones clínicas como ansiedad (80%), pérdida de memoria (78%), dolor generalizado (77%), falta de atención (75%), fatiga (73%), pérdida de cabello (71%), cambios en el sueño (70%), cambios de humor (62%), malestar (60%) y dolor en las articulaciones (59%). La mayoría recurrió a los servicios de salud durante y después de la fase aguda de COVID-19 (94% y 80%, respectivamente), lo que representa la necesidad de estructurar el sistema de salud para atender a estos pacientes.

9.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;81(12): 1053-1069, Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527903

RESUMO

Abstract Emerging studies indicate the persistence of symptoms beyond the acute phase of COVID-19. Cognitive impairment has been observed in certain individuals for months following infection. Currently, there is limited knowledge about the specific cognitive domains that undergo alterations during the post-acute COVID-19 syndrome and the potential impact of disease severity on cognition. The aim of this review is to examine studies that have reported cognitive impairment in post-acute COVID-19, categorizing them into subacute and chronic phases. The methodology proposed by JBI was followed in this study. The included studies were published between December 2019 and December 2022. The search was conducted in PubMed, PubMed PMC, BVS - BIREME, Embase, SCOPUS, Cochrane, Web of Science, Proquest, PsycInfo, and EBSCOHost. Data extraction included specific details about the population, concepts, context, and key findings or recommendations relevant to the review objectives. A total of 7,540 records were identified and examined, and 47 articles were included. The cognitive domains most frequently reported as altered 4 to 12 weeks after acute COVID-19 were language, episodic memory, and executive function, and after 12 weeks, the domains most affected were attention, episodic memory, and executive function. The results of this scoping review highlight that adults with post-acute COVID-19 syndrome may have impairment in specific cognitive domains.


Resumo Estudos emergentes indicam a persistência dos sintomas além da fase aguda da COVID-19. O comprometimento cognitivo foi observado em alguns indivíduos durante meses após a infecção. Atualmente, há pouco conhecimento sobre os domínios cognitivos específicos que sofrem alterações durante a síndrome pós-aguda da COVID-19 e o possível impacto da gravidade da doença na cognição. O objetivo desta revisão é examinar estudos que relataram comprometimento cognitivo na COVID-19 pós-aguda, categorizando-os em fases subaguda e crônica. A metodologia proposta pela Joanna Briggs Institute foi seguida neste estudo. Os estudos incluídos foram publicados entre dezembro de 2019 e dezembro de 2022. A busca foi realizada no PubMed, PubMed PMC, BVS - BIREME, Embase, SCOPUS, Cochrane, Web of Science, Proquest, PsycInfo e EBSCOHost. A extração de dados incluiu detalhes específicos sobre a população, os conceitos, o contexto e as principais descobertas ou recomendações relevantes para os objetivos da revisão. Um total de 7.540 registros foi identificado e examinado, e 47 artigos foram incluídos. Os domínios cognitivos mais frequentemente relatados como alterados de 4 a 12 semanas após a COVID-19 aguda foram linguagem, memória episódica e função executiva e, após 12 semanas, os domínios mais afetados foram atenção, memória episódica e função executiva. Os resultados dessa revisão de escopo destacam que adultos com síndrome pós-aguda da COVID-19 podem apresentar comprometimento em domínios cognitivos específicos.

10.
Acta fisiátrica ; 30(4): 232-239, dez. 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531087

RESUMO

A síndrome pós-COVID-19 afeta pacientes independentemente da gravidade da doença. Os sintomas mais comuns são fadiga, cefaleia, déficit de atenção, dispneia e depressão. Para ajudar na reabilitação dos pacientes, a intervenção fisioterapêutica tem sido utilizada como estratégia. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de reabilitação fisioterapêutica na qualidade de vida, capacidade funcional, percepção de esforço, percepção da dor e força muscular, em indivíduos com a síndrome pós-COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo quase experimental, com 33 indivíduos, divididos em dois grupos: intervenção (GI) que recebeu um programa de reabilitação fisioterapêutica e controle (GC) que não recebeu. Os participantes foram avaliados antes e após o período de intervenção para força, por meio de dinamometria de preensão palmar; nível de dor, pela escala visual analógica; capacidade funcional, pelo teste de caminhada de seis minutos; percepção de esforço, através da escala modificada de BORG e qualidade de vida pelo instrumento SF-36. Resultados: Observou-se no GI aumento significativo (p<0,05) da qualidade de vida nos domínios de capacidade funcional, aspectos físicos e redução da dor e aumento da força de preensão palmar. Houve diferença significativa (p<0,05) entre os grupos para percepção de esforço nos momentos antes e após as intervenções. Para as demais variáveis não foram evidenciadas diferenças significativas. Conclusão: O programa de intervenção fisioterapêutica promoveu melhora dos domínios de capacidade funcional, aspectos físicos e da dor da qualidade de vida, e aumento da força de preensão palmar de indivíduos com sintomas da síndrome pós-COVID-19.


Post-COVID-19 syndrome affects patients regardless of the severity of the disease. The most common symptoms are fatigue, migraine, attention deficit, dyspnea, and depression. Physiotherapeutic intervention has been used as a strategy to aid the rehabilitation of patients. Objective: To analyze the effects of a physiotherapeutic rehabilitation program on quality of life, functional capacity, perceived exertion, perception of pain, and muscle strength in patients with post-COVID-19 syndrome. Methods: This is a quasi-experimental study with 33 participants, divided into two groups: an intervention group (IG) who received the physiotherapeutic rehabilitation program and a control group (CG) who did not. Participants were assessed for strength before and after the intervention period, using handgrip dynamometry and being assessed with a visual analog scale (VAS) for pain, the six-minute walk test (6MWT) for functional capacity, the BORG scale for exertion perception, and the SF-36 scale for quality of life. Results: A significant increase (p<0.05) in quality of life was observed in the IG in the SF-36 domains of physical functioning, physical role limitations, bodily pain, and increased handgrip strength. There was a significant difference (p<0.05) between the groups for perceived exertion before and after the intervention. No significant differences were found among the other variables. Conclusion: The physiotherapeutic intervention program improved the quality of life assessed with the SF-36 domains of physical functioning, physical role limitations, and bodily pain, and increased handgrip strength of patients with symptoms of post-COVID-19 syndrome.

11.
Medisan ; 27(6)dic. 2023. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-1534908

RESUMO

Introducción: En el proceso de capacitación continua de los estudiantes de Medicina resulta necesario incorporar temas de actualidad; asimismo, es importante conocer los problemas para buscar soluciones con el apoyo de la ciencia. Objetivo: Diagnosticar el proceso formativo del estudiante de Medicina en cuanto a la detección de secuelas discapacitantes pos-COVID-19. Métodos: Se realizó un estudio observacional, descriptivo y transversal, con enfoque cualitativo, de 20 estudiantes del quinto año de la carrera de Medicina, pertenecientes a la Universidad de Ciencias Médicas de Camagüey, durante su estancia por la asignatura Salud Pública, desde julio hasta diciembre del 2022. Para tal propósito se diseñó y aplicó un instrumento evaluativo con dimensiones e indicadores. Resultados: Se halló que 50,0 % de dichos estudiantes se ubicó en el rango de edad de 21-26 años, mientras que 65,0 % correspondió al sexo femenino. La dimensión cognitiva fue evaluada de mal, pues 3 indicadores, de los 4 que la integraban, recibieron esa calificación; del mismo modo sucedió con la dimensión instrumental. En cambio, la dimensión actitudinal y sus 2 indicadores fueron calificados de bien. Conclusiones: Existieron insuficiencias en el proceso formativo del estudiante de Medicina, lo que obstaculiza su desempeño profesional. Sobre la base del diagnóstico realizado, se confirma como fortaleza el interés por la búsqueda de información relacionada con la detección de secuelas discapacitantes pos-COVID-19.


Introduction: In the continuous training process of medical students, it is necessary to incorporate current issues; likewise, it is important to know the problems to seek solutions with the science support. Objective: To diagnose the training process of medical students as for the detection of incapacitating sequelae post-COVID-19. Methods: An observational, descriptive and cross-sectional study, with qualitative approach, of 20 students from 5th year of Medicine career, belonging to the University of Medical Sciences in Camagüey was carried out during their stay for the Public Health subject, from July to December, 2022. For such a purpose it was designed and applied an evaluative instrument with dimensions and indicators. Results: It was found that 50.0% of these students were in the age range of 21-26 years, while 65.0% were female. The cognitive dimension was evaluated as bad because 3 indicators, of the 4 that made it up, received that qualification; the same happened with the instrumental dimension. On the other hand, the attitudinal dimension and its 2 indicators were qualified as good. Conclusions: Inadequacies existed in the training process of medical students, which block their professional performance. On the base of the diagnosis, the interest in searching for information related to the detection of post-COVID-19 incapacitating sequelae is confirmed as strength.

