RESUMO
A partir da vivência de atendimentos terapêuticos com equipe reflexiva baseados na teoria construcionista social e de práticas colaborativas, pudemos experimentar a construção e transformação de nossas posturas profissionais para a conversação terapêutica com pessoas e famílias que buscam nossos serviços. Este artigo traz o apanhado teórico com o qual dialogamos para fundamentar a prática que vivemos com nossos clientes. Em seguida selecionamos momentos transformadores destes atendimentos para compartilhar inovações e inspirações da prática clínica.(AU)
From the experience of therapeutic processes with reflective teams based in the social constructionism theory and collaborative practices, facilitated by a group of psychologists, we could experience the construction and transformation of our professional stances for the therapeutical conversation with persons and families that seek our services. This article presents the theory wich we invited to dialogue and support the practice we experienced with our clients. Furthermore we selected transformational moments of these sessions to share the innovations and inspirations of the clinical practice.(AU)
RESUMO
A partir do referencial do Construcionismo Social e das práticas colaborativas e narrativas, este artigo convida a percorrer um caminho teórico que fundamenta e apresenta minha prática terapêutica quando meu olhar enfoca um self dialógico. Essa mudança paradigmática nos leva a conhecer um self narrativo, resultante dos intercâmbios sociais, possuidor de múltiplas vozes, múltiplas identidades, denominadas por mim como personagens internos. Esse self narrativo se manifesta e existe como tal somente em nossas práticas discursivas, onde o entrelaçamento de nossas conversas internas e externas desenvolve diferentes maneiras de nos relacionar uns com os outros, reais ou imaginárias, em nossas formas de viver.(AU)
From a social constructionist perspective and collaborative and narrative practices, this article invites you to course a theoretical path that supports therapeutic practices, when our gaze focuses a dialogical self. This paradigmatic change take us, to meet a narrative self, resulting from social interchanges with multiple voices, multiple identities, named, by me: internal characters. This narrative self manifests itself and exist as such, only in our discursive practices, where the network of our inner and outer conversations develop different ways of relating ourselves to another, real or imaginary, in our forms of life.(AU)