RESUMO
Resumo: Neste texto, estamos trazendo alguns apontamentos baseados nas obras de Marx sobre trabalho produtivo e improdutivo. Refletimos também sobre aquele trabalho não remunerado realizado pela mulher no espaço doméstico. Com este pano de fundo, estamos dialogando criticamente com o texto "Salários contra o trabalho doméstico" ("Wages against housework"), presente no livro O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista, de Silvia Federici.
Abstract: In this text we are bringing some notes based on Marx, about productive and unproductive work. We also reflect on the unpaid work performed by women in the domestic space. And against this backdrop, we are critically dialoguing with the text "Wages against housework", present in the book Revolution at point zero: housework, reproduction and feminist struggle by Silvia Federici.
RESUMO
Resumen Objetivo: El presente artículo de investigación buscó analizar el significado del trabajo en mujeres con trabajo productivo (MTP) y reproductivo (MTR) en la ciudad de Cali, Colombia. Para ello se consideraron las subcategorías: centralidad, normas sociales, valores laborales, tipo de actividad realizada y trayectorias laborales. Método: Se realizó una investigación cualitativa con diseño fenomenológico. Se empleó una guía de entrevista semiestructurada. Participaron 6 mujeres con MTP y 6 mujeres con MTR contactadas por bola de nieve, entre los 30 y 40 años. Resultados: Se encontró que las MTP presentan mayor centralidad que las MTR; los derechos de las MTP están centrados en aspectos legales y los de las MTR, en aspectos simbólicos asociados al reconocimiento de los familiares. Los deberes de las MTP se enfocan en sus funciones laborales y los de las MTR, en todas las labores cotidianas del hogar. Los valores laborales de las MTP enfatizan en mayores sueldos, mayor independencia, horario flexible, mejor trato y ocupar posiciones de dirección; en las MTR se destaca el ganar un sueldo para suplir necesidades propias y del hogar, y contar con más participación por parte de pareja y familiares. Conclusión: Ambos significados se relacionan con aspectos de género sobre la división sexual del trabajo como algo natural, incluso para las MTP, donde la mujer es la responsable del trabajo reproductivo, viéndose la participación de la pareja como una ayuda o favor, y no como una responsabilidad compartida.
Abstract Objective: This paper analyzes the meaning of working in Women with Productive Work (WPW) and Women with Reproductive Work (WRW) in Cali city, Colombia. To achieve this purpose, four dimensions proposed by the MOW (1987) were studied: centrality, social norm and work values, kind of work and work trajectories. Method: A qualitative research was carried out based on phenomenological design. Semi-structured interview guides. Six WPW and six WRW were chosen randomly with an age among 30 and 40 years. Results: It was found that the WPW present more centrality than the WRW; also, the WPW's rights are based on legal aspects, while WRW's rights are based on symbolic values associated to the recognition of their relatives. The duties of the WPW are focused on the specific function of their job's nature, meanwhile for the WRW their duties cover all daily tasks demanded from their household. Women with productive occupations have their work values highlighted by bigger incomes, more independency, flexible schedules and the prospect of occupying a directive position; as long as for the women with a reproductive occupation they are encouraged for getting a better income to supply their own necessities or the family's, as well as to rely on their respective partner's or family's support. Conclusion: Both groups have been permeated by a default genre perspective that empowers a sexual division of the work activities, such that it is taken for granted that women are responsible for all the household activities and reproductive work even when they are performing the same productive activities as their partners, whose participation in such household activities is usually regarded as a help or even a favor, not as a shared responsibility.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Família , Características da Família , Emprego , Ocupações , Trabalho , Eficiência Organizacional , Aprovisionamento , Pesquisa Qualitativa , Normas Sociais , HabitaçãoRESUMO
Este trabalho analisa a percepção predominante, no meio rural, de que a tecnologia é um produto relacionado ao universo masculino. Nesta pesquisa, são trazidos dados que evidenciam o grande distanciamento das mulheres rurais do acesso ao conhecimento tecnológico, produzido e difundido dentro da universidade, que está direcionado para a melhora da qualidade de vida e para as possibilidades de aumento na geração de renda no meio rural, mas ao qual elas ainda têm acesso insignificante. Trabalhou-se, nesta pesquisa, com a coleta de dados obtidos nos cursos oferecidos durante a Semana do Fazendeiro, ao longo de quatro anos, de 2004 a 2007, correlacionando a cada um dos cursos oferecidos a frequência de homens e mulheres nestes. Concluímos que o sexismo tecnológico se perpetua nos modelos de gestão das unidades produtivas no meio rural, que consideram a mulher em uma condição hierárquica de complementaridade e não como cogestora da unidade produtiva familiar, condição que lhe restringe o acesso a informações e conhecimentos técnicos, gerenciais, ambientais e de organização de grupos.
This study examines the perception prevalent in rural areas of technology as a product related to the male universe. Bring this research data that show the great distance of rural women's access to technological knowledge, produced and distributed within the university, which is directed to the improvement of quality of life and possibilities to increase the generation of income in rural areas, but the which they still have access insignificant. Worked on this research with the collection of data obtained in courses offered during the Week of the Farmer, over four years, from 2004 to 2007, correlating to each of the frequency of courses offered to men and women to them. We conclude that it perpetuates sexism technological models in the management of production units in rural areas as the woman in a hierarchical condition of complementarity and not as co-manager of the plant family, a condition which restricts access to information and expertise, management, and organization of environmental groups.
