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1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 34: 1-5, fev. 02, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1369851

RESUMO

Introduction: The majority of pregnant women with a short cervix will deliver at term and, thus, may unnecessarily receive advanced monitoring and treatment. It is still necessary to define more accurately which sub-population of women with a short cervix is at elevated risk for early delivery. Objective: To determine if vaginal microbiome composition influenced the rate of spontaneous preterm birth in women with a short cervical length. Methods: In an exploratory, observational prospective study, vaginal secretions were obtained from 591 women at 21­24 week gestation. Vaginal microbiome composition was determined by analyzing the V1­V3 region of the bacterial 16S ribosomal RNA gene. Results: Lactobacillus crispatus was numerically dominant in the vagina in 41.7% of subjects, followed by L. iners in 32% and Gardnerella vaginalis in 12%. In women whose cervix was ≤25mm, the sensitivity to predict an spontaneous preterm birth was 11.8%. However, when L. crispatus was not the dominant vaginal bacterium, this sensitivity increased to 81.8%. Similarly, in women with a cervical length ≤30mm, the sensitivity to predict an spontaneous preterm birth increased from 21.7 to 78.3% when L. crispatus was not the dominant vaginal bacterium.In women with a prior spontaneous preterm birth and a cervix ≤25 or ≤30mm, L. crispatus dominance was also associated with a reduced rate of spontaneous preterm birth in the current pregnancy (p<0.001). Conclusion: In pregnant women with a cervix ≤25mm or ≤30mm, the risk for an spontaneous preterm birth is increased if L. crispatus is not dominant in the vagina.


Introdução: A maioria das mulheres grávidas com colo do útero curto dará à luz a termo e, portanto, pode receber desnecessariamente monitoramento e tratamento avançados. Permanece a necessidade de definir com mais precisão qual subpopulação de mulheres com colo do útero curto está em risco elevado de parto prematuro. Objetivo: Determinar se a composição do microbioma vaginal influenciou a taxa de parto prematuro espontâneo em mulheres com colo curto. Métodos: Em um estudo prospectivo exploratório observacional, os conteúdos vaginais foram obtidos de 591 mulheres com 21­24 semanas de gestação. A composição do microbioma vaginal foi determinada pela análise da região V1­V3 do gene de RNA ribossômico bacteriano 16S. Resultados: Lactobacilluscrispatus foi numericamente dominante na vagina em 41,7% dos indivíduos, seguido por L. iners em 32% e Gardnerella vaginalis em 12%. Em mulheres cujo colo do útero era <25 mm, a sensibilidade para prever uma taxa de parto prematuro espontâneo foi de 11,8%. No entanto, quando L. crispatus não era a bactéria vaginal dominante, essa sensibilidade aumentou para 81,8%. Da mesma forma, em mulheres com comprimento cervical <30 mm, a sensibilidade para prever uma taxa de parto prematuro espontâneo aumentou de 21,7 para 78,3% quando L. crispatus não era a bactéria vaginal dominante. Em mulheres com taxa de parto prematuro espontâneo anterior e colo do útero <25 ou <30 mm, a dominância de L. crispatus também foi associada a uma taxa reduzida de taxa de parto prematuro espontâneo na gravidez atual (p<0,001). Conclusão: Em mulheres grávidas com colo do útero <25 ou <30 mm, o risco de parto prematuro espontâneo é aumentado se L. crispatus não for dominante na vagina.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Vagina/microbiologia , Microbiota , Lactobacillus crispatus , Trabalho de Parto Prematuro , Estudos Prospectivos , Medida do Comprimento Cervical
2.
Femina ; 49(7): 433-438, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1290593

RESUMO

A prematuridade é uma síndrome com múltiplos fatores de risco e cuja causa permanece desconhecida, mas, independentemente da etiologia, a parturição converge para uma via final comum de esvaecimento, dilatação e encurtamento do colo uterino. Do ponto de vista hormonal, o responsável por esse processo é a progesterona. A prevenção de quadros de prematuridade pode basear-se em tratamentos medicamentosos como a administração diária de comprimidos de progesterona; intervenções cirúrgicas para a contenção da cérvice uterina com fios inabsorvíveis mantidos até o termo, a cerclagem cervical; e o pessário cervical, dispositivo de silicone que envolve e inclina o colo uterino, evitando sua abertura. Para propor qualquer intervenção profilática ou terapêutica, a avaliação ultrassonográfica via transvaginal no segundo trimestre gestacional desempenha papel crucial. Apresentamos neste terceiro e último artigo da série sobre parto pré-termo espontâneo as intervenções terapêuticas e o rastreamento do colo uterino.(AU)


Preterm birth is a syndrome with multiple risk factors, with unknown etiology. Parturition converges to a final path with uterine cervix effacement, dilation and shortening and progesterone is the hormone responsible for this process. Preterm birth prevention relies on daily administration of progesterone pills; cerclage as a surgical intervention; or cervical pessary, a vaginal silicone device that enfolds and deflects the cervix, avoiding its opening. To propose any of these interventions it is crucial to evaluate the cervix during the second trimester by transvaginal ultrasound. Here, in the third and last article regarding preterm birth without membrane disruption, we present therapeutic interventions and ultrasound screening.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Colo do Útero/fisiologia , Trabalho de Parto Prematuro/cirurgia , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controle , Trabalho de Parto Prematuro/tratamento farmacológico , Pessários , Progesterona/uso terapêutico , Incompetência do Colo do Útero , Ultrassonografia Pré-Natal , Maturidade Cervical , Cerclagem Cervical , Medida do Comprimento Cervical
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;42(9): 540-546, Sept. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137871

RESUMO

Abstract Objective The aim of the present study was to compare the obstetric history and both two- and tri-dimensional ultrasound parameters according to different cervical lengths. Methods The present cross-sectional study analyzed 248 midtrimester pregnant women according to cervical length and compared the data with the obstetric history and 2D/3D ultrasound parameters. Patients were divided into 3 groups according to cervical length: The Short Cervix group for cervical lengths ≥ 15mm and< 25mm(n= 68), the Very Short Cervix group for cervical lengths< 15mm (n = 18) and the Control group, composed of 162 pregnant women with uterine cervical lengths ≥ 25mm. Results When analyzing the obstetric history of only non-nulliparous patients, a significant association between the presence of a short cervix in the current pregnancy and at least one previous preterm birth was reported (p = 0.021). Cervical length and volume were positively correlated (Pearson coefficient = 0.587, p < 0.0001). The flow index (FI) parameter of cervical vascularization was significantly different between the Control and Very Short Cervix groups. However, after linear regression, in the presence of volume information, we found no association between the groups and FI. Uterine artery Doppler was also not related to cervical shortening. Conclusion The present study showed a significant association between the presence of a short cervix in the current pregnancy and at least one previous preterm birth. None of the vascularization indexes correlate with cervical length as an independent parameter. Uterine artery Doppler findings do not correlate with cervical length.


Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo foi comparar a história obstétrica e os parâmetros bi- e tridimensionais ultrassonográficos de acordo com os diferentes comprimentos cervicais. Métodos O presente estudo transversal analisou 248 gestantes no segundo trimestre de acordo com o comprimento cervical e comparou os dados com a história obstétrica e os parâmetros ultrassonográficos 2D/3D. As pacientes foram divididas em 3 grupos de acordo com o comprimento do colo uterino: grupo Colo Curto para comprimentos cervicais ≥ 15mm e < 25mm (n = 68), grupo Colo Muito Curto para comprimentos cervicais < 15mm (n = 18) e grupo Controle, composto por 162 gestantes com comprimento cervical uterino ≥ 25 mm. Resultados Ao analisar a história obstétrica apenas de pacientes não nulíparas, foi relatadauma associação significativa entre a presença de colo uterino curto na gravidez atual e pelo menos um episódio de parto prematuro anterior (p = 0,021). Comprimento e volume do colo uterino foram correlacionados positivamente (coeficiente de Pearson = 0,587, p < 0,0001). O parâmetro índice de fluxo (IF) da vascularização cervical foi significativamente diferente entre os grupos Controle e Colo Muito Curto. Entretanto, após regressão linear, na presença de informações de volume, não encontramos associação entre os grupos e o parâmetro IF. Também não foi encontrada relação entre o Doppler da artéria uterina e o encurtamento cervical. Conclusão O presente estudo mostrou uma associação significativa entre a presença de colo uterino curto na gravidez atual e pelo menos um episódio de parto prematuro anterior. Nenhum dos índices de vascularização se correlaciona com o comprimento cervical como parâmetro independente, assim como o Doppler da artéria uterina também não está relacionado ao comprimento do colo uterino.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Paridade/fisiologia , Segundo Trimestre da Gravidez/fisiologia , Ultrassonografia Doppler , Imageamento Tridimensional , Medida do Comprimento Cervical/estatística & dados numéricos , Colo do Útero/diagnóstico por imagem , Estudos Transversais
4.
Femina ; 48(9): 568-573, set. 30, 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1122589