12.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1551161

RESUMO

Objective: Evaluate the spirometry pattern of patients who persisted with respiratory symptoms after infection with SARS-Cov-2. Methods: Cross-sectional, observational, retrospective study in a single center, approved by the local Ethics Committee (registration number: 5,120,720). Patients who underwent spirometry due to Post-Covid Syndrome were evaluated to analyze the spirometric pattern presented. The following were collected: exam identification data, sex, age, symptom time, the need for mechanical ventilation, and quality of spirometry, in addition to the following exam parameters: FVC, FEV1, FEV1/FVC, FEV 25-75/FVC, and FEV 75, evaluating the Lower Limit of Normality, pre-bronchodilator and post-bronchodilator values. Results: Data from 72 patients were collected. Of these, 55.5% of patients had spirometry results within normal limits. The most frequent respiratory alteration was obstructive respiratory disorder, present in 29.2% of the patients. Conclusions: The presence of dyspnea in patients with normal spirometry may indicate further evaluation of lung function and other etiologies for dyspnea (AU).


Objetivo: Avaliar o padrão de espirometria de pacientes que persistiram com sintomas respiratórios após a infecção pelo SARS-CoV-2. Métodos: Estudo transversal, observacional e retrospectivo realizado em um único centro, aprovado pelo Comitê de Ética local (número do parecer: 5.120.720). Foram avaliados pacientes submetidos a espirometria devido à Síndrome Pós-Covid, a fim de analisar o padrão espirométrico apresentado. Os seguintes dados foram coletados: identificação do exame, sexo, idade, tempo de sintomas, necessidade de ventilação mecânica, qualidade da espirometria, além dos seguintes parâmetros do exame: CVF, VEF1, VEF1/CVF, VEF 25-75/CVF e VEF 75, avaliando o Limite Inferior da Normalidade, valores pré-broncodilatador e pós-broncodilatador. Resultados: Foram coletados dados de 72 pacientes. Destes, 55,5% apresentaram resultados espirométricos dentro dos limites normais. A alteração respiratória mais frequente foi o distúrbio ventilatório obstrutivo, presente em 29,2% dos pa-cientes. Conclusões: A presença de dispneia em pacientes com espirometria dentro da normalidade pode indicar uma avaliação adicional da função pulmonar, assim como outras etiologias para a dispneia (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Testes de Função Respiratória , Espirometria , Dispneia , Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda
13.
Rev. medica electron ; 45(3)jun. 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450117

RESUMO

La COVID-19, actual pandemia global, es causada por el coronavirus SARS-CoV-2, capaz de provocar un síndrome respiratorio agudo grave. Esta enfermedad es multisistémica y heterogénea, y no siempre se relaciona con la gravedad de la enfermedad pulmonar. De hecho, hasta un tercio de los pacientes puede presentar síntomas gastrointestinales como la diarrea -que se ha reportado como uno de los de mayor impacto-, tanto a consecuencia de la infección aguda como del síndrome pos-COVID-19. Además, los diversos esquemas de tratamientos que se indican pueden tener efectos sobre la diarrea, lo que la convierte en un motivo frecuente de consulta en la especialidad de gastroenterología. Los pacientes con enfermedades intestinales previas podrían ser más susceptibles a esta manifestación. Debido a esto, se realizó una búsqueda exhaustiva de artículos sobre el tema, publicados en revistas científicas de alta visibilidad, cubanas y extranjeras, con el objetivo de exponer las causas y características de la diarrea que se presenta en pacientes infectados con SARS-CoV-2. Se recopilaron 168 artículos, de los cuales 30 fueron utilizados en la presente revisión, que permitirá documentar a los médicos de asistencia, para un mejor manejo de la diarrea en pacientes en las fases mencionadas.


COVID-19, the current global pandemic, is produced by the SARS-CoV-2 coronavirus, capable of causing a severe acute respiratory syndrome. This disease is multi-systemic and heterogeneous, and is not always related to the severity of the lung disease. In fact, up to a third of the patients can show gastrointestinal symptoms like diarrhea-which has been reported as one of the most impactful-both as a consequence of the acute infection and of the post-COVID-19 syndrome. In addition, the various treatment schemes indicated may have effects on diarrhea, what makes them a frequent reason for consultation in the specialty of gastroenterology. Patients with previous intestinal diseases could be more susceptible to this manifestation. Due to this, an exhaustive search of articles on the theme, published in Cuban and foreign journals of high visibility, was carried out, with the aim of exposing the causes and characteristics of the diarrhea that occurs in patients infected by SARS-CoV-2. 168 articles were compiled, of which 30 were used in the current review, which will allow documenting the attending physician for a better management of diarrhea in patients in the mentioned phases.

