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1.
Motrivivência (Florianópolis) ; 36(67): 1-19, 2024.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1532978

RESUMO

Neste artigo busca-se analisar a forma como os países dos BRICS e Catar utilizaram os megaeventos esportivos como discurso de ampliação da sua influência política. Para isso o artigo discute (a) a esfera pública e suas interfaces no esporte; (b) as Copas de 2010 a 2022, como exemplos de Soft Power, Sportswashing e Sports Diplomacy. Como estrutura analítica faz-se uma interface entre os estudos que discutiram o papel da mídia ocidental durante os eventos e os 3'S da FIFA. O argumento central reside no protagonismo da FIFA durante o ciclo das Copas em países do sul global e a existência de um modus operandi FIFA nas últimas quatro Copas.


This article seeks to analyze how the BRICS countries and Qatar used sporting mega-events as a discourse to expand their political influence. For this, the article discusses (a) the public sphere and its interfaces in sport; (b) the 2010 to 2022 World Cups, as examples of Soft Power, Sportswashing and Sports Diplmacy. As an analytical structure, an interface will be made between the studies that discussed the role of the western media during the events and the 3'S of FIFA. The central argument resides in FIFA's role during the World Cup cycle in countries of the global south and the existence of a FIFA modus operandi in the last four World Cups.


Este artículo busca analizar cómo los países BRICS y Qatar utilizaron los megaeventos deportivos como discurso para expandir su influencia política. Para ello, el artículo discute (a) la esfera pública y sus interfaces en el deporte; (b) las Copas del Mundo de 2010 a 2022, como ejemplos de Soft Power, Sportswashing y Sports Diplmacy. Como estructura analítica, se realizará una interfaz entre los estudios que discutieron el papel de los medios occidentales durante los eventos y los 3'S de FIFA. El argumento central reside en el papel de la FIFA durante el ciclo mundialista en los países del sur global y la existencia de un modus operandi de la FIFA en las últimas cuatro Copas del Mundo.

2.
Revista da AGU ; 17(2): 347-368, abr.-jun. 2018. tab
Artigo em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-946258

RESUMO

A discussão do acesso à justiça e das formas de garantir a participação popular é uma constante de diversas teorias que criticam a efetividade e legitimação do Direito e dos seus instrumentos e instituições. Em um mundo globalizado, a maior facilidade de comunicação acaba gerando uma aparência de amplo acesso à informação, além da presunção de debates com pareamento de forças entre os atores políticos de um sistema desigual. Entretanto, como bem aponta Nancy Fraser, quando se trata da realidade dos movimentos sociais compostos por minorias econômicas, raciais, de gênero e sexualidade, assimetrias relacionadas a certos status sociais mostram que não basta simplesmente o acesso formal a arenas políticas, na medida em que vozes adquirem diferentes pesos. Dito isso, o presente artigo tem como objetivo primordial abordar a questão das audiências públicas do STF em meio às pressões dos novos movimentos sociais. Para tanto, serão tratadas as características e diferenças presentes nessas novas formas de mobilização política, ao passo em que se discute a capacidade da esfera pública atender as demandas dos grupos minoritários.


The discussion of access to justice and ways of guaranteeing popular participation is a constant of several theories that criticize the effectiveness and legitimacy of Law and its instruments and institutions. In a globalized world, the greater ease of communication ends up generating an appearance of broad access to information, as well as the presumption of power-sharing debates among political actors in an unequal system. As pointed out by Nancy Fraser, when we are dealing with economic, gender, sex and race minorities, asymmetries related to certain social statuses show that it is not enough to have formal access to political arenas since voices weight different. That said, the main objective of this article is to address the issue of the public hearings of Brazil’s Supreme Court in the midst of the pressures of the new social movements. To that end, the characteristics and differences present in these new forms of political mobilization will be addressed, while the capacity of the public sphere to meet the demands of minority groups will be discussed.


