Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 11 de 11
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;121(7): e20230585, jun.2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1563937

RESUMO

Resumo Fundamento A regurgitação valvar pulmonar é uma importante complicação de longo prazo em pacientes com tetralogia de Fallot (TF). Objetivo O presente estudo tem como objetivo investigar os efeitos do implante valvar pulmonar (IVP) na anatomia e função do ventrículo direito (VD) e na evolução em longo prazo da prótese implantada em posição pulmonar. Métodos Uma análise de coorte retrospectiva e unicêntrica foi realizada em 56 pacientes consecutivos com TF submetidos a IVP. O estudo incluiu pacientes de ambos os gêneros, com idade ≥ 12 anos e compreendeu avaliação de dados clínicos e cirúrgicos, ressonância magnética cardiovascular pré e pós-operatória e dados ecocardiográficos obtidos mais de 1 ano após IVP. Resultados Após o IVP, houve uma diminuição significativa do volume sistólico final do VD indexado pela área de superfície corpórea (ASC), de 89 mL/ASC para 69 mL/ASC (p < 0,001) e do volume diastólico final indexado do VD, de 157 mL/ASC para 116 mL/ASC (p < 0,001). Além disso, houve aumento da fração de ejeção corrigida do VD [ FEVDc = fluxo pulmonar ajustado (fluxo pulmonar anterógrado − fluxo regurgitante) / volume diastólico final do VD ] de 23% para 35% (p < 0,001) e da fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 58% para 60% (p = 0,008). No entanto, foi observado um aumento progressivo no gradiente de pico da válvula pulmonar ao longo do tempo, com 25% dos pacientes apresentando um gradiente superior a 60 mmHg. Próteses menores (tamanhos 19 a 23) foram associadas a um risco 4,3 vezes maior de gradiente > 60 mmHg em comparação com próteses maiores (tamanhos 25 a 27; p = 0,029; intervalo de confiança: 1,18 a 17,8). Conclusão Conforme esperado, o IVP demonstrou melhorias nos volumes e na função do VD. O acompanhamento e a vigilância a longo prazo são cruciais para avaliar a durabilidade da prótese e detectar potenciais complicações. O dimensionamento adequado das próteses é essencial para melhorar a longevidade da prótese.


Abstract Background Pulmonary valve regurgitation is a significant long-term complication in patients with tetralogy of Fallot (TOF). Objective This study aims to investigate the effects of pulmonary valve implantation (PVI) on the anatomy and function of the right ventricle (RV) and the long-term evolution of the implanted prosthesis in the pulmonary position. Methods A single-center retrospective cohort analysis was performed in 56 consecutive patients with TOF who underwent PVI. The study included patients of both sexes, aged ≥ 12 years, and involved assessing clinical and surgical data, pre- and post-operative cardiovascular magnetic resonance imaging, and echocardiogram data more than 1 year after PVI. Results After PVI, there was a significant decrease in RV end-systolic volume indexed by body surface area (BSA), from 89 mL/BSA to 69 mL/BSA (p < 0.001) and indexed RV end-diastolic volume, from 157 mL/BSA to 116 mL/BSA (p < 0.001). Moreover, there was an increase in corrected RV ejection fraction [ RVEFC = net pulmonary flow (pulmonary forward flow − regurgitant flow) / R V end-diastolic volume] from 23% to 35% (p < 0.001) and left ventricular ejection fraction from 58% to 60% (p = 0.008). However, a progressive increase in the peak pulmonary valve gradient was observed over time, with 25% of patients experiencing a gradient exceeding 60 mmHg. Smaller prostheses (sizes 19 to 23) were associated with a 4.3-fold higher risk of a gradient > 60 mmHg compared to larger prostheses (sizes 25 to 27; p = 0.029; confidence interval: 1.18 to 17.8). Conclusion As expected, PVI demonstrated improvements in RV volumes and function. Long-term follow-up and surveillance are crucial for assessing the durability of the prosthesis and detecting potential complications. Proper sizing of prostheses is essential for improved prosthesis longevity.