14.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 22(1): 12-17, jun 22, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1442751

RESUMO

Introdução: em março de 2020, a pandemia do SARS-CoV-2 foi declarada pela OMS, contabilizando mais de seis milhões de mortes e 600 milhões de casos confirmados. São necessários estudos para compreender a persistência dos sintomas após a infecção aguda, que podem se correlacionar com a gravidade inicial da doença. Objetivo: avaliar e comparar as características clínicas, espirométricas e radiológicas dos pacientes acometidos pela síndrome pós-COVID, estratificados conforme gravidade da infecção aguda pelo SARS-CoV-2. Metodologia: trata-se de estudo de corte transversal, realizado a partir de consultas ambulatoriais em amostra de conveniência. O estudo incluiu 232 pacientes, atendidos de novembro de 2020 a outubro de 2021. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: com COVID-19, sem internamento em unidade de terapia intensiva; e com internamento em unidade de terapia intensiva. Resultados: foram avaliados 232 pacientes acometidos pela COVID-19, sendo 69,4% do sexo feminino; idade média de 50 ± 12,8 anos. As comorbidades mais frequentes foram hipertensão arterial sistêmica (44,0%) e diabetes mellitus (21,1%). Dos pacientes estudados, 45,7% foram internados durante a fase aguda da doença, sendo que cinquenta (21,6%) foram alocados em unidade de terapia intensiva (UTI). Em relação à espirometria, o padrão de distúrbio restritivo foi verificado apenas nos pacientes internados em UTI. Na tomografia de tórax, o padrão de pneumonia em organização foi associado a pacientes que precisaram de internamento em unidade de terapia intensiva. Conclusão: este estudo evidencia que o distúrbio ventilatório restritivo e a presença de pneumonia em organização tiveram associação com quadros iniciais mais graves.


Introduction: in March 2020, the SARS-CoV-2 pandemic was declared by the WHO, accounting for more than six million deaths and 600 million confirmed cases. Studies are required to understand the persistence of symptoms after acute infection, which may correlate with the initial severity of the disease. Objective: to evaluate and compare the clinical, spirometric and radiological characteristics of patients affected by the post-COVID syndrome, stratified according to the severity of the acute infection by SARS-CoV-2. Methodology: this is a cross-sectional study, carried out from outpatient consultations in a convenience sample. The study included 232 patients, seen from November 2020 to October 2021. Patients were divided into 2 groups: with COVID-19, without admission to an intensive care unit; and with admission to the intensive care unit. Results: 232 patients affected by COVID-19 were evaluated, 69.4% of whom were female; average age of 50 ± 12.8 years. The most common comorbidities were systemic arterial hypertension (44.0%) and diabetes mellitus (21.1%). Of the patients studied, 45.7% were hospitalized during the acute phase of the disease, and fifty (21.6%) were allocated to an intensive care unit (ICU). Regarding spirometry, the pattern of restrictive disorder was verified only in patients admitted to the ICU. On chest tomography, the pattern of organizing pneumonia was associated with patients who required admission to the intensive care unit. Conclusion: this study shows that restrictive ventilatory disorder and the presence of organizing pneumonia were associated with more severe initial conditions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , SARS-CoV-2 , Pneumonia , Espirometria , Tomografia , Estudos Transversais
15.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 28: 1-7, mar. 2023. tab, fig
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1551624

RESUMO

O estudo teve como objetivo analisar as barreiras percebidas à prática de atividade física durante um programa de treinamento multicomponente em adultos e idosos pós infecção por COVID-19. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 40 participantes (19 grupo controle e 21 grupo intervenção). Foram coletadas informações sociodemográficas, de saúde e de barreiras para a prática de atividade física, antes, 12 e 24 semanas após o início da intervenção. A medida das barreiras para a prática de atividade física foi obtida por meio de uma escala válida composta por 16 itens. As diferen-ças de barreiras entre os grupos e ao longo de tempo foi analisada a partir das Equações de Estimativa Generalizada, α = 0,05. As barreiras mais citadas pelos dois grupos na linha de base foram "Preguiça, cansaço ou desânimo" (71%), "Dores, lesões ou incapacidade" (38%) e "Falta de motivação" (48%). As análises principais indicaram que ambos os grupos tiveram redução na frequência da barreira "Pre-guiça, cansaço ou desânimo" na 12ª semana (p = 0,003), porém voltando aos valores iniciais na 24ª semana (p = 0,441). Já a barreira "Por causa da epidemia de coronavírus" foi reduzida na 12ª semana (p = 0,704) e ainda mais reduzida na 24ª semana (p = 0,158), comportamento também similar entre os grupos. Como principal conclusão, barreiras para atividade física podem ser reduzidas pela parti-cipação em programas de exercício supervisionado e recomendação para a prática de atividade física


The study aimed to analyze perceived barriers to physical activity during a multicomponent training pro-gram in adults and seniors post-COVID-19 infection. A randomized clinical trial was conducted with 40 participants (19 control group and 21 intervention group). Sociodemographic, health, and barriers to physical activity information were collected before, 12 and 24 weeks after the start of the intervention. The measure of barriers to physical activity was obtained through a valid scale composed of 16 items. Differences in barriers between groups and over time were analyzed using Generalized Estimating Equations, α = 0.05. The most frequently mentioned barriers at baseline by both groups were "Laziness, fatigue, or lack of enthusiasm" (71%), "Pain, injuries, or disability" (38%), and "Lack of motivation" (48%). The main analyses indicated that both groups had a reduction in the frequency of the barrier "Laziness, fatigue, or lack of enthusiasm" at week 12 (p = 0.003), but returned to initial values at week 24 (p = 0.441). The barrier "Because of the coronavirus epidemic" was reduced in week 12 (p = 0.704) and further reduced in week 24 (p = 0.158), with a similar pattern between groups. The key conclusion is that barriers to physical activity can be reduced through participation in supervised exercise programs and recommendations for physical activity


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Exercício Físico , COVID-19 , Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda
16.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;49(3): e20230027, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440440

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the relationship between one-minute sit-to-stand test (1MSTST) parameters and a diagnosis of post COVID-19 condition in a cohort of patients who previously had COVID-19. Methods: This was a prospective cohort study of patients with post COVID-19 condition referred for body plethysmography at a tertiary university hospital. Post COVID-19 condition was defined in accordance with the current WHO criteria. Results: Fifty-three patients were analyzed. Of those, 25 (47.2%) met the clinical criteria for post COVID-19 condition. HR was lower in the patients with post COVID-19 condition than in those without it at 30 s after initiation of the 1MSTST (86.2 ± 14.3 bpm vs. 101.2 ± 14.7 bpm; p < 0.001) and at the end of the test (94.4 ± 18.2 bpm vs. 117.3 ± 15.3 bpm; p < 0.001). The ratio between HR at the end of the 1MSTST and age-predicted maximal HR (HRend/HRmax) was lower in the group of patients with post COVID-19 condition (p < 0.001). An HRend/HRmax of < 62.65% showed a sensitivity of 78.6% and a specificity of 82.0% for post COVID-19 condition. Mean SpO2 at the end of the 1MSTST was lower in the patients with post COVID-19 condition than in those without it (94.9 ± 3.6% vs. 96.8 ± 2.4%; p = 0.030). The former group of patients did fewer repetitions on the 1MSTST than did the latter (p = 0.020). Conclusions: Lower SpO2 and HR at the end of the 1MSTST, as well as lower HR at 30 s after initiation of the test, were associated with post COVID-19 condition. In the appropriate clinical setting, an HRend/HRmax of < 62.65% should raise awareness for the possibility of post COVID-19 condition.


RESUMO Objetivo: Analisar a relação entre parâmetros do teste de se sentar e levantar durante um minuto (TSL1) e o diagnóstico de síndrome pós-COVID-19 em uma coorte de pacientes que anteriormente apresentaram COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo de coorte de pacientes com síndrome pós-COVID-19 encaminhados para realizar pletismografia corporal em um hospital universitário terciário. A síndrome pós-COVID-19 foi definida conforme os critérios atuais da OMS. Resultados: Foram analisados 53 pacientes. Destes, 25 (47,2%) preencheram os critérios clínicos de síndrome pós-COVID-19. A FC foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 do que naqueles sem a síndrome 30 s após o início do TSL1 (86,2 ± 14,3 bpm vs. 101,2 ± 14,7 bpm; p < 0,001) e no fim do teste (94,4 ± 18,2 bpm vs. 117,3 ± 15,3 bpm; p < 0,001). A relação entre a FC no fim do TSL1 e a FC máxima prevista para a idade (FCfim/FCmáx) foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 (p < 0,001). A relação FCfim/FCmáx < 62,65% apresentou sensibilidade de 78,6% e especificidade de 82,0% para síndrome pós-COVID-19. A média da SpO2 no fim do TSL1 foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 do que naqueles sem a síndrome (94,9 ± 3,6% vs. 96,8 ± 2,4%; p = 0,030). Os pacientes com síndrome pós-COVID-19 realizaram menos repetições durante o TSL1 do que os sem a síndrome (p = 0,020). Conclusões: SpO2 e FC mais baixas no fim do TSL1 e FC mais baixa 30 s após o início do teste apresentaram relação com síndrome pós-COVID-19. No contexto clínico apropriado, a relação FCfim/FCmáx < 62,65% deve alertar para a possibilidade de síndrome pós-COVID-19.

