RESUMO
Introdução: O Diabetes Mellitus é uma condição crônica que vem aumentando sua incidência e é responsável por muitas mortes e comorbidades devido ao mau controle da doença. A percepção da pessoa com doença crônica sobre sua situação influencia na sua adesão ao tratamento. Objetivos: Verificar a associação entre conhecimento e atitude psicológica de pessoas com diabetes mellitus acompanhadas em uma unidade de saúde de acordo com o controle glicêmico. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal, realizado com usuários com diabetes mellitus tipo 2, do território adstrito da Unidade de Saúde Jardim Itu, localizada em Porto Alegre/RS. Foram aplicados três questionários em uma amostra de 29 usuários que avaliaram dados sociodemográficos, conhecimento sobre a doença (DKN-A) e atitude emocional (ATT-19) e então verificada a associação com o controle glicêmico através da hemoglobina glicada. Resultados: Dos entrevistados 65,5% demonstraram ter um bom conhecimento sobre a doença, enquanto 100% dos entrevistados demonstraram ter uma atitude negativa. O teste de correlação de Pearson mostrou que não houve associação entre as variáveis DKN e HBA1C (r=0,216) e também não houve associação entre as variáveis AAT-19 e HBA1C (r= - 0,133), contudo, mostrou correlação negativa moderada para as variáveis de conhecimento e atitude (r= - 0,401). Conclusão: Parece não haver associação entre o conhecimento e atitude frente à doença com o controle glicêmico.
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Dieta para Diabéticos , Ciências da Nutrição , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
Objetivo: descrever o perfil dos pacientes portadores de Diabetes Mellitus da Unidade de Saúde Barão de Bagé inscritos na Ação Programática de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e fatores de risco para doenças cardiovasculares. Métodos: estudo observacional, transversal e quantitativo com dados obtidos através da análise de prontuários e Sistemas de Informação do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição. Resultados: 135 pacientes foram analisados. O período considerado das consultas foi de janeiro de 2012 a dezembro de 2014. O grupo é composto por adultos e idosos, maioria mulheres e predominantemente de cor branca. Apenas oito pacientes tinham diabetes tipo 1. Aproximadamente 80% dos casos tinham estratificação de risco baseada na severidade da doença e na capacidade de autocuidado. Mais de quatro mil atendimentos foram oferecidos a esses pacientes no período avaliado e o absenteísmo foi de 11%.
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Diabetes Mellitus , Saúde da Família , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) atuam como sujeitos de articulação entre a equipe e a comunidade, mediante a sua inserção na Atenção Primária à Saúde (APS), que é um espaço prioritário e privilegiado de atenção multiprofissional à saúde. Considerados como dois dos principais fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) podem ser efetivamente tratadas na rede básica com taxas significativas de sucesso terapêutico. Estas doenças crônicas constituem a principal causa de morbimortalidade na população brasileira, sendo inclusive considerados agravos de saúde pública. Diante da relevância das atribuições dos ACS visando à promoção e educação em saúde, esta pesquisa objetiva verificar se identificam a relação de HAS e DM com saúde bucal, contribuindo para a qualidade de vida dos portadores destas doenças e aprimoramento das ações preventivas e terapêuticas oferecidas. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo descritivo, sendo analisados aspectos sociodemográficos para associação com as respostas abertas. Os sujeitos da pesquisa foram 15 Agentes Comunitários de Saúde que atuam junto a três unidades de saúde de Atenção Primária em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de questionário com perguntas abertas e fechadas e submetidos à descrição de frequência e análise temática. O primeiro bloco de questões buscou conhecer o perfil sociodemográfico dos sujeitos; a segunda parte identificou sua participação em capacitações sobre saúde bucal e a abordagem relacionada a HAS e DM; enquanto a última parte verificou o conhecimento relacionado com estas condições e saúde bucal. