RESUMO
ABSTRACT Background: Southern Brazil has one of the highest incidences of esophageal squamous cell carcinoma in the world. Transthoracic esophagectomy allows more complete abdominal and thoracic lymphadenectomy than transhiatal. However, this one is associated with less morbidity. Aim: To analyze the outcomes and prognostic factors of squamous esophageal cancer treated with transhiatal procedure. Methods: All patients selected for transhiatal approach were included as a potentially curative treatment and overall survival, operative time, lymph node analysis and use of neoadjuvant therapy were analyzed. Results: A total of 96 patients were evaluated. The overall 5-year survival was 41.2%. Multivariate analysis showed that operative time and presence of positive lymph nodes were both associated with a worse outcome, while neoadjuvant therapy was associated with better outcome. The negative lymph-node group had a 5-year survival rate of 50.2%. Conclusion: Transhiatal esophagectomy can be safely used in patients with malnutrition degree that allows the procedure, in those with associated respiratory disorders and in the elderly. It provides considerable long-term survival, especially in the absence of metastases to local lymph nodes. The wider use of neoadjuvant therapy has the potential to further increase long-term survival.
RESUMO Racional: O sul do Brasil tem uma das maiores incidências de carcinoma epidermoide do esôfago no mundo. A esofagectomia transtorácica permite linfadenectomia abdominal e torácica mais completa do que a transhiatal. No entanto, esta está associado à menor morbidade. Objetivo: Analisar os desfechos e fatores prognósticos do câncer epidermoide do esôfago que foram tratados com procedimento transhiatal. Métodos: Foram incluídos todos os pacientes selecionados para abordagem transhiatal como tratamento potencialmente curativo correlacionando sobrevida geral, tempo operatório, análise de linfonodos e uso de terapia neoadjuvante. Resultados: Foram avaliados 96 pacientes. A sobrevida geral em cinco anos foi de 41,2%. A análise multivariada mostrou que o tempo operatório e a presença de linfonodos positivos foram associados a pior resultado, enquanto a terapia neoadjuvante contribuiu para melhor resultado. O grupo de linfonodos negativos teve taxa de sobrevivência em cinco anos de 50,2%. Conclusão: A esofagectomia transhiatal pode ser empregada com segurança em pacientes que apresentem desnutrição com grau que permita o procedimento, nos com distúrbios respiratórios associados e nos idosos. Proporciona sobrevida em longo prazo considerável, especialmente na ausência de metástases para linfonodos locais. O uso mais amplo da terapia neoadjuvante tem o potencial de aumentar ainda mais a sobrevida em longo prazo.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Neoplasias Esofágicas/cirurgia , Carcinoma de Células Escamosas/cirurgia , Esofagectomia , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Carcinoma de Células Escamosas do Esôfago/cirurgia , Brasil , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Excisão de LinfonodoRESUMO
OBJETIVO: Na tentativa de melhorar a acurácia dos modelos preditivos de resposta à quimioterapia neoadjuvante em câncer de mama, utilizou-se a tecnologia de cDNA microarray para determinar o perfil transcricional dos tumores. A avaliação de assinaturas gênicas, associadas à predição de resposta à quimioterapia neoadjuvante, é o objeto desta revisão. MÉTODOS: Foi realizada busca no banco de dados eletrônico http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/, usando as palavras "breast cancer" AND "neoadjuvant/primary chemotherapy" AND "gene expression profile/microarray". Recuperaram-se 279 publicações, excluindo-se as repetições, selecionando-se para exposição aquelas consideradas mais relevantes pelos autores. RESULTADOS: O número de publicações acerca desse assunto vem crescendo ao longo dos anos, chegando a mais de 50 em 2010, abordando resposta a diferentes quimioterápicos como antraciclinas, taxanos, isoladamente ou em associação. Os primeiros estudos são do início da década passada e utilizaram plataformas de microarray produzidas pelos pesquisadores. Trabalhos mais recentes utilizam plataformas de microarray comerciais, cujos dados são depositados em bancos públicos, permitindo análise de um número maior de amostras. Foram identificados vários perfis transcricionais associados à resposta patológica completa. Outros autores utilizaram como desfecho a resposta clínica ao tratamento, determinando, nesse caso, um painel preditivo de resistência ao esquema quimioterápico em questão. Essa questão também é fundamental, pois pode contribuir para individualizar o tratamento, permitindo que pacientes resistentes a determinado agente quimioterápico sejam submetidos a outro esquema terapêutico. CONCLUSÃO: A identificação de pacientes responsivos à quimioterapia é de fundamental interesse e, apesar de passos importantes terem sido dados, o assunto merece estudos adicionais em vista de sua complexidade.
OBJECTIVE: To improve the accuracy predictive models of response to neoadjuvante chemotherapy in breast cancer, cDNA microarray technology was used to study tumor transcriptional profile. Gene signatures associated with predicting the response to neoadjuvante chemotherapy are the subject of this review. METHODS: The data base http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/ search was conducted by using the words "breast cancer" AND "neoadjuvante/primary chemotherapy" AND "gene expression profile/microarray". After excluding the repeats and selecting the publications considered most relevant by the authors to be presented, 279 publications were retrieved. RESULTS: The number of publications regarding this subject has been increasing over the years, reaching over 50 in 2010, including the response to different chemotherapeutic drugs, such as anthracyclines and taxanes either alone or in combination. The first studies are from early last decade and used microarray platforms produced by the investigators. Recent studies have used commercial microarray platforms whose data have been stored in public databases, allowing for the analysis of a higher number of samples. Several transcriptional profiles associated with the complete pathological response were identified. Other authors used the clinical response to treatment as an endpoint, and, in this case, a predictive panel of resistance to the chemotherapeutic regimen at issue was determined. This is also a key issue, as it can contribute to individualize treatment, allowing patients resistant to a certain chemotherapeutic agent to be offered another therapeutic regimen. CONCLUSION: Identifying patients responsive to chemotherapy is of essential interest and despite major steps have been taken, the issue warrants further studies in view of its complexity.