Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 39
Filtrar
1.
Monash Bioeth Rev ; 41(2): 181-197, 2023 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37156990

RESUMO

Due to the rapid advance of the pandemic caused by COVID-19, several countries perceived that human and material resources would be insufficient to meet the demand of infected patients. The aim of this study is to analyze the knowledge of health professionals working in the pandemic about the application of ethical criteria in decision-making in situations of resource scarcity. This is a cross-sectional, descriptive, and quantitative survey study, conducted from June to December 2020, with health professionals working in the COVID-19 pandemic in Brazil. We applied a questionnaire to assess the professionals' knowledge about ethical criteria in decision-making in the allocation of scarce resources during the pandemic, containing 14 questions and possible score from 0 to 70, which was developed by researchers from documents and protocols validated by organizations from various countries, available in the first months of the pandemic, a sociodemographic characterization questionnaire and a self-assessment questionnaire regarding knowledge about bioethics. A total of 197 health professionals participated in the study, 37.6% of whom were nurses and 22.8% of whom were physicians, working in the Family Health Unit (28.4%) with a degree at the level of specialization (46.2%). Moreover, (9.5%) of nurses, (18.2%) of dental surgeons and (24.4%) of physicians reported that they have no prior knowledge about bioethics. Physicians and hospital workers scored higher on the knowledge assessment questionnaire. The mean score of the participants was 45.4 (SD = 7.2). Investments in training and professional education in the field of health focused on Bioethics are necessary, considering models and ethical theories that help professionals, managers and society to better position themselves in the face of pandemic contexts.


Assuntos
COVID-19 , Humanos , COVID-19/epidemiologia , Pandemias , Estudos Transversais , Pessoal de Saúde , Alocação de Recursos
2.
Rev. bras. med. esporte ; Rev. bras. med. esporte;28(5): 424-427, Set.-Oct. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376667

RESUMO

ABSTRACT Objective: Sports play a crucial role in China's national sportsmanship. Therefore, it is necessary to further promote China's development as a sports powerhouse. People's health needs to be raised to the pinnacle of the national fitness strategy, and the government should seriously implement people's health work. Methods: the construction of the "Powerful Country for Sports" and "Healthy China" provides a more precise direction for the development of national fitness and opens a broader path for the development of national health. The dream of a powerful country in sports has a long history, and different times have different definitions. Results: building a sports power is a strategic project for the development of modern socialist capability with Chinese characteristics. Accelerating the construction of a sports power is related to national prosperity and rejuvenation, and is closely related to the happiness of the people. Conclusions: the barrier preventing the sustainable development of national sports break and create a new driving force for the development of a sports power only by solving the problem of displacement in building a sports power and promoting the deep integration of national fitness and health. Level of evidence II; Therapeutic studies - investigation of treatment results.


RESUMO Objetivo: O esporte desempenha um papel crucial no espírito esportivo nacional da China. Portanto, é necessário promover ainda mais o desenvolvimento da China como uma potência esportiva. A saúde das pessoas precisa ser elevada ao auge da estratégia nacional de aptidão física, e o governo deveria implementar seriamente o trabalho de saúde das pessoas. Métodos: a construção do "País poderoso para o esporte" e da "China saudável" fornece uma direção mais precisa para o desenvolvimento da aptidão física nacional e abre um caminho mais amplo para o desenvolvimento da saúde nacional. O sonho de um país poderoso no esporte tem uma longa história, e tempos diferentes têm definições diferentes. Resultados: a construção de uma potência esportiva é um projeto estratégico para o desenvolvimento de uma capacidade socialista moderna com características chinesas. Acelerar a construção de uma potência esportiva está relacionado com a prosperidade e o rejuvenescimento nacional, e está intimamente relacionado com a felicidade do povo. Conclusões: somente resolvendo o problema do deslocamento na construção de uma potência esportiva e promovendo a integração profunda da condição física e da saúde nacional se poderá quebrar a barreira que impede o desenvolvimento sustentável do esporte nacional e criar uma nova força motriz para o desenvolvimento de uma potência esportiva. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação de resultados de tratamento.


Resumen Objetivo: Los deportes desempeñan un papel crucial en el espíritu deportivo nacional de China. Por lo tanto, es necesario seguir promoviendo el desarrollo de China como potencia deportiva. Es necesario elevar la salud del pueblo a la cúspide de la estrategia nacional de aptitud física, y el gobierno debe implementar seriamente el trabajo de salud de las personas. Métodos: la construcción del "País poderoso en deportes" y de la "China saludable" proporciona una dirección más precisa para el desarrollo de la aptitud física nacional y abre un camino más amplio para el desarrollo de la salud nacional. El sueño de un país poderoso en el deporte tiene una larga historia, y diferentes épocas tienen diferentes definiciones. Resultados: la construcción de una potencia deportiva es un proyecto estratégico para el desarrollo de la capacidad socialista moderna con características chinas. Acelerar la construcción de una potencia deportiva está relacionado con la prosperidad y el rejuvenecimiento nacionales, y está estrechamente relacionado con la felicidad del pueblo. Conclusiones: sólo resolviendo el problema del desplazamiento en la construcción de una potencia deportiva y promoviendo la integración profunda de la aptitud y la salud nacionales se puede romper la barrera que impide el desarrollo sostenible del deporte nacional y crear una nueva fuerza motriz para el desarrollo de una potencia deportiva. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - investigación de resultados de tratamiento.

3.
J Pain Symptom Manage ; 63(5): 680-688, 2022 05.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35017017

RESUMO

CONTEXT: As COVID-19 overwhelms health systems worldwide, palliative care strategies may ensure rational use of resources while safeguarding patient comfort and dignity. OBJECTIVE: To describe palliative care practices in hospitalized middle-aged and older adults in two of the largest COVID-19 treatment centers in Sao Paulo, Brazil. METHODS: Retrospective cohort. Eligible patients were those aged 50 years or older hospitalized between March and May 2020 with a laboratory confirmation of SARS-CoV-2 infection. Palliative care implementation was defined as present if medical notes indicated a decision to limit escalation of life support measures, or when opioids or sedatives were prescribed for palliative management of symptoms. RESULTS: We included 1162 participants (57% male, median 65 years). Overall, 21% were frail and 54% were treated in intensive care units, but only 17% received palliative care. Stepwise logistic regression demonstrated that age ≥80 years, dementia, history of stroke or cancer, frailty, having a PaO2/FiO2<200 or a C-reactive protein ≥150mg/dL at admission predicted palliative care implementation. Patients placed under palliative care stayed longer (13 vs.11 days) and were more likely to die in hospital (86 vs.27%). They also spent more days in ICU and received vasoactive drugs, hemodialysis, and invasive ventilation more frequently. CONCLUSIONS: One in five middle-aged and older adults hospitalized with COVID-19 received palliative care in our cohort. Patients who were very old, multimorbid, frail, and had severe COVID-19 were more likely to receive palliative care. However, it was often delayed until advanced and invasive life support measures had already been implemented.