RESUMO

Cerca de 15 milhões de prematuros nascem por ano globalmente. Em 2015 ocorreram mais de 4 milhões de mortes de crianças menores de 5 anos, e as complicações da prematuridade são a principal causa de óbito em neonatos. O parto pré-termo é uma síndrome em que múltiplas etiologias convergem para uma via final única, e os fatores de risco mais importantes são antecedente de prematuridade e gestação gemelar. O colo uterino tem a função de manter a gestação desde a concepção até o parto, e seu processo de amadurecimento gera esvaecimento, dilatação e encurtamento, num continuum que pode compreender desde quadros de insuficiência cervical até o parto pré-termo espontâneo sem rotura de membranas. Este primeiro artigo, da série de três, descreve a prevalência da prematuridade, seus fatores de risco e o papel do colo uterino no processo de parturição.(AU)


Around 15 million preterm births happen globally. In 2015 over 4 million deaths in children under 5 years of age died and preterm birth complications is the leading cause in neonates. Preterm birth is a multiple etiology syndrome, in which various causes converge to a single parturition path. The most important risk factors are multiple gestation and obstetrical history of preterm birth. Uterine cervix is responsible for pregnancy maintenance from conception to birth, and its remodeling process generates effacement, dilation and shortening in a continuum that comprises conditions from cervical insufficiency to preterm birth without membrane disruption. This is a first article, of a series of three, describing preterm birth prevalence, risk factors and uterine cervix role in parturition.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto Prematuro , Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico por imagem , Incompetência do Colo do Útero/diagnóstico por imagem , Fatores de Risco , Bases de Dados Bibliográficas , Ultrassonografia Pré-Natal/métodos , Maturidade Cervical , Medida do Comprimento Cervical/métodos
5.
Femina ; 48(7): 432-438, jul. 31, 2020. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1117445

RESUMO

O encurtamento do colo uterino é parte da via final comum da parturição seja a termo ou pré-termo. A identificação precoce do comprimento cervical encurtado ao ultrassom transvaginal no segundo trimestre gestacional pode atuar como preditor de risco de prematuridade. Desde a década de 1990, vários estudiosos dedicaram-se a estabelecer parâmetros de referência para as medidas de colo uterino entre 16 e 24 semanas e até hoje o limite mais consensualmente aceito é de 25 mm. Especialistas são favoráveis à triagem universal, mas diretrizes internacionais são controversas quanto à investigação em casos sem antecedente de parto pré-termo, além de diversos estudos apresentarem que há custo-efetividade no rastreamento universal. Neste artigo, discutimos criticamente os parâmetros apresentados por estudos históricos e balizadores de conduta, a custo-efetividade e os guidelines internacionais. Propomos ainda uma reflexão ao pré-natalista, sugerindo a individualização da conduta perante os dados de cada gestante específica.(AU)


Cervical shortening is the final path of parturition, regardless if it is term or preterm. Precocious identification of a shortened cervix by transvaginal ultrasound during the second gestational trimester can act as a risk predictor of prematurity. Since the 1990´s decade, numerous studies established reference ranges for cervical length measurement between 16 to 24 gestational weeks and the most accepted cutoff limit is 25 mm. Experts indicate universal screening, however international guidelines are controversial, even in cases without a history of preterm birth, furthermore, many studies demonstrated cost-effectiveness about the universal screening of cervical length in middle gestation. In this article we discuss historical reference ranges, cost- -effectiveness, and international guidelines. We propose critical thinking and suggest individualized management according to specific characteristics of each patient.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Incompetência do Colo do Útero/diagnóstico por imagem , Medida do Comprimento Cervical/métodos , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controle , Bases de Dados Bibliográficas , Ultrassonografia Pré-Natal/métodos , Medição de Risco , Gravidez de Alto Risco , Maturidade Cervical/fisiologia
6.
Belo Horizonte; s.n; 2020. 65 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1531292

