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1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 19(1): e20180666, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974025

RESUMO

Abstract: The rio Ribeira de Iguape basin (Paraná State) is highly relevant for the preservation of remnants of the Atlantic Forest. Its high levels of diversity and fish endemism explain the river dynamics promoted by the Ponta Grossa Arch, a geological structure that promotes headwater capture and isolation between the upper rio Paraná drainage, the rio Iguaçu and the rio Ribeira de Iguape. Here, our objective was to provide an unprecedented inventory for headwater streams of the rio Ribeira de Iguape basin at the boundaries of the Ponta Grossa Arch. We found 29 species of fish representing four orders and nine families. Siluriformes was the richest order followed by Characiformes. Nine species presented high abundance of sampled individuals, contributing with 87.8% of the collections. Four species appeared in less than 25% of the sampled sites (occasional), and six species appeared in more than 50% (constant). We identified three non-described species and one non-native (Coptodon rendalli). Two species had their geographical distribution extended and the presence of Astyanax bifasciatus, endemic to the Iguaçu river basin, ratifies recent events of headwater capture between coastal drainages and those that flow into the continent. Studies of biogeographic divisors are necessary to explain the origin and dispersion processes of species in order to direct studies on diversity and preventive management actions. Coptodon rendalli (Tilapia) is an alarming record on the introduction of species in the region.


Resumo: A bacia do rio Ribeira de Iguape (Estado do Paraná) é altamente relevante para a preservação de remanescentes da Mata Atlântica. Os seus altos níveis de diversidade e de endemismo de peixes explicam a dinâmica fluvial promovida pelo Arco de Ponta Grossa, estrutura geológica que promove eventos de captura de cabeceira e de isolamento entre as drenagens do alto rio Paraná, do rio Iguaçu e do rio Ribeira de Iguape. Aqui, nosso objetivo foi fornecer um inventário inédito para riachos de cabeceira da bacia do rio Ribeira de Iguape nos limites do Arco de Ponta Grossa. Encontramos 29 espécies de peixes representando quatro ordens e nove famílias. Siluriformes foi a ordem mais rica seguida por Characiformes. Nove espécies apresentaram alta abundância de indivíduos amostrados, contribuindo com 87,8% das coletas. Quatro espécies apareceram em menos de 25% dos locais amostrados (ocasionais), e seis espécies apareceram em mais de 50 % (constantes). Identificamos três espécies não descritas e uma (Coptodon rendalli) não nativa. Duas espécies tiveram sua distribuição geográfica ampliada e, a presença de Astyanax bifasciatus, endêmica para a bacia do rio Iguaçu, ratifica eventos recentes de captura de cabeceira entre drenagens costeiras e aquelas que fluem para dentro do continente. Estudos de divisores biogeográficos são necessários para explicar os processos de origem e dispersão de espécies a fim de direcionar estudos sobre diversidade e ações de manejo preventivas. Coptodon rendalli (Tilápia) é um registro alarmante sobre a introdução de espécies na região.

2.
Neotrop. ichthyol ; 16(1): [e170157], mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-18600

RESUMO

Although former studies on systematics and biogeography represent a progress on the knowledge of the tribe Glandulocaudini, none was grounded on molecular evidence. Thus, the first hypothesis of relationships for the tribe based on a multilocus analysis is presented, including all genera and most of the valid species. DNA sequences of Glandulocauda caerulea and Mimagoniates sylvicola were analyzed for the first time. A molecular clock analysis was used to estimate the origin of the Glandulocaudini and the approximate timing of cladogenetic events within the group. Glandulocaudini was recovered as monophyletic. No hypothesis recovered Glandulocauda as monophyletic, since G. melanopleura is sister to Lophiobrycon weitzmani while G. caerulea is closely related to Mimagoniates. The relationships within the latter genus were resolved. The molecular clock results indicate the origin of the Glandulocaudini during the Miocene with diversification in the group occurring from Neogene to Pleistocene. These results corroborated the hypothesis that its origin took place on the Brazilian crystalline shield with the subsequent occupation of the Atlantic Coastal drainages. Apparently, Pleistocene sea-level fluctuations might have shaped the distribution pattern of some species in Glandulocaudini.(AU)


Embora estudos prévios sobre sistemática e biogeografia representam um avanço no conhecimento da tribo Glandulocaudini, nenhum foi baseado em evidência molecular. Assim, a primeira hipótese de relações para a tribo com base em uma análise multilocus é apresentada, incluindo todos os gêneros e a maioria das espécies válidas. Sequências de DNA de Glandulocauda caerulea e Mimagoniates sylvicola foram analisadas pela primeira vez. Uma análise de relógio molecular foi utilizada para estimar a origem de Glandulocaudini e datas aproximadas de eventos cladogenéticos dentro do grupo. Glandulocaudini foi recuperada como monofilética. Nenhuma hipótese recuperou Glandulocauda como monofilético, uma vez que G. melanopleura é irmã de Lophiobrycon weitzmani e G. caerulea está proximamente relacionada a Mimagoniates. As relações dentro deste último gênero foram resolvidas. Os resultados do relógio molecular indicam que Glandulocaudini originou-se durante o Mioceno, com diversificação dentro do grupo ocorrendo desde o Neogeno até o Pleistoceno. Estes resultados corroboram a hipótese da sua origem no escudo cristalino brasileiro, com a subsequente ocupação das drenagens costeiras atlânticas. Aparentemente, as flutuações pleistocênicas do nível do mar podem ter moldado o padrão de distribuição de algumas espécies em Glandulocaudini.(AU)


Assuntos
Animais , Characidae/genética , Filogenia , Tipagem de Sequências Multilocus/veterinária , Drenagem Sanitária
3.
Neotrop. ichthyol ; 16(1): e170157, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-895135

RESUMO

Although former studies on systematics and biogeography represent a progress on the knowledge of the tribe Glandulocaudini, none was grounded on molecular evidence. Thus, the first hypothesis of relationships for the tribe based on a multilocus analysis is presented, including all genera and most of the valid species. DNA sequences of Glandulocauda caerulea and Mimagoniates sylvicola were analyzed for the first time. A molecular clock analysis was used to estimate the origin of the Glandulocaudini and the approximate timing of cladogenetic events within the group. Glandulocaudini was recovered as monophyletic. No hypothesis recovered Glandulocauda as monophyletic, since G. melanopleura is sister to Lophiobrycon weitzmani while G. caerulea is closely related to Mimagoniates. The relationships within the latter genus were resolved. The molecular clock results indicate the origin of the Glandulocaudini during the Miocene with diversification in the group occurring from Neogene to Pleistocene. These results corroborated the hypothesis that its origin took place on the Brazilian crystalline shield with the subsequent occupation of the Atlantic Coastal drainages. Apparently, Pleistocene sea-level fluctuations might have shaped the distribution pattern of some species in Glandulocaudini.(AU)


Embora estudos prévios sobre sistemática e biogeografia representam um avanço no conhecimento da tribo Glandulocaudini, nenhum foi baseado em evidência molecular. Assim, a primeira hipótese de relações para a tribo com base em uma análise multilocus é apresentada, incluindo todos os gêneros e a maioria das espécies válidas. Sequências de DNA de Glandulocauda caerulea e Mimagoniates sylvicola foram analisadas pela primeira vez. Uma análise de relógio molecular foi utilizada para estimar a origem de Glandulocaudini e datas aproximadas de eventos cladogenéticos dentro do grupo. Glandulocaudini foi recuperada como monofilética. Nenhuma hipótese recuperou Glandulocauda como monofilético, uma vez que G. melanopleura é irmã de Lophiobrycon weitzmani e G. caerulea está proximamente relacionada a Mimagoniates. As relações dentro deste último gênero foram resolvidas. Os resultados do relógio molecular indicam que Glandulocaudini originou-se durante o Mioceno, com diversificação dentro do grupo ocorrendo desde o Neogeno até o Pleistoceno. Estes resultados corroboram a hipótese da sua origem no escudo cristalino brasileiro, com a subsequente ocupação das drenagens costeiras atlânticas. Aparentemente, as flutuações pleistocênicas do nível do mar podem ter moldado o padrão de distribuição de algumas espécies em Glandulocaudini.(AU)


Assuntos
Animais , Characidae/genética , Tipagem de Sequências Multilocus/veterinária , Filogenia , Drenagem Sanitária
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