Assuntos
Tratamento Farmacológico da COVID-19 , COVID-19 , Idoso , Brasil/epidemiologia , COVID-19/terapia , Feminino , Hospitalização , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Cuidados Paliativos , Estudos Retrospectivos , SARS-CoV-2
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(2): e00164621, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1360282

RESUMO

Resumo: Realiza-se um ensaio crítico acerca das políticas adotadas pelo governo Jair Bolsonaro no âmbito da atenção primária à saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS), particularmente no tocante ao primeiro ano de implantação do seu novo modelo de alocação de recursos financeiros. A primeira parte aborda as medidas e os efeitos do primeiro ano, evidenciando a continuidade do processo de valorização de um "SUS operacional" em detrimento do princípio da universalidade. A segunda parte analisa alguns cenários de tendência da implantação do novo modelo de "financiamento" da APS, em termos de perdas e ganhos de recursos, especialmente, de duas capitais brasileiras, São Paulo e Manaus, que apresentam relação direta com a conjuntura problemática após um ano de pandemia do coronavírus. Para esse exercício, busca-se relacionar os valores do Componente de Capitação Ponderada desses municípios, comparando 2019 (ano sem o novo modelo) e 2020 (um ano de implantação do novo modelo). A destruição da universalidade no SUS via APS está seguindo seu curso, conforme os dados apontam. Se o que acontece em Manaus e São Paulo, com a existência de prejuízos financeiros em comparação aos recebimentos de 2019, de fato representa uma tendência, é provável que o processo de desfinanciamento produzido pelo novo modelo de alocação aconteça nos demais centros urbanos de forma desigual e combinada, segundo suas realidades.


Abstract: This is a critical essay on policies for primary healthcare (PHC) adopted by the Jair Bolsonaro government in the Brazilian Unified National Health System (SUS), particularly in the first year of implementation of its new model for allocation of budget funds. The first part addresses the measures and effects of the first year, revealing the on-going process of valorization of an "operational SUS" as opposed to the principle of universality. The second part analyzes some evolving scenarios in the implementation of the new model for "financing" PHC in terms of losses and gains in funding, especially in two state capitals, São Paulo and Manaus, bearing a direct relationship to the problematic situation a year since the novel coronavirus pandemic struck. This exercise aims to relate the values in the Weighted Capitation Component for these municipalities, comparing the year 2019 (without the new model) to 2020 (one year after implementing the new model). The destruction of universality in the SUS via PHC continues in full sway, as the data show. If the situations in Manaus and São Paulo (with financial losses when compared to the funds received in 2019) in fact represent a trend, it is likely that the underfinancing produced by the new PHC allocation model will happen in other Brazilian cities in an unequal and combined pattern according to their realities.


Resumen: Se realiza un ensayo crítico a cerca de las políticas adoptadas por el gobierno Jair Bolsonaro en el ámbito de la atención primaria en salud (APS) dentro del Sistema Único de Salud (SUS), particularmente en lo que se refiere al primer año de implantación de su nuevo modelo de asignación de recursos financieros. La primera parte aborda las medidas y los efectos del primer año, evidenciando la continuidad del proceso de valoración de un "SUS operacional", en detrimento del principio de la universalidad. La segunda parte analiza algunos escenarios de tendencia de la implantación del nuevo modelo de "financiación" de la APS, en términos de pérdidas y ganancias de recursos, especialmente, de dos capitales brasileñas, São Paulo y Manaos, que presentan una relación directa con la coyuntura problemática tras un año de pandemia del coronavirus. Para este ejercicio, se busca relacionar los valores del Componente de Capitación Ponderada de esos municipios, comparando 2019 (año sin el nuevo modelo) y 2020 (un año de implantación del nuevo modelo). La destrucción de la universalidad en el SUS -vía APS- está siguiendo su curso, conforme apuntan los datos. Si lo que sucede en Manaos y São Paulo, con la existencia de pérdidas financieras, representa una tendencia, en comparación con la asignación de recursos de 2019, es probable, de hecho, que el proceso de desfinanciación provocado por el nuevo modelo de asignación se produzca en los demás centros urbanos de forma desigual y combinada, según sus realidades.


Assuntos
SARS-CoV-2 , COVID-19 , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Orçamentos
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): e00280221, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1374847

RESUMO

Nos últimos anos, o interesse no gasto em atenção primária à saúde (APS) cresceu em virtude de uma série de reformas realizadas na sua organização e financiamento. Dados sobre esses e outros gastos são declarados por subfunções pelos gestores da saúde por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). No orçamento público, as subfunções detalham em que área de despesa a ação governamental foi realizada. Contudo há problemas na informação por subfunções, sendo comum que os gastos em áreas finalísticas, como a APS, sejam subestimados, se considerados apenas os registros da subfunção específica. Assim, o objetivo deste artigo é propor um método para ajuste do gasto total de 2015 a 2020 de cada município, em atenção primária, que permita a produção de bases de dados ajustadas a serem utilizadas em estudos sobre o financiamento da APS no Brasil. Para tanto, uma investigação baseada em dados de execução orçamentário-financeira em ações e serviços públicos de saúde (ASPS) foi realizada para a produção de um quadro metodológico, sendo observadas as seguintes etapas: (i) identificação dos dados; (ii) desenvolvimento; e (iii) validação do quadro metodológico. O quadro metodológico foi produzido e testado, confirmando-se a validade do método proposto para ajuste da despesa declarada em APS no período de 2015 a 2020. Caso o ajuste não tivesse sido realizado, a despesa em APS teria sido subestimada em R$ 11,4 bilhões em 2015 e R$ 9,6 bilhões em 2020 (a preços correntes), o que corresponde a um percentual de subestimação de 19,8% e 12,6%, respectivamente.


Recently, interest on the expenditure on primary healthcare (PHC) has grown due to a series of reforms to its organization and funding. Data on these and other expenses are declared via subfunctions by public health managers through the Brazilian Information System for the Public Budgets in Health (SIOPS). In the public budget, subfunctions detail in which expenditure area the government action was carried out. However, there are problems in the information via subfunctions, and the expenditures in main object areas - such as PHC - are commonly underestimated, if only the records of the specific subfunction are considered. Thus, this article proposes a method to adjust the total expenditure in primary care of each municipality, from 2015 to 2020, allowing for the production of adjusted databases to be used in PHC finance studies in Brazil. Therefore, an investigation based on budgetary-financial execution data in public health actions and services was conducted to produce a methodological framework, observing the following steps: (i) data identification; (ii) development; and (iii) validation of the methodological framework. The methodological framework was created and tested, confirming the validity of the proposed method for adjusting the expenditure declared for PHC in the period from 2015 to 2020. If the adjustment had not been made, the PHC expenditure would have been underestimated by BRL 11.4 billion, in 2015, and BRL 9.6 billion, in 2020, (at current prices), corresponding to a 19.8% and 12.6% underestimation, respectively.


En los últimos años, el interés por el gasto en atención primaria de salud (APS) ha incrementado debido a una serie de reformas realizadas en su organización y financiación. Los datos sobre estos y otros gastos son declarados por subfunción por los gestores sanitarios a través del Sistema de Información sobre Presupuestos de Salud Pública (SIOPS). En el presupuesto público, las subfunciones detallan el área de gasto en la que se ha llevado a cabo la acción de gobierno. Sin embargo, hay problemas en la información por subfunción, y es común que los gastos en áreas finalistas, como la APS, se subestimen si solo se consideran los registros de la subfunción específica. Así, el objetivo de este artículo es proponer un método para ajustar el gasto total de 2015 a 2020 de cada municipio en atención primaria, permitiendo la producción de bases de datos ajustadas para ser utilizadas en estudios sobre la financiación de la APS en Brasil. Para ello, se realizó una investigación basada en datos sobre la ejecución presupuestaria y financiera en las acciones y servicios de salud pública (ASPS) para la producción de un marco metodológico, observándose las siguientes etapas: (i) identificación de datos; (ii) desarrollo; e (iii) validación del marco metodológico. Se elaboró y se probó el marco metodológico, lo que confirma la validez del método propuesto para ajustar el gasto declarado en APS en el período 2015-2020. Si no se hubiera realizado el ajuste, el gasto en APS se habría subestimado en BRL 11,4 mil millones en 2015 y en BRL 9,6 mil millones en 2020 (a precios corrientes), lo que corresponde a un porcentaje de subestimación del 19,8% y 12,6%, respectivamente.


Assuntos
Humanos , Orçamentos , Gastos em Saúde , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Cidades
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 123, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424418

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Analyze the implications of parliamentary amendments (EP) for the model of equitable allocation of resources from the Fixed Primary Care Minimum (PAB-Fixo) to municipalities in the period from 2015 to 2019. METHODS A descriptive and exploratory study was conducted on allocating federal resources to the PAB-Fixo and on the increment in the PAB by parliamentary amendment. The municipalities were classified into four groups according to degrees of socioeconomic vulnerability defined by the Ministry of Health for the allocation of PAB-Fixo resources. The transfers from the Ministry by parliamentary amendment were identified. The proportions of municipalities benefiting per group were analyzed by resources allocated from the PAB-Fixo and increment to the minimum by EP. RESULTS There were reduced resources allocated to the PAB-Fixo (from R$ 6.04 billion to R$ 5.51 billion, -8.8%) and increased increment to PAB by parliamentary amendment (from R$ 95.06 million to R$ 5.58 billion, 5.767%) between 2015 and 2019. The participation of municipalities by the group of those favored by EP was similar to that in the PAB-Fixo. In the proportion of resources for amendments, the municipalities of group I (most vulnerable) had more participation, and those of group IV had less participation if compared to the allocation of the PAB-Fixo. The distribution of resources by the parliamentary amendment did not cover all municipalities, even the most vulnerable ones, i.e., belonging to groups I and II. There was great inequality of resources per capita according to the groups of municipalities. CONCLUSION The EP distorted the model of equitable allocation of resources proposed by the Ministry of Health for the PAB-Fixo, by allocating resources in a much more significant proportion to the municipalities of group I and much less to those of group IV, which is in disagreement with this model. Furthermore, this distribution by amendments does not benefit all municipalities, not even the most vulnerable.


RESUMO OBJETIVO Analisar as implicações das emendas parlamentares (EP) para o modelo de alocação equitativa de recursos do Piso da Atenção Básica Fixo (PAB-Fixo) aos municípios no período de 2015 a 2019. MÉTODOS Realizou-se um estudo descritivo e exploratório da alocação de recursos federais para o PAB-Fixo e para incremento ao PAB por emenda parlamentar. Os municípios foram classificados em quatro grupos, segundo graus de vulnerabilidade socioeconômica definidos pelo Ministério da Saúde para destinação de recursos do PAB-Fixo. Os repasses do ministério por emenda parlamentar foram identificados, analisando-se as proporções de municípios beneficiados em cada grupo por recursos alocados do PAB-Fixo e do incremento ao piso por EP. RESULTADOS Verificou-se redução dos recursos alocados ao PAB-Fixo (de R$ 6,04 bilhões para R$ 5,51 bilhões, -8,8%) e aumento do incremento ao PAB por emenda parlamentar (de R$ 95,06 milhões para R$ 5,58 bilhões, 5.767%) entre 2015 e 2019. A participação dos municípios por grupo dos que foram favorecidos por EP foi semelhante à dos municípios do PAB-Fixo. Na proporção de recursos por emendas, os municípios do grupo I (mais vulneráveis) tiveram maior participação e os do grupo IV, menor participação, se comparada à alocação do PAB-Fixo. A distribuição de recursos por emenda parlamentar não contemplou todos os municípios, mesmo aqueles mais vulneráveis, pertencentes aos grupos I e II. Houve grande desigualdade de recursos per capita segundo os grupos de municípios. CONCLUSÃO As EP distorceram o modelo de alocação equitativa de recursos proposto pelo Ministério da Saúde para o PAB-Fixo, ao destinar recursos em proporção muito maior para os municípios do grupo I e muito menor para os do grupo IV, o que está em desacordo com esse modelo, além disso essa distribuição por emendas não beneficia a todos os municípios, nem mesmo aos mais vulneráveis.


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde/legislação & jurisprudência , Disparidades em Assistência à Saúde/economia , Financiamento Governamental , Gastos Públicos com Saúde
7.
J Crit Care ; 66: 126-131, 2021 12.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34544015

RESUMO

PURPOSE: To assess hospital mortality in patients who requested ICU admission in court due to the scarcity of ICU beds in the Brazilian public health system and the consequences of these judicial litigations. MATERIAL AND METHODS: Retrospective cohort study that included adult patients from the public health system of the Federal District, Brazil, who claimed ICU admission in court from January 2017 to December 2019. RESULTS: Of the 1752 patients, 1031 were admitted to ICU (58.8%). Hospital mortality was 61.1% (1071/1752). Of the requests, 768 (43.8%) were made by patients with priority levels III or IV, resulting in the ICU admission of 33.9% of these patients. Denial of ICU admission (p < 0.001) increased mortality. ICU admission reduced hospital mortality in patients classified as priority level I (p < 0.001), priority level II (p < 0.001), and priority level III (p < 0.001), but not as priority level IV (p = 0.619). CONCLUSION: A large proportion of patients was denied ICU admission and it was associated with an increased mortality. A considerable portion of the ICU-admitted patients were classified as priority level III and IV, impairing the ICU admission of patients with priority level I which are the ones with the greatest benefit from it.


Assuntos
Estado Terminal , Admissão do Paciente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Mortalidade Hospitalar , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Estudos Retrospectivos
8.
Pers. bioet ; 25(1): e2515, ene.-jun. 2021.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1360621

RESUMO

Resumen La emergencia sanitaria por la pandemia del covid-19 puso en evidencia limitaciones en los sistemas de salud a nivel mundial, lo que hizo necesario un marco bioético que brinde herramientas para orientar la toma de decisiones de los profesionales de la salud ante la escasez de recursos sanitarios. Modelos bioéticos como el principialismo, el utilitarismo y la bioética centrada en la persona buscan enfocar las decisiones clínicas con base en el respeto de los derechos y la dignidad de las personas, a fin de salvaguardar la práctica médica. La bioética centrada en la persona brinda un enfoque dirigido hacia el respeto de su dignidad en situaciones de urgencia sanitaria, para evitar dar un sentido material al hombre. Se requieren criterios de decisión para afrontar los conflictos bioéticos presentes en la práctica clínica, que reduzcan la carga legal, emocional y ética de la toma de decisiones en situaciones de pandemia.


Abstract The health emergency due to the COVID-19 pandemic revealed limitations in health systems worldwide, making it necessary to establish a bioethical framework that provides tools to drive health professionals' decision-making amid scarce health resources. Bioethical models such as principlism, utilitarianism, and personalism seek to focus clinical decisions on respect for people's rights and dignity, thus protecting the medical practice. Personalism provides a person-centered approach to respect for human dignity during health emergencies to avoid giving material meaning to the individual. Decision criteria are required to face bioethical conflicts in clinical practice, reducing the legal, emotional, and ethical burden of decision-making in pandemic situations.


Resumo A emergência sanitária devido à pandemia ocasionada pela covid-19 colocou em evidência limitações nos sistemas de saúde de todo o mundo. Isso levou à necessidade de um referencial bioético que ofereça ferramentas para orientar a tomada de decisões dos profissionais da saúde ante a escassez de recursos sanitários. Modelos bioéticos como o principialismo, o utilitarismo e a bioética centralizada na pessoa procuram enfocar as decisões clínicas com base no respeito dos direitos humanos e da dignidade das pessoas, preservando a prática médica. A bioética centralizada na pessoa oferece uma abordagem dirigida ao respeito a sua dignidade em situações de emergência sanitária, para evitar dar um sentido material ao homem. São exigidos critérios de decisão para enfrentar os conflitos bioéticos presentes na prática clínica que reduzam a carga legal, emocional e ética da tomada de decisões em contextos de pandemia.


Assuntos
Bioética , Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde , Triagem , Infecções por Coronavirus , Tomada de Decisões , COVID-19
9.
Rev. Méd. Clín. Condes ; 32(1): 61-74, ene.-feb. 2021. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1412907

RESUMO

Las pandemias y otras catástrofes de alto impacto sanitario azotan periódicamente a la humanidad, aumentando desproporcionadamente la demanda por atención en servicios de urgencia, unidades de cuidados intensivos y medios de soporte vital avanzado. Este desequilibrio obliga a una compleja toma de decisiones en que se deben asignar recursos proporcionalmente escasos en relación a una gran demanda. Así, los equipos clínicos asistenciales necesitan actuar bajo criterios consensuados, que orienten sus decisiones y alivien la pesada carga moral de seleccionar pacientes para terapias, en detrimento de otros. El triaje es una estrategia que permite establecer, bajo racionalidades propias a cada escenario, objetivos y criterios que faciliten la toma de decisiones complejas para el logro del mejor resultado. Estas estrategias deben considerar el marco de valores intangibles que apreciamos y que nos identifican cultural y socialmente, como son el respeto a la vida, la igualdad, la justicia y la libertad. Sin embargo, en escenarios excepcionales como el de la actual pandemia COVID-19, en que el sistema sanitario puede no dar abasto, deberán establecerse objetivos prioritarios, como salvar la mayor cantidad de vidas, del modo más humano, justo y eficiente posible. A la vez, deberán redefinirse jerarquías en los valores y principios clásicos de la práctica clínica cotidiana, adecuadas a la catástrofe sanitaria, bajo una ética propia de la salud pública, el mayor bien para la mayoría y el mejor cuidado de los que no pueden ser curados.


Pandemics and other global disasters regularly overwhelm humankind. These catastrophic events suddenly increase demand for health-care in emergency services, intensive care units, and for advanced life support devices. This imbalance requires complex decision-making in which scarce resources must be allocated in relation to high demand. Thus, health-care teams need to act under consensus criteria that guide their decisions and alleviate the heavy moral burden of selecting patients for therapies, excluding others. Triage is a strategy that allows to establish, under appropriate rationalities, objectives and criteria that facilitate complex decisions to achieve the best results. These strategies should consider the framework of intangible values that we appreciate and identify us culturally and socially, such as respect for life, equity, justice and freedom. However, in exceptional scenarios such as the current COVID-19 pandemic, where the health system may be overcome, priority goals should focus in order to save as many lives as possible and by mean the most humane, fair and efficient way possible. At the same time, hierarchies of classical values and principles of daily clinical practice should be redefined in an appropriate way to face this catastrophic scenario, under an ethics for public health, the greatest good for the most and the best care of those who cannot be cured.


Assuntos
Humanos , Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde/ética , Triagem/ética , COVID-19 , Saúde Pública/ética , Triagem/métodos , Pandemias , Escassez de Recursos para a Saúde , SARS-CoV-2 , Prioridades em Saúde
10.
Rev. enferm. Inst. Mex. Seguro Soc ; 29(1): 45-48, Ene-Mar 2021.
Artigo em Espanhol | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1284119

RESUMO

Introducción: la pandemia por el virus SARS-CoV-2 ha provocado numerosas víctimas en el plano mundial. A partir de los primeros casos diagnosticados en Cuba, la máxima Dirección del Estado y el Ministerio de Salud Pública dispusieron el reordenamiento de los servicios del Sistema Nacional de Salud para garantizar la atención a los pacientes confirmados con la enfermedad y los programas priorizados con el aseguramiento de los recursos humanos de enfermería, además del desarrollo de acciones para garantizar la continuidad y calidad de las prestaciones proporcionadas. Desarrollo: se organizaron grupos de pesquisa diaria del 100% de la población en las viviendas para identificar a pacientes sintomáticos y se crearon centros para la vigilancia de acuerdo con la clasificación del paciente, ya fuera con- tacto, sospechoso o confirmado. En estos centros, el personal de enfermería mantiene una vigilancia para la detección oportuna de síntomas o agravamiento del estado de salud y efectúa el control de las pruebas diagnósticas por PCR evolutiva y el cumplimiento de los tratamientos médicos hasta su alta. En los hospitales se atienden los casos confirmados y sospechosos de alto riesgo de COVID-19. En estas instituciones se estableció un sistema de trabajo-vigilancia-descanso con el objetivo de garantizar la atención con el personal estrictamente necesario. Conclusiones: este trabajo permite compartir las experiencias vivenciales en la planificación del recurso humano de enfermería en cada una de las etapas y destaca la colaboración médica como muestra de solidaridad y humanismo que caracteriza a la sociedad. Los resultados obtenidos permitirán establecer líneas de trabajo con una clara visión de este fenómeno, con utilización óptima de los recursos materiales y humanos, además de contribuir a la preparación de los profesionales para el intercambio y la experiencia con otros países.


Introduction: The pandemic caused by the SARS-CoV-2 virus has hit numbers of victims worldwide, from the first cases diagnosed in Cuba, the highest state administration and the Ministry of Public Health provides the reorganization of the services of the National System of Health, guaranteeing care for patients confirmed with the disease and prioritized programs with the assurance of nursing human resources and the development of actions to guarantee the continuity and quality of the services provided for what the purpose is outlined. Development: Daily investigation groups of 100% of the population were organized in the homes to detect symptomatic patients, surveillance centers were created according to the classification of the patient as contact, suspect and confirmed, in these centers the nurse maintains a surveillance for the timely detection of symptoms or worsening of their health, controls the performance of the evolutionary PCR and compliance with medical treatments until discharge. In hospitals, confirmed and suspected high-risk cases of COVID-19 are treated. In these institutions, a work-surveillance-rest system was established in order to guarantee care with the strictly necessary personnel. Conclusions: In this article we share the experiential experiences in the planning of the nursing human resource in each of the stages and medical collaboration stands out as a sign of solidarity and humanism that characterizes our society. The results obtained will allow establishing lines of work with a clear vision of this phenomenon with optimal use of material and human resources, as well as contributing to the preparation of professionals with a view to exchange and experience with other countries.


