RESUMO
ABSTRACT Objective: To analyze the incidence, dose of occurrence, grade, severity, and associated risk factors for the development of radiodermatitis, by area of the irradiated breast, in women with breast cancer, during hypofractionated radiotherapy. Method: Observational, prospective, and longitudinal study, according to the guidelines of the Strengthening the Reporting of Observational studies in Epidemiology, carried out between May 2019 and May 2021. Results: A total of 104 women participated in the study, and 73.1% (95%CI: 64-82) developed signs of radiodermatitis during treatment. The majority (63.5%, 95%CI: 54-73) developed erythema in the axillary region with about 36.5 Grays. Women with large breasts and statin users are more likely to develop radiodermatitis. However, women with Phototype III skin color classification (light brown skin) are less likely to develop radiodermatitis, with skin color being a protective factor. Conclusion: The incidence of radiodermatitis in women with breast cancer during hypofractionated radiotherapy is significant. Therefore, the development of protocols for the management of this radiotoxicity is suggested, considering the cumulative dose and associated risk factors.
RESUMEN Objectivo: Analizar la incidencia, dosis de ocurrencia, grado, severidad y factores de riesgo asociados para el desarrollo de radiodermatitis, por área de la mama irradiada, en mujeres con cáncer de mama, durante radioterapia hipofraccionada. Método: Estudio observacional, prospectivo y longitudinal, según las directrices del Strengthening the Reporting of Observational studies in Epidemiology, realizado entre mayo de 2019 y mayo de 2021. Resultados: Participaron del estudio 104 mujeres, el 73,1% (IC 95%: 64-82) desarrollaron signos de radiodermatitis durante el tratamiento. La mayoría (63,5%, IC95%: 54-73) desarrolló eritema en la región axilar con alrededor de 36,5 Grays. Las mujeres con senos grandes y usuarias de estatinas tienen más probabilidades de desarrollar radiodermatitis. Sin embargo, las mujeres con color de piel clasificado como Fototipo III (piel morena clara) tienen menos probabilidades de desarrollar radiodermatitis, siendo el color de piel un factor protector. Conclusión: La incidencia de radiodermatitis en mujeres con cáncer de mama durante la radioterapia hipofraccionada es significativa. Por lo tanto, se sugiere el desarrollo de protocolos para el manejo de esta radiotoxicidad, considerando la dosis acumulada y los factores de riesgo asociados.
RESUMO Objetivo: Analisar a incidência, a dose de ocorrência, o grau, a severidade e os fatores de risco associados para o desenvolvimento de radiodermatite, por área da mama irradiada, em mulheres com câncer de mama, durante a radioterapia hipofracionada. Método: Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, conforme diretrizes do Strengthening the Reporting of Observational studies in Epidemiology, realizado entre maio de 2019 e maio de 2021. Resultados: Participaram do estudo 104 mulheres, 73,1% (IC95%: 64-82) desenvolveram sinais de radiodermatite durante o tratamento. A maioria (63,5%, IC95%: 54-73) desenvolveu eritema na região axilar com cerca de 36,5 Grays. Mulheres com mamas volumosas e usuárias de estatinas possuem maior chance de desenvolver radiodermatite. Entretanto, mulheres com a cor da pele classificada como Fototipo III (pele morena clara) possuem menor chance de desenvolver radiodermatite, sendo a cor da pele um fator protetor. Conclusão A incidência de radiodermatite em mulheres com câncer de mama durante a radioterapia hipofracionada é expressiva. Sugere-se, portanto, o desenvolvimento de protocolos para o manejo desta radiotoxicidade, considerando a dose cumulativa e fatores de risco associados.
Assuntos
Enfermagem Oncológica , Radiodermite , Radioterapia , Neoplasias da Mama , Hipofracionamento da Dose de RadiaçãoRESUMO
El cáncer de canal anal y ano, es considerado como poco frecuente, sin embargo, ha aumentado ligeramente su incidencia representando del 1 al 2% de todas las neoplasias del intestino grueso. Dentro de los factores que se asocian a la génesis de estos tumores se encuentra la afección por el virus del papiloma humano. Se presenta el caso de una paciente femenina de 32 años que acude al servicio de Radioterapia del Hospital Clínico Quirúrgico Hermanos Ameijeiras, con antecedentes de Síndrome de Down y diagnóstico de un carcinoma epidermoide del ano y región perianal, variante exofítico y con antecedentes de infección por el virus del papiloma humano. Es evaluada en equipo multidisciplinario y no tiene criterio de cirugía por el tamaño tumoral, por lo que se decidió según estadiamiento la quimioradioterapia concurrente. La paciente presentó una respuesta completa al tratamiento con radioterapia, sin presentar complicaciones, con lo que se demuestra la efectividad de la radioterapia en los tumores del ano y canal anal.
Cancer of the anal canal and anus is considered rare, however, its incidence has slightly increased representing 1 to 2% of all neoplasms of the large intestine. Among the factors that are associated with the genesis of these tumors is the condition by the human papillomavirus. We present the case of a 32-year-old female patient who attends the Radiotherapy service of the Hermanos Ameijeiras Clinical Surgical Hospital, with a history of Down Syndrome and a diagnosis of a squamous cell carcinoma of the anus and perianal region, exophytic variant and with a history of infection by the human papillomavirus. It is evaluated in a multidisciplinary team and has no surgical criteria due to tumor size, so it was decided according to staging concurrent chemoradiotherapy. The patient presented a complete response to treatment with radiotherapy, without presenting complications, which demonstrates the effectiveness of radiotherapy in tumors of the anus and anal canal.
O câncer do canal anal e do ânus é considerado raro, porém, sua incidência aumentou ligeiramente representando 1 a 2% de todas as neoplasias do intestino grosso. Entre os fatores associados à gênese desses tumores está a condição pelo papilomavírus humano. Apresentamos o caso de uma paciente do sexo feminino de 32 anos que atende ao serviço de Radioterapia do Hospital Cirúrgico Clínico Hermanos Ameijeiras, com histórico de Síndrome de Down e diagnóstico de carcinoma celular escamoso do ânus e região perianal, variante exofítica e com histórico de infecção pelo papilomavírus humano. É avaliado em equipe multidisciplinar e não possui critérios cirúrgicos devido ao tamanho do tumor, por isso foi decidido de acordo com a chemoradioterapia simultânea. O paciente apresentou resposta completa ao tratamento com radioterapia, sem apresentar complicações, o que demonstra a eficácia da radioterapia em tumores do ânus e do canal anal.