RESUMO

Objetivo: Avaliar a medida ultrassonográfica do colo uterino e os níveis séricos maternos (colesterol total e frações, triglicérides e arginina dimetil assimétrica), isolados ou em associação, como preditores de parto pré-termo. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, prospectivo, de correlação entre variáveis bioquímicas e medida ultrassonográfica do colo com a idade gestacional do parto (< ou ≥ 37 semanas). Entre 2015 e 2016, foram avaliadas 145 gestantes portadoras de fatores de risco para parto pré-termo, entre 20 e 24 semanas de gestação, através da medida ultrassonográfica do colo uterino e dos níveis séricos dos biomarcadores. Foram excluídas as gestantes com idade inferior a 18 anos, as que utilizaram progesterona como prevenção de um possível parto prétermo e os casos de prematuridade terapêutica. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFMG (CAAE: 51489715.6.0000.5149). Foi realizada análise de correlação entre os biomarcadores e a medida do colo pelo teste de correlação de Spearman. A curva ROC foi utilizada para determinar a acurácia das variáveis. Foram calculadas sensibilidade e especificidade para a variável que foi considerada preditiva para parto pré-termo, com diferentes pontos de corte. Toda a análise considerou o nível de significância de 0,05, e o software utilizado foi o SPSS versão 20.0. Resultados: Apenas a medida ultrassonográfica do colo apresentou significância estatística como um preditor de parto pré-termo (AUC curva de ROC 0,698 - IC 0,540; 0,856). Colesterol total, HDL, fração não HDL, triglicérides e ADMA apresentaram baixos valores de área sob a curva ROC. Conclusão: A medida ultrassonográfica do colo uterino menor que 2,5 cm entre 20 e 24 semanas de gestação associa-se com a ocorrência de parto pré-termo em gestantes de risco, com especificidade de 98%. Os biomarcadores analisados, isolados ou em associação com a medida do colo, não apresentaram correlação.


Objective: To evaluate the measurement of uterine cervix and maternal serum levels of total cholesterol and fractions, triglycerides and asymmetric arginine di-methyl (ADMA), isolated or in association, as predictors of preterm delivery. Methods: This longitudinal, prospective study of correlation among variables and gestational age at birth (=37 weeks) was previously approved by the local Ethics Committee (CAAE:51489715.6.0000.5149). Between 2015 to 2016, 145 pregnant women with risk factors for preterm labor, from 20 to 24 weeks' gestation, were evaluated through the ultrasound measurement of the cervix and serum levels of the biomarkers. Pregnant women younger than 18 years, those who used progesterone as prevention of a possible preterm delivery and cases of therapeutic prematurity were excluded. A correlation analysis was performed among the biomarkers and the cervix measurement by the Spearman correlation test. The ROC Curve was used to determine the accuracy of the variables. Sensitivity and specificity were calculated for the variable that was considered predictive for preterm delivery, with different cut-off points. Statistical analysis was carried employing the SPSS 20.0 and a value of P<0.05 was considered statistically significant. Results: Considering the significance level of 5%, the cervix length show an area under the ROC curve of 0.698 (CI 0.540;0.856). Total cholesterol, HDL, non-HDL, triglycerides and ADMA presented low values of the area under the ROC curve. No significant correlation between these biomarkers and the outcome evaluated (preterm labor) was observed. Conclusion: Only the uterine cervix below 2.5cm, measured by ultrasound, between 20-24 weeks gestation was associated with the occurrence of preterm birth in pregnant women at risk, with specificity of 98%.


Assuntos
Medição de Risco , Nascimento Prematuro , Medida do Comprimento Cervical , Colo do Útero , Ultrassonografia , Dissertação Acadêmica
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;40(9): 507-512, Sept. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-977817