Assuntos
Humanos , Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde , COVID-19/enfermagem , Recursos Humanos de Enfermagem/organização & administração , Cuba , Sistemas Nacionais de Saúde
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(1): 38-47, jan.-mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1289058

RESUMO

RESUMO Triagem para admissão em unidades de terapia intensiva é um evento frequente, especialmente em situações de escassez de recursos, e está associada a piores desfechos clínicos. O processo de triagem é variável e pode ser guiado por vieses e preconceitos, levando à tomada de decisão potencialmente injusta. O Conselho Federal de Medicina elaborou recentemente uma resolução com os critérios de admissão e alta em unidades de terapia intensiva. O objetivo deste artigo é avaliar os dilemas éticos associados à implementação dessa resolução, tendo como prisma a abordagem do accountability for reasonableness ("responsabilização pela razoabilidade"), conhecido como A4R, conforme parâmetros elaborados por Norman Daniels. Apesar de a resolução em si contemplar as condições do A4R, ainda há espaço para que a norma indique critérios para que a operacionalização da resolução também contemple esses parâmetros.


Abstract Triage for intensive care unit admission is a frequent event and is associated to worse clinical outcomes. The process of triage is variable and may be influenced by biases and prejudices, which could lead to potentially unfair decisions. The Brazilian Federal Council of Medicine (Conselho Federal de Medicina) has recently released a guideline for intensive care unit admission and discharge. The aim of this paper is to evaluate the ethical dilemmas related to the implementation of this guideline, through the accountability for reasonabless approach, known as A4R, as elaborated by Norman Daniels. We conclude that the guideline contemplates A4R conditions, but we observe that there is a need for indication of A4R-concordant criteria to operationalize the guidelines.


Assuntos
Humanos , Alta do Paciente , Triagem , Responsabilidade Social , Brasil , Unidades de Terapia Intensiva
12.
Am J Health Syst Pharm ; 78(3): 235-241, 2021 01 22.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33289021

RESUMO

PURPOSE: To determine how hospitals across the United States determined allocation criteria for remdesivir, approved in May 2020 for treatment of coronavirus disease 2019 (COVID-19) through an emergency use authorization, while maintaining fair and ethical distribution when patient needs exceeded supply. METHODS: A electronic survey inquiring as to how institutions determined remdesivir allocation was developed. On June 17, 2020, an invitation with a link to the survey was posted on the Vizient Pharmacy Network Community pages and via email to the American College of Clinical Pharmacy's Infectious Disease Practice and Research Network listserver. RESULTS: 66 institutions representing 28 states responded to the survey. The results showed that 98% of surveyed institutions used a multidisciplinary team to develop remdesivir allocation criteria. A majority of those teams included clinical pharmacists (indicated by 97% of respondents), adult infectious diseases physicians (94%), and/or adult intensivists (69%). Many teams included adult hospitalists (49.2%) and/or ethicists (35.4%). Of the surveyed institutions, 59% indicated that all patients with COVID-19 were evaluated for treatment, and 50% delegated initial patient identification for potential remdesivir use to treating physicians. Prioritization of remdesivir allocation was often determined on a "first come, first served" basis (47% of respondents), according to a patient's respiratory status (28.8%) and/or clinical course (24.2%), and/or by random lottery (22.7%). Laboratory parameters (10.6%), comorbidities (4.5%), and essential worker status (4.5%) were rarely included in allocation criteria; no respondents reported consideration of socioeconomic disadvantage or use of a validated scoring system. CONCLUSION: The COVID-19 pandemic has exposed the inconsistencies of US medical centers' methods for allocating a limited pharmacotherapy resource that required rapid, fair, ethical and equitable distribution. The medical community, with citizen participation, needs to develop systems to continuously reevaluate criteria for treatment allocation as additional guidance and data emerge.


Assuntos
Monofosfato de Adenosina/análogos & derivados , Alanina/análogos & derivados , Antivirais/uso terapêutico , Tratamento Farmacológico da COVID-19 , Pessoal de Saúde , Serviço de Farmácia Hospitalar/métodos , Alocação de Recursos/métodos , Inquéritos e Questionários , Monofosfato de Adenosina/uso terapêutico , Alanina/uso terapêutico , COVID-19/epidemiologia , Estudos Transversais , Humanos , Equipe de Assistência ao Paciente , Farmacêuticos , Estados Unidos/epidemiologia
13.
Crit Care ; 24(1): 582, 2020 09 29.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32993736

RESUMO

After the World Health Organization declared COVID-19 to be a pandemic, the elaboration of comprehensive and preventive public policies became important in order to stop the spread of the disease. However, insufficient or ineffective measures may have placed health professionals and services in the position of having to allocate mechanical ventilators. This study aimed to identify instruments, analyze their structures, and present the main criteria used in the screening protocols, in order to help the development of guidelines and policies for the allocation of mechanical ventilators in the COVID-19 pandemic. The instruments have a low level of scientific evidence, and, in general, are structured by various clinical, non-clinical, and tiebreaker criteria that contain ethical aspects. Few instruments included public participation in their construction or validation. We believe that the elaboration of these guidelines cannot be restricted to specialists as this question involves ethical considerations which make the participation of the population necessary. Finally, we propose seventeen elements that can support the construction of screening protocols in the COVID-19 pandemic.


Assuntos
Infecções por Coronavirus/terapia , Pneumonia Viral/terapia , Alocação de Recursos , Ventiladores Mecânicos , Betacoronavirus , COVID-19 , Tomada de Decisões , Humanos , Pandemias , Saúde Pública , SARS-CoV-2 , Triagem/métodos
14.
Artigo em Inglês | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1127248

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To present a methodology for apportioning Union resources to the federative units (FU - 26 states and one federal district) within the Brazilian Unified Health System (SUS) based on health needs measured by demographic, socioeconomic, epidemiological and geographical dimensions. METHODS The apportionment methodology proposal prioritizes the health needs axis, based on Law 141/2012. We adopted a proxy of needs that measures relative inequalities between, socioeconomic, geographic demographic and epidemiological conditions of the populations of the Brazilian Federative Units (FU) for 2015. We first used an adjustment so that the populations of the 27 FU are corrected by their relative needs regarding age and gender. To calculate the health needs axis, the multivariate techniques factorial analysis and principal components were used, and, based on such correction, we applied the health needs index. Subsequently, this index was applied to simulate the resources that should be transferred by the Ministry of Health to states in 2015. RESULTS As we made the methodological choice of transferring a single per capita amount to all states, so the proposal required population correction. Thus, in the analysis of health needs, the FUs that had their population corrected by a factor higher than the national average because of their greater relative need, were the states of: Maranhão, Piauí, Alagoas, Paraíba, Ceará, Pará, Bahia, Acre, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Tocantins and Roraima. For the simulation aggregating all the financing blocks, without reducing the resources already distributed to the remaining states in 2015, indicated the additional need of R$ 4.6 billion. CONCLUSIONS The proposal addresses the absence of studies presenting quantitative simulations of federal resources distribution within the scope of SUS to the FUs, based on the apportionment criteria defined by Law 141/2012, in order to contribute to the reduction health inequalities and mitigate the effects of the economic crisis.


