RESUMO
Relatamos um caso de melanose difusa secundária a melanoma maligno metastático em um touro Nelore. Os sinais clínicos incluíram isolamento do rebanho, epistaxe, hipertermia, pálidas membranas oculares, diarreia mucóide e urina escura. Apesar da terapia antiinflamatória e antibiótica, o touro morreu 45 dias após o início dos sinais clínicos. A lesão mais marcante foi uma descoloração negra difusa para os órgãos viscerais, incluindo fígado, baço, pulmões, nódulos linfáticos e rins; todos esses órgãos afetivos foram moderadamente aumentados . A urina estava preta. Histologicamente, 50-80% do parênquima do fígado, baço e linfonodos foi obliterado por agregados de melanócitos neoplásicos carregados de melanina. Essas células neoplásicas também ocorreram nos capilares do fígado, baço, linfonodos, bexiga urinária, pulmões e rins. A imunohistoquímica de melanócitos neoplásicos foi positiva para os marcadores Melan A e PNL2. Pigmento marrom a preto abundante foi encontrado em melanófagos nos pulmões, confirmado por imunohistoquímica com IBA1.
Assuntos
Bovinos , Fatores Imunológicos , Imuno-Histoquímica , Melanoma/diagnósticoRESUMO
Relatamos um caso de melanose difusa secundária a melanoma maligno metastático em um touro Nelore. Os sinais clínicos incluíram isolamento do rebanho, epistaxe, hipertermia, pálidas membranas oculares, diarreia mucóide e urina escura. Apesar da terapia antiinflamatória e antibiótica, o touro morreu 45 dias após o início dos sinais clínicos. A lesão mais marcante foi uma descoloração negra difusa para os órgãos viscerais, incluindo fígado, baço, pulmões, nódulos linfáticos e rins; todos esses órgãos afetivos foram moderadamente aumentados . A urina estava preta. Histologicamente, 50-80% do parênquima do fígado, baço e linfonodos foi obliterado por agregados de melanócitos neoplásicos carregados de melanina. Essas células neoplásicas também ocorreram nos capilares do fígado, baço, linfonodos, bexiga urinária, pulmões e rins. A imunohistoquímica de melanócitos neoplásicos foi positiva para os marcadores Melan A e PNL2. Pigmento marrom a preto abundante foi encontrado em melanófagos nos pulmões, confirmado por imunohistoquímica com IBA1.(AU)