RESUMO
Introducción: la zona crítica de sostén apical de la fascia vesicovaginal es el anillo pericervical, el cual no existe en el caso de mujeres histerctomizadas. Por lo tanto, el análisis y el desarrollo de posibilidades terapéuticas para el cistocele con menores recidivas posteriores es un tema crítico en la cirugía uroginecológica. Objetivo: presentar una nueva técnica quirúrgica para el tratamiento del colpocele anterior. Material y método: se presentan los primeros diez casos de pacientes operadas con una nueva técnica quirúrgica en el tratamiento por vía vaginal del colpocele anterior. La técnica denominada CATO (C-colposuspensión, A-anterior, TO-transobturatriz) se basa en la reparación del defecto del colpocele anterior (sea este central, medial o pericervical) mediante tejido propio, el cual se fija a una neoestructura dada por el emplazamiento de una cinta de malla de prolene por vía obturatriz posterior. Resultados: no se registraron complicaciones intraoperatorias; hubo un hematoma vesicovaginal posoperatorio inmediato. En cuanto a los resultados funcionales, no se registraron disfunciones vesicales. En el seguimiento se destaca que todas las pacientes presentan puntos Aa y Ba normales. No se registran complicaciones de la malla utilizada. La técnica resulta segura, respeta la anatomía funcional y es reproducible para el ginecólogo vaginalista entrenado y con conocimiento del abordaje transobturatriz posterior. El seguimiento a largo plazo demostrará si esta nueva técnica desarrollada por nuestro equipo tiene un lugar que ocupar en el arsenal quirúrgico del tratamiento de la patología del piso pélvico.(AU)
Abstract Introduction: the critical area of apical support for the vesicovaginal fascia is the peri-cervical ring, which does not exist in women who have undergone hysterectomies. Thus, the analysis and development of new therapies for colpocele with smaller posterior relapse is critical for urogynecologic surgery. Objective: to present a new surgical technique for treatment of anterior colpocele Method: the study presents the first ten cases of women who were operated with a new surgical technique in treatment for anterior colpocele through the vagina. The technique under the name CATO (following the Spanish words: CATO (C-colposuspension, A-anterior, TO-transobturator) is based on repairing the anterior colpocele defect (central, medium or peri-cervical) using her own tissue, which is fixed to a new structure created by placing a mesh ribbon through a posterior transobturator. Results: no intraoperative complications were recorded; there was one case of immediate postoperative vesicovaginal hematoma. As to functional results, no vesical dysfunctions were recorded. Upon follow up, it is worth pointing out all patients show normal Aa and Bb stitches. Nos complications arose for the mesh used. The technique is safe, it respects functional anatomy and may be replicated by trained gynecologists who are familiar with the posterior transobturator approach. Long term follow up will reveal whether this new technique developed by our team may become part of the surgical toolkit for treating pelvic floor pathology.(AU)
Resumo Introdução: a zona crítica do suporte apical da fáscia vesicovaginal é o anel pericervical, que não existe nas mulheres histerectomizadas. Portanto, a análise e o desenvolvimento de possibilidades terapêuticas para o cistocele com menores recidivas posteriores é uma tema crítico na cirurgia uroginecológica. Objetivo: apresentar uma nova técnica cirúrgica para o tratamento do colpocele anterior. Material e método: apresentam-se os dez primeiros casos de pacientes operadas com uma nova técnica cirúrgica para tratamento por via vaginal da colpocele anterior. A técnica denominada CATO (Colpossuspensão, A-anterior, TO-transobturatoria) está baseada na reparação do defeito do colpocele anterior (seja central, medial ou pericervical) utilizando tecido próprio, que se fixa a uma neoestrutura dada pela colocação de uma tira de malla de prolene por via obturatriz posterior. Resultados: não foram registradas complicações intra-operatórias ou hematoma vesicovaginal pós-operatório imediato. Com relação aos resultados funcionais, não foram registradas disfunções vesicais. No seguimento se destaca que todas as pacientes apresentam pontos Aa e Ba normais. Não foram registradas complicações da malha utilizada. A técnica é segura, respeita a anatomia funcional e é reproduzível por ginecologista vaginalista treinado e com conhecimento da abordagem transobturatoria posterior. O seguimento em longo prazo demonstrará se esta nova técnica desenvolvida por nosso grupo de trabalho tem um lugar no arsenal cirúrgico no tratamento da patologia do piso pélvico.(AU)
RESUMO
Introducción: la zona crítica de sostén apical de la fascia vesicovaginal es el anillo pericervical, el cual no existe en el caso de mujeres histerctomizadas. Por lo tanto, el análisis y el desarrollo de posibilidades terapéuticas para el cistocele con menores recidivas posteriores es un tema crítico en la cirugía uroginecológica. Objetivo: presentar una nueva técnica quirúrgica para el tratamiento del colpocele anterior. Material y método: se presentan los primeros diez casos de pacientes operadas con una nueva técnica quirúrgica en el tratamiento por vía vaginal del colpocele anterior. La técnica denominada CATO (C-colposuspensión, A-anterior, TO-transobturatriz) se basa en la reparación del defecto del colpocele anterior (sea este central, medial o pericervical) mediante tejido propio, el cual se fija a una neoestructura dada por el emplazamiento de una cinta de malla de prolene por vía obturatriz posterior. Resultados: no se registraron complicaciones intraoperatorias; hubo un hematoma vesicovaginal posoperatorio inmediato. En cuanto a los resultados funcionales, no se registraron disfunciones vesicales. En el seguimiento se destaca que todas las pacientes presentan puntos Aa y Ba normales. No se registran complicaciones de la malla utilizada. La técnica resulta segura, respeta la anatomía funcional y es reproducible para el ginecólogo vaginalista entrenado y con conocimiento del abordaje transobturatriz posterior. El seguimiento a largo plazo demostrará si esta nueva técnica desarrollada por nuestro equipo tiene un lugar que ocupar en el arsenal quirúrgico del tratamiento de la patología del piso pélvico.
Abstract Introduction: the critical area of apical support for the vesicovaginal fascia is the peri-cervical ring, which does not exist in women who have undergone hysterectomies. Thus, the analysis and development of new therapies for colpocele with smaller posterior relapse is critical for urogynecologic surgery. Objective: to present a new surgical technique for treatment of anterior colpocele Method: the study presents the first ten cases of women who were operated with a new surgical technique in treatment for anterior colpocele through the vagina. The technique under the name CATO (following the Spanish words: CATO (C-colposuspension, A-anterior, TO-transobturator) is based on repairing the anterior colpocele defect (central, medium or peri-cervical) using her own tissue, which is fixed to a new structure created by placing a mesh ribbon through a posterior transobturator. Results: no intraoperative complications were recorded; there was one case of immediate postoperative vesicovaginal hematoma. As to functional results, no vesical dysfunctions were recorded. Upon follow up, it is worth pointing out all patients show normal Aa and Bb stitches. Nos complications arose for the mesh used. The technique is safe, it respects functional anatomy and may be replicated by trained gynecologists who are familiar with the posterior transobturator approach. Long term follow up will reveal whether this new technique developed by our team may become part of the surgical toolkit for treating pelvic floor pathology.
Resumo Introdução: a zona crítica do suporte apical da fáscia vesicovaginal é o anel pericervical, que não existe nas mulheres histerectomizadas. Portanto, a análise e o desenvolvimento de possibilidades terapêuticas para o cistocele com menores recidivas posteriores é uma tema crítico na cirurgia uroginecológica. Objetivo: apresentar uma nova técnica cirúrgica para o tratamento do colpocele anterior. Material e método: apresentam-se os dez primeiros casos de pacientes operadas com uma nova técnica cirúrgica para tratamento por via vaginal da colpocele anterior. A técnica denominada CATO (Colpossuspensão, A-anterior, TO-transobturatoria) está baseada na reparação do defeito do colpocele anterior (seja central, medial ou pericervical) utilizando tecido próprio, que se fixa a uma neoestrutura dada pela colocação de uma tira de malla de prolene por via obturatriz posterior. Resultados: não foram registradas complicações intra-operatórias ou hematoma vesicovaginal pós-operatório imediato. Com relação aos resultados funcionais, não foram registradas disfunções vesicais. No seguimento se destaca que todas as pacientes apresentam pontos Aa e Ba normais. Não foram registradas complicações da malha utilizada. A técnica é segura, respeita a anatomia funcional e é reproduzível por ginecologista vaginalista treinado e com conhecimento da abordagem transobturatoria posterior. O seguimento em longo prazo demonstrará se esta nova técnica desenvolvida por nosso grupo de trabalho tem um lugar no arsenal cirúrgico no tratamento da patologia do piso pélvico.
Assuntos
Feminino , Telas Cirúrgicas , Cistocele/cirurgia , Cistocele/terapia , Polipropilenos/uso terapêutico , Distúrbios do Assoalho Pélvico/terapiaRESUMO
ANTECEDENTES: La reparación del prolapso vaginal anterior presenta una alta tasa de recurrencia. La colporrafia anterior con malla de prolene es una buena alternativa quirúrgica que ha obtenido buenos resultados a largo plazo. OBJETIVO: Evaluar el resultado anatómico y la evolución de la colporrafia anterior con malla de prolene. MÉTODO: Estudio de cohorte prospectivo para evaluar el resultado quirúrgico. RESULTADOS: Ingresaron 35 pacientes con una edad promedio de 61,4 años; 85,7% de ellas estaba en postmenopausia y 3% utilizaba terapia hormonal de reemplazo. La principal patología asociada fue la incontinencia de orina de esfuerzo (54,3%). El estado del piso pelviano preoperatorio correspondió a 31,4% cistocele grado II, 48,6% cistocele grado III y 20% cistocele grado IV. Se asoció prolapso uterino en 88,6% de los casos y 74,3% con prolapso de la pared posterior. No hubo complicaciones intraoperatorias. Hubo complicaciones postoperatorias en 4 pacientes (11,4%). Una paciente presentó erosión de la malla (2,9%). El seguimiento fue de 1 a 11 meses. En la evaluación postoperatoria de las pacientes con cistocele grado II 80% corrigió a grado 0; para cistocele grado III 72% corrigió a grado 0. Un 11% llegó a grado I y 17% grado II. Para el grupo con cistocele grado IV, 71% resultó en grado 0 y 29% grado II. CONCLUSIÓN: La técnica presentada solucionó un severo problema de calidad de vida de las pacientes afectadas. Se requiere un mayor número de casos y tiempo de seguimiento para su recomendación definitiva.
BACKGROUND: Repair of anterior vaginal prolapse present a high rate of recurrence. Anterior colporrhaphy plus prolene mesh is a surgical option with optimal long term results. OBJECTIVE: To evaluate anatomical results and evolution of anterior colporrhaphy with prolene mesh. METHOD: A prospective cohort study was made to evaluate the surgical outcomes. RESULTS: 35 patients were recruited with a median age of 61.4 years. 85.7% of them were in postmenopausal status and 3% were using hormone replacement therapy. Stress urinary incontinence was associated in 54.3% of the cases. The pelvic floor stage at entry was 31.4% cysthocele stage II, 48.6% stage III and 20% cysthocele stage IV. Uterine prolapse was present in 88.6% of cases and the posterior wall was compromised in 74.3%. There were no intraoperatory complications. Postoperatory complications occurred in 4 patients (11.4%). Only in one case the mesh eroded (2.9%). The follow up was from 1 to 11 months. Of the patients with cysthocele stage II at the moment of evaluation, 80% were at stage 0. For cysthocele stage III 72% turned to stage 0. 11% turned to stage I and 17% to stage II. The cases that presented cysthocele stage IV 71% were at stage 0 and 29% at stage II. CONCLUSION: This technique solved an important quality of life problem of the affected patients. A higher number of cases and time of follow up is needed to recommend this technique definitely.