RESUMO OBJETIVO Apresentar o desenvolvimento de uma metodologia de rateio dos recursos da União para os estados no Sistema Único de Saúde, baseada em necessidades de saúde medidas pelas dimensões demográfica, socioeconômica, epidemiológica e geográfica. MÉTODOS A proposta de metodologia de rateio prioriza o eixo necessidades de saúde, baseado na Lei nº 141/2012. Adota-se um proxy de necessidades que dimensiona desigualdades relativas entre condições demográficas, epidemiológicas, socioeconômicas e geográficas das populações dos estados brasileiros para o ano de 2015. Primeiramente, utiliza-se um ajuste para que as populações dos 27 estados sejam corrigidas pela necessidade relativa referente a idade e sexo. Para o cálculo do eixo necessidades de saúde, recorreu-se às técnicas multivariadas de análise de componentes principais e fatorial e, com base na população ajustada pelo fator de correção populacional por idade e sexo para cada estado, aplicou-se o índice de necessidades de saúde. Posteriormente, aplicamos esse índice para simular recursos que deveriam ser repassados pelo Ministério da Saúde aos estados em 2015. RESULTADOS Como metodologicamente decidiu-se pela transferência de um valor per capita único para todos os entes federados, a proposta exige a correção populacional. Assim, na análise por necessidades de saúde, os estados que tiveram sua população corrigida por um fator superior à média nacional, por terem necessidade relativa maior, foram: Maranhão, Piauí, Alagoas, Paraíba, Ceará, Pará, Bahia, Acre, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Tocantins e Roraima. No caso da simulação agregando todos os blocos de financiamento, sem reduzir os recursos já distribuídos aos demais estados em 2015, seriam necessários R$ 4,6 bilhões de recursos adicionais. CONCLUSÕES A proposta preenche a ausência de estudos que apresentem simulações quantitativas de distribuição de recursos federais, no âmbito do Sistema Único de Saúde, para os demais entes federados, baseada nos critérios de rateio definidos pela Lei nº 141/2012, de forma a contribuir na redução das desigualdades de saúde e mitigar os efeitos da crise econômica.


Assuntos
Recursos em Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Geografia
15.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 127, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1145052

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To examine the financing of the Unified Health System (SUS) from 2010 to 2019 and analyze the recent trends in the allocation of federal resources to large areas of operation of the system, as well as the possibility of achieving the Sustainable Development Goal (SDG) 3 of the 2030 Agenda. METHODS: Data from the budgetary and financial execution of the federation entities were obtained. Transfers from the Brazilian Ministry of Health (MH) to the municipal and state departments and their direct applications were identified according to large final areas of SUS and middle areas. Basic descriptive statistics, graphs and tables were used to analyze the execution of expenses by these areas. RESULTS: Public spending per capita on health increased between 2010 and 2018. However, compared to 2014, it reduced 3% in 2018. There was a displacement of the allocation of federal resources to the detriment of transfers to the states (−21%). There are also losses of health surveillance in favor of primary care and pharmaceuticals. In the case of primary care, the increase in spending was tied to changes in policy and the expansion of resources allocated by parliamentary amendments. In the case of pharmaceuticals, the increase was due to the incorporation of new drugs, including vaccines, judicialization, increased spending on blood products and centralization, in the MH, of the purchase of items of high budgetary impact. CONCLUSION: If there is no change in the current SUS financing framework, something unlikely under Constitutional Amendment No. 95, associated with the redefinition of health policy priorities, the risk of non-compliance with the SDG 3 of the Agenda 2030 is very high.


RESUMO OBJETIVO: Examinar o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) de 2010 a 2019 e analisar as tendências recentes da alocação de recursos federais para grandes áreas de atuação do sistema, bem como a possibilidade de alcance das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 da Agenda 2030. MÉTODOS: Dados da execução orçamentário-financeira dos entes da Federação foram obtidos. As transferências do Ministério da Saúde (MS) para as secretarias municipais e estaduais e suas aplicações diretas foram identificadas segundo grandes áreas finalísticas do SUS e áreas-meio. Estatísticas descritivas básicas, gráficos e tabelas foram utilizados para a análise da execução das despesas por essas áreas. RESULTADOS: O gasto público per capita com saúde aumentou entre 2010 e 2018. Contudo, em relação a 2014, teve redução de 3% em 2018. Constatou-se deslocamento da alocação de recursos federais em prejuízo das transferências aos estados (−21%). Também se observaram perdas da vigilância em saúde em favor da atenção básica e da assistência farmacêutica. No caso da atenção básica, o aumento do gasto veio atrelado a mudanças na política e à ampliação dos recursos alocados por emendas parlamentares. Já no caso da assistência farmacêutica, o aumento se deu pela incorporação de novos medicamentos, incluindo vacinas, pela judicialização, pelo aumento dos gastos com hemoderivados e pela centralização, no MS, da compra de itens de alto impacto orçamentário. CONCLUSÃO: Caso não haja mudança no quadro atual de financiamento do SUS, algo improvável sob a vigência da Emenda Constitucional nº 95, associada à redefinição das prioridades das políticas de saúde, o risco de não cumprimento das metas do ODS 3 da Agenda 2030 é muito alto.


Assuntos
Humanos , Gastos em Saúde , Financiamento da Assistência à Saúde , Financiamento Governamental , Programas Nacionais de Saúde , Brasil , Objetivos
16.
Int J Emerg Med ; 12(1): 36, 2019 Nov 21.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31752664

RESUMO

BACKGROUND: Sepsis is a major public health problem, with a growing incidence and mortality rates still close to 30% in severe cases. The speed and adequacy of the treatment administered in the first hours of sepsis, particularly access to intensive care, are important to reduce mortality. This study compared the triage strategies and intensive care rationing between septic patients and patients with other indications of intensive care. This study included all patients with signs for intensive care, enrolled in the intensive care management system of a Brazilian tertiary public emergency hospital, from January 1, 2010, to December 31, 2016. The intensivist periodically evaluated the requests, prioritizing them according to a semi-quantitative scale. Demographic data, Charlson Comorbidity Index (CCI), Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), and quick SOFA (qSOFA), as well as surgical interventions, were used as possible confounding factors in the construction of incremental logistic regression models for prioritization and admission to intensive care outcomes. RESULTS: The study analyzed 9195 ICU requests; septic patients accounted for 1076 cases (11.7%), 293 (27.2%) of which were regarded as priority 1. Priority 1 septic patients were more frequently hospitalized in the ICU than nonseptic patients (52.2% vs. 34.9%, p <  0.01). Septic patients waited longer for the vacancy, with a median delay time of 43.9 h (interquartile range 18.2-108.0), whereas nonseptic patients waited 32.5 h (interquartile range 11.5-75.8)-p <  0.01. Overall mortality was significantly higher in the septic group than in the group of patients with other indications for intensive care (72.3% vs. 39.8%, p <  0.01). This trend became more evident after the multivariate analysis, and the mortality odds ratio was almost three times higher in septic patients (2.7, 2.3-3.1). CONCLUSION: Septic patients had a lower priority for ICU admission and longer waiting times for an ICU vacancy than patients with other critical conditions. Overall, this implied a 2.7-fold increased risk of mortality in septic patients.

