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Interface (Botucatu, Online) ; 25: e210031, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1340063

RESUMO

Objetivou-se analisar os danos à saúde das mulheres que tiveram imagens íntimas divulgadas sem autorização, bem como os cuidados em saúde necessários nessas situações. Partiu-se do debate sobre violência contra as mulheres em sua interface com a Saúde Coletiva. Foram realizadas entrevistas em profundidade com 17 mulheres com idade entre 17 e 50 anos que tiveram imagens íntimas divulgadas sem autorização e com dez profissionais da saúde e da assistência que atenderam mulheres nessa situação. Foram observados diversos danos à Saúde Mental, como agravamento de transtorno alimentar e uso abusivo de álcool, automutilação, desenvolvimento de fobias, depressão e tentativa de autoextermínio. A exposição da intimidade tem se mostrado uma forma recorrente de violência que requer cuidados peculiares, a serem apropriados pelo campo da saúde na produção de cuidados com vistas à promoção da saúde integral das mulheres. (AU)


El objetivo fue analizar los daños a la salud de las mujeres que tuvieron imágenes íntimas divulgadas sin autorización, así como los cuidados de salud necesarios en esas situaciones. Se partió del debate sobre la violencia contra las mujeres en su interfaz con la Salud Colectiva. Se realizaron entrevistas en profundidad con 17 mujeres con edades entre los diecisiete y cincuenta años que tuvieron imágenes íntimas divulgadas sin autorización y con diez profesionales de la salud y de la asistencia que atendieron a mujeres en esa situación. Se observaron diversos daños a la salud mental, tales como agravación de trastorno alimentario y uso abusivo de alcohol, automutilación, desarrollo de fobias, depresión e intento de auto-exterminio. La exposición de la intimidad se ha mostrado como una forma recurrente de violencia que requiere cuidados propios que deben ser apropiados por el campo de la salud en la producción de cuidados con el objetivo de la promoción de la salud integral de las mujeres. (AU)


The objective was to analyze the damage to the health of women who had intimate images released without authorization, as well as the necessary health care in these situations. The starting point was the debate on violence against women in its interface with Public Health. In-depth interviews were conducted with 17 women aged between 17 and 50 years old, who had intimate images released without authorization; and with ten health and care professionals who attended women in this situation. Several damages to mental health were observed, such as aggravation of eating disorders and alcohol abuse, self-mutilation, development of phobias, depression and attempted self-extermination. The exposure of intimacy has been shown to be a recurrent violence that requires proper care, to be appropriated by the health field in the production of care in order to promote women's comprehensive health. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Saúde da Mulher/ética , Privacidade/psicologia , Violência contra a Mulher , Promoção da Saúde , Saúde Mental
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