RESUMO
Resumen (analítico) Para prevenir la violencia institucional en el sistema de protección a la niñez vulnerada en Chile, se buscó identificar aspectos que contribuyen a producir esta violencia a partir de quince entrevistas a profesionales que formaron parte de programas de protección ambulatorios de la red de organismos colaboradores del Servicio Nacional de Menores. Tras un diseño cualitativo-descriptivo y un análisis de contenido-categorial los resultados arrojaron tres dimensiones de producción: lógicas de intervención, esquema relacional y prácticas. Se discute que tales aspectos operan desde un entramado de producción complejo conformado por dimensiones y vivencias de y los efectos de violencia, alojados en el campo de la gestión-intervención y se relacionan con el paradigma de la nueva gestión pública que caracteriza el modelo de protección a la infancia.
Abstract (analytical) With the goal of promoting the prevention of institutional violence in the child protection system for vulnerable children in Chile, this study aimed to identify factors that contribute to the emergence of this type of violence. The author conducted fifteen interviews with staff from the outpatient protection programs implemented by the network of agencies that collaborate with the National Children's Service. Using a qualitative-descriptive design and a content-categorical analysis, the results identified three factors that produce institutional violence: intervention logics, relational framework and practices. The article discusses how these factors operate within a complex production structure that is defined by the dimensions, experiences and effects of violence. These factors are situated in the management-intervention field and associated with the of the New Public Management paradigm that characterizes Chile's current child protection model.
Resumo (analítico) Com o objetivo de promover a prevenção da violência institucional no sistema de proteção à infancia vulnerável no Chile, buscou-se identificar aspectos que contribuem para a produção desta violencia a partir de quinze entrevistas com profissionais que fizeram parte dos programas de proteção ambulatoriais da rede de organizações colaboradoras do Serviço Nacional de Menores. Através de um desenho qualitativo-descritivo e uma análise de conteúdo-categorial, os resultados mostraram três dimensões de produção: lógicas de intervenção, esquema relacional e práticas. Discute-se que tais aspectos operam a partir de uma estrutura de produção complexa formada pelas dimensões, vivências e efeitos da violência, estando situados no campo da gestão-intervenção e relacionados com o paradigma da Nova Gestão Pública que caracteriza o modelo de proteção à infância.
RESUMO
Propomos uma reflexão sobre o acolhimento da urgência subjetiva e a orientação de jovens originários da África subsaariana nos serviços da rede de proteção da infância francesa. A partir do acompanhamento clínico de uma adolescente de origem senegalesa, realizado durante um ano em um centro de acolhimento de jovens menores não acompanhados da família e em situação de migração, apresentaremos os pilares de uma práxis psicanalítica realizada nestas condições. Em um segundo momento, abordaremos um caso clínico no qual a urgência subjetiva se apresenta pelo viés da perplexidade como resposta a violações sexuais, errância e exílio vividos em um percurso migratório. Finalmente, refletiremos sobre a apropriação do estrangeiro-íntimo como potencialidade de reedição narrativa e produção de ancoragens diante do trauma
Proponemos una reflexión sobre la acogida de la urgencia subjetiva y la orientación de los jóvenes del África subsahariana en los servicios de la red francesa de protección a la infancia. A partir del seguimiento clínico de una adolescente de origen senegalés, realizado durante unaño en un centro de acogida de menores no acompañados en situación migratoria, presentaremos los pilares de una práctica psicoanalítica realizada en estas condiciones. En un segundo momento, abordaremos un caso clínico en el que la urgencia subjetiva se presenta a través del sesgo de la perplejidad como respuesta a las violaciones sexuales, vagabundeos y exilios vividos en un trayecto migratorio. Finalmente, reflexionaremos sobre la apropiación del íntimo-extraño como potencial de reedición narrativa y producción de anclas ante el trauma
We propose a reflection on the reception of subjective urgency and the orientation of young people from sub-Saharan Africa in the services of the French child protection network. Based on the clinical follow-up of an adolescent of Senegalese origin, carried out for one year in a reception center for young minors unaccompanied by their family and in a migration situation, we will present the pillars of a psychoanalytic practice carried out in these conditions. In a second moment, we will approach a clinical case in which the subjective urgency presents itself through the bias of perplexity as a response to sexual violations, wandering and exile experienced in a migratory path. Finally, we will reflect on the appropriation of the foreign-intimate as a potential for narrative re-editing and production of anchors in the face of trauma
Nous proposons une réflexion sur l'accueil de l'urgence subjective et l'orientation des jeunes d'Afrique subsaharienne dans les services du réseau français de protection de l'enfance. A partir du suivi clinique d'une adolescente d'origine sénégalaise, réalisé pendant un an dans un centre d'accueil pour mineurs non accompagnés en situation migratoire, nous présenterons les piliers d'une pratique psychanalytique menée dans ces conditions. Dans un second temps, nous aborderons un cas clinique dans lequel l'urgence subjective se présente à travers le biais de la perplexité comme réponse aux violations sexuelles, errances et exils vécus dans une trajectoire migratoire. Enfin, nous réfléchirons à l'appropriation de l'intime-inconnu comme potentiel de réédition narrative et de production d'ancres face au trauma
Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adolescente , Acolhimento , Migração Humana , Exposição à Violência/etnologia , Experiências Adversas da Infância , Equipe de Assistência ao Paciente , Psicanálise , Senegal , Sociedade Receptora de MigrantesRESUMO
Este artículo se propone problematizar las distintas acciones que los agentes del sistema de protección de la infancia de la Ciudad de Buenos Aires, despliegan con el fin de evitar la separación de los niños de sus medio familiar y comunitario. Para ello, se parte del caso de una familia cuyos hijos, luego de diversas intervenciones destinadas a modificar los comportamientos de los padres, fueron finalmente ingresados en una institución de cuidado. A partir de los relatos de diversos actores, recopilados a lo largo de un trabajo de campo etnográfico realizado entre 2007 y 2009, en el marco de la aplicación de las nuevas leyes de protección de los derechos de la infancia, el artículo propone una reflexión sobre las formas diversas a partir de las cuales actualmente se despliega el gobierno de las familias en contextos de desigualdad y pobreza.
This article aims at problematizing the various actions implemented by agents from the City of Buenos Aires children protection system in order to avoid separating children from their families and communities. For this purpose, the paper examines the case of a family whose children were institutionalized after a series of interventions attempting to change the parents behavior. Based on the stories of various actors involved in the process collected through ethnographic fieldwork conducted between 2007 and 2009 and in the framework of the implementation of laws protecting childhood, this article analyzes the forms in which families are governed in contexts of inequality and poverty.
Este artigo visa problematizar as diversas ações às quais os agentes do sistema de proteção da infância da cidade de Buenos Aires recorrem a fim de evitarem a separação das crianças de seu meio familiar e comunitário. Para tanto, inicia-se com o caso de uma família cujos filhos, após varias intervenções com o intuito de modificar o comportamento dos país, foram ingressados em uma instituição de cuidado. Com base nos depoimentos de diferentes atores envolvidos -levantados ao longo do trabalho de campo etnográfico realizado entre 2007 e 2009- e no cenário da aplicação das novas leis de proteção aos direitos da infância, propõe-se no artigo uma reflexão a respeito das diversas formas a partir das quais se desdobra o poder das famílias para agir em contextos de pobreza e desigualdade social.