17.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 39, jan. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1004512

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the allocation of financial resources in the Brazilian Unified Health System (SUS) in the state of São Paulo by level of care, health region, source of funds and level of government. METHODS This is an exploratory study based on 2014 data extracted from the Public Health Budget Database, presented in absolute terms, relative terms and per capita . RESULTS In 2014, R$52.1 bi were spent on public health, 58.0% having corresponded to the expenditures of the municipalities and 42.0% to those of the state government. Regional per capita spending varied from R$561.75 to R$824.85. As for the per capita spending on primary health care, which represented 37.5% of the municipalities' total expenditure, the lowest value was found in the city of São Paulo and the highest, in Araçatuba. Campinas had the highest per capita expenditure on medium and high complexity care, while Presidente Prudente had the lowest. The highest regional percentage of the current net revenue spent on health was verified in Registro, and the lowest, in the city of São Paulo. CONCLUSIONS The paradigm of the health sector's financing in São Paulo revealed that the expenditure on primary health care, level elected by health policy as strategic because it depends on coordination and integral health care in the attention networks, was not considered a priority in relation to the expenditure with the medium and high complexity, exposing the iniquities in the state's regions.


RESUMO OBJETIVO Analisar a alocação de recursos financeiros no Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de São Paulo por nível de atenção, região de saúde, fonte de recursos e ente federado. MÉTODOS Trata-se de estudo exploratório circunscrito ao exercício de 2014. Os dados extraídos do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde estão apresentados em valores absolutos, relativos e per capita . RESULTADOS Em 2014 observou-se um gasto público com saúde de R$52,1 bi, sendo 58,0% relativos ao gasto dos municípios e 42,0% relativos ao gasto do governo do estado. O gasto regional per capita variou de R$561,75 a R$824,85. Já o gasto per capita com atenção primária à saúde, que representou 37,5% do gasto total dos municípios, foi menor na região da Grande São Paulo e maior em Araçatuba. A região de Campinas apresentou o maior gasto per capita com atenção de média e alta complexidade, enquanto Presidente Prudente teve o menor. O maior percentual regional da receita corrente líquida gasto com saúde foi verificado em Registro, e o menor na Grande São Paulo. CONCLUSÕES O paradigma de financiamento do setor da saúde em São Paulo revelou que o gasto com a atenção primária, nível eleito pela política de saúde como estratégico porque dele dependem a coordenação e o cuidado integral à saúde nas redes de atenção, não recebeu prioridade em relação ao gasto com a média e a alta complexidade, expondo as iniquidades nas regiões do estado.


Assuntos
Humanos , Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde/economia , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Financiamento da Assistência à Saúde , Política de Saúde , Programas Nacionais de Saúde/economia , Valores de Referência , Brasil , Orçamentos/estatística & dados numéricos , Cidades , Financiamento Governamental/economia , Financiamento Governamental/estatística & dados numéricos
18.
Brasília; IPEA; 2019. 48 p. ilus, graf.(Texto para Discussão / IPEA, 2497).
Monografia em Português | LILACS, ECOS | ID: biblio-1054569

RESUMO

O objetivo deste texto é analisar a alocação de recursos por meio de emendas parlamentares (EPs) no orçamento federal para o financiamento de despesas com ações e serviços públicos de saúde (ASPS) no período de 2015 a 2018. Realizou-se um estudo exploratório e descritivo da execução orçamentário-financeira do Ministério da Saúde (MS), tendo como foco os recursos que foram alocados a programas de saúde para o atendimento a beneficiários específicos (instituições públicas e privadas). Os dados foram obtidos do sistema SIGA Brasil, de acesso público, mantido pelo Senado Federal. Alguns indicadores foram calculados para apoiar a análise. Os resultados mostram que o MS empenhou um volume de despesas maior do que determina a regra do orçamento impositivo, e também despesas associadas a outras EPs, não obrigatórias, igualmente em valor muito elevado. Em 2018, por exemplo, o orçamento impositivo foi de R$ 4,4 bilhões, e as despesas empenhadas associadas a EPs totalizaram R$ 8,8 bilhões. Identificaram-se, além disso, a ampliação da alocação de recursos para custeio do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de EPs e o deficit de transparência na execução orçamentário-financeira dos recursos alocados ao incremento do Piso da Atenção Básica (PAB) e do Teto de Média e Alta Complexidade (Teto MAC). Houve aumento da destinação de recursos para o incremento do PAB e do Teto MAC no período analisado. Essas transferências passaram de R$ 240,1 milhões em 2014 para R$ 6,6 bilhões em 2018, em valores constantes, apresentando aumento de 2.650% no período. Ainda em 2018, os recursos alocados pelos parlamentares para aumento temporário do PAB e do Teto MAC corresponderam a 74,9% do total de despesas associadas a EPs (R$ 8,8 bilhões). Foram também constatadas desigualdades na alocação de recursos para custeio dos serviços, tanto do Teto MAC quanto do PAB ­ neste último caso, sem observância dos critérios alocativos vigentes. Conclui-se, por fim, que a alocação de recursos para custeio do SUS por meio de EPs pode estar gerando mais desigualdades na oferta de serviços de saúde no sistema, algo que precisa ser investigado detalhadamente em estudos futuros.


The purpose of this text is to analyze the weight and the allocation of resources through parliamentary amendments in the federal budget to finance expenditures with public health services (ações e serviços públicos de saúde ­ ASPS) from 2015 to 2018. An exploratory and descriptive study of the Ministry of Health budget execution was conducted, focusing on the resources that were allocated to health programs to assist specific beneficiaries. Data were obtained from the SIGA Brasil, a public access system maintained by the Federal Senate. Some indicators were calculated to support the analysis. The results show that the Ministry of Health is engaged in a larger volume of expenditure than is determined by mandatory parliamentary amendments, and that its expenses associated with other, non-mandatory parliamentary amendments, are occurring in very high level. In 2018, the mandatory parliamentary amendments execution was R$ 4.4 billion and the expenses associated with parliamentary amendments in general totaled R$ 8.8 billion. It was identified an increase in the allocation of resources for the costing of the Unified Health System (Sistema Único de Saúde ­ SUS) and deficit of transparency in the budget-financial execution of the resources allocated to the increment of the resources for primary care (Piso da Atenção Básica ­ PAB) and the resources for medium and high complexity services (Teto de Média e Alta Complexidade ­ Teto MAC). There was an increase in the allocation of funds to increase the PAB and Teto MAC in the analyzed period, so that these transfers increased from R$ 240.1 million in 2014 to R$ 6.6 billion in 2018, at constant values, with an increase of 2,650% in this period. As in 2018, expenses with ASPS associated with parliamentary amendments totaled R$ 8.8 billion, the resources allocated by parliamentarians for temporary increase of the PAB and Teto MAC that year correspond to 74.9% of total expenses associated with amendments parliamentarians. Inequalities were also identified in the allocation of resources for the costing of the services of both the Teto MAC and the PAB. In the latter case, without observing the criteria established for resource allocation. Finally, it is concluded that the allocation of resources for SUS funding through parliamentary amendments may be generating more inequalities in the provision of health services in the system, something that needs to be investigated in detail in future studies.


Assuntos
Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde , Equidade na Alocação de Recursos , Orçamentos , Serviços de Saúde , Sistema Único de Saúde
19.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-947844

RESUMO

El artículo analiza la aplicación de cuatro criterios para la (re)distribución de equipos básicos de salud en el nivel local. Es un estudio descriptivo, transversal, bajo la modalidad de estudio de caso, desarrollado en Nueva Esparta, Venezuela, 2016. Se diseñó un instrumento para consolidar en un repositorio los datos del nivel local sobre los equipos básicos de salud de 170 consultorios populares y 447 comunidades atendidas. Los criterios analizados fueron: (1) relación equipos básicos de salud/población, se calculó el número de equipos básicos de salud completos e incompletos y la razón de densidad de profesionales por 10.000 habitantes; (2) distancia entre los consultorios populares y la población; (3) características de los profesionales que conforman los equipos básicos de salud, por sexo, edad y tipo de profesional; (4) análisis de métricas de desigualdad, como criterio innovador, se calcularon 2 métricas-resumen de brecha y 1 de gradiente de desigualdad en salud, para evaluar las propuestas de (re)distribución de los equipos básicos de salud. Hay diferencias intra-estadales, a nivel de municipios y parroquias, en la distribución de profesionales de salud y escasez de enfermeras y promotores. De los 317 equipos básicos de salud que se requieren hay 52 equipos básicos de salud completos. Las métricas de desigualdad reflejan una equidistribución ecosocial del recurso humano, favoreciendo las poblaciones más pobres. La aplicación conjugada de los criterios permite identificar áreas geográficas y poblaciones con mayor carencia o escasez de equipos básicos de salud y optimizar su (re)distribución equitativa en el nivel local. La limitación de no contar con información desagregada fue superada utilizando un único repositorio con información consensuada por los equipos estadales/locales de salud. Es recomendable invertir en sistemas de información eficientes.(AU)


The article analyzes the application of four criteria for the (re)distribution of basic health teamwork at the local level. This was a descriptive, cross-sectional, case study conducted in Nueva Esparta, Venezuela, in 2016. An instrument was designed to consolidate in a single database the local data on basic health teamwork in 170 popular clinics serving 447 communities. The target criteria were: (1) basic health teamwork/population ratio, calculating the number of complete and incomplete basic health teamwork and the density of health professionals per 10,000 inhabitants; (2) distance between the popular clinics and the population; (3) characteristics of the health professionals comprising the basic health teamwork, by sex, age, and health profession; (4) analysis of the metrics for inequality as an innovative criterion, calculating two summary measures of gap and one health inequality gradient to assess the proposals for (re)distribution of the basic health teamwork. There were differences within states at the municipal and local community levels in the distribution of health professionals and a shortage of nurses and health promoters. Of the 317 required basic health teamwork, there were 52 complete basic health teamwork. The measures of inequality reflect an eco-social equidistribution of human resources, favoring the poorer populations. Combined application of the criteria allowed identifying geographic areas and populations with the greatest need and shortage of basic health teamwork and optimizing their equitable (re)distribution at the local level. The limitation of lack of disaggregated information was overcome by using a single data repository with consensual information among the state and local health teamwork. In conclusion, investments should be made in efficient information systems.(AU)


O artigo analisa a aplicação de quatro critérios para a (re)distribuição das equipes básicas de saúde no nível local. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, sob a modalidade do estudo de caso, desenvolvido em Nueva Esparta, Venezuela, 2016. Foi desenhado um instrumento para consolidar um repositório os dados do nível local sobre as equipes básicas de saúde de 170 consultórios populares e 447 comunidades atendidas. Os critérios analisados foram: (1) relação equipes básicas de saúde/população, foi calculado o número de equipes básicas de saúde completas e incompletas e também a razão de densidade de profissionais por 10 mil habitantes; (2) distancia entre os consultórios populares e a população; (3) características dos profissionais que conformam as equipes básicas de saúde, por sexo, idade e tipo de profissional; (4) análises de métricas de desigualdade, como critério inovador, foram calculadas duas métricas-resumo de brecha e uma de gradiente de desigualdade em saúde para avaliar as propostas de (re)distribuição das equipes básicas de saúde. Existem diferenças intra-estaduais, no nível de municípios e paróquias, na distribuição de profissionais da saúde e há escassez de enfermeiras e promotores. Das 317 equipes básicas de saúde que foram requeridas há 52 equipes básicas de saúde completas. As métricas de desigualdades refletem uma equidistribuição ecossocial do recurso humano, favorecendo as populações mais pobres. A aplicação conjugada dos critérios permite identificar áreas geográficas e populações com maior carência ou escassez de equipes básicas de saúde e otimizar sua (re)distribuição equitativa no nível local. A limitação de não contar com informação desagregada foi superada utilizando um único repositório de informações com o consenso das equipes estaduais/locais de saúde. É recomendável investir em sistemas de informações eficientes.(AU)


Assuntos
Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde , Equidade em Saúde , Planejamento em Saúde/organização & administração , Distribuição de Médicos , Atenção Primária à Saúde
20.
Rev Panam Salud Publica ; 42: e185, 2018.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31093213

RESUMO

Despite the 40 years elapsed since the Alma-Ata principles were first launched, a series of challenges still persists for the consolidation of primary health care (PHC) as the backbone of health care systems around the world. Among these challenges, especially noteworthy are the issues associated with the inequality in the allocation of human resources. The experience of the More Doctors Program (Programa Mais Médicos, PMM) in Brazil is an example of initiatives that tackle this inconclusive Alma-Ata agenda. By changing key aspects of physician training, provision, and allocation, PMM was shown to be a feasible alternative to minimize the challenge of physician shortage. Assessments of PMM, even though preliminary, have produced positive evidence showing increase in access and improvement of PHC quality in Brazil, a middle income country. Nevertheless, the generation of more robust evidence regarding the impact of PMM on PHC performance indicators is urgent. The discussion proposed in the present article emphasizes the need to prioritize quasi-experimental studies to measure the impact of PMM on population health. The article thus introduces a set of guidelines that may become a useful model to approach challenges associated with the shortage of health care professionals in low and middle income countries.


A pesar de que han transcurrido 40 años desde la proclamación de los principios de Alma-Ata, aún persisten desafíos para la consolidación de la atención primaria de salud (APS) como columna vertebral de los sistemas de atención de salud en todo el mundo. Entre estos desafíos, se destacan los problemas asociados con la desigualdad en la distribución de recursos humanos. La experiencia del Programa Más Médicos (PMM) en Brasil es un ejemplo de las iniciativas que abordan esta agenda inconclusa de Alma-Ata. Al cambiar aspectos clave de la capacitación, la provisión y la asignación de médicos, el PMM demostró ser una alternativa viable para minimizar el desafío de la escasez de profesionales. Las evaluaciones del PMM, aunque preliminares, han producido evidencias positivas que muestran un aumento en el acceso y mejora de la calidad de la APS en Brasil, un país de ingresos medios. Sin embargo, urge generar evidencia más sólida sobre el impacto del PMM en los indicadores de desempeño de la APS. La discusión propuesta en este trabajo enfatiza la necesidad de priorizar estudios cuasiexperimentales para medir el impacto del PMM en la salud de la población. El artículo propone un conjunto de directrices que pueden convertirse en un modelo útil para abordar los desafíos asociados con la escasez de profesionales de la salud en países de ingresos bajos y medios.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA