RESUMO
Se realizó un estudio analítico, longitudinal y prospectivo; se aplicó un cuestionario y lista de cotejo determinando el nivel de conocimientos y aplicación previos sobre el parto y el partograma a 72 internos de medicina que rotaron por el servicio de Gineco-Obstetricia del Hospital Nacional Dos de Mayo de Lima-Perú, entre enero a diciembre del 2006, posteriormente se aplicó el mismo instrumento a la mitad y al final del estudio. Para el análisis estadístico se utilizó la prueba de análisis de varianza (ANOVA), los cálculos se realizaron con un nivel de confianza de 95 por ciento. Se encontró un aumento significativo en el nivel de conocimiento sobre el parto, el partograma y la aplicación en la elaboración del partograma (p<0.001). La importancia de este estudio radica en que la mayoría de los médicos peruanos iniciarán su práctica profesional en servicios de atención primaria alejados de los centros de atención de mayor complejidad, donde tendrán que realizar la atención de parto. Así mismo este programa les ayudará a reconocer el momento indicado para realizar una referencia a un servicio de salud de mayor complejidad.
An analytical, longitudinal, and prospective study was performed, with the use of a questionnaire and checklist to determine the level of knowledge and prior application in deliveries and the partograph, with 72 medical interns that went through rotation at the Obstetrics and Gynecology Department of the "Dos de Mayo" National Hospital in Lima, Peru, from January to December 2006. The same instrument was later applied half way through and at the end of the study. Statistical analysis used analysis of variance (ANOVA), and the calculations were performed with a 95 percent confidence interval. The results showed a significant increase in the level of knowledge on childbirth, the partograph, and application in the elaboration of the partograph (p<0.001). The study's importance lies in the fact that the majority of Peruvian physicians begin their professional practice in primary care services (far from medical centers with higher complexity), where they will have to perform deliveries. The program will also help them recognize the right moment to transfer the patient to a health center with higher complexity.
Foi realizado um estudo analítico, longitudinal e prospectivo; foi aplicado um questionário e uma lista de verificação para determinar o nível de conhecimentos e aplicação prévios sobre o parto e o partograma a 72 internos de medicina que, em sistema de rodízio, passaram pelo serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Nacional Dos de Mayo de Lima-Peru, entre janeiro e dezembro de 2006. Posteriormente, foi aplicado o mesmo instrumento na metade e no final do estudo. Para a análise estatística, foi utilizado o teste de análise de variância (ANOVA), os cálculos foram realizados com um nível de confiança de 95 por cento. O resultado apresentou um aumento significativo no nível de conhecimentos sobre o parto, o partograma e a aplicação na elaboração do partograma (p<0.001). A importância do estudo reside no fato que a maioria dos médicos peruanos vai iniciar a sua prática profissional em serviços de atendimento médico primário longe dos centros médicos de maior complexidade, nos quais eles vão ter que realizar partos. Além disso, este programa vai ajudar eles a reconhecer o momento indicado para realizar una transferência para um centro de saúde de maior complexidade.
Assuntos
Humanos , Educação Médica , Corpo Clínico Hospitalar , PartoRESUMO
A revisão inicia-se pela visão quantitativa do trabalho de parto graças ao estudo de Friedman (1954). Tal conhecimento foi aplicado na construção de gráfico (partograma) para o seu acompanhamento clínico. Analisaram-se os estudos de O'Driscoll et al. (1963), Philpot e Castle (1972), o ensaio clínico da Organização Mundial da Saúde (1994) e as recomendações do Ministério da Saúde (2001) e da FEBRASGO (2002) para sua utilização. Foi feita análise crítica da evidência científica de seu valor. Concluiu-se pela recomendação do seu uso (MS e FEBRASGO), sua utilidade no treinamento do acompanhamento clínico do trabalho de parto e pela necessidade de novos estudos com sugestão de diferentes delineamentos epidemiológicos.
This review begins with a quantitative view of labor, according to Friedman's study (1954). Such a knowledge was useful to build a graph (partogram) to the clinical monitoring of labor. O'Driscoll (1963) and Philpot & Castle's (1972) studies were also discussed, as well as the clinical trial made by the World Health Organization (1994) and the recommendations of the Ministry of Health (2001) and FEBRASGO (2002) for its usage. A critical analysis of scientific evidence related to partogram was made. In conclusion, the use partogram is recommended, given its usefulness in the training for the clinical monitoring of labor. Nevertheless, new studies are still necessary with the suggestion of different epidemiologic designs.
Assuntos
Feminino , Gravidez , Monitorização Fisiológica/métodos , Prontuários Médicos/estatística & dados numéricos , Técnicas de Diagnóstico Obstétrico e Ginecológico/normas , Técnicas de Diagnóstico Obstétrico e Ginecológico , Trabalho de Parto/fisiologia , Diagnóstico Pré-NatalRESUMO
Trata-se de uma revisão de literatura que oferece subsídios para utilização do partograma no acompanhamento do trabalho de parto. O objetivo foi analisar o estado do conhecimento sobre partograma, de 1975 a 2005 em língua portuguesa e inglesa. Foram analisadas 20 publicações nacionais e internacionais e apresentadas em forma de quadro sinóptico, objetivos, tipo de estudo, tamanho da amostra e principais resultados. Os artigos focalizam a construção do partograma com as linhas de alerta e ação e os benefícios do partograma na assistência, destacando o diagnóstico oportuno das distocias.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Enfermagem Obstétrica/métodos , Parto Normal/métodos , Trabalho de Parto , Distocia/diagnóstico , Estudos Retrospectivos , Saúde da MulherRESUMO
A utilização do partograma para o acompanhamento do trabalho de parto tem sido recomendada pela Organização Mundial da Saúde desde 1984. Esta investigação foi conduzida com a finalidade de estudar o emprego de práticas obstétricas em mulheres, cuja assistência foi prestada por enfermeiras obstetras e o trabalho de parto foi acompanhado com o auxílio do partograma com linhas de alerta e de ação. O objetivo geral foi analisar o uso de intervenções obstétricas, o tipo de parto, os diagnósticos obstétricos e os resultados perinatais, segundo as Zonas I, II e III do partograma. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 233 mulheres com gestação única, apresentação cefálica, idade gestacional maior que 37 semanas atendidas em uma maternidade pública do município de Itapecerica da Serra no período de 15 de dezembro de 2004 a 15 de março de 2005. A análise comparativa foram feitas com os testes Qui-quadrado e Exato de Fischer para estudar as diferenças entre as classes das variáveis. O nível de significância adotado foi 0,05. Os resultados mostraram idade média de 24,1 anos (dp=5,8); 39,5% nulíparas; 78,5% foram internadas com dinâmica uterina presente; 69,1% com membranas íntegras; e 63,9% estavam na fase ativa do trabalho de parto. As práticas banho (71,4%) p=0,001; movimento (85,2%) p=0,001 e deambulação (85,7%) p=0,009 foram mais utilizadas na Zona III. A rotura artificial foi mais empregada na Zona II (92,4%) p=0,001, a ocitocina (45,9%) p=0,010 na Zona I. As intervenções monitorização eletrônica fetal (p=0,527), fármaco (p=0,158), posição de parto (p=0,150) e episiotomia (p=0,055) não apresentaram diferenças estaticamente significantes entre as três zonas do partograma. Quanto ao tipo de parto a cesariana ocorreu em 24,0 na zona III (p=0,001). Os resultados perinatais não apresentaram diferença estatisticamente significante entre as Zonas do partograma.
The utilization of the partogram in tracking the course of labor has been recommended by the World Health Organization ever since 1994. This investigation was conducted to study the usage of obstetrical practices in women who were assisted by nurse midwives and whose delivery was aided by the partogram with alert and action lines. The overall goal was to analyze the use of obstetrical interventions, the type of delivery, the obstetrical diagnoses and the perinatal results, according to zones I, II and III of the partogram. A cross-sectional study was carried out with a representative sample of 233 women with a single gestation, cephalic presentation, gestational age with more than 37 weeks, and assisted in a public maternity hospital in the city of Itapecerica da Serra - Brazil, in the period from December 15, 2004 to March 15, 2005. The comparative analyses were performed with the Qui-square and the Fischer's exact tests to study the differences among the classes of variables. The level of significance adopted was 0,05. The results showed the average age of 24,1 years old (standard deviation=5,8); 39,5% nuliparas; 78,5% were admitted with the presence of a uterine dynamic; 69,1% with intact membranes; and 63,9% were at the active phase of labor. The practices shower (71,4%) p=0,001, movement (85,2%) p=0,001, and deambulation (85,7%) p=o,009 were more often utilized in Zone III. The artificial rupture was more often employed in Zone II (92,4%) p=0,001; occitocin (45,9%) p=0,010, in Zone I. The interventions electronic fetal monitoring (p=0,527), pharmaco (p=0,158), delivery position (p=0,150), and episiotomy (p=0,055) did not present statistically significant differences among the three zones of the partogram. As for the type of delivery, the cesarean delivery took place in 24,0 % in Zone III (p=0.001). The perinatal results did not present statistically significant differences among the zones of the partogram.