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1.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;59(4): 540-548, Out,-Dec. 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420205

RESUMO

ABSTRACT Non-alcoholic fatty liver disease is growing in worldwide prevalence and thus, is expected to have a higher number of NAFLD-related hepatocellular carcinoma (HCC) in the following years. This review describes the risk factors associated with HCC in NAFLD-patients. The presence of liver cirrhosis is the preponderant one. Male gender, PNPLA3 variants, diabetes, and obesity also appear to predispose to the development of HCC, even in non-cirrhotic subjects. Thus far, intensive lifestyle modifications, including glycemic control, and obesity treatment, are effective therapies for NAFLD/ non-alcoholic steatohepatitis and, therefore, probably, also for HCC. Some drugs that aimed at decreasing inflammatory activity and fibrosis, as well as obesity, were studied. Other data have suggested the possibility of HCC chemoprevention. So far, however, there is no definitive evidence for the routine utilization of these drugs. We hope, in the future, to be able to profile patients at higher risk of NAFLD-HCC and outline strategies for early diagnosis and prevention.


RESUMO A doença metabólica e doença hepática gordurosa metabólica estão aumentando a prevalência mundial e, portanto, espera-se um número maior de carcinoma hepatocelular (CHC) relacionado à doença hepática gordurosa não alcóolica (DHGNA) nos próximos anos. Esta revisão descreve os fatores de risco associados ao CHC em pacientes com DHGNA. A presença de cirrose hepática é a preponderante. Sexo masculino, variantes do gene PNPLA3, diabetes e obesidade também parecem predispor ao desenvolvimento de CHC, mesmo em indivíduos não cirróticos. Até agora, modificações significativas no estilo de vida, incluindo controle glicêmico e tratamento da obesidade, são terapias eficazes para DHGNA/ Esteatohepatite não-alcoolica e, portanto, provavelmente, também para CHC. Alguns medicamentos que propunham-se diminuir a atividade inflamatória e fibrose, bem como a obesidade, foram estudados. Outros dados sugeriram a possibilidade de quimioprevenção do CHC. Até o momento, no entanto, não há evidências definitivas para o uso rotineiro desses medicamentos. Esperamos, no futuro, poder traçar o perfil de pacientes com maior risco de DHGNA-CHC e traçar estratégias para diagnóstico precoce e prevenção.

2.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;59(3): 402-407, July-Sept. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403501

RESUMO

ABSTRACT Background Insulin resistance (IR), assessed by different criteria, is an important factor in the pathogenesis of non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD). More recently with the characterization of this metabolic dysfunction-associated fatty liver disease (MAFLD), one of the proposed criteria for this diagnosis has been the determination of the homeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR). Objective: The purpose of this study was to evaluate the relationship of HOMA-IR>2.5 with clinical, metabolic, biochemical and histological data obtained in non-diabetic patients diagnosed with NAFLD by liver biopsy. Methods: Cross-sectional, retrospective study was carried out with data from 174 adult individuals of both genders with non-diabetics NAFLD, without obvious signs of portal hypertension. The body mass index (BMI) was classified according to the World Health Organization (1998), and the metabolic syndrome by the criteria of NCEP-ATP-III. Biochemical tests were evaluated using an automated method and insulinemia through immunofluorometric assay. Histological findings were classified according to Kleiner et al. (2005). Results: The mean age of the studied population was 53.6±11.2 years, with 60.3% being female. The average BMI was 30.3 kg/m2 and 75.9% of the patients had increased waist circumference. Among evaluated metabolic parameters, there was a higher prevalence of metabolic syndrome (MS) in patients with HOMA-IR>2.5, with no statistical difference in relation to BMI between studied groups. Values of liver enzymes and serum ferritin were significantly higher in patients with this marker of IR, who had a higher prevalence of non-alcoholic steatohepatitis (NASH) and advanced liver fibrosis. In the multivariate analysis, the clinical diagnosis of MS, hyperferritinemia and the presence of NASH in the liver biopsy were the factors independently associated with the presence of altered HOMA-IR. Conclusion: HOMA-IR values >2.5 identify patients with NAFLD with distinct clinical and metabolic characteristics and with a greater potential for disease progression, which validates this parameter in the identification of patients with MAFLD.


