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Intervalo de ano de publicação
1.
Rio de Janeiro; s.n; s.n; 2015.
Tese em Português | Coleciona SUS, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-1560896

RESUMO

A dengue é uma doença grave que anualmente leva milhares de pessoas no Brasil aos hospitais. Considerando que o controle da dengue é uma questão prioritária na Saúde Pública no país e que os agentes de saúde ou agentes de combates a endemias estão expostos a uma série de fatores de risco durante esta atividade, assim como o meio ambiente, este estudo visa contribuir com a discussão sobre a proteção da saúde dos trabalhadores na tentativa de minimizar o risco à saúde e ao meio. Este estudo tem por objetivo descrever quais são os riscos à saúde que os trabalhadores envolvidos no controle da dengue estão expostos. A metodologia utilizada foi baseada na revisão bibliográfica através da busca eletrônica de estudos indexados no banco de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e foram utilizadas as bases de dados Scientific Eletronic Library On Line (Scielo) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). As atividades de combate ao vetor da dengue envolvem o uso de inseticidas e muitas vezes são utilizados equipamentos pesados em situações adversas, quando os agentes estão expostos às intempéries. Alguns trabalhos demonstraram que estes fatores podem interferir na saúde dos trabalhadores mesmo com o uso de EPIs. Este estudo tem o propósito de contribuir para a visualização destes agentes como trabalhadores fundamentais no combate à dengue e que expõem a própria saúde em risco nas atividades de rotina.

2.
Rio de Janeiro; s.n; 2015.
Tese em Português | Coleciona SUS, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-1566603

RESUMO

Atualmente o Município de São Paulo conta com cerca de 2.500 agentes de controle de endemias, os quais exercem diversas atividades de campo que envolve a manipulação e aplicação de produtos químicos biocidas. Dentre os produtos mais utilizados está o inseticida organofosforado Malathion, que é pulverizado no ambiente para controle do mosquito vetor da dengue, Aedes aegypti. Apesar dos agentes terem sua saúde monitorada pelo Programa de Saúde dos Trabalhadores do Controle de Zoonoses e Animais Sinantrópicos ­ PSTCZAS (2014) e os níveis de exposição aguda a Malathion serem mensurados periodicamente, nenhum método específico produto é utilizado para avaliar os efeitos crônicos da exposição, já que até recentemente esses produtos eram classificados pela IARC (International Agency for Research on Cancer) como não carcinogênicos para humanos. Com o intuído de melhor compreender os efeitos citotóxicos e carcinogênicos do inseticida Malathion, o presente trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre o assunto e discute sua relação com os níveis de exposição a que estão sujeitos os agentes de endemias. O levantamento bibliográfico resultou em 33 trabalhos científicos consultados, dos quais seis artigos descrevem efeitos citotóxicos e oito os efeitos carcinogênicos (câncer de mama e próstata) em humanos. Dentre os materiais consultados estava o Volume 112 das Monografias do IARC, que reclassificou o Malathion como provavelmente carcinogênico para humanos. Portanto, pode-se concluir que há indício suficientemente na literatura para suportar a hipótese de que a exposição crônica a Malathion, as quais potencialmente os agentes de endemias estão sujeitos, pode gerar efeitos citotóxicos e carcinogênicos.


Assuntos
Neoplasias da Próstata , Neoplasias da Mama
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