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1.
Belo Horizonte; s.n; 2024. 130 p. ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1566600

RESUMO

O Brasil criou em 2013 a política nacional de saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Estima-se haver no país 850 mil pessoas transgênero. este estudo teve por objetivo conhecer e descrever a população transexual e travesti brasileira a partir de características sociodemográficas, dados de uso e necessidade de serviços de saúde para subsidiar ações de qualificação de profissionais e gestores do SUS para a atenção a esse grupo populacional. Foi realizado um levantamento transversal, com questionário eletrônico. Após desenho e cálculo amostrais, foram entrevistadas 549 pessoas auto identificadas transgênero, com 18 anos ou mais, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A análise multivariada foi realizada por meio de Regressão Logística bruta e ajustada, com modelo backward stepwise, A medida de associação foi odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95%. Entrevistados que frequentaram escolas públicas (OR 1,70; 95% CI 1,01-2,88), sem renda (OR 1,96; CI 1,01-3,86) e usaram o serviço público de saúde (SUS) (OR 2,48; CI 1,36-4,52) apresentaram maior chance de terem consultas médicas semestrais. Entrevistados que frequentaram somente escolas públicas (OR 1,89; CI 1,09-3,31), por até 9 anos (OR 1,74; CI 1,13-2,68), não trabalhavam (OR 1,88; CI 1,04-3,42) e sofreram violência de gênero (OR 1,57; CI 1,02-2,41) tiveram maior chance de raramente ou nunca irem ao dentista. Majoritariamente, pessoas transgênero brasileiras utilizavam o sistema público de saúde, compareciam semestralmente às consultas médicas e raramente, ou nunca, às consultas odontológicas. A frequência às escolas públicas, a menor escolarização, a ausência de trabalho e renda, o uso do SUS e a experiência de violência de gênero afetaram a utilização dos serviços de saúde. A partir dos dados levantados construíram-se produtos técnicos. O informativo do tipo "folder" teve intuito informativo e instrucional, tanto para os profissionais de saúde quanto para os usuários transgênero. Sua abrangência é, inicialmente, regional, buscando-se beneficiar os setores da sociedade de saúde humana e serviços sociais, bem como as atividades profissionais, científicas e técnicas. O guia elaborado com colaboração de representantes da comunidade trans, intitulado "Atendendo Minorias: Guia para o cuidado em saúde de pessoas transexuais e travestis" objetivou qualificar profissionais e gestores em saúde para o atendimento de pessoas transexuais e travestis.


Brazil created the National Comprehensive Health Policy for Lesbians, Gays, Bisexuals, Transvestites, and Transsexuals in 2013. It is estimated that there are 850,000 transgender people in the country. This study aimed to understand and describe the Brazilian transsexual and transvestite population based on sociodemographic characteristics, data on the use and need for health services to support the training of professionals and managers of the SUS (Unified Health System) to better attend to this population group. A cross-sectional survey was conducted using an electronic questionnaire. After sample design and calculation, 549 self-identified transgender people aged 18 or older, who signed the informed consent form, were interviewed. Multivariate analysis was performed using crude and adjusted Logistic Regression with a backward stepwise model. The measure of association was the odds ratio (OR) with a 95% confidence interval. Interviewees who attended public schools (OR 1.70; 95% CI 1.01-2.88), had no income (OR 1.96; CI 1.01-3.86), and used the public health service (SUS) (OR 2.48; CI 1.36-4.52) were more likely to have semi-annual medical consultations. Interviewees who only attended public schools (OR 1.89; CI 1.09-3.31), for up to 9 years (OR 1.74; CI 1.13-2.68), were unemployed (OR 1.88; CI 1.04-3.42), and experienced gender violence (OR 1.57; CI 1.02-2.41) were more likely to rarely or never visit the dentist. Predominantly, Brazilian transgender people used the public health system, attended medical consultations semi-annually, and rarely or never attended dental consultations. Attendance at public schools, lower education levels, lack of employment and income, use of SUS, and experiences of gender violence affected the use of health services. Based on the data collected, technical products were developed. The "folder" type informational material aimed to inform and instruct both health professionals and transgender users. Initially, its scope is regional, seeking to benefit the sectors of human health and social services, as well as professional, scientific, and technical activities. The guide, developed with the collaboration of representatives from the trans community, titled "Attending Minorities: A Guide for the Healthcare of Transsexual and Transvestite People," aimed to qualify health professionals and managers for the care of transsexual and transvestite people.


Assuntos
Assistência Odontológica , Atenção à Saúde , Serviços de Saúde para Pessoas Transgênero , Minorias Sexuais e de Gênero
2.
Psico USF ; 25(3): 403-414, jul.-set. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1135738

RESUMO

Este estudo buscou avaliar os efeitos de moderação do apoio social e da resiliência na relação entre o Estresse de Minorias (EM) e desfechos de saúde mental. Participaram desse estudo 337 mulheres, sendo 42,43% lésbicas (n = 143) e 57,57% bissexuais (n = 194), maiores de 18 anos (M = 26 anos; DP = 17,3). As participantes responderam escalas de homofobia internalizada, vitimização, revelação da orientação sexual, felicidade subjetiva, satisfação com a vida, depressão, ansiedade e estresse, apoio social e resiliência. Foi realizada uma modelagem por equações estruturais para verificar o impacto dos estressores de minorias nas variáveis de bem-estar (BES) e psicopatologia (PSP), além de testar se apoio social e resiliência moderavam essas relações. Os resultados demonstraram que a resiliência moderou a relação entre vitimização e psicopatologia. Implicações clínicas são apontadas ao longo do artigo. (AU)


This study aimed to evaluate the moderating effects of social support and resilience in the relationship between Minority Stress (MS) and mental health outcomes. A total of 337 women over 18 years of age (M = 26 years, SD = 17.3) participated in this study, including 42.43% lesbian, (n = 143) and 57.57% bisexual women (n = 194). The participants responded to scales that assessed internalized homophobia, victimization, disclosure of sexual orientation, subjective happiness, life satisfaction, depression, anxiety and stress, social support, and resilience. Structural equation modeling was performed to verify the impact of minority stressors on the well-being and psychopathology variables and to test whether social support and resilience moderated these associations. Results showed that resilience moderated the relationship between victimization and psychopathology. Clinical implications are discussed throughout the article. (AU)


Este estudio buscó evaluar los efectos de moderación de apoyo social y resiliencia en la relación entre el Estrés de Mínorías e indicadores de salud mental. En este estudio participaron 337 mujeres, siendo 42,43% lesbianas (n = 143) y 57,57% bisexuales (n = 194), mayores de 18 años de edad (M = 26 años, DP = 17,3). Los participantes respondieron escalas de homofobia internalizada, victimización, revelación de orientación sexual, felicidad subjetiva, satisfacción con la vida, depresión, ansiedad y estrés, apoyo social y resiliencia. Se realizó el modelo de ecuaciones estructurales para verificar el impacto de los estresores de minorías en las variables de bienestar (BES) y psicopatología (PSP), además de testar si el apoyo social y la resiliencia moderaban estas relaciones. Los resultados demostraron que la resiliencia modera la relacción entre victimización y psicopatología. Implicaciones clínicas son señaladas a lo largo del artículo. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Ansiedade/psicologia , Satisfação Pessoal , Apoio Social , Estresse Psicológico , Bissexualidade , Saúde Mental , Homossexualidade Feminina , Vítimas de Crime/psicologia , Depressão/psicologia , Resiliência Psicológica , Homofobia/psicologia , Minorias Sexuais e de Gênero/psicologia , Felicidade
3.
Trends Psychol ; 27(3): 735-748, July-Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043498

RESUMO

Abstract Lesbian, gay, and bisexual (LGB) individuals may have lower levels of mental health compared to heterosexual people. This study examined the impact of sexual orientation on the components of minority stress (victimization, internalized homophobia and concealment of sexual orientation), and the moderating role of social and family support in the relationship between sexual orientation and minority stress components. A total of 715 LGB people participated in this study, of which 29.1% reported being lesbian (n = 208), 32.2% gay (n = 230) and 38.8% bisexual (n = 277). Their ages ranged from 18 to 70 years (M = 24.14, SD = 7.18). The questionnaire was disseminated through social networks and answered on an online platform. A path analysis with moderation effects was conducted to test the interactions between the variables sexual orientation, victimization, internalized homophobia and concealment of sexual orientation. No relationship was found between the variables cited, which can be explained by the sociodemographic characteristics (race/ethnicity, income, education) of the participants. These results may be associated with a response bias due to the profile of the participant sample of the present study.


Resumo Lésbicas, gays e bissexuais (LGB) podem apresentar menores níveis de saúde mental quando comparados a pessoas heterossexuais. Este estudo verificou o impacto da orientação sexual nos componentes do estresse de minorias (vitimização, homofobia internalizada e ocultação da orientação sexual), e o papel moderador dos suportes social e familiar na relação entre a orientação sexual e os componentes do estresse de minorias. Participaram deste estudo 715 pessoas LGB, das quais 29,1% afirmaram ser lésbicas (n = 208), 32,2% gays (n = 230) e 38,8% bissexuais (n = 277). Suas idades variaram de 18 a 70 anos (M = 24,14; DP = 7,18). O questionário foi divulgado por meio de redes sociais e respondido em uma plataforma online. Uma path analysis com efeitos de moderação foi conduzida para testar as interações entre as variáveis orientação sexual, vitimização, homofobia internalizada e ocultação da orientação sexual. Não foram encontradas relações entre as variáveis citadas, o que pode ser explicado pelas características sociodemográficas (raça/etnia, renda, escolaridade) dos participantes. Tais resultados podem estar associados a um viés de resposta oriundo do perfil da amostra participante do presente estudo.


Resumen Lesbianas, gays y bisexuales (LGB) pueden presentar menores niveles de salud mental en comparación con las personas heterosexuales. Este estudio verificó el impacto de la orientación sexual en los componentes del estrés de minorías (victimización, homofobia internalizada y ocultación de la orientación sexual), y el papel moderador de los soportes social y familiar en la relación entre la orientación sexual y los componentes del estrés de las minorías. En este estudio participaron 715 personas LGB, de las cuales el 29.1% afirmó ser lesbianas (n = 208), 32.2% gays (n = 230) y 38.8% bisexuales (n = 277). Sus edades variaron de 18 a 70 años (M = 24.14, DE = 7.18). El cuestionario fue divulgado a través de redes sociales y respondido en una plataforma online. Una ruta de análisis con efectos de moderación fue conducida para probar las interacciones entre las variables orientación sexual, victimización, homofobia internalizada y ocultación de la orientación sexual. No se encontraron relaciones entre las variables citadas, lo que puede ser explicado por las características sociodemográficas (etnia, renta, escolaridad) de los participantes. Estos resultados pueden estar asociados a un sesgo de respuesta proveniente del perfil de la muestra participante del presente estudio.

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