RESUMO Contexto A resistência à insulina (RI), avaliada por diferentes critérios, é um fator importante na patogênese da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Mas, recentemente, com a caracterização desta disfunção metabólica associada com a doença hepática gordurosa (DGH), um dos critérios propostos para este diagnóstico tem sido a determinação do modelo de avaliação da homeostase-resistência à insulina (HOMA-IR). Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação do HOMA-IR> 2,5 com dados clínicos, metabólicos, bioquímicos e histológicos obtidos em pacientes não diabéticos diagnosticados com DHGNA por biópsia hepática. Métodos Estudo transversal, retrospectivo, com dados de 174 indivíduos adultos de ambos os sexos com DHGNA não-diabética, sem sinais evidentes de hipertensão portal. O índice de massa corporal (IMC) foi classificado de acordo com a Organização Mundial da Saúde (1998) e a síndrome metabólica pelos critérios do NCEP-ATP-III. Os exames bioquímicos foram avaliados pelo método automatizado e a insulinemia por imunofluorometria. Os achados histológicos foram classificados de acordo com Kleiner et al. (2005). Resultados: A média de idade da população estudada foi de 53,6±11,2 anos, sendo 60,3% do sexo feminino. O IMC médio foi de 30,3 kg/m2 e 75,9% dos pacientes apresentaram circunferência da cintura aumentada. Entre os parâmetros metabólicos avaliados, houve maior prevalência de síndrome metabólica (SM) em pacientes com HOMA-IR >2,5, sem diferença estatística em relação ao IMC entre os grupos estudados. Os valores das enzimas hepáticas e da ferritina sérica foram significativamente maiores nos pacientes com este marcador de RI, que apresentaram maior prevalência de esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) e fibrose hepática avançada. Na análise multivariada, o diagnóstico clínico de SM, hiperferritinemia e a presença de EHNA na biópsia hepática foram os fatores independentemente associados à presença de HOMA-IR alterado. Conclusão: Valores de HOMA-IR >2,5 identificam pacientes com DHGNA com características clínicas e metabólicas distintas e com maior potencial de progressão da doença, o que valida esse parâmetro na identificação de pacientes com DHG.

3.
São Paulo; s.n; 2017. 45 p.
Tese em Português | Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-1009044

RESUMO

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) corresponde ao acúmulo de gordura no fígado não relacionada ao uso de álcool. A EHNA é uma DHGNA em que a presença da esteatose está relacionada a uma inflamação no fígado, em decorrência de uma condição metabólica caracterizada pelo acúmulo de lipídeos nos hepatócitos, bem como um infiltrado inflamatório proporcionando um processo fibrótico, ou seja, cirrose hepática, e até mesmo a hepatocarcinoma. Os principais fatores de riscos envolvidos na EHNA é a síndrome metabólica, no qual pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 (DM II), hipertensão arterial sistêmica (HAS), obesidade, dislipidemia, possuem maiores chances para o desenvolvido de uma esteatose hepática associado a um processo inflamatório. Esse trabalho se justifica devido a importância da EHNA e ao fato de que atualmente é considerada como uma forma subdiagnosticada de doença hepática criptogênica, sendo uma causa comum de alteração de enzimas hepáticas, principalmente de aminotransferases. Foi descrita, inicialmente, como uma síndrome com características histológicas semelhantes à hepatite alcoólica, em indivíduos adultos, não etilistas. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência da esteatohepatite não alcoólica nos pacientes submetidos à cirurgia gastrorredutora com derivação intestinal em Y de Roux, baseando-se no diagnóstico histopatológico de biópsias hepáticas, avaliação dos parâmetros clínicos, imaginológicos, laboratoriais e antropométricos. Desta forma foram avaliados 22 pacientes que preenchiam os critérios para a realização da cirurgia bariátrica e apresentassem diagnóstico ultrassonográfico de esteatose hepática. Os pacientes foram divididos em dois grupos, aqueles que tiveram o diagnóstico histopatológico de EHNA, apresentaram níveis de insulina e glicemia de jejum maiores quando comparados ao grupo que não obtiveram resultado de EHNA, sendo estatisticamente significativo, ambos com p<0,003. Da mesma forma, foi analisado o grau de dislipidemia entre os grupos, aqueles com EHNA obtiveram níveis maiores de colesterol total e LDL, respectivamente p<0,001 e p=0,026. Pode-se concluir que a incidência da esteatohapatite não alcoolica em pacientes com esteatose hepática submetidos ao by-pass gástrico em Y de roux no Hospital do Servidor Público Municipal, foi de 18,2%;pacientes com diagnóstico histopatológico de EHNA apresentam maiores índices de resistência insulínica, com uma produção aumentada de insulina e valores maiores da glicemia de jejum, quando comparado ao grupo sem diagnóstico de EHNA. Pacientes com EHNA apresentam maiores índices de dislipidemia, com valores mais acentuados de colesterol total e LDL. O exame ultrassonográfico apresentou importante acurácia na avaliação de esteatose hepática no pré-operatório. A síndrome metabólica possui intrínseca relação com o desenvolvimento da DHGNA.


Assuntos
Derivação Gástrica , Hepatopatia Gordurosa não Alcoólica , Obesidade
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