RESUMO
As placas colágenas degenerativas das mãos é um tipo raro de acroqueratodermia papular marginal adquirida. A etiologia é pouco conhecida, sendo propostos danos actínicos, pressão crônica ou traumas constantes no local. Clinicamente se caracteriza por lesões bilaterais, simétricas e consistem de placas firmes, lineares, que geralmente se estendem desde a face medial do primeiro quirodáctilo e ao longo da lateral do segundo quirododáctilo. A margem ulnar da mão e o punho ocasionalmente estão envolvidos. A superfície é queratósica, escamosa e de coloração eritemato-amarelada. Histologicamente, observam-se hiperqueratose, depósito denso de colágeno e fibras elásticas degeneradas na derme reticular. A derme papilar e o subcutâneo geralmente são poupados. Os principais diagnósticos diferenciais são a acroqueratoelastoidose e a hiperqueratose focal acral. Existem poucos relatos na literatura sobre o tratamento sendo os resultados terapêuticos normalmente insatisfatórios. Os casos apresentados demonstram as lesões típicas desta doença incomun das mãos e o exame histopatológico confirma o seu diagnóstico (AU)
Assuntos
Humanos , Adulto , Doenças do Colágeno , Colágeno , Mãos , Mãos/patologiaRESUMO
As placas colágenas degenerativas das mãos é um tipo raro de acroqueratodermia papular marginal adquirida. A etiologia é pouco conhecida, sendo propostos danos actínicos, pressão crônica ou traumas constantes no local. Clinicamente se caracteriza por lesões bilaterais, simétricas e consistem de placas firmes, lineares, que geralmente se estendem desde a face medial do primeiro quirodáctilo e ao longo da lateral do segundo quirododáctilo. A margem ulnar da mão e o punho ocasionalmente estão envolvidos. A superfície é queratósica, escamosa e de coloração eritemato-amarelada. Histologicamente, observam-se hiperqueratose, depósito denso de colágeno e fibras elásticas degeneradas na derme reticular. A derme papilar e o subcutâneo geralmente são poupados. Os principais diagnósticos diferenciais são a acroqueratoelastoidose e a hiperqueratose focal acral. Existem poucos relatos na literatura sobre o tratamento sendo os resultados terapêuticos normalmente insatisfatórios. Os casos apresentados demonstram as lesões típicas desta doença incomun das mãos e o exame histopatológico confirma o seu diagnóstico