2.
São Paulo; s.n; s.n; 2023. 83 p. tab, graf.
Tese em Inglês | LILACS | ID: biblio-1437610

RESUMO

Cardiovascular diseases involve hyperlipidemia, inflammation and oxidative stress. Although this relationship is well established, only biomarkers associated with hyperlipidemia and inflammation are currently in clinical practice for diagnosis and evaluation of patient treatment. Our hypothesis is that oxidative stress biomarkers may be an independent risk factor and may assist in cardiovascular risk stratification and contribute to improving current scores. Thus, the objective of this study was to investigate which are the biomarkers and methodologies were used in clinical studies in humans with different health conditions. With the results obtained in the first part, we selected studies conducted in healthy individuals and in individuals under primary and secondary cardiovascular prevention in order to evaluate the most frequent biomarkers, the results obtained according to the individual's profile and the methodology used, and correlate with different health conditions. We observed that malondialdehyde (MDA) was the most frequent lipid biomarker of oxidative stress applied in the studies, but it presented significant variability in the results and a weak correlation with clinical outcomes. The result of this study demonstrates the importance of carrying out a multicentric study to validate the MDA values in individuals with different health conditions and the standardization of the methodology based on high performance liquid chromatographyy (HPLC)


As doenças cardiovasculares envolvem hiperlipidemia, inflamação e estresse oxidativo. Embora essa relação esteja bem estabelecida, apenas biomarcadores associados à hiperlipidemia e inflamação são atuais na prática clínica para diagnóstico e avaliação do tratamento do paciente. Nossa hipótese é que biomarcadores de estresse oxidativo podem ser um fator de risco independente e podem auxiliar na estratificação de risco cardiovascular e contribuir para melhorar os escores atuais. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar primeiramente quais são os biomarcadores e metodologias utilizados nos estudos clínicos em humanos em diferentes condições de saúde. Com os resultados obtidos na primeira etapa, selecionamos os estudos conduzidos em indivíduos saudáveis e em prevenção cardiovascular primária e secundária a fim de avaliar os biomarcadores mais utilizados, os resultados obtidos conforme o perfil do indivíduo e a metodologia utilizada e finalmente correlacionar com as diferentes condições de saúde. Observamos que o malondialdeído (MDA) foi o biomarcador lipídico de estresse oxidativo mais frequente nos estudos, porém apresentou importante variabilidade nos resultados e fraca correlação com desfechos clínicos. O resultado desse estudo demonstra a importância da realização de um estudo multicentrico para validação dos valores de MDA nos diferentes perfis de indivíduos e a padronização metodológica baseada na cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC)


Assuntos
Biomarcadores/análise , Estresse Oxidativo , Pacientes/classificação , Cromatografia Líquida de Alta Pressão/métodos , Aterosclerose/patologia
4.
São Paulo; Ministério da Saúde; 2020. 88 p. ilus..
Monografia em Português | Coleciona SUS, CONASS | ID: biblio-1223375

RESUMO

O principal problema dos sistemas de atenção à saúde, em escala universal, consiste na incoerência entre uma situação de saúde com forte hegemonia das condições crônicas e a resposta social de um sistema fragmentado, que atua de forma episódica e reativa, voltado predominantemente para os eventos agudos. Esses sistemas fragmentados têm falhado no manejo das condições crônicas e, como consequência, os resultados medidos em desfechos clínicos são pífios. Isso não é diferente no Sistema Único de Saúde (SUS). A solução para esse problema está em superar a fragmentação, instituindo as Redes de Atenção à Saúde (RAS), que atuam de modo contínuo e proativo, e são capazes de responder adequadamente às condições agudas e às condições crônicas. As RAS compõem-se de três elementos fundamentais: a população, a estrutura operacional e os modelos de atenção à saúde. A população de uma RAS corresponde àquela que vive em um território singular, que, por sua vez, é um importante produtor social de saúde. É uma população cadastrada e vinculada a uma equipe de Atenção Primária à Saúde, e estratificada por vulnerabilidades sociais e riscos sanitários. A estrutura operacional envolve a Atenção Primária à Saúde, a Atenção Ambulatorial Especializada e hospitalar, os sistemas de apoio, os sistemas logísticos e o sistema de governança. A Atenção Primária à Saúde opera como centro de comunicação das redes, que articula os fluxos e contrafluxos de pessoas, os produtos e as informações entre todos os prontos de atenção. Os modelos de atenção à saúde devem passar por mudanças profundas ­ especialmente o Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC), que se baseia em três pilares: a estratificação de riscos, a estabilização e o autocuidado apoiado. Para o SUS, propôs-se um MACC que engloba cinco níveis: o nível 1 é o de promoção da saúde; o nível 2, de prevenção das condições de saúde; e os níveis 3, 4 e 5 convocam tecnologias potentes de gestão da clínica, voltadas para o enfrentamento adequado das condições crônicas estabelecidas ­ os níveis 3 e 4 abrangem a gestão das condições de saúde e o nível 5, a gestão de caso.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Diabetes Mellitus/terapia , Sistemas Públicos de Saúde , Hipertensão/terapia , Fatores de Risco , Monitorização Ambulatorial , Serviços de Saúde Bucal
5.
São Paulo; s.n; 2019. 50 p. ilus, tab.
Tese em Português | Inca | ID: biblio-1007608

