RESUMO
O início da prática clínica na psicologia é vivido pela jovem terapeuta como um grande desafio. Envolve sentimentos de esperança, de medo, de incerteza, dentre outros. Esses sentimentos advêm da difícil tarefa de não pular etapas nesse processo, de ter paciência para obter formação teórica, metodológica e pessoal, e, ainda, de ir além da teoria estudada, em um espaço em que as respostas não são tão óbvias. Tornar-se terapeuta é um caminho solitário em que é preciso, também, buscar respostas em si mesma, tanto nos questionamentos que surgem em sua vida pessoal quanto nos relativos à profissão. A pessoa que escolhe ser terapeuta precisa entender que terapia é uma expressão que significa cuidado, tratamento e cura. Cuidar implica consideração, interesse, atenção, solicitude, zelo, preocupação, atitudes comuns nas terapeutas iniciantes em sua relação com os clientes, mas raras quando se referem a elas mesmas. Para tanto, a jovem terapeuta precisa estar disponível para o encontro, o contato, condição que se faz imprescindível na relação terapêutica e, ao mesmo tempo, ela deve cuidar de si própria. O objetivo dessa carta é, de alguma maneira, mostrar que a pessoa precisa começar a realizar atendimentos, mesmo que ainda não se sinta totalmente pronta para tal empreitada. A vontade e a disposição para atender, além de toda a teoria estudada, com certeza, a capacitará para iniciar essa atividade...
The onset of clinical practice in psychology is experienced by young therapist as a major challenge. It involves feelings of hope, fear and uncertainty, among others. These feelings stem from the difficult task of not skipping steps in the process, having patience for theoretical, methodological and personal, and also going beyond the theory studied in an area where answers are not so obvious. Becoming a therapist is a lonely path in which we must also seek answers in ourselves for the questions that arise in our personal lives and also in governing the profession. The person who chooses to be a therapist needs to understand that therapy is an expression that means care, treatment and cure. Caring involves consideration, interest, attention, and concern, common attitudes among therapists in their relationship with patients, but rare when referring to themselves. For this reason the young therapist must be available for the meeting and the contact, a condition which is indispensable in the therapeutic relationship and, at the same time, she should take care of herself. The purpose of this letter is, in some way, to show that one must begin to make calls even if it does not feel quite ready for such an undertaking. The desire and willingness to serve, along with all the theory previously studied, will certainly enable her to initiate this activity...
El inicio de la práctica clínica en la psicología es vivido por la joven terapeuta como un gran desafío. Envuelve sentimientos de esperanza, de miedo, de incertidumbre, entre otros. Esos sentimientos vienen de la difícil tarea de no saltar etapas en ese proceso, de tener paciencia para obtener información teórica, metodológica y personal, y aún ir más allá de la teoría estudiada, en un espacio en que las respuestas no son tan obvias. Convertirse terapeuta es un camino solitario, en que es necesario también, buscar respuestas en si misma, tanto en los cuestionamientos que surgen en su vida personal como en los relativos a la profesión. La persona que escoge ser terapeuta necesita entender que terapia es una expresión que significa cuidado, tratamiento y cura. Cuidar implica consideración, interés, atención, solicitud, celo, preocupación, actitudes comunes en las terapeutas iniciantes en su relación con los clientes, pero raras cuando se refieren a ellas mismas. Por tanto la joven terapeuta necesita estar disponible para los encuentros, el contacto, condición que se hace imprescindible en la relación terapéutica y, al mismo tiempo, ella debe cuidar de si misma. El objetivo de esta carta es, de alguna forma, mostrar, que la persona necesita comenzar a realizar atendimientos, aunque no se sienta totalmente lista para tal tarea. El deseo y la disposición para atender, además de toda la teoría estudiada, con seguridad, la capacitará para iniciar esa actividad...
Assuntos
Aconselhamento , Aspirações Psicológicas , Prática Profissional , PsicoterapiaRESUMO
O início da prática clínica na psicologia é vivido pela jovem terapeuta como um grande desafio. Envolve sentimentos de esperança, de medo, de incerteza, dentre outros. Esses sentimentos advêm da difícil tarefa de não pular etapas nesse processo, de ter paciência para obter formação teórica, metodológica e pessoal, e, ainda, de ir além da teoria estudada, em um espaço em que as respostas não são tão óbvias. Tornar-se terapeuta é um caminho solitário em que é preciso, também, buscar respostas em si mesma, tanto nos questionamentos que surgem em sua vida pessoal quanto nos relativos à profissão. A pessoa que escolhe ser terapeuta precisa entender que terapia é uma expressão que significa cuidado, tratamento e cura. Cuidar implica consideração, interesse, atenção, solicitude, zelo, preocupação, atitudes comuns nas terapeutas iniciantes em sua relação com os clientes, mas raras quando se referem a elas mesmas. Para tanto, a jovem terapeuta precisa estar disponível para o encontro, o contato, condição que se faz imprescindível na relação terapêutica e, ao mesmo tempo, ela deve cuidar de si própria. O objetivo dessa carta é, de alguma maneira, mostrar que a pessoa precisa começar a realizar atendimentos, mesmo que ainda não se sinta totalmente pronta para tal empreitada. A vontade e a disposição para atender, além de toda a teoria estudada, com certeza, a capacitará para iniciar essa atividade.(AU)
The onset of clinical practice in psychology is experienced by young therapist as a major challenge. It involves feelings of hope, fear and uncertainty, among others. These feelings stem from the difficult task of not skipping steps in the process, having patience for theoretical, methodological and personal, and also going beyond the theory studied in an area where answers are not so obvious. Becoming a therapist is a lonely path in which we must also seek answers in ourselves for the questions that arise in our personal lives and also in governing the profession. The person who chooses to be a therapist needs to understand that therapy is an expression that means care, treatment and cure. Caring involves consideration, interest, attention, and concern, common attitudes among therapists in their relationship with patients, but rare when referring to themselves. For this reason the young therapist must be available for the meeting and the contact, a condition which is indispensable in the therapeutic relationship and, at the same time, she should take care of herself. The purpose of this letter is, in some way, to show that one must begin to make calls even if it does not feel quite ready for such an undertaking. The desire and willingness to serve, along with all the theory previously studied, will certainly enable her to initiate this activity.(AU)
El inicio de la práctica clínica en la psicología es vivido por la joven terapeuta como un gran desafío. Envuelve sentimientos de esperanza, de miedo, de incertidumbre, entre otros. Esos sentimientos vienen de la difícil tarea de no saltar etapas en ese proceso, de tener paciencia para obtener información teórica, metodológica y personal, y aún ir más allá de la teoría estudiada, en un espacio en que las respuestas no son tan obvias. Convertirse terapeuta es un camino solitario, en que es necesario también, buscar respuestas en si misma, tanto en los cuestionamientos que surgen en su vida personal como en los relativos a la profesión. La persona que escoge ser terapeuta necesita entender que terapia es una expresión que significa cuidado, tratamiento y cura. Cuidar implica consideración, interés, atención, solicitud, celo, preocupación, actitudes comunes en las terapeutas iniciantes en su relación con los clientes, pero raras cuando se refieren a ellas mismas. Por tanto la joven terapeuta necesita estar disponible para los encuentros, el contacto, condición que se hace imprescindible en la relación terapéutica y, al mismo tiempo, ella debe cuidar de si misma. El objetivo de esta carta es, de alguna forma, mostrar, que la persona necesita comenzar a realizar atendimientos, aunque no se sienta totalmente lista para tal tarea. El deseo y la disposición para atender, además de toda la teoría estudiada, con seguridad, la capacitará para iniciar esa actividad.(AU)