RESUMO
A systematic review of published articles based on randomized clinical trials was conducted to ascertain the efficacy or perspective of using CAR-T cell therapy for refractory multiple myeloma. The PubMed database was searched with the combination of terms "multiple myeloma", "refractory multiple myeloma", "CAR T-cell", and the PRISMA criteria were followed. Of the 78 articles found, only 5 were selected. The studies used different treatment protocols and four different types of CAR-T cells. All studies obtained interesting results in terms of increased progression-free survival and negative minimal residual disease responses. Some authors detected an expansion of CAR-T cells and noted dose-dependent relationship between treatment effectiveness and serum BCMA levels. Although the results were promising, a small number of patients still relapsed a few months after CAR-T cell infusion. Therefore, this new line of therapy should be further investigated, as it significantly increases progression-free survival and improves quality of life.
Uma revisão sistemática de artigos publicados com base em ensaios clínicos randomizados foi realizada para verificar a eficácia ou perspectiva do uso da terapia com células CAR-T para mieloma múltiplo refratário. Foi pesquisada a base de dados PubMed com a combinação dos termos "multiple myeloma", "refratory multiple myeloma", "CAR T-cell" e foram seguidos os critérios PRISMA. Dos 78 artigos encontrados, apenas 5 foram selecionados. Os estudos utilizaram diferentes protocolos de tratamento e quatro tipos diferentes de células CAR-T. Todos os estudos obtiveram resultados interessantes em termos de aumento da sobrevida livre de progressão e respostas negativas à doença residual mínima. Alguns autores detectaram uma expansão das células CAR-T e observaram uma relação dose-dependente entre a eficácia do tratamento e os níveis séricos de BCMA. Embora os resultados tenham sido promissores, um pequeno número de pacientes ainda apresentou recaída alguns meses após a infusão de células CAR-T. Portanto, esta nova linha de terapia deve ser mais investigada, pois aumenta significativamente a sobrevida livre de progressão e melhora a qualidade de vida.
Assuntos
Mieloma Múltiplo , NeoplasiasRESUMO
RESUMEN Introducción: la enfermedad arterial periférica de los miembros inferiores afecta a un elevado porcentaje de la población mundial, con las células madres autólogas obtenidas de sangre periférica se logra una mayor síntesis de factores de crecimiento que inducen la angiogénesis. Objetivo: describir el autotrasplante de células madres autólogas obtenidas de sangre periférica en pacientes con aterosclerosis obliterante grado IV, de Pinar del Río, atendidos en el período de 2009-2019. Métodos: se realizó un estudio descriptivo, longitudinal, con 296 pacientes que presentaban aterosclerosis obliterante grado IV durante en el período de 2009-2019. Se obtuvo el concentrado de células madres autólogas de sangre periférica. Las células se analizaron por citometría de flujo, donde mostraron una viabilidad celular del 99,3 %. Se les inyectó por vía intramuscular un concentrado de células madres con un número de células inyectadas de ocho, seis, diez. Las variables estudiadas fueron: índice de presión tobillo-brazo en reposo, distancia de claudicación libre de dolor, evaluación de la escala del dolor y criterio de amputación. Resultado: se observó alivio del dolor a las cuatro semanas y aumento de la distancia de claudicación libre de dolor. La angiografía post tratamiento mostró formación de vasos colaterales. Presentaron criterio de amputación 95 casos (32 %) se logró salvar la extremidad en 201 pacientes (68 %). El proceder realizado no se asoció con ninguna complicación. Conclusión: la aplicación de células madres autólogas de sangre periférica es segura y eficaz para el tratamiento de la aterosclerosis obliterante grado IV.
ABSTRACT Introduction: peripheral arterial disease of the lower limbs affects a high percentage of the world population; with autologous stem cells obtained from peripheral blood a greater synthesis of growth factors that induce angiogenesis is achieved. Objective: to describe the auto-transplantation of autologous stem cells obtained from peripheral blood in patients with grade IV atherosclerosis obliterans in Pinar del Rio treated during period 2009-2019. Methods: a descriptive, longitudinal study was carried out with 296 patients with grade IV atherosclerosis obliterans during the period 2009-2019. Autologous peripheral blood stem cell concentrate was obtained. The cells were analyzed by flow cytometry, where they showed a cell viability of 99,3 %. Stem cell concentrate was injected intramuscularly with a number of cells injected of eight, six and ten. The variables studied were ankle-brachial pressure index at rest, pain-free claudication distance, pain scale assessment and amputation criteria. Result: pain relief was observed at four weeks and increase in pain-free claudication distance. Post-treatment angiography showed collateral vessel formation. Amputation criteria were met in 95 cases (32 %) and the limb was saved in 201 patients (68 %). The procedure carried out was not associated with complications. Conclusion: the application of autologous peripheral blood stem cells is safe and effective for the treatment of grade IV atherosclerosis obliterans.
RESUMO
ABSTRACT Cancer immunotherapy encompasses a wide range of treatment modalities that harness the anti-tumor effects of the immune system and have revolutionized oncological treatment in recent years, with approval for its use in more and more cancers. However, it is not without side effects. Several neurological adverse events have been recognized associated with immune checkpoint inhibitors (ICI) and chimeric antigen receptor (CAR) T-cell therapy, the two main classes of cancer immunotherapy. With the increase in the prevalence of oncological diseases and this type of therapy, it is improbable that neurologists, oncologists, hematologists, and other healthcare professionals who deal with cancer patients will not encounter this type of neurologic complication in their practice in the following years. This article aims to review the epidemiology, clinical manifestations, diagnosis, and management of neurological complications associated with ICI and CAR T-cell therapy.
RESUMO A imunoterapia contra o câncer engloba uma gama de modalidades de tratamento que aumentam os efeitos antitumorais do próprio sistema imunológico do paciente e revolucionaram o tratamento oncológico nos últimos anos, com aprovação para seu uso em cada vez mais neoplasias. No entanto, não é sem efeitos colaterais. Vários eventos adversos neurológicos foram reconhecidos associados aos inibidores de checkpoint imunológico (ICI) e à terapia de células T com receptor de antígeno quimérico (CAR-T), as duas principais classes de imunoterapia contra o câncer. Com o aumento da prevalência de doenças oncológicas e desse tipo de terapia, é improvável que neurologistas, oncologistas, hematologistas e demais profissionais de saúde que lidam com pacientes com câncer não encontrem esse tipo de complicação neurológica em sua prática nos próximos anos. Este artigo tem como objetivo revisar a epidemiologia, as manifestações clínicas, o diagnóstico e o manejo das complicações neurológicas associadas à terapia com ICI e células CAR-T