RESUMO
En este trabajo comparto una experiencia clínica que me ha resultado conmovedora, difícil e inmensamente humanizante. La pandemia me llevó a replantearme tanto los encuadres como los marcos teóricos,entre otras cuestiones, para posibilitar la escucha sosteniendo la demora sin apresuramientos, dando tiempo al por decir de quien padece detrás de una pantalla. Asimismo,me situó de una manera impensada en una escena que puso a prueba los dispositivos que en otro tiempo hubiera considerado del terreno de la ciencia ficción. Despliego la idea de una clínica que demanda un entramado vincular en un espacio que fuimos construyendo "entre" paciente y analista en tiempos de perplejidad AU
In this work I share a clinical experience that has been moving, difficult and immensely humanizing for me. The pandemic led me to rethink both the framing and the theoretical frameworks, among other issues, to enable listening while maintaining the delay but without haste, giving time to the one who suffers behind a screen. Also placed me in an unexpected way in a scene that has put to test devices one would once have considered to be part of the realm of science fiction. I unfold the idea of a clinical practice that demands an interwined bond in a space that we've built "between" patient and analyst in times of perplexity AU
Dans ce travail, je partage une expérience clinique qui a été émouvante, difficile et immensément humanisant. La pandémie m'a amené à repenser à la fois les encadrementset les cadres théoriques, entre autres enjeux, pour rendre possible l'écoute tout en maintenant le retard sans hâte, en donnant le temps de dire à qui souffre derrière un écran. Aussim'a placé de manière inattendue dans une scène qui mettait des dispositifsà l'épreuve qu'il aurait autrefois considéré comme appartenant à la science-fiction. Je déploie l'idée d'une pratique clinique qui exige un réseau relationnel dans un espace que nous construisions "entre" patient et analyste en tempsde perplexité AU
Neste trabalho compartilho uma experiência clínica que tem sido comovente, difícil e imensamente humanizadora. A pandemia me levou a repensar tanto osenquadramentosassim como os referenciais teóricos, entre outras questões, para possibilitar a escuta mantendo oatraso sem pressa, dando tempo de dizer quem sofre atrás deuma telade computador. Da mesma maneira me colocou de forma inesperada em uma cena que chegou a por à prova os dispositivosque em outro tempo euteria considerado ficção cientifica. Desdobro a ideia de uma clínica que exige uma rede de vínculos em um espaço que estávamos construindo "entre" paciente e analista em tempo de perplexidade AU
Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Cuidado da Criança/psicologia , Psicologia da Criança , Telerreabilitação , Trauma Psicológico , Relações Médico-Paciente , Ludoterapia , Consulta Remota , Medo/psicologiaRESUMO
Isaiah Berlin’s distinction between the ideas of ‘positive’ and ‘negative’ liberty is examined within the context of his value pluralism, in which goods, evils and forms of life are ultimately incommensurable (or incomparable through reasoning). Adopting this pluralist stance as to values, I try to answer the following question: does psychiatry need to/is it able to reach an explicit agreement as what is the best way to live? Given the precedence of practical reasoning in psychiatry, I suggest that, when confronted with certain kinds of human suffering (pathos), often associated with a clash between values, the last word (however tentative and always individual) should come from the clinical realm.
A distinção de Isaiah Berlin entre as noções de liberdade ‘positiva’ e ‘negativa’ é examinada no contexto de seu pluralismo de valores, em que bens, males e formas de vida são, em última instância, incomensuráveis (ou incomparáveis pela razão). Adotando esta posição pluralista sobre valores, tento responder às questões: a psiquiatria precisa e/ou consegue chegar a um acordo explícito sobre qual é a melhor maneira de viver? Dada a prioridade da razão prática em psiquiatria, sugiro que, quando confrontados com certos tipos de sofrimento humano (pathos), que não raro envolvem conflitos de valor, a última palavra (por provisória que seja e sempre individual) deve pertencer ao campo da clínica.
La distinction d'Isaiah Berlin entre les notions de liberté ‘positive’ et ‘négative’ est examinée dans le contexte de son pluralisme de valeurs, où les biens, les maux et les modes de vie sont, en fin de compte, incommensurables (ou incomparables du fait de la raison). En adoptant cette position pluraliste sur les valeurs, j'essaie de répondre aux questions: la psychiatrie a-t-elle besoin et/ou peut-elle parvenir à un accord explicite sur quelle est la meilleure façon de vivre ? Compte tenu de la priorité de la raison pratique en psychiatrie, je suggère que, face à certains types de souffrance humaine (pathos), qui impliquent souvent des conflits de valeur, le dernier mot (si provisoire soit-il et toujours individuel) doit appartenir au domaine de la pratique clinique.