RESUMO
This study examines the perception prevalent in rural areas of technology as a product related to the male universe. Bring this research data that show the great distance of rural women's access to technological knowledge, produced and distributed within the university, which is directed to the improvement of quality of life and possibilities to increase the generation of income in rural areas, but the which they still have access insignificant. Worked on this research with the collection of data obtained in courses offered during the Week of the Farmer, over four years, from 2004 to 2007, correlating to each of the frequency of courses offered to men and women to them. We conclude that it perpetuates sexism technological models in the management of production units in rural areas as the woman in a hierarchical condition of complementarity and not as co-manager of the plant family, a condition which restricts access to information and expertise, management, and organization of environmental groups.
Este trabalho analisa a percepção predominante, no meio rural, de que a tecnologia é um produto relacionado ao universo masculino. Nesta pesquisa, são trazidos dados que evidenciam o grande distanciamento das mulheres rurais do acesso ao conhecimento tecnológico, produzido e difundido dentro da universidade, que está direcionado para a melhora da qualidade de vida e para as possibilidades de aumento na geração de renda no meio rural, mas ao qual elas ainda têm acesso insignificante. Trabalhou-se, nesta pesquisa, com a coleta de dados obtidos nos cursos oferecidos durante a Semana do Fazendeiro, ao longo de quatro anos, de 2004 a 2007, correlacionando a cada um dos cursos oferecidos a frequência de homens e mulheres nestes. Concluímos que o sexismo tecnológico se perpetua nos modelos de gestão das unidades produtivas no meio rural, que consideram a mulher em uma condição hierárquica de complementaridade e não como cogestora da unidade produtiva familiar, condição que lhe restringe o acesso a informações e conhecimentos técnicos, gerenciais, ambientais e de organização de grupos.
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This study examines the perception prevalent in rural areas of technology as a product related to the male universe. Bring this research data that show the great distance of rural women's access to technological knowledge, produced and distributed within the university, which is directed to the improvement of quality of life and possibilities to increase the generation of income in rural areas, but the which they still have access insignificant. Worked on this research with the collection of data obtained in courses offered during the Week of the Farmer, over four years, from 2004 to 2007, correlating to each of the frequency of courses offered to men and women to them. We conclude that it perpetuates sexism technological models in the management of production units in rural areas as the woman in a hierarchical condition of complementarity and not as co-manager of the plant family, a condition which restricts access to information and expertise, management, and organization of environmental groups.
Este trabalho analisa a percepção predominante, no meio rural, de que a tecnologia é um produto relacionado ao universo masculino. Nesta pesquisa, são trazidos dados que evidenciam o grande distanciamento das mulheres rurais do acesso ao conhecimento tecnológico, produzido e difundido dentro da universidade, que está direcionado para a melhora da qualidade de vida e para as possibilidades de aumento na geração de renda no meio rural, mas ao qual elas ainda têm acesso insignificante. Trabalhou-se, nesta pesquisa, com a coleta de dados obtidos nos cursos oferecidos durante a Semana do Fazendeiro, ao longo de quatro anos, de 2004 a 2007, correlacionando a cada um dos cursos oferecidos a frequência de homens e mulheres nestes. Concluímos que o sexismo tecnológico se perpetua nos modelos de gestão das unidades produtivas no meio rural, que consideram a mulher em uma condição hierárquica de complementaridade e não como cogestora da unidade produtiva familiar, condição que lhe restringe o acesso a informações e conhecimentos técnicos, gerenciais, ambientais e de organização de grupos.
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This study examines the perception prevalent in rural areas of technology as a product related to the male universe. Bring this research data that show the great distance of rural women's access to technological knowledge, produced and distributed within the university, which is directed to the improvement of quality of life and possibilities to increase the generation of income in rural areas, but the which they still have access insignificant. Worked on this research with the collection of data obtained in courses offered during the Week of the Farmer, over four years, from 2004 to 2007, correlating to each of the frequency of courses offered to men and women to them. We conclude that it perpetuates sexism technological models in the management of production units in rural areas as the woman in a hierarchical condition of complementarity and not as co-manager of the plant family, a condition which restricts access to information and expertise, management, and organization of environmental groups.
Este trabalho analisa a percepção predominante, no meio rural, de que a tecnologia é um produto relacionado ao universo masculino. Nesta pesquisa, são trazidos dados que evidenciam o grande distanciamento das mulheres rurais do acesso ao conhecimento tecnológico, produzido e difundido dentro da universidade, que está direcionado para a melhora da qualidade de vida e para as possibilidades de aumento na geração de renda no meio rural, mas ao qual elas ainda têm acesso insignificante. Trabalhou-se, nesta pesquisa, com a coleta de dados obtidos nos cursos oferecidos durante a Semana do Fazendeiro, ao longo de quatro anos, de 2004 a 2007, correlacionando a cada um dos cursos oferecidos a frequência de homens e mulheres nestes. Concluímos que o sexismo tecnológico se perpetua nos modelos de gestão das unidades produtivas no meio rural, que consideram a mulher em uma condição hierárquica de complementaridade e não como cogestora da unidade produtiva familiar, condição que lhe restringe o acesso a informações e conhecimentos técnicos, gerenciais, ambientais e de organização de grupos.