RESUMO
Trata-se de um estudo transversal quantitativo, que visou estabelecer o perfil sócio-demográfico e clínico-odontológico de gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde de Porto Alegre, Brasil. A amostra foi composta por 131 gestantes (totalizando 132 gestações) pertencentes ao território das Unidades de Saúde Jardim Leopoldina e Parque dos Maias. Foram analisados dados sócio-demográficos (idade, raça, escolaridade, bolsa família), dados de cuidado pré-natal (data de início do pré-natal, nº de consultas, e índice de Kessner modificado), e dados de cuidado odontológico (período gestacional de início do pré-natal odontológico, número de consultas odontológicas e conclusão /abandono de tratamento, CID e procedimentos realizados). As variáveis foram descritas em percentual e analisadas através do teste qui-quadrado. A maior parte da amostra foi composta por mulheres de 20 a 30 anos de idade, da raça branca, com ensino médio e que não recebiam o benefício Bolsa Família. Da amostra analisada, 85,6% tiveram o pré-natal adequado e 68,9% realizaram tratamento odontológico durante a gravidez. O CID mais frequente foi o de exame odontológico completo/ação programática e o código SIA-SUS mais frequente foi de 1° consulta programada. O presente estudo possibilitou o conhecimento de uma realidade local. Sugere-se a realização de mais estudos em relação a este tema.
Assuntos
Brasil , Gestantes , Saúde Pública , Odontologia em Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
A Diabetes Melittus (DM) na gestação configura-se como uma situação de risco à saúde materna e fetal, necessitando de acompanhamento especializado e multiprofissional com vistas a um desfecho favorável na gestação. O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar sentimentos e percepções de gestantes acerca da gravidez e da maternidade no contexto da DM. Participaram seis pacientes primigestas, com idades entre 20 e 34 anos, que estiveram hospitalizadas na Unidade de Patologias Obstétricas do HNSC, no terceiro trimestre da gravidez e que haviam recebido o diagnóstico de DM, fosse previamente à gestação ou durante. Os instrumentos utilizados foram uma entrevista semiestruturada seguida de transcrição e análise de conteúdo, no qual emergiram categorias derivadas das respostas. Os resultados obtidos ressaltam a importância do apoio da família durante todo curso da gestação e também no enfrentamento a Diabetes. A maioria das participantes mencionaram que seguiriam com os cuidados à sua saúde e a do bebê mesmo após a gravidez e término do tratamento para a Diabetes, investindo no autocuidado. Mesmo frente às dificuldades provindas da doença, algumas participantes referiram que gestariam novamente no futuro, mesmo com o risco de terem Diabetes. Por fim, fica claro a importância de se realizar mais estudos acerca do tema, com o intuito de prosseguir na investigação desta área e assim aprimorar o atendimento a essas pacientes
Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Brasil , Diabetes Gestacional , Emoções , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
O objetivo do presente estudo foi verificar as queixas de dores e desconfortos músculo-esquelético de gestantes no segundo e terceiro trimestre gestacionais e os fatores que interferem nesta sintomatologia Métodos: Estudo observacional de caráter prospectivo e transversal apresentando variáveis quantitativas. Foram incluídas gestantes com queixas de dores e desconfortos músculo-esqueléticas, com idade superior a 18 anos, idade gestacional maior ou igual há quatro meses, que realizavam pré-natal no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Fêmina de Porto Alegre durante o mês de Outubro de 2008. Realizamos entrevistas pessoais com a aplicação de questionário, composto por questões fechadas, referentes aos fatores que interferem nas queixas de dores e desconfortos músculo-esquelético e a Escala Visual Analógica. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva. A amostra estuda foi composta por 23 gestantes sendo 11 do segundo trimestre e 12 do terceiro trimestre, com média de idade de 25,5 anos. Dos oito fatores pesquisados 50% geraram queixas de dores e desconfortos músculo-esquelético de intensidade moderada a intensa. Os fatores que geram um aumento da sobrecarga. sobre o sistema músculo-esquelético, como: maior número de gestações, possuírem filhos com idade de colo, elevado ganho de peso durante a gestação, presença de problemas posturais antes da gestação, aparecem em nossa pesquisa como geradores do aumento das queixas de dores e desconfortos e também da intensidade das mesmas.