Assuntos
Grupos Minoritários , Setor Público , Problemas Sociais , Valores Sociais , Brasil , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Programas Nacionais de Saúde
3.
Dados rev. ciênc. sociais ; Dados rev. ciênc. sociais;60(2): 541-575, abr.-jun. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890967

RESUMO

RESUMO Este artigo argumenta que a intersubjetividade pretendida pela teoria do agir comunicativo é solapada pelo solipsismo monológico intrínseco às suas próprias premissas. O fio condutor do artigo é a reflexividade da linguagem (seção I). O problema da intersubjetividade surge na passagem da análise da esfera pública no século XVIII ao paradigma procedimental da democracia deliberativa (seção II). Entre essas extremidades institucionais, Habermas incrusta uma teoria anti-institucional da linguagem, apoiada na "situação ideal de fala" (seção III). A fim de assegurar o engajamento na busca pelo entendimento linguístico, os participantes em um discurso têm de agir de acordo com uma regra de sinceridade (seção IV), o que pressupõe um comprometimento moral prévio e, portanto, monológico, com a busca pelo consenso (seção V). Essas dificuldades comprometem o modelo deliberativo da democracia porque convertem o ideal da simetria discursiva no pressuposto empírico para a deliberação democrática (seção VI).


ABSTRACT The following article argues that the intersubjectivity claimed by the theory of communicative action is undermined by the monological solipsism intrinsic to the very premises upon which it is based. In terms of structure, the central thread of the article is the reflexivity of the language (section 1). The problem with the intersubjectivity emerges as the article shifts from analyzing the public sphere in the eighteenth century to the procedural paradigm of deliberative democracy (section II). It is between these institutional extremities that Habermas locates his anti-institutional theory of language, supported on the "ideal speech situation" (section III). In the aim of ensuring engagement in the search for linguistic understanding, the participants in a discussion must act according to a rule of sincerity (section IV), which presumes a prior moral commitment (that is therefore monological) to the search for a consensus (section V). Such issues undermine the deliberative model of democracy because they convert the ideal of discursive symmetry into the empirical founding of democratic deliberation (section VI).


RÉSUMÉ Cet article suggère que l'intersubjectivité revendiquée par la théorie de l'agir communicationnel se heurte au solipsisme monologique intrinsèque à ses propres prémisses. Le fil conducteur de l'article est la réflexivité du langage (section I). Le problème de l'intersubjectivité surgit lors du passage de l'analyse de la sphère publique au XVIIIe siècle au paradigme procédural de la démocratie délibérative (section II). Entre ces extrémités institutionnelles, Habermas incruste une théorie anti-institutionnelle du langage basée sur la "situation idéale de parole" (section III). Afin d'assurer l'engagement dans la quête de la compréhension linguistique, les participants d'un discours doivent agir en fonction d'une règle de sincérité (section IV), ce qui présuppose un engagement moral préalable et donc monologique visant la recherche du consensus (section V). Ces difficultés compromettent le modèle délibératif de la démocratie en ce qu'elles convertissent l'idéal de la symétrie discursive en présupposé empirique pour la délibération démocratique (section VI).


RESUMEN Este artículo argumenta que la intersubjetividad que defiende la teoría de la acción comunicativa se ve solapada por el solipsismo monológico intrínseco a sus propias premisas. El hilo conductor del artículo es la reflexividad del lenguaje (sección I). El problema de la intersubjetividad surge en el paso del análisis de la esfera pública en el siglo XVIII al paradigma procedimental de la democracia deliberativa (sección II). Entre estos extremos institucionales, Habermas incrusta una teoría antinstitucional del lenguaje que se apoya en la "situación ideal del habla" (sección III). A fin de asegurar la implicación en la búsqueda del entendimiento lingüístico, los participantes de un discurso tienen que actuar de acuerdo con una regla de sinceridad (sección IV), lo que presupone un compromiso moral previo y, por tanto, monológico, con la búsqueda del consenso (sección V). Esas dificultades comprometen el modelo deliberativo de la democracia porque convierten el ideal de la simetría discursiva en el presupuesto empírico para la deliberación democrática (sección VI).

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