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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 75, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1127238

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe social distancing practices in nine municipalities of the state of Rio Grande do Sul, Brazil, stratified by gender, age, and educational attainment. METHODS Two sequential cross-sectional studies were conducted in the municipalities of Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, and Uruguaiana to estimate the population prevalence of COVID-19. The study was designed to be representative of the urban population of these municipalities. A questionnaire including three questions about social distancing was also administered to the participants. Here, we present descriptive analyses of social distancing practices by subgroups and use chi-square tests for comparisons. RESULTS In terms of degree of social distancing, 25.8% of the interviewees reported being essentially isolated and 41.1% reported being quite isolated. 20.1% of respondents reported staying at home all the time, while 44.5% left only for essential activities. More than half of households reported receiving no visits from non-residents. Adults aged 20 to 59 reported the least social distancing, while more than 80% of participants aged 60 years or older reported being essentially isolated or quite isolated. Women reported more stringent distancing than men. Groups with higher educational attainment reported going out for daily activities more frequently. CONCLUSIONS The extremes of age are more protected by social distancing, but some groups remain highly exposed. This can be an important limiting factor in controlling progression of the COVID-19 pandemic.


RESUMO OBJETIVO Descrever práticas de distanciamento social em nove municípios do Rio Grande do Sul por sexo, idade, escolaridade e cidade. MÉTODOS Foram realizados dois estudos transversais sequenciais representativos da população urbana nos municípios de Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana com o intuito de estimar a prevalência populacional de Covid-19. Foi aplicado questionário contendo três perguntas sobre distanciamento social, cujas práticas foram submetidas a análises descritivas por subgrupos. Os dados foram comparados por testes qui-quadrado. RESULTADOS Em termos de grau de distanciamento social, 25,8% dos entrevistados relataram estar praticamente isolados e 41,1% indicam praticar bastante distanciamento. Relataram ficar em casa o tempo todo 20,1% dos entrevistados, e 44,5% informam que saem apenas para atividades essenciais. Mais da metade dos domicílios não recebe visitas de não moradores. O grupo que relatou menos distanciamento social foi o de adultos entre 20 e 59 anos, enquanto mais de 80% dos entrevistados com 60 anos ou mais relataram estar praticamente isolados ou fazendo bastante distanciamento. As mulheres relataram fazer mais distanciamento que os homens, e os grupos de maior escolaridade foram os que relataram sair diariamente para atividades regulares com mais frequência. CONCLUSÕES Os grupos mais jovens e mais idosos estão mais protegidos pelo distanciamento social, mas há grupos bastante expostos, o que pode ser um limitador importante no controle da progressão da epidemia de Covid-19.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Isolamento Social , Controle de Doenças Transmissíveis/estatística & dados numéricos , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Pandemias/prevenção & controle , Brasil , Estudos Transversais , Cidades , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Pessoa de Meia-Idade
2.
Mundo Saúde (Online) ; 40(3): 372-381, maio, 2016. mapa, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-996669

RESUMO

As áreas verdes (AV) contribuem para a melhoria da qualidade de vida, podem reduzir temperaturas extremas, atenuar o ruído, reter poeira, aumentar a permeabilidade da área urbana, oferecendo um espaço agradável para a atividade física e de interação social, entre muitos outros benefícios. É um espaço que se comporta como um promotor da saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar quais variáveis estão associadas com o uso de AV em Mogi Mirim, SP. Foi realizado um estudo de base populacional, transversal, para verificar os valores das Razões de Chance (RC) de variáveis significativas associadas com a frequência de AV. Os dados foram coletados, por amostragem aleatória de residências, por meio de questionário estruturado a 262 adultos, no período entre fevereiro e agosto de 2012. A técnica utilizada foi a regressão logística para descrever a associação entre a variável dependente, o uso de AV pelo menos uma vez por semana e o conjunto de variáveis explanatórias. Dos entrevistados, 47% da amostra frequentam AV, pelo menos uma vez por semana. As variáveis que apresentaram associação positiva significativa com o uso de AV foram: ter um cão (RC = 1,88; IC 95%: 1,13-3,15) e, próprio jardim em casa (RC = 1,83; IC 95%:. 1,08-3,11 A variável que mostrou associação negativa significativa foi utilizar o ônibus como principal meio de transporte (RC = 0,51; IC 95%: 0,29 - 0,89. Esta pesquisa explorou e apresentou uma metodologia de pesquisa para avaliação das características socioeconômicas da população e possíveis associações com uso de AV. Assim, trata-se de um recurso relevante, pouco encontrado na literatura nacional, que deve ser reproduzido com o fim de estimular esta prática essencial de promoção à saúde.


Green areas (GA) contribute to improving the quality of life, can reduce temperature extremes, lessen the perception of noise, retain dust, and increase the permeability of the urban area, offering a nice space for physical activity and social interaction between many other benefits. It is a space that behaves as a promoter of health. The aim of this study was to evaluate which variables are associated with the GA attendance in Mogi Mirim, SP. It was conducted a crosssectional study to verify the values of the Odds Ratios of significant variables associated with the GA attendance. Data were collected by random sampling of households, through structured questionnaire to 262 adults, between February and August 2012. The technique applied was logistic regression to describe the association between the dependent variable, AV attendance at least once a week and the set of explanatory variables. Of the respondents, 47% of the sample attends GA, at least once a week. Variables that showed significant positive association with the GA use were: have a dog (OR = 1.88; 95%CI: 1.13 ­ 3.15) and, own garden at home (OR = 1.83; 95%CI: 1.08 ­ 3.11. The variable that showed a significant negative association was use the bus as a primary means of transportation (OR = 0.51; 95%CI: 0.29 ­ 0.89. This research explored and presented a research methodology for assessing the socioeconomic characteristics of the population and possible associations with use of GA. Thus, it is an important resource, little found in the national literature, which must be replicated in order to stimulate this essential practice of health promotion.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Área Urbana , Áreas Verdes , Promoção da Saúde
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 73 f p. il.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-905328

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo principal investigar os padrões de comorbidade entre o TEPT e outros transtornos psiquiátricos, mensurando a coocorrência deste com as categorias Depressão, Transtornos Ansiosos e Transtornos Relacionadas ao Álcool. Adicionalmente, investigaram-se diferenças nesses padrões por sexo. O estudo avaliou ainda a relação temporal na comorbidade do TEPT com os outros diagnósticos psiquiátricos. Os dados utilizados foram extraídos de um levantamento populacional feito nas duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, entre 2007 e 2008, com 3744 entrevistados. A amostra tinha um leve predomínio do sexo feminino, sendo cerca de metade entre 15 e 34 anos. A maioria era casada, sendo a faixa de escolaridade predominante entre 9 e 12 anos de estudo. Cerca de 2/3 dos entrevistados estava empregada no momento da entrevista. Quanto à comorbidade, observamos que os diagnósticos de Depressão, Outros Transtornos Ansiosos e Transtornos Relacionadas ao Álcool são mais prevalentes na população com TEPT do que entre aqueles que não apresentam este transtorno mental. Quando os diagnósticos foram feitos pelos critérios da DSM-IV, 57% dos casos de TEPT apresentava comorbidade. Quando foram utilizados os critérios diagnósticos da CID-10, essa proporção subiu para 68%. A categoria que apresentou maior proporção de comorbidade, no conjunto de casos com TEPT, foi Outros Transtornos Ansiosos, em torno de 50%. No caso da Depressão, essa proporção foi de cerca de 30%, e nos Transtornos Relacionadas ao Álcool cerca de 8%. No tocante à relação temporal, o diagnóstico de Depressão tem distribuição razoavelmente uniforme, isto é, o início dos casos de Depressão ocorreu antes, depois ou no mesmo ano do início dos casos de TEPT. Quanto à comorbidade com os outros transtornos mentais investigados, há um predomínio do início anterior ao diagnóstico de TEPT, com aproximadamente 80% nos casos Outros Transtornos Ansiosos e 50% para Transtornos Relacionadas ao Álcool. A comorbidade do TEPT com outros transtornos mentais se mostrou elevada, mesmo quando investigada na população geral, e não em grupos específicos de pacientes. Esse achado é relevante na medida em que a comorbidade tem sido associada a maior gravidade, pior prognóstico e pior resposta às intervenções terapêuticas. Sendo assim, é importante que os cuidados na atenção a esses pacientes levem em consideração essa elevada comorbidade, visando a se adequar melhor ao perfil desses indivíduos. Além disso, é necessário que as amostras de pacientes selecionadas para estudos de fatores de risco e de eficácia de tratamentos incluam indivíduos com quadros de TEPT comórbidos com outros transtornos mentais, de modo a ser mais representativas do conjunto de casos


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Comorbidade , Saúde Mental , Grupos Populacionais , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos , Brasil
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);20(12): 3797-3804, Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-770636

RESUMO

Abstract This study examined the factors associated with antidepressant use among community-dwelling elderly individuals. Data collected from the Bambuí Project, a population-based study on aging and health with a cohort of 1,606 elderly individuals, were used. Gender, age, education, marital status, household income and cohabitation status were the sociodemographic characteristics investigated. Health conditions included self-reported health, number of chronic diseases, depressive symptoms, cognitive impairment and functional disability. Poisson regression with robust variance was used to test associations and to estimate prevalence ratios with 95% confidence intervals. The prevalence of antidepressant use was 8.4%. After multivariate analysis, antidepressant use was associated with the female gender (PR = 2.96; 95%CI 1.82-4.81), being single or divorced (PR = 0.48; 95%CI 0.25-0.91), cognitive impairment (PR = 0.44; 95%CI 0.24-0.84) and worse self-reported health (poor/very poor) (PR=1.86; 95%CI 1.11-3.10). The results are similar to those observed in several other studies conducted in higher-income countries and suggest that self-reported health in the elderly population of Bambuí is a key factor in the decision to use antidepressants.


Resumo O estudo investigou os fatores associados ao uso de antidepressivos junto a população idosa residente em comunidade. Foram utilizados dados coletados de 1.606 integrantes da coorte idosa do Projeto Bambuí, um estudo de base populacional sobre envelhecimento e saúde. As características sociodemográficas incluíram sexo, idade, escolaridade, situação conjugal, renda familiar e coabitação. As condições de saúde incluíram autoavaliação da saúde, número de doenças crônicas, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e capacidade funcional. O modelo de regressão de Poisson foi utilizado para testar as associações e estimar razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. A prevalência do uso de antidepressivos foi de 8,4%, sendo a amitriptilina o princípio ativo mais utilizado. Após a análise multivariada, o uso de antidepressivo foi associado ao sexo feminino (RP=2,96; 95%CI 1,82-4,81), ser solteiro ou divorciado (RP = 0,48; IC95% 0,25-0,91), disfunção cognitiva (RP = 0,44; IC95% 0,24-0,84) e autoavaliação da saúde (ruim, muito ruim) (RP=1,86; 95%CI 1,11-3,10). Nossos resultados mostraram-se semelhantes aos de estudos desenvolvidos em países de renda elevada e sugerem que a autoavaliação da saúde é o fator-chave na decisão do uso de antidepressivos na população idosa de Bambuí.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Padrões de Prática Médica/estatística & dados numéricos , Depressão/tratamento farmacológico , Antidepressivos/uso terapêutico , Brasil , Envelhecimento , Prevalência , Estudos de Coortes , Cognição , Depressão/diagnóstico
5.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;18(1): 149-156, Jan-Mar/2015. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-736438

RESUMO

OBJETIVO: Este estudo objetivou identificar a soroprevalência da doença celíaca em adolescentes de escolas públicas da cidade de Salvador, Bahia. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal com amostra probabilística de 1.213 adolescentes de 11 a 17 anos, de ambos os sexos. O índice de massa corporal foi utilizado para o diagnóstico do estado nutricional, adotando-se os percentis segundo idade e sexo, propostos pela World Health Organization. O anticorpo anti-transglutaminase humana da classe imunoglobulina A (anti-tTG-IgA) foi adotado como teste sorológico para triagem da doença celíaca e foi determinado pela técnica do ensaio imunoabsorvente ligado à enzima (ELISA). Foi realizada análise descritiva, utilizando-se a proporção e a média (desvio padrão). RESULTADOS: O sexo feminino predominou entre os adolescentes, e a maioria encontrava-se com adequado estado nutricional. O anticorpo anti-tTG-IgA foi positivo em 6/1.213 (0,49%) adolescentes. CONCLUSÃO: A soroprevalência de doença celíaca entre os adolescentes estudados foi 0,49%. Novas investigações são necessárias para confirmar a prevalência de doença celíaca nessa faixa etária. .


OBJECTIVE: This study aimed to identify the seroprevalence of celiac disease in adolescents from public schools in the city of Salvador, Bahia. METHODS: This was a cross-sectional study with probabilistic sample of 1,213 adolescents, aged 11 to 17 years old, of both genders. The body mass index was used to determine the participants' nutritional status based on the percentiles for age and gender recommended by the World Health Organization. Measurement of the anti-human transglutaminase immunoglobulin A (anti-tTG-IgA) antibody was established as the specific screening test for celiac disease, which involved an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Descriptive analysis was performed using proportions and means (standard deviation). RESULTS: The female gender prevailed in the sample, and most of the participants had normal weights. The anti-tTG-IgA antibody was positive in 6/1,213 (0.49%) adolescents. CONCLUSION: The seroprevalence of celiac disease was 0.49% in the investigated adolescents. Further studies are necessary to establish the prevalence of celiac disease in this age range. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Doença Celíaca/sangue , Doença Celíaca/diagnóstico , Anticorpos Anti-Idiotípicos/imunologia , Programas de Rastreamento , Transglutaminases/imunologia
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);19(9): 3941-3946, set. 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-720586

RESUMO

Transtornos de humor são consequentes de uma interação entre fatores biológicos e ambientais. O objetivo deste estudo foi identificar associações entre eventos vitais estressores e transtornos de humor em uma amostra comunitária de jovens do Sul do Brasil. Trata-se de estudo transversal de base populacional com jovens de 18 a 24 anos. A seleção da amostra foi realizada por conglomerados. Os episódios de alteração do humor foram avaliados através da Mini International Neuropsychiatric Interview , enquanto os eventos vitais estressores foram mensurados através da escala de reajustamento social de Holmes e Rahe. A amostra foi de 1172 jovens. A proporção de eventos vitais estressores no último ano, em cada categoria, no total da amostra, foi de: 53,8% trabalho, 42,4% perda de suporte social, 63,8% família, 50,9% mudanças ambientais, 61,1% dificuldades pessoais e 38,7% finanças. Houve associação significativa entre eventos vitais estressores e episódios de alteração de humor. Foi verificada maior ocorrência de eventos vitais estressores entre os jovens em episódio misto, quando comparados aos jovens em episódio depressivo, (hipo) maníaco e controles. Esses achados sugerem uma interação psicossocial entre eventos vitais estressores e os episódios de alteração de humor.


Mood disorders are a consequence of the interaction between environmental and biological factors. The objective of this study was to identify associations between stressful life events (LEs) and mood disorders in a community sample of young people in southern Brazil. It is a cross-sectional population-based study on young people between 18 and 24 years of age. The selection of the sample was conducted via conglomerates. Mini International Neuropsychiatric Interviews were used to evaluate mood disorders, and the Social Readjustment Rating Scale to assess stressful life events. The sample included 1172 young people. Of the total sample, the proportion of stressful life events in the last year in each category was: 53.8% work, 42.4% loss of social support, 63.8% family, 50.9% environmental changes, 61.1% personal difficulties, and 38.7% finances. A significant relationship was found between categories of stressful life events and mood disorder episodes. A higher incidence of stressful life events was found among young people in a mixed episode compared to young people in a depressive, (hypo)maniac episode with controls. This finding suggests a psychosocial interaction between stressful life events and the occurrence of mood disorders.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Acontecimentos que Mudam a Vida , Transtornos do Humor/etiologia , Brasil , Estudos Transversais , Transtornos do Humor/epidemiologia , Características de Residência
7.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;16(1): 137-145, mar. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-674803

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the associations between television viewing and abdominal obesity (AO) in Brazilian women, according to smoking status. METHODS: Data of 13,262 adult women (18-49 years) from the 2006's Demographic Health Survey, a cross-sectional household study with complex probabilistic sample and national representativeness, were analyzed. AO, defined as waist circumference ≥ 80.0 cm, was the outcome. Television viewing frequency (≥ 5 times/week, 1-4 times/week, < 1 time/week) was the main exposure variable, and smoking status (yes or no) the main co-variable. Prevalence ratios were estimated using Poisson regression models separately for smokers and non-smokers. RESULTS: A statistically significant interaction term was observed between smoking status and television viewing (p < 0.05). Prevalence of AO among smokers who reported television viewing ≥ 5 times/week amounted to 59.0%, higher than the 35.0% for those with < 1 time/week television viewing (p-value = 0.020). The values for non-smokers were 55.2% and 55.7%, respectively. Smokers with television viewing ≥ 5 times/week were 1.7 times (95% CI: 1.1 - 2.5) more likely to pre-sent AO, compared to those who reported a frequency < 1 time/week. There was no significant association among non-smokers. CONCLUSIONS: Television viewing ≥ 5 times/week may increase the prevalence of AO among women who smoke. More detailed information on media use, as hours per day, may offer better estimates. .


OBJETIVO: Investigar a associação entre a frequência assistindo televisão e obesidade abdominal (OA) entre mulheres brasileiras, segundo o hábito de fumar. MÉTODOS: Foram analisados os dados de 13.262 mulheres adultas (18-49 anos) estudadas na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS-2006), um estudo transversal, com amostragem probabilística complexa, de representatividade nacional. OA, definida como circunferência da cintura ≥ 80.0 cm, foi considerada como desfecho. A frequência assistindo televisão (≥ 5 vezes/semana, 1-4 vezes/semana, < 1 vez/semana) foi a principal variável de exposição e o hábito de fumar (sim ou não) a principal covariável. Foram estimadas razões de prevalência por meio de modelos de regressão de Poisson, para fumantes e não fumantes separadamente. RESULTADOS: Observou-se interação estatisticamente significante entre frequência assistindo televisão e hábito de fumar (p < 0,05). A prevalência de OA entre mulheres fumantes que assistiam televisão ≥ 5 vezes/semana foi de 59,0%, e maior do que 35,0% entre aquelas que assistiam televisão < 1 vez/semana (p-valor = 0,02). Os valores de OA para não fumantes foram 55,2% e 55,7%, respectivamente. Fumantes que assistiam televisão ≥ 5 vezes/semana apresentaram chance 1,7 (1,1 - 2,5) vezes maior de ter OA, comparadas aquelas que relataram assistir televisão < 1 vez/semana. Não se observou associação significante para não fumantes. CONCLUSÃO: Assistir televisão ≥ 5 vezes/semana pode aumentar a prevalência de OA entre as mulheres fumantes. Informações mais detalhadas sobre a frequência de assistir televisão, como o número de horas por dia, ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Comportamento Sedentário , Fumar/epidemiologia , Televisão/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);16(9): 3671-3678, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600734

RESUMO

O objetivo foi descrever prevalência e características sócio-demográficas associadas ao tabagismo passivo no domicílio e no trabalho, em participantes (15+ anos) de amostra populacional da Pesquisa Especial do Tabagismo, sub-amostra da PNAD 2008. O tabagismo passivo é definido como a exposição ao tabaco por não-fumante, em casa, no trabalho ou em outros locais fechados, excluídas ocupações ao ar livre. Associações com características sócio-demográficas foram estimadas por análise de regressão logística. Nos 25.005 não-fumantes, a exposição domiciliar é diária para 12,5 por cento e ocasional para 21 por cento. À regressão multinomial (referência: não-expostos), a exposição diária diminui com aumento de idade e tanto a exposição diária como a ocasional diminuem com maiores escolaridade e renda. Comparada à Região Sudeste, há menor exposição diária no Norte e no Centro-Oeste, e maior ocasional no Nordeste. Dos 10.933 trabalhadores, 55 por cento dos homens e 45 por cento das mulheres relataram exposição no trabalho e 67 por cento exposição domiciliar adicional. A exposição no trabalho é maior em homens, nos mais velhos (55+anos) e com menor escolaridade e renda; e menor no Sul. A desigualdade social no Brasil se revela também na maior exposição ao tabagismo passivo daqueles com menor escolaridade e renda.


The scope of this article was to describe indoor passive smoking, at home and at work, among Brazilians (15+ years) participants of the "Special Research on Smoking", a sub-sample of the PNAD 2008. Non-smokers who reported exposure to indoor household smoking were classified as daily or occasional passive smokers, based on the frequency of exposure. Associations with socio-demographic factors were verified by logistic regression analysis. Among 25,005 participants, prevalence of daily and occasional household exposure were 12.5 percent and 21 percent, respectively. Compared to those not exposed, daily exposure decreased with increasing age, schooling and income. Occasional exposure is not influenced by age, but decreases with increasing schooling and income. Compared to the Southeast Region, daily exposure was lower in the North and Central West and higher in the Northeast. Among those 10,933 with indoor occupations, 55 percent of men and 45 percent of women reported worksite exposure and 67 percent of them also reported household exposure. Prevalence of exposure at work is higher in men, older adults (55+ years) and among those with lower schooling and income and lower among South Region residents. Social inequality in Brazil is seen in greater exposure to passive smoking among those with lower incomes and less education.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Poluição por Fumaça de Tabaco/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência
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