La distinción de Isaiah Berlin entre las nociones de libertad “positiva” y “negativa” es examinada en el contexto de su pluralismo de valores, en el que bienes, males y formas de vida son, en una última instancia, inconmensurables (o incomparables por la razón). Adoptando esta posición pluralista relativa a los valores, intento responder a la pregunta: ¿la psiquiatría necesita y/o logra llegar a un acuerdo explícito sobre cuál es la mejor manera de vivir? Dada la prioridad de la razón práctica en psiquiatría, sugiero que, al enfrentarnos con ciertos tipos de sufrimiento humano (pathos), que suelen implicar conflictos de valores, la última palabra (por provisional que sea, es siempre individual) debe pertenecer al campo de la clínica.
Isaiah Berlins Unterscheidung zwischen den Begriffen der „positiven“ und „negativen“ Freiheit wird im Kontext des Wertepluralismus untersucht, wobei Güter, Übel und Lebensformen letztlich inkommensurabel sind (d.h., rational unvergleichbar). Aufgrund dieser pluralistischen Position in Bezug auf Werte, versuchten wir, die folgenden Fragen zu beantworten: muss und/oder kann die Psychiatrie eine ausdrücklichen Konsens darüber erreichen, was die beste Lebensweise ist? Angesichts der hegemonischen Stellung der praktischen Vernunft in der Psychiatrie, schlagen wir vor, dass wenn wir mit bestimmten Arten menschlichen Leidens (Pathos) konfrontiert sind, die oft Wertkonflikte beinhalten, die Klinik das letzte Wort haben sollte (wie vorläufig es sei und immer individuell bestimmt).
西方著名的哲学家伊萨亚•柏林 (Isaiah Berlin)对自由的定义进行了 "正" 与 "负"的划分,他认为人类的价值观是多元的,有关道德观和生活的方式等议题,是 ”好” 还是 “坏”,没有最终的标准 (也就说,凭理性是没有办法做评判的)。 本文采用柏林的价值观多元主义,尝试回答下列问题:精神分析学需要达成一个关于什么是最好的生活方式的共识吗?能够达成这个共识吗? 从精神分析学所注重的实践理性角度来说,我认为,当某些牵涉到价值观冲突的精神病兆 (pathos) 出现在我们面前时,最后的决定取决于临床实践 (不管这种临床的决定是多么的临时性,个人化)。.
RESUMO
O reconhecimento da obesidade como doença, do ponto de vista biológico, é polêmico. No entanto, a OMS aponta inequivocamente o fato de ela ter se tornado um problema de saúde pública dos mais urgentes e inquietantes. O presente trabalho visa a discutir a obesidade a partir da psicopatologia fundamental, sem esquecer o caráter "multidimensional" do fenômeno. O "corpo opulento" é tratado aqui em sua articulação com a subjetividade, apontando formações culturais que tornam a obesidade uma expressão da fetichização do corpo na modernidade.As reflexões aqui apresentadas se fundam em observações feitas de atendimentos a pacientes com quadro físico de obesidade, que procuram o consultório de psicanálise. O trabalho recupera a noção do "agir do melancólico" para examinar o "agir da obesidade", adotando a melancolia como um "paradigma" para a compreensão do sofrimento na obesidade. Nesta direção, é proposto um paralelo entre as manifestações depressivas num e no outro caso. Observações clínicas permitem levantar a hipótese de uma falha no par estrutural mania-depressão. A falha neste mecanismo de proteção parece impedir a regulação da angústia: diante da frustração de projetos idealizados e inatingíveis (o emagrecimento milagrosamente sonhado), a angústia é corporificada, e não simbolizada. Neste sentido, a obesidade se apresenta como um adoecimento narcísico. A falha no par mania-depressão tem o efeito de bloquear a elaboração e a possibilidade de simbolizar o conflito. A repetição no comer é o corpo da ausência, e o corpo opulento é a imagem invertida de um vazio. O trabalho examina ainda como o imaginário social, dentro de uma cultura de consumo e de injunção sobre o corpo, produz pressões sociais que convergem com a falha estrutural, promovendo o aprisionamento do sujeito no ciclo da obesidade.(AU)
The recognition of obesity as a disease from the biological point of view is controversial. However, WHO points unequivocally to the fact that it has become one of the most urgent and disturbing public health problem. The present work aims to discuss the obesity by the prism of the fundamental psychopathology, without forgetting the multidimensional nature of the phenomenon. The "opulent body" is treated here in its articulation with the subjectivity, pointing cultural formations which make obesity an expression of the body fetishization in modernity. The reflections presented here are based on observations made during patients' treatment with a obesity physical conditions, seeking the office of psychoanalysis. The work resumes the "melancholy acting" to examine the "obesity acting" taking melancholy as a "paradigm" to understand the suffering in obesity, and proposes a parallel between depressive manifestations in one and in other case. Clinical observations allow the hypothesis of a flaw in structural pair "mania-depression". The flaw in this defensive mechanism seems to prevent the regulation of anxiety: in face of frustration for idealized and unattainable projects (the miraculously slimming dreamed), the anxiety is embodied, and not symbolized. Thus, obesity is presented as a narcissistic illness. The pair "mania-depression" flaw has the effect of blocking elaboration and the possibility to symbolize the conflict. Repetition (in eating) is the body of absence, and the opulent body is the inverted image of a void. The work also examines how the social imaginary, within a culture of consumption and ruling on the body, promotes social pressures which converge with the structural flaw promoting the entrapment of the subject in the cycle of obesity.(AU)
El reconocimiento de la obesidad como una enfermedad, desde el punto de vista biológico, es objeto controvertido. Sin embargo, la OMS señala el hecho de que se ha convertido en un problema de salud pública urgente y preocupante. Este trabajo tiene como objetivo discutir la obesidad de la psicopatología fundamental, sin olvidar el carácter "multidimensional" del fenómeno. El "cuerpo opulento" se trata aquí en relación con subjetividad, señalando antecedentes culturales que hacen de la obesidad una expresión de fetichización del cuerpo en la modernidad. Las ideas aquí presentadas se basan en observaciones a pacientes con condiciones físicas de obesidad que buscan la clínica de psicoanálisis. La obra recupera la noción del "actuar del melancólico" para examinar el "actuar de la obesidad", y abarca la melancolía como un "paradigma" para entender el sufrimiento de la obesidad. En este sentido, se propone un paralelismo entre las manifestaciones depresivas en los dos casos. Las observaciones clínicas permiten la hipótesis de una falla en el par estructural manía-depresión. El defecto en este mecanismo de protección a primera vista interrumpe la regulación de la ansiedad: frente a frustración de un proyecto idealizado e inalcanzable (el milagro de la pérdida del peso sonado), la ansiedad se manifiesta en el cuerpo, no sólo en forma simbólica. En este sentido, la obesidad se presenta como una enfermedad narcisista. La falla en el par manía-depresión actúa bloqueando el desarrollo y la capacidad de simbolizar el conflicto. La repetición del comer es el cuerpo de la ausencia, y el cuerpo opulento es el reflejo de un vacío. El trabajo también examina cómo el imaginario social, en una cultura de consumo y prescripción en el cuerpo, produce presiones sociales que convergen a la falla estructural, hacia la promoción de la detención de los sujetos en el ciclo de la obesidad.(AU)
Du point de vue strictement biologique, la reconnaissance de Tobesité en tant que maladie est objet d'une polémique. Alors que pour l'OMS ce phénomène constitue un problème de santé publique assez important et inquiètant. La travail ci-présent porte la visée de débattre l'obesité sous le régard de la psychopathologie fondamentale, sans oublier sa caractéristique de phénomène multi-dimensionnel. Le ''corps volumineux'' est pris alors dans son articulation à la subjectivité et aux formations culturelles qui font de l'obesité une parmi les expressions de la fetichisation du corps dans la modernité. L'approche ici adopté prend le modele du "agir-melancolique", pour saisir "l'agir de Tobesité". Dans ce sens la mélancolie devient modele paradigmatique pour la comprehénsion de la souffrance psychique chez Tobése; des manifestations dépresives y sont intérrogées soit du cote de la mélacolie, soit de Tobesité. Le matériel clinique permet de poser Thypothèse explicative selon laquelle une rupture intervient dans le fonctionnement du pair structural manie-dépression. Tel défaillance dans ce mechanisme de protection empéche, de la part des sujets, le maniement de l'angoisse face à la non-réalisation des projets, attentes ou intentions miraculeuses concernant la perte de poids. De cela, l'angoisse atteinds le corps, elle "prends corps", éloignant le sujets de toute possibilité de symbolisation des conflits inconscients. L'obesité se déploit en blessure narcissique. La répetititon (dans l'acte de manger) c'est le corps de l'absence, ainsi que le corps volumineux fait image du vide. Le travail ci- présenté intérroge l'immaginaire social ancrée sur une culture de consummation et investissement sur le corps, dont les enjeux des préssions socials vont de pair avec la défaillance structural. Ce cadre contribute á ce que l'obese y reste avec son désir enprisionné.(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Obesidade/psicologia , Depressão/psicologia , Psicanálise , Corpo Humano , Psicopatologia , Saúde PúblicaRESUMO
O reconhecimento da obesidade como doença, do ponto de vista biológico, é polêmico. No entanto, a OMS aponta inequivocamente o fato de ela ter se tornado um problema de saúde pública dos mais urgentes e inquietantes. O presente trabalho visa a discutir a obesidade a partir da psicopatologia fundamental, sem esquecer o caráter "multidimensional" do fenômeno. O "corpo opulento" é tratado aqui em sua articulação com a subjetividade, apontando formações culturais que tornam a obesidade uma expressão da fetichização do corpo na modernidade. As reflexões aqui apresentadas se fundam em observações feitas de atendimentos a pacientes com quadro físico de obesidade, que procuram o consultório de psicanálise. O trabalho recupera a noção do "agir do melancólico" para examinar o "agir da obesidade", adotando a melancolia como um "paradigma" para a compreensão do sofrimento na obesidade. Nesta direção, é proposto um paralelo entre as manifestações depressivas num e no outro caso. Observações clínicas permitem levantar a hipótese de uma falha no par estrutural mania-depressão. A falha neste mecanismo de proteção parece impedir a regulação da angústia: diante da frustração de projetos idealizados e inatingíveis (o emagrecimento milagrosamente sonhado), a angústia é corporificada, e não simbolizada. Neste sentido, a obesidade se apresenta como um adoecimento narcísico. A falha no par mania-depressão tem o efeito de bloquear a elaboração e a possibilidade de simbolizar o conflito...
The recognition of obesity as a disease from the biological point of view is controversial. However, WHO points unequivocally to the fact that it has become one of the most urgent and disturbing public health problem. The present work aims to discuss the obesity by the prism of the fundamental psychopathology, without forgetting the multidimensional nature of the phenomenon. The "opulent body" is treated here in its articulation with the subjectivity, pointing cultural formations which make obesity an expression of the body fetishization in modernity. The reflections presented here are based on observations made during patients' treatment with a obesity physical conditions, seeking the office of psychoanalysis. The work resumes the "melancholy acting" to examine the "obesity acting" taking melancholy as a "paradigm" to understand the suffering in obesity, and proposes a parallel between depressive manifestations in one and in other case. Clinical observations allow the hypothesis of a flaw in structural pair "mania-depression". The flaw in this defensive mechanism seems to prevent the regulation of anxiety: in face of frustration for idealized and unattainable projects (the miraculously slimming dreamed), the anxiety is embodied, and not symbolized. Thus, obesity is presented as a narcissistic illness. The pair "mania-depression" flaw has the effect of blocking elaboration and the possibility to symbolize the conflict...
El reconocimiento de la obesidad como una enfermedad, desde el punto de vista biológico, es objeto controvertido. Sin embargo, la OMS señala el hecho de que se ha convertido en un problema de salud pública urgente y preocupante. Este trabajo tiene como objetivo discutir la obesidad de la psicopatología fundamental, sin olvidar el carácter "multidimensional" del fenómeno. El "cuerpo opulento" se trata aquí en relación con subjetividad, señalando antecedentes culturales que hacen de la obesidad una expresión de fetichización del cuerpo en la modernidad. Las ideas aquí presentadas se basan en observaciones a pacientes con condiciones físicas de obesidad que buscan la clínica de psicoanálisis. La obra recupera la noción del "actuar del melancólico" para examinar el "actuar de la obesidad", y abarca la melancolía como un "paradigma" para entender el sufrimiento de la obesidad. En este sentido, se propone un paralelismo entre las manifestaciones depresivas en los dos casos. Las observaciones clínicas permiten la hipótesis de una falla en el par estructural manía-depresión. El defecto en este mecanismo de protección a primera vista interrumpe la regulación de la ansiedad: frente a frustración de un proyecto idealizado e inalcanzable (el milagro de la pérdida del peso sonado), la ansiedad se manifiesta en el cuerpo, no sólo en forma simbólica. En este sentido, la obesidad se presenta como una enfermedad narcisista. La falla en el par manía-depresión actúa bloqueando el desarrollo y la capacidad de simbolizar el conflicto...
Du point de vue strictement biologique, la reconnaissance de Tobesité en tant que maladie est objet d'une polémique. Alors que pour l'OMS ce phénomène constitue un problème de santé publique assez important et inquiètant. La travail ci-présent porte la visée de débattre l'obesité sous le régard de la psychopathologie fondamentale, sans oublier sa caractéristique de phénomène multi-dimensionnel. Le ''corps volumineux'' est pris alors dans son articulation à la subjectivité et aux formations culturelles qui font de l'obesité une parmi les expressions de la fetichisation du corps dans la modernité. L'approche ici adopté prend le modele du "agir-melancolique", pour saisir "l'agir de Tobesité". Dans ce sens la mélancolie devient modele paradigmatique pour la comprehénsion de la souffrance psychique chez Tobése; des manifestations dépresives y sont intérrogées soit du cote de la mélacolie, soit de Tobesité. Le matériel clinique permet de poser Thypothèse explicative selon laquelle une rupture intervient dans le fonctionnement du pair structural manie-dépression. Tel défaillance dans ce mechanisme de protection empéche, de la part des sujets, le maniement de l'angoisse face à la non-réalisation des projets, attentes ou intentions miraculeuses concernant la perte de poids. De cela, l'angoisse atteinds le corps, elle "prends corps", éloignant le sujets de toute possibilité de symbolisation des conflits inconscients. L'obesité se déploit en blessure narcissique...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Corpo Humano , Depressão/psicologia , Obesidade/psicologia , Psicanálise , Psicopatologia , Saúde PúblicaRESUMO
A Reforma Psiquiátrica Brasileira, ao engendrar novos dispositivos assistenciais e novas práticas clínicas, cria atividades práticas anteriormente desconhecidas da saúde mental. Este projeto de pesquisa pretende contribuir para o avanço do conhecimento dessas novas práticas clínicas. Para tanto, propõe a criação do Laboratório de Saúde Mental, um grupo permanente de pesquisa que reunirá trabalhadores de saúde mental para narrarem suas vivências clínicas. Pretende-se com isso: 1) construir um arquivo das vivências clínicas de trabalhadores de saúde mental; 2) transformar vivências clínicas em experiências socialmente compartilhadas; e 3) criar um banco de dados sobre as práticas clínicas no âmbito da Reforma Psiquiátrica Brasileira para uso de trabalhadores e pesquisadores.
La Reforma Psiquiátrica Brasileña, al engendrar nuevos dispositivos asistenciales y nuevas prácticas clínicas, crea actividades prácticas de salud mental anteriormente desconocidas. Este proyecto de investigación se propone contribuir para el avance del conocimiento de esas nuevas prácticas clínicas. Para tanto, propone la creación del Laboratorio de Salud Mental, grupo permanente de investigación que reunirá trabajadores de salud mental para que narraren sus vivencias clínicas. Se busca con eso: 1) construir un archivo de vivencias clínicas de trabajadores de salud mental; 2) transformar vivencia clínicas en experiencias socialmente compartidas y, 3) crear un banco de datos sobre las prácticas clínicas en el ámbito de la Reforma Psiquiátrica Brasileña para uso de trabajadores e investigadores.
En produisant de nouveaux dispositifs de soins, ainsi que de nouvelles pratiques cliniques, la réforme psychiatrique brésilienne crée des activités pratiques préalablement inconnues dans le domaine de la santé mentale. Le but de ce projet de recherche est de contribuer au développement des connaissances de ces nouvelles pratiques cliniques. Il propose, à cette fin, la création du Laboratoire de Santé Mentale, un groupe permanent de recherche qui réunira les travailleurs de la santé mentale. Ceux-ci seront invités à faire le récit de leurs expériences cliniques afin de: 1) construire un archive des expériences cliniques des travailleurs de la santé mentale; 2) transformer les expériences cliniques en expériences socialement partagées et 3) créer une banque de données sur les pratiques cliniques dans le cadre de la Réforme Psychiatrique Brésilienne qui sera mise à disposition des travailleurs et des chercheurs.
The Brazilian psychiatric reform resulted in new ways of caring for patients and new clinical practices. In the process, it brought with it innovative practical activities in mental health. This research project is intended as a contribution to the advance of knowledge regarding these new clinical practices. For this purpose, the author suggests the establishment of a Mental Health Laboratory, that is, a permanent research group to bring together workers in mental health to describe and discuss their clinical experiences. The objectives of this project are to: 1) set up an archive of clinical experiences of workers in mental health; 2) Transform clinical experiences into socially shared experiences, and, 3) Set up a databank on clinical practices in the scope of the Brazilian Psychiatric Reform for use by workers and researchers.