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1.
Ribeirão Preto; s.n; 2016. 116 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1451366

RESUMO

A demanda extra de cuidados é definida como sobrecarga e pode impactar a vida da família, considerando que a natureza crônica da doença mental submete o familiar ao efeito prolongado de eventos estressores envolvidos na experiência cotidiana de cuidar, o que pode afetar a sua própria saúde mental. Este estudo teve por objetivo avaliar a ocorrência de sobrecarga entre cuidadores de pessoas com transtorno mental em início de internação psiquiátrica e sua relação com a ocorrência de estresse e de sofrimento mental. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, com duração de dois anos. Participaram do estudo 112 cuidadores, de ambos os sexos, maiores de 18 anos. Para coleta de dados foram utilizados: um questionário para coleta de dados sociodemográficos, de condições ocupacionais, de saúde e de conhecimento pelo cuidador a respeito da doença do paciente com transtorno mental; a Escala de Sobrecarga Zarit Burden Interview (ZBI); o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos da LIPP (ISSL); e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). Utilizou-se estatísticas descritiva e analítica, com medidas de tendência central, testes Qui- Quadrado de Pearson, o Exato de Fisher e teste de Concordância Kappa, com coeficiente de correlação de Pearson e regressão logística. Foi considerado nível de significância de 0,05. Todos os aspectos éticos foram respeitados. Entre os cuidadores, houve predomínio do sexo feminino (82%), a maioria era casada ou possuía companheiro fixo (59%), e idade média de 49 anos. Os escores de sobrecarga entre os cuidadores variaram de 13 a 81 pontos, com média de 50,2. Evidenciou-se que apenas 3,6% destes cuidadores não apresentaram sobrecarga e que a maioria apresentava sobrecarga de moderada a severa; 79,5% apresentaram sintomas de estresse, sendo que a maioria estava na fase de estresse chamada de Resistência (52,7%) e com predomínio de sintomas psicológicos de estresse (66,1%); 67,9% dos cuidadores estavam em sofrimento mental. Houve associação com elevada significância estatística entre a sobrecarga destes cuidadores e a ocorrência de estresse e de sofrimento mental. Os sintomas psicológicos do estresse, como: preocupação, ansiedade e irritabilidade, foram fatores de risco para sobrecarga severa. Assim, os resultados deste estudo deflagram a alarmante situação dos cuidadores de pessoas com transtornos mentais em início de internação psiquiátrica, evidenciando sua situação de sobrecarga e vulnerabilidade ao adoecimento e ao sofrimento mental. Portanto, é evidente a necessidade de intervenções e estudos que visem ampliar e qualificar o cuidado a saúde destes familiares cuidadores


The extra demand for care is defined as burden and it can affect family life whereas mental illness chronic nature shall expose the family to the prolonged effect of stressful events involved in everyday experience of care, which can affect their own mental health. This study aimed to evaluate the burden occurrence among caregivers of patients in early psychiatric hospitalization and the relation with their stress and mental suffering. An epidemiological, cross-sectional study was conducted, lasting two years. A number of 112 family carers, older than 18 years old, participated in the study. For data collection, it was used: a questionnaire to collect sociodemographic data, occupational condition, health and knowledge by the caregiver about the mental disorder patient illness; Zarit Burden Interview (ZBI); Inventory of Stress Symptoms for Adults of Lipp (ISSL); and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). It was used descriptive and analytical statistics, performing chi-square tests of Pearson, Fisher's exact test and Kappa Agreement with Pearson's correlation coefficient and logistic regression, considering ,0.05 significance level. All ethical aspects were respected. There was a female predominance (82%), most of them were married (59%) and had an average age of 49 years old. The burden scores among carers ranged from 13 to 81 points, averaging 50.2. Only 3.6% of these caregivers did not show burden, and most of them had moderate to severe burden; 79.5% showed stress symptoms and most of them was in the phase of stress called resistance (52.7%), with a predominance of psychological symptoms of stress (66.1%); 67.9% of caregivers were in mental suffering. There was an association with high statistical significance between the burden of these caregivers and the occurrence of stress and mental suffering. Psychological symptoms of stress, such as worry, anxiety and irritability, were risk factors for severe burden. Thus, the results of this study trigger the alarming condition of the carers of people with mental disorders in early psychiatric hospitalization, indicating their vulnerability to illness and mental suffering. Therefore, it is clear the need for interventions and studies that aim to widen and improve the health care of these family caregivers


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Saúde Mental , Angústia Psicológica , Assistência ao Paciente , Sobrecarga do Cuidador
2.
Aval. psicol ; 8(2): 219-228, ago. 2009. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-47491

RESUMO

A presente pesquisa teve como objetivo estudar a relação entre inteligência emocional e estresse no ambiente de trabalho. Participaram da pesquisa 108 pessoas, sendo 80 do sexo feminino, com idades variando de 21 a 67 anos, oriundos de dois ambientes de trabalho distintos, quais sejam, um órgão público estadual e um hospital público municipal. As correlações encontradas foram diferentes de acordo com o ambiente de trabalho. No órgão público, apenas uma correlação negativa baixa foi encontrada entre gerenciamento emocional e estresse. No hospital, foram encontradas correlações positivas entre compreensão das emoções e estresse. Esses dados sugeriram que outros fatores podem estar influindo na relação entre inteligência emocional e estresse, dependendo do local de trabalho.(AU)


The present research aimed to study the relation between emotional intelligence and stress at workplace. The participants were 108 people, 80 female, with ages ranging from 21 to 67 years old, from two distinct workplaces, which were a state public agency and a municipal public hospital. Correlations were different according to the workplace. At the public agency, only one low negative correlation was found between emotional management and stress. At the hospital, positive correlations between emotional understanding and stress were found. The results suggest that other factors may influence the relation between emotional intelligence and stress, depending on the workplace.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Inteligência Emocional , Esgotamento Profissional/psicologia , Condições de Trabalho
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