17.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;49(3): e20220452, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440443

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate the impact of impaired pulmonary function on patient-centered outcomes after hospital discharge due to severe COVID-19 in patients without preexisting respiratory disease. Methods: This is an ongoing prospective cohort study evaluating patients (> 18 years of age) 2-6 months after hospital discharge due to severe COVID-19. Respiratory symptoms, health-related quality of life, lung function, and the six-minute walk test were assessed. A restrictive ventilatory defect was defined as TLC below the lower limit of normal, as assessed by plethysmography. Chest CT scans performed during hospitalization were scored for the presence and extent of parenchymal abnormalities. Results: At a mean follow-up of 17.2 ± 5.9 weeks after the diagnosis of COVID-19, 120 patients were assessed. Of those, 23 (19.2%) reported preexisting chronic respiratory diseases and presented with worse lung function and exertional dyspnea at the follow-up visit in comparison with their counterparts. When we excluded the 23 patients with preexisting respiratory disease plus another 2 patients without lung volume measurements, a restrictive ventilatory defect was observed in 42/95 patients (44%). This subgroup of patients (52.4% of whom were male; mean age, 53.9 ± 11.3 years) showed reduced resting gas exchange efficiency (DLCO), increased daily-life dyspnea, increased exertional dyspnea and oxygen desaturation, and reduced health-related quality of life in comparison with those without reduced TLC (50.9% of whom were male; mean age, 58.4 ± 11.3 years). Intensive care need and higher chest CT scores were associated with a subsequent restrictive ventilatory defect. Conclusions: The presence of a restrictive ventilatory defect approximately 4 months after severe COVID-19 in patients without prior respiratory comorbidities implies worse clinical outcomes.


RESUMO Objetivo: Investigar o impacto do comprometimento da função pulmonar nos desfechos centrados no paciente após a alta hospitalar em pacientes sem doenças respiratórias preexistentes que foram hospitalizados em virtude de COVID-19 grave. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de coorte em andamento, no qual pacientes com COVID-19 grave (com idade > 18 anos) são avaliados 2-6 meses depois da alta hospitalar. Avaliamos os sintomas respiratórios, a qualidade de vida relacionada à saúde, a função pulmonar e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. A definição de distúrbio ventilatório restritivo foi CPT abaixo do limite inferior da normalidade na pletismografia. As imagens de TC de tórax realizadas durante a hospitalização foram avaliadas quanto à presença e extensão de alterações parenquimatosas. Resultados: Em média 17,2 ± 5,9 semanas depois do diagnóstico de COVID-19, foram avaliados 120 pacientes. Destes, 23 (19,2%) relataram doenças respiratórias crônicas preexistentes e apresentaram pior função pulmonar e maior dispneia aos esforços na consulta de acompanhamento quando comparados aos outros participantes. Quando excluímos os 23 pacientes com doenças respiratórias preexistentes e mais 2 pacientes (sem medidas de volumes pulmonares), observamos distúrbio ventilatório restritivo em 42/95 pacientes (44%). Esse subgrupo de pacientes (52,4% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 53,9 ± 11,3 anos) apresentou menor eficiência das trocas gasosas (DLCO), maior dispneia na vida diária e dessaturação de oxigênio ao exercício e redução da qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com aqueles sem redução da CPT (50,9% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 58,4 ± 11,3 anos). A necessidade de terapia intensiva e pontuações mais altas no escore de alterações parenquimatosas na TC de tórax apresentaram relação com distúrbio ventilatório restritivo subsequente. Conclusões: A presença de distúrbio ventilatório restritivo aproximadamente 4 meses depois da COVID-19 grave em pacientes sem comorbidades respiratórias prévias implica piores desfechos clínicos.

18.
Rev. panam. salud pública ; 47: e79, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450274

RESUMO

ABSTRACT Objectives. To determine the prevalence of persistent symptoms after having coronavirus disease 2019 (COVID-19) in a cohort in Suriname, and assess the factors associated with long COVID. Methods. A sample of adults 18 years and older who were registered 3-4 months previously in a national database because of a positive COVID-19 test were selected. They were interviewed about socioeconomic characteristics, pre-COVID-19 health status and lifestyle, and symptoms during and after COVID-19. A subset of participants underwent a physical examination to determine body mass index, waist circumference, cardiovascular parameters, lung function, and functionality. Results. A total of 106 participants (mean age 49 (standard deviation 15) years; 62.3% female) were interviewed, of whom 32 were physically examined. The greatest proportion of participants was of Hindustani descent (22.6%). Overall, 37.7% of participants were physically inactive, 26.4% had hypertension or diabetes mellitus, and 13.2% had been previously diagnosed with heart disease. Most participants (56.6%) had experienced mild COVID-19 and 14.2% had experienced severe COVID-19. A large proportion (39.6%) had experienced at least one persistent symptom after recovery from acute COVID-19 and more women were affected (47.0% of women versus 27.5% of men). Fatigue and alopecia were the most common symptoms, followed by dyspnea and sleep disturbance. Differences were observed between ethnic groups. Based on physical examination, 45.0% of the subset was obese and 67.7% had very high waist-circumference. Conclusions. About 40% of the cohort had at least one persistent symptom 3-4 months after having had COVID-19, with differences observed by sex and ethnic group.


RESUMEN Objetivos. Determinar la prevalencia de síntomas persistentes tras la enfermedad por coronavirus 2019 (COVID-19) en una cohorte en Suriname, y evaluar los factores asociados a la COVID-19 de larga duración. Métodos. Se seleccionó una muestra de personas mayores de 18 años que habían sido registradas tres a cuatro meses antes en una base de datos nacional debido a un resultado positivo en una prueba de COVID-19. Se les realizaron preguntas sobre sus características socioeconómicas, estado de salud y modo de vida previos a la COVID-19 y sobre sus síntomas durante y después de esta enfermedad. A un subconjunto de participantes se les realizó un examen físico para determinar su índice de masa corporal, perímetro abdominal, parámetros cardiovasculares, función pulmonar y estado funcional. Resultados. Se entrevistó a 106 participantes (media de edad: 49 años [desviación estándar: 15 años]; 62,3% mujeres); de los cuales a 32 se les realizó una exploración física. La mayor parte de los participantes tenían ascendencia indostana (22,6%). En términos generales, el 37,7% de los participantes eran sedentarios, el 26,4% tenían hipertensión o diabetes mellitus y al 13,2% les habían diagnosticado previamente una cardiopatía. La mayor parte (56,6%) habían presentado síntomas leves de COVID-19 y el 14,2% síntomas graves. Una proporción elevada (39,6%) había manifestado al menos un síntoma persistente tras recuperarse de un cuadro crítico de COVID-19; esto se daba con mayor frecuencia en las mujeres (47,0% de las mujeres frente a 27,5% de los hombres). Los síntomas más frecuentes fueron fatiga y alopecia, seguidos por disnea y alteraciones del sueño. Se observaron diferencias entre los grupos étnicos. De acuerdo con los resultados del examen físico, el 45,0% del subgrupo era obeso y el 67,7% tenía un perímetro abdominal muy elevado. Conclusiones. Aproximadamente el 40% de la cohorte presentaba al menos un síntoma persistente tres o cuatro meses tras haber tenido COVID-19, con diferencias en función del sexo y el grupo étnico.


RESUMO Objetivos. Determinar a prevalência de sintomas persistentes pós-doença do coronavírus de 2019 (COVID-19) em uma coorte no Suriname e avaliar os fatores associados à COVID longa. Métodos. Foi selecionada uma amostra de adultos (a partir dos 18 anos) que haviam sido cadastrados 3 a 4 meses antes do estudo em um banco de dados nacional devido a um teste positivo para COVID-19. Os indivíduos selecionados foram entrevistados acerca de seu perfil socioeconômico, estado de saúde, estilo de vida pré-COVID-19 e sintomas durante e após a COVID-19. Um subconjunto de participantes foi submetido a exame físico para determinar índice de massa corporal, circunferência abdominal, parâmetros cardiovasculares, função pulmonar e funcionalidade. Resultados. Foram entrevistados 106 participantes (média de idade, 49 anos; desvio padrão, 15 anos; 62,3% do sexo feminino), dos quais 32 foram submetidos ao exame físico. A maior proporção de participantes era de ascendência hindu (22,6%). No total, 37,7% dos participantes eram fisicamente inativos, 26,4% tinham hipertensão ou diabetes e 13,2% tinham diagnóstico prévio de cardiopatia. A maioria dos participantes (56,6%) teve COVID-19 leve, e 14,2%, COVID-19 grave. Uma grande proporção (39,6%) apresentou pelo menos um sintoma persistente após a recuperação da COVID-19 aguda. Mais mulheres foram afetadas (47,0% das mulheres versus 27,5% dos homens). Fadiga e alopecia foram os sintomas mais comuns, seguidos de dispneia e distúrbios do sono. Foram observadas diferenças entre grupos étnicos. Dos participantes submetidos ao exame físico, 45,0% eram obesos e 67,7% tinham circunferência abdominal muito larga. Conclusões. Cerca de 40% da coorte apresentou pelo menos um sintoma persistente 3 a 4 meses após a COVID-19. Foram observadas diferenças por sexo e grupo étnico.

20.
Texto & contexto enferm ; 32: e20230088, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1530543

RESUMO

ABSTRACT Objective: to understand the health needs of aged people who had long Covid-19 and details about access to the health system to meet these demands. Method: an exploratory and qualitative study carried out with 41 aged individuals who had Covid-19 in 2020 and presented residual symptoms 18 months after the infection. Data collection took place between February and July 2022 through semi-structured interviews via telephone calls. In the analysis, initial and focused coding analytical techniques were used and the conceptual basis was grounded on the Primary Health Care "Accessibility" attribute. Results: four categories emerged when analyzing the results, namely: Understanding the need for professional care; Recognizing the demands that led aged people to seek health services; Understanding availability of the services; and Analyzing payment capacity. Conclusion: the aged population has developed specific health demands related to long Covid-19, and public and private health services are heterogeneous in their approach to this new condition, as care based on guidelines proposed by official bodies is not unanimous in public and private services and Health Plan Operators.


RESUMEN Objetivo: averiguar las necesidades de salud de los adultos mayores que tuvieron Covid-19 prolongado y detalles del acceso al sistema de salud para suplir estos requerimientos. Método: estudio cualitativo y exploratorio realizado con 41 adultos mayores que tuvieron Covid-19 en 2020 y presentaron síntomas residuales 18 meses después de la infección. La recolección de datos tuvo lugar entre febrero y julio de 2022 por medio de entrevistas telefónicas semiestructuradas; en el análisis se utilizaron las técnicas analíticas de codificación inicial y focalizada y la base conceptual se fundamentó en el atributo "Accesibilidad" de la Atención Primaria de la Salud. Resultados: surgieron cuatro categorías en el análisis de los resultados, a saber: Comprender la necesidad de atención profesional; Reconocer los requerimientos que llevaron a los adultos mayores a procurar un servicio de salud; Percibir la disponibilidad de los servicios; y Analizar la capacidad de pago. Conclusión: la población anciana desarrolló requerimientos de la salud específicos relacionados con Covid-19 prolongado y los servicios de salud públicos y privados presentan cierta heterogeneidad en relación al enfoque de esta nueva condición, puesto que la atención basada en directrices propuestas por órganos oficiales no es unánime en los servicios públicos, privados y de Operadoras de Planes de Salud.


RESUMO Objetivo: conhecer as necessidades de saúde dos idosos que tiveram a Covid longa e o acesso ao sistema de saúde para atender essas demandas. Método: estudo qualitativo exploratório, realizado com 41 idosos que tiveram Covid-19 no ano de 2020 e apresentaram sintomas residuais após 18 meses da infecção. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e julho de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas via telefone. Na análise foram utilizadas as técnicas de codificação inicial e focalizada e a base conceitual se fundamentou no atributo "Acessibilidade" da Atenção Primária à Saúde. Resultados: na análise dos resultados emergiram quatro categorias: Compreendendo a necessidade de atendimento profissional; Reconhecendo as demandas que levaram os idosos a buscar o serviço de saúde; Percebendo a disponibilidade dos serviços; e Analisando a capacidade de pagamento. Conclusão: a população idosa desenvolveu demandas específicas de saúde relacionadas à Covid longa, e os serviços de saúde público e privado possuem heterogeneidade quanto à abordagem dessa nova condição, uma vez que o atendimento pautado em diretrizes propostas por órgãos oficiais não é unânime nos serviços públicos, privados e Operadoras de Plano de Saúde.

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