RESUMO

O câncer de mama triplo-negativo (CMTN) é uma doença heterogênea tratada basicamente com quimioterapia e, possui o pior prognóstico entre os cânceres de mama. Embora haja dados mostrando que o perfil de infiltrado inflamatório (INF) em tumores sólidos apresenta uma função importante, seu papel como fator prognóstico ainda não é completamente estabelecido no CMTN. Neste trabalho, foi desenvolvida uma abordagem supervisionada para detecção de uma assinatura multigênica com 50 genes capaz de identificar pacientes de alto (PP) e baixo (GP) risco de óbito em até 3 anos. A validação da assinatura ocorreu em duas coortes distintas (tanto para pacientes com os estadiamentos I, II e III, como para os pacientes com estadiamentos I e II) e suas classificações foram independentes de outras variáveis clínicas. Adicionalmente, foram analisados os perfis imunológicos nos grupos classificados, onde um dos achados foi a maior proporção de macrófagos M1 em pacientes do grupo GP. O presente trabalho auxiliou na estratificação de risco das pacientes em conjunto com a caracterização dos aspectos moleculares e imunológicos associados ao prognóstico de pacientes com CMTN, o que pode permitir a elaboração de um tratamento mais personalizado (AU)


Triple-negative breast cancer (TNBC) is a heterogeneous disease that is basically treated with chemotherapy and has the worst prognosis among breast cancers. Although there are indications that the inflammatory infiltrate (INF) profile in these tumors plays an important role, its role as a prognostic factor still poorly established in TNBC. In this work, a supervised approach was developed to detect a multigenic signature with 50 genes capable of identifying patients with high (PP) and low (GP) risk of death until 3 years. The signature was validated in two distinct cohorts (both for patients with Stages I, II and III, and for patients with Stages I and II) and their classifications were independent of other clinical variables. In addition, the immunological profiles were analyzed in the classified groups, where one of the findings was the highest proportion of M1 macrophages in GP patients. The present study assisted in the risk stratification of patients together with the characterization of the molecular and immunological aspects associated with prognosis in TNBC patients, which may allow the elaboration of a more personalized treatment (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Expressão Gênica , Técnicas de Apoio para a Decisão , Biologia Computacional , Transcriptoma , Neoplasias de Mama Triplo Negativas/diagnóstico
7.
ACM arq. catarin. med ; 45(4): 95-109, out. - dez. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-827351

RESUMO

Nas últimas décadas, o entendimento dos mecanismos biológico e molecular da síndrome metabólica sofreu mudanças na melhor compreensão e reconhecimento precoce para prevenção e abordagens terapêuticas eficazes. Este artigo tem como objetivo rever os conceitos e os principais aspectos da fisiopatologia, fatores de risco cardiovasculares e tratamento das patologias que envolvem a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares, analisando medidas necessárias a serem adotadas no dia a dia do cardiologista clínico, com base na epidemiologia cardiovascular, interpretando os riscos à luz dos escores de estratificação e, consequentemente, intervir sobre eles utilizando uma abordagem clínica adequada. Nessa revisão, são discutidos os conceitos e as implicações clínicas dos fatores de risco cardiovasculares e critérios diagnósticos e terapêuticos da Síndrome Metabólica.


In the last decades, the understanding of the biology and molecular mechanisms of the metabolic syndrome has changed, improving better compreension and early recognation to eficacy in prevention and terapeutic management. This article reviews the concepts and mainly aspects of pathophysiology, cardiovascular risk factors and treatment which involve metabolic syndrome and cardiovascular diseases, analysing necessary measures to be adopted daily for cardiologists, based on cardiovascular epidemiology, understanding the risks by the stratification scores, to consequently interfere upon them, utilizing an adequate clinical aproach.

8.
Insuf. card ; 5(2): 92-96, abr.-jun. 2010.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-633372

RESUMO

El síndrome cardio-renal (SCR) se manifiesta como un cuadro clínico que involucra la afectación de ambos órganos, potenciándose en sus efectos deletéreos de forma tal que el daño renal y el miocárdico progresan aceleradamente, dificultando enormemente su manejo. Considerando los resultados de diferentes registros de insuficiencia cardíaca (IC), podemos inferir que aproximadamente el 33% de los pacientes ingresados a las unidades coronarias con diagnóstico de IC descompensada presenta algún grado de insuficiencia renal (IR). El SCR puede tratarse de una asociación por la coexistencia de factores de riesgo cardiovascular con enfermedad renal crónica (ERC) o por un efecto directo del daño cardíaco sobre el daño renal o viceversa. Sin embargo, la hipótesis más probable es que exista un nexo fisiopatológico común entre ambos a través del daño endotelial. El tratamiento actual involucra el uso de inhibidores de la enzima convertidora de la angiotensina, antagonistas de los receptores de la angiotensina II, diuréticos, beta bloqueantes, inhibidores de la arginina-vasopresina, inhibidores de la aldosterona, hipolipemiantes, eritropoyetina, recientes técnicas de ultrafiltración y diálisis. Los pacientes portadores de un SCR deben ser derivados precozmente para efectuar una estratificación de riesgo inicial que nos permita individualizar el tratamiento de la falla renal y cardiovascular a través de un abordaje fundamentalmente interdisciplinario. La identificación de pacientes en riesgo, el desarrollo de protocolos conjuntos y la prevención secundaria son los pilares fundamentales que nos permitirán evitar mayores complicaciones en este subgrupo de pacientes. Finalmente, se debe recordar que el principal objetivo de nuestras estrategias es evitar la iatrogenia que consiste en abordar, sistemáticamente (sin considerar el costo-beneficio de las actuales herramientas farmacológicas), un cuadro clínico cada vez más complejo como es el síndrome cardio-renal.


Cardiorenal syndrome (CRS) is manifested as a clinical condition that involves the participation of both organs, its deleterious effects are enhanced so that the renal and myocardial damage progresses rapidly, complicating their treatment. Considering the results of different registers of heart failure (HF), we can infer that about 33% of patients admitted to coronary care units, with a diagnosis of decompensate HF have some degree of renal insufficiency (RI). The CRS may be an association by the coexistence of cardiovascular risk factors with chronic kidney disease (CKD) or by a direct effect of cardiac damage on kidney damage or vice versa. However, the most likely scenario is that there is a common pathophysiological link between them through the endothelial injury. Current treatment involves the use of inhibitors of angiotensin converting enzyme, antagonists angiotensin II, diuretics, beta blockers, inhibitors of arginine-vasopressin, aldosterone inhibitors, lipid lowering drugs, erythropoietin, recent ultrafiltration techniques and dialysis. The patients with a CRS should be referred early to make an initial risk stratification which will allow us to individualize treatment of renal failure and cardiovascular diseases through an essentially interdisciplinary approach. The identification of patients at risk, the development of common protocols and secondary prevention are the cornerstones that enable us to avoid further complications in this subgroup of patients. Finally, we must remember that the main objective of our strategies is to avoid iatrogenic, addressing systematically (without considering the cost-benefit of current pharmacological tools) a clinically increasingly complex as cardiorenal syndrome.


Síndrome cardio-renal (SCR) manifesta-se como um quadro clínico que envolve a participação de ambos os órgãos, seus efeitos deletérios são reforçadas de tal forma que o dano renal e miocárdico progride rapidamente, dificultando o seu tratamento. Considerando os resultados de diferentes registros de insuficiência cardíaca (IC), podemos inferir que cerca de 33% dos pacientes internados em unidades coronarianas, com diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada têm algum grau de insuficiência renal (IR). O SCR pode ser uma associação pela coexistência de fatores de risco cardiovascular com doença renal crônica (DRC) ou por um efeito direto do dano cardíaco em danos nos rins, ou vice-versa. No entanto, o cenário mais provável é que haja uma ligação fisiopatológica comum entre ambos através da lesão endotelial. O tratamento atual envolve o uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina, antagonistas do receptor da angiotensina II, diuréticos, beta-bloqueadores, inibidores da arginina-vasopressina, inibidores da aldosterona, hipolipemiantes, eritropoietina, técnicas de ultrafiltração e diálise. Os pacientes com SCR devem ser encaminhados cedo para fazer uma estratificação de risco inicial nos permite individualizar o tratamento de insuficiência renal e doenças cardiovasculares através de uma abordagem essencialmente interdisciplinar. A identificação de pacientes de risco, o desenvolvimento de protocolos comuns e prevenção secundária são os pilares que nos permitem evitar mais complicações neste subgrupo de pacientes. Finalmente, lembre-se que o principal objetivo das nossas estratégias é o de evitar iatrogenia de usar, sistematicamente (sem considerar o custo-benefício das atuais ferramentas farmacológicas), uma clínica cada vez mais complexas como a síndrome cardio-renal.

9.
São Paulo; s.n; 2009. 61 p. ilus, tab.
Tese em Português | Sec. Munic. Saúde SP, HSPM-Producao, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: sms-971

RESUMO

Com o envelhecimento populacional, há uma tendência ao aumento do número de pacientes idosos portadores de câncer. No entanto, não existem protocolos bem definidos para a abordagem terapêutica deste grupo de pacientes. Uma das maiores dificuldades relacionadas a essa abordagem é determinar se os benefícios do tratamento são superiores aos seus possíveis danos. A idade cronológica não é um bom preditor de falência ou de intolerância ao tratamento. Uma adequada avaliação do paciente idoso com câncer é a chave para a seleção e administração da terapia mais eficaz e segura. É necessária uma avaliação individual abrangente que defina a "idade fisiológica" do idoso. Para isso, algumas ferramentos são propostas. Uma delas é a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), a qual considera fatores dos âmbitos da funcionalidade, a presença de comorbidades, cognição, condições sócio-econômica e emocional, estado nutricional, presença de síndromes geriátricas e polifarmácia. Porém, esta abordagem demanda tempo, o que a torna impraticável num cenário médico típico. Desta forma, são propostas ferramentas de rastreio para identificar o idoso que necessita de uma abordagem mais completa. Assim, seria possível estratificar esses pacientes em três grupos: um grupo de pacientes funcionalmente independentes e sem comorbidades graves; um segundo grupo de pacientes dependentes em uma ou mais Atividade Instrumental da Vida Diária (AIVD) e/ou com uma ou mais comorbidades associadas; e um grupo de pacientes frágeis. A partir daí, é possível delinear um plano terapêutico individualizado com uma relação risco-benefício mais favorável (AU)


Assuntos
Humanos , Idoso , Saúde do Idoso , Genes Neoplásicos , Avaliação Geriátrica
10.
São Paulo; s.n; 2009. 61 p. ilus, tab.
Não convencional em Português | Coleciona SUS, HSPM-Producao, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-936877

RESUMO

Com o envelhecimento populacional, há uma tendência ao aumento do número de pacientes idosos portadores de câncer. No entanto, não existem protocolos bem definidos para a abordagem terapêutica deste grupo de pacientes. Uma das maiores dificuldades relacionadas a essa abordagem é determinar se os benefícios do tratamento são superiores aos seus possíveis danos. A idade cronológica não é um bom preditor de falência ou de intolerância ao tratamento. Uma adequada avaliação do paciente idoso com câncer é a chave para a seleção e administração da terapia mais eficaz e segura. É necessária uma avaliação individual abrangente que defina a "idade fisiológica" do idoso. Para isso, algumas ferramentos são propostas. Uma delas é a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), a qual considera fatores dos âmbitos da funcionalidade, a presença de comorbidades, cognição, condições sócio-econômica e emocional, estado nutricional, presença de síndromes geriátricas e polifarmácia. Porém, esta abordagem demanda tempo, o que a torna impraticável num cenário médico típico. Desta forma, são propostas ferramentas de rastreio para identificar o idoso que necessita de uma abordagem mais completa. Assim, seria possível estratificar esses pacientes em três grupos: um grupo de pacientes funcionalmente independentes e sem comorbidades graves; um segundo grupo de pacientes dependentes em uma ou mais Atividade Instrumental da Vida Diária (AIVD) e/ou com uma ou mais comorbidades associadas; e um grupo de pacientes frágeis. A partir daí, é possível delinear um plano terapêutico individualizado com uma relação risco-benefício mais favorável


Assuntos
Humanos , Idoso , Genes Neoplásicos , Avaliação Geriátrica , Saúde do Idoso
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(2): 197-204, abr.-jun. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-487203

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As síndromes coronarianas agudas são resultado da ruptura de uma placa coronariana instável, complicada pela formação de trombo intraluminal, embolização e graus variáveis de obstrução coronária. Pacientes com oclusão total de uma artéria coronária apresentam infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST. Uma oclusão parcial do vaso pode resultar em IAM sem supradesnivelamento do segmento ST ou angina instável. As manifestações clínicas e as alterações eletrocardiográficas são componentes fundamentais para identificação dos pacientes portadores destas síndromes. A triagem rápida e eficaz desses pacientes, quanto à presença ou não do supradesnivelamento do segmento ST, é fundamental para a determinação da estratégia terapêutica a ser empregada. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre as evidências atuais e as recomendações para avaliação e tratamento das síndromes coronarianas agudas. CONTEÚDO: Revisão da literatura, utilizando as bases eletrônicas de dados MedLine e LILACS, no período de janeiro de 1990 a setembro de 2007. CONCLUSÕES: A reperfusão da artéria responsável pelo infarto é a etapa fundamental no tratamento de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. A terapia trombolítica ou a intervenção coronariana percutânea são duas opções terapêuticas bem estabelecidas na literatura. Pacientes portadores de IAM sem supradesnivelamento do segmento ST ou angina instável necessitam de estratificação de risco precoce. Pacientes de alto risco devem ser submetidos à estratégia invasiva precoce, que consiste na realização do cateterismo cardíaco nas primeiras 24-48 horas do início dos sintomas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Acute coronary syndromes result from a disruption of a vulnerable coronary plaque complicated by intraluminal thrombus formation, embolisation, and variable degrees of coronary obstruction. Patients with total occlusion may present with acute ST Elevation Myocardial Infarction (STEMI). Partial vessel obstruction may result in Non-ST-Elevation Acute Myocardial Infarction (NSTEMI) or unstable angina (UA). Clinical symptoms and electrocardiographic changes are the main components of identification of ACS. The rapid and effective triage of such patients regarding presence or absence of ST-segment elevation is critical to dictate further therapeutic strategies. The objective of this chapter was to review current evidence and recommendations for the evaluation and early treatment of acute coronary syndromes. CONTENTS: We performed a clinical review using the electronic databases MedLine and LILACS from January 1990 to September 2007. CONCLUSIONS: Reperfusion of the infarct-related artery is the cornerstone of therapy for STEMI. Fibrinolysis and percutaneous coronary intervention are both well established as effective options. Management of UA/NSTEMI patients requires early risk stratification. High-risk patients should undergo an early invasive strategy that consists in performance of cardiac catheterization in the first 24 to 48 hours of presentation.


Assuntos
Infarto do Miocárdio/terapia , Síndrome Coronariana Aguda/diagnóstico , Síndrome Coronariana Aguda/terapia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA