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1.
Mudanças ; 23(2): 69-74, jul.-dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-795733

RESUMO

Mudanças sociais e econômicas sofridas nos últimos 50 anos – trânsito emperrado, aumento da procura de ajuda psicológica por pacientes com menores recursos econômicos – só conseguindo custear uma sessão semanal de Psicoterapia Psicanalítica – impuseram necessidades de adaptação que Freud sugeriu após a Primeira Grande Guerra: fundir o ouro da análise ao cobre da sugestão. Apenas uma sessão por semana leva o paciente a trazer problemas atuais(bloqueando a livre associação), forçando o terapeuta a deles se ocupar (bloqueando sua atenção livremente flutuante) distanciando-se do manejo da transferência e da captação dos conflitos inconscientes. A Psicoterapia Psicanalítica acaba se transformando numa Psicoterapia Breve prolongada. Progressos recentes na indústria da informática (computadores,celulares) facilitam as comunicações, mas superficializam o contato exacerbando um exibicionismo puerile escrita truncada, acarretando capacidade de pensar empobrecida. Tal atitude imediatista que permeia a Cultura impele à busca de resultados rápidos, dispensando o conhecimento das causas: o sujeito quer se livrar dos sintomas. Essa urgência de resultados aumenta a busca por outras formas de terapias em detrimento das psicoterapias psicanalíticas. Uso de artefatos para superar distâncias (skype) também dificultam captação do inconsciente. Esperemos que outra reviravolta cultural e a procura inerente da verdade recrudesçam o interesse pela Psicoterapia Psicanalítica...


Assuntos
Humanos , Psicanálise , Terapia Psicanalítica , Psicoterapia
2.
Mudanças ; 23(2): 69-74, jul.-dez. 2015.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-68310

RESUMO

Mudanças sociais e econômicas sofridas nos últimos 50 anos – trânsito emperrado, aumento da procura de ajuda psicológica por pacientes com menores recursos econômicos – só conseguindo custear uma sessão semanal de Psicoterapia Psicanalítica – impuseram necessidades de adaptação que Freud sugeriu após a Primeira Grande Guerra: fundir o ouro da análise ao cobre da sugestão. Apenas uma sessão por semana leva o paciente a trazer problemas atuais(bloqueando a livre associação), forçando o terapeuta a deles se ocupar (bloqueando sua atenção livremente flutuante) distanciando-se do manejo da transferência e da captação dos conflitos inconscientes. A Psicoterapia Psicanalítica acaba se transformando numa Psicoterapia Breve prolongada. Progressos recentes na indústria da informática (computadores,celulares) facilitam as comunicações, mas superficializam o contato exacerbando um exibicionismo puerile escrita truncada, acarretando capacidade de pensar empobrecida. Tal atitude imediatista que permeia a Cultura impele à busca de resultados rápidos, dispensando o conhecimento das causas: o sujeito quer se livrar dos sintomas. Essa urgência de resultados aumenta a busca por outras formas de terapias em detrimento das psicoterapias psicanalíticas. Uso de artefatos para superar distâncias (skype) também dificultam captação do inconsciente. Esperemos que outra reviravolta cultural e a procura inerente da verdade recrudesçam o interesse pela Psicoterapia Psicanalítica. (AU)


Assuntos
Humanos , Psicoterapia , Psicanálise , Terapia Psicanalítica
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