RESUMO
A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida quando, apesar do tratamento com pelo menos três medicações anti- -hipertensivas (incluindo um diurético) de diferentes classes a meta pressórica não é alcançada. Nesta sequência de fármacos, por muitos anos se utilizou empiricamente ou baseado em pequenos estudos, a espironolactona. Os estudos Pathway 2 e 3 vieram para corroborar a importância deste quarto fármaco, a espironolactona, como o mais eficaz em termos de potencia anti-hipertensiva, como também explicar os aspectos fisiopatológicos que levam o hipertenso a ficar resistente. Nesta revisão e análise crítica dos fármacos anti-hipertensivos na HAR destacamos os principais mecanismos envolvidos no não controle da pressão e as estratégias para um melhor controle pressórico
Resistant arterial hypertension (RAH) is defined when, despite treatment with at least three antihypertensive medications (including a diuretic) of different classes, the pressure target is not achieved. In this sequence of drugs, for many years it was used empirically or based on small studies, spironolactone. Pathway 2 and 3 studies have come to corroborate the importance of this fourth drug, spironolactone, as the most effective in terms of antihypertensive potency, as well explain the pathophysiological aspects that lead hypertensive patients to become resistant. In this review and critical analysis of antihypertensive drugs in hypertension, we highlight the main mechanisms involved in the lack of pressure control and the strategies for better pressure control