RESUMO

Abstract Objective To analyze the use of the measurement of uterine cervix length (MUCL) and the fetal fibronectin (fFN) rapid test as predictors of preterm delivery (PTD) in symptomatic pregnant women assisted at the Santa Casa de Misericórdia de Sobral Maternity Hospital. Methods This was a prospective and analytic study involving 53 parturients assisted between September of 2015 and July of 2016; the participants were between 24 and 34 weeks of gestational age (GA) and presented complaints related to preterm labor (PTL) prodromes. Vaginal secretion was collected for fFN testing, and the MUCL was obtained via transvaginal ultrasonography. Results A total of 58.49% of the subjects showed MUCL < 25 mm, and 41.51% were positive in the fFNrapid test.Atotal of 48 patients were followed-up until their delivery date, and 54.17% resulted in PTL. The relative risk (RR) for PTD in patients with MUCL < 25 mm was 1.83 (p = 0.09, 0.99-3.36, 95% confidence interval [CI]), with a mean time before delivery of 2.98 weeks. Based on fFN positive results, the RR was 3.50 (p = 0.002, 1.39- 8.79, 95%CI) and themean time until delivery was 1.94weeks. The RRwas 2.70 (p = 0.002, 1.08-6.72, 95%CI) when both tests were used. The RR of PTD within 48 hours, and 7 and 14 days were, respectively, 1.30 (p = 0.11, 95% CI 1.02-1.67), 1.43 (p = 0.12, 95% CI % 0.99-2.06), and 2.03 (p = 0.008, 95% CI 1.26-3.27), when based on the MUCL, and 1.75 (p = 0.0006, 95% CI 1.20-2.53), 2.88 (p = 0.0001, 95% CI, 1.57-5.31), and 3.57 (p = 0.0002, 95% CI 1.63-7.81) when based on positive fFN results. The RR at 48 hours and 7 and 14 days considering both tests was 1.74 (p = 0.0001, 95% CI 1.14-2.64), 2.22 (p = 0.0001, 95% CI 1.22-4.04), and 2.76 (p = 0.0002, 95% CI 1.27-5.96), respectively. Conclusion In symptomatic pregnant women, we concluded that the MUCL < 25 mm associated with positive fFN rapid test indicate increased the risk for PTD. Further studies with larger sample sizes could contribute in supporting the results presented in the current study.


Resumo Objetivo Analisar a utilização da medida do comprimento do colo uterino (MCCU), e do teste da fibronectina fetal (FNf) como preditores do trabalho de parto pré-termo (PPT), em gestantes sintomáticas, atendidas na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Métodos Foi realizado umestudo prospectivo e analítico, envolvendo 53 parturientes atendidas no período de setembro de 2015 a julho de 2016, com idade gestacional (IG) entre 24 e 34 semanas que tiveram queixas relacionadas a pródromos de trabalho de parto prematuro (TPP), sendo realizada coleta de secreção vaginal para FNf e MCCU por via ultrassonográfica transvaginal. Resultados Um total de 58,49% das pacientes tinham MCCU < 25 mm, e 41,51% tiveram teste rápido de fFN positivo. Foi feito o acompanhamento de 48 pacientes, com 54,17% de PPTs. O risco relativo (RR) para PPT com MCCU < 25 mm foi de 1,83 (p = 0,09, 0,99-3,36, intervalo de confiança [IC] 95%), com média de tempo até o parto de 2,98 semanas. Para fFN, o RR foi de 3.50 (p = 0.002, 1.39-8.79, IC 95%) e a média até o parto foi de 1,94 semanas. Quando os dois testes forampositivos, o RR foi de 2,70 (1,08-6,72). Para a MCCU, o RR para PPT em 48 horas, 7 e 14 dias foram 1,30 (p = 0.11, 95% IC 1.02-1.67), 1,43 (p = 0.12, 95% CI % 0.99-2.06) e 2,03 (p = 0.008, 95% IC 1.26-3.27), respectivamente. Para FNf, em 48 horas, 7 e 14 dias foi de 1,75 (p = 0.0006, 95% IC 1.20-2.53, 2,88 (p = 0.0001, 95% IC, 1.57-5.31) e 3,57 (p = 0.0002, 95% IC 1.63-7.81) respectivamente. Com os dois testes, o RR em 48 horas, 7 e 14 dias foi 1,74 (p = 0.0001, 95%IC 1.14-2.64), 2,22 (p = 0.0001, 95% IC 1.22-4.04) e 2,76 (p = 0.0002, 95% IC 1.27-5.96) respectivamente. Conclusão Em mulheres grávidas sintomáticas, concluímos que a MCCU < 25 mm e o teste rápido de FNf positivo indicam aumento do risco de PPT. Outros estudos com tamanhos de amostra maiores podem contribuir para apoiar os resultados apresentados no presente estudo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fibronectinas/análise , Medição de Risco/métodos , Nascimento Prematuro/diagnóstico , Medida do Comprimento Cervical , Vagina/metabolismo , Líquidos Corporais/química , Estudos Prospectivos , Fibronectinas/biossíntese , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Feto/metabolismo
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;35(9): 394-400, set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690690

RESUMO

OBJETIVOS: Averiguar a utilidade da medida do comprimento do colo uterino e do teste para proteína-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina-símile (phIGFBP-1), realizados de maneira sequencial, na predição do parto prematuro e a existência de correlação entre os testes. MÉTODOS: Foram submetidos a análise secundária os dados de 101 gestantes assintomáticas com antecedente de prematuridade. A medida ultrassonográfica do comprimento do colo e o teste para phIGFBP-1 foram realizados em paralelo a cada três semanas, entre a 24ª e a 34ª semana. O melhor valor de corte do colo uterino para cada avaliação foi estabelecido por meio de curva ROC, e ambos os testes foram comparados entre si por meio de testes não paramétricos. Foram obtidas a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos de cada teste e da associação dos exames para a ocorrência de parto antes de 37 semanas. RESULTADOS: Houve 25 partos prematuros (24,8%). O comprimento do colo apresentou maior sensibilidade e foi capaz de predizer o parto prematuro em todas as avaliações, com acurácia semelhante em diferentes idades gestacionais. O teste para phIGFBP-1 não foi útil na 24ª semana, porém foi capaz de predizer independentemente a prematuridade na 27ª à 30ª e 33ª semana. A associação dos exames elevou a sensibilidade (81,8%) e o valor preditivo negativo (93,7%) quando comparada à utilização isolada dos testes. O comprimento cervical médio foi menor em gestantes com teste positivo. CONCLUSÕES: Tanto o comprimento cervical quanto o teste para phIGFBP-1 foram capazes de predizer independentemente o parto prematuro, e a associação sequencial de ambos os exames apresentou elevada sensibilidade e alto valor preditivo negativo.


PURPOSE: To investigate the usefulness of the measurement of cervical length and of the test for phosphorylated insulin-like growth factor binding protein-1 (phIGFBP-1) performed sequentially in the prediction of preterm birth and the correlation between tests. METHODS: We analyzed data from 101 asymptomatic pregnant women with a history of premature delivery. The ultrasound measurement of cervical length and phIGFBP-1 test were performed in parallel every three weeks, between 24 and 34 week. The best cutoff value for each cervical evaluation was established by the ROC curve, and the two tests were compared using nonparametric tests. We determined the sensitivity, specificity and predictive values of each test and of the association of the exams for the occurrence of delivery before the 37th weeks. RESULTS: There were 25 preterm births (24.8%). The cervix length showed the highest sensitivity and was able to predict preterm birth in all evaluations, with similar accuracy at different gestational ages. The test for phIGFBP-1 was not helpful at 24 weeks, but was able to predict prematurity when performed at 27, 30 and 33 weeks. The combination of tests increased the sensitivity (81.8%) and negative predictive value (93.7%) when compared to the separate use of each test. The mean cervical length was lower in women with a positive test. CONCLUSIONS: Both cervical length and the test for phIGFBP-1 were able to predict premature delivery, and sequential combination of both tests showed a high sensitivity and high negative predictive value.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Medida do Comprimento Cervical , Proteína 1 de Ligação a Fator de Crescimento Semelhante à Insulina/metabolismo , Nascimento Prematuro/diagnóstico , Nascimento Prematuro/metabolismo , Estudos de Coortes , Proteína 1 de Ligação a Fator de Crescimento Semelhante à Insulina/sangue , Fosforilação , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
9.
Campinas; s.n; 15 jan. 2013. 66 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-682554

RESUMO

O nascimento prematuro é a principal causa de morbidade e mortalidade perinatal. Os estudos avaliando a influência da adolescência na prematuridade são controversos, principalmente em gestantes acima de 16 anos, que não costumam ter desfechos piores que as gestantes adultas. Um dos principais marcadores de risco para o nascimento prematuro em uso é a medida do comprimento do colo do útero por ultrassonografia transvaginal. Avaliar se as gestantes abaixo de 16 anos têm risco aumentado de prematuridade e se têm colos mais curtos é necessário, pois pode ajudar a delinear estratégias de seguimento ou intervenções baseadas no comprimento do colo como marcador de risco. Este estudo subdivide-se em dois capítulos. O primeiro capítulo trata-se de um artigo de revisão sistemática que objetiva verificar se as gestantes com menos de 16 anos têm um risco de prematuridade maior que as gestantes adultas. Foi realizada pesquisa nas bases de dados MEDLINE e LILACS nos últimos dez anos com: os descritores gravidez na adolescência e nascimento prematuro; os descritores gravidez na adolescência e trabalho de parto prematuro; o descritor gravidez na adolescência e a palavra-chave: prematuridade. Foram incluídos 14 estudos, sendo a maioria coortes retrospectivas. Sete destes estudos realizaram controle de possíveis vieses em suas análises estatísticas. Dez dos quatorze estudos avaliados demonstraram associação da idade inferior a 16 anos com nascimento prematuro, sendo que quatro destes tiveram um grande número de pacientes avaliadas com controle de vieses em suas análises (odds ratios variando de 1,5 a 1,7). Podemos concluir que a gestação abaixo de 16 anos está provavelmente associada a um risco inerente de prematuridade quando comparada à gestação adulta. Medidas de prevenção da gestação nesta faixa etária, bem como programas de assistência com o objetivo de minimizar o risco de prematuridade destas pacientes devem ser empregados.


Premature birth is the leading cause of perinatal morbidity and mortality. Studies evaluating the influence of adolescence on prematurity are controversial, especially in pregnant women over 16 years who do not usually have worse outcomes than adult pregnants. The measurement of cervical length by transvaginal ultrasound is one of the main markers of risk for preterm birth. Assess whether women under 16 have an increased risk of prematurity and have shorter cervices is important to outline strategies for follow-up or intervention based on cervical length as a risk marker. This study has two articles. The first article aimed to verify whether pregnant women younger than sixteen years have a higher risk of prematurity than adult women. For this, we did a systematic review of studies comparing preterm birth in teenagers under 16 with adult pregnant women in the last ten years. Fourteen studies were included in the first article, mostly retrospective cohorts. Seven of these studies were accomplished with control of possible biases in its statistical analyses. Ten of the fourteen studies reviewed found an association of age below 16 years with premature birth, and four of these had a large number of patients evaluated, with control of possible biases in its statistical analyses (odds ratios ranging from 1.5 to 1.7). We conclude that pregnancy under 16 years old is probably associated with an inherent risk of preterm birth. Actions to prevent pregnancy in this age group should be employed, as well as specific assistance programs in order to minimize the risk of prematurity in these patients. The second article aimed to compare the length of the cervix in primigravidae under 16 years old with adult primigravidae.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Medida do Comprimento Cervical , Gravidez na Adolescência , Nascimento Prematuro , Estudos de Casos e Controles
10.
Femina ; 40(6): 331-338, Nov.-Dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-708375

RESUMO

Apesar dos avanços na área da Obstetrícia, a prematuridade ainda é a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal. Esforços continuam sendo feitos na busca de marcadores que possam predizer tal evento e, assim, evitar o parto prematuro. A presente revisão abordou a relação da infecção genital com a prematuridade e sua influência nos resultados dos principais indicadores preditivos do parto prematuro, bem como a eficácia da antibioticoterapia. Os estudos revisados sugerem que o tratamento da vaginose bacteriana relaciona-se a resultados satisfatórios para a prevenção da prematuridade somente se realizado na primeira metade da gestação. A alteração dos testes preditivos não indica, por si só, o uso de antibióticos.


Despite advances in the field of Obstetrics, prematurity is still responsible for the leading cause of neonatal morbidity and mortality. Efforts are still being made in the search for markers that can predict such an event and thus prevent premature delivery. This review explores the relationship of genital infection with preterm birth and its influence on the results of the main preterm birth predictive markers, as well as the effectiveness of antibiotics. The revised studies suggest that treatment of bacterial vaginosis relates to satisfactory results for the prevention of preterm performed only if the first half of pregnancy. The change of predictive tests not indicates, by itself, the use of antibiotics.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Biomarcadores/análise , Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controle , Vagina/patologia , Colo do Útero , Complicações Infecciosas na Gravidez/microbiologia , Fibronectinas/análise , Fator de Crescimento Insulin-Like I , Medida do Comprimento Cervical/métodos , Nascimento Prematuro/prevenção & controle , Valor Preditivo dos Testes , Infecções do Sistema Genital , Vaginose Bacteriana/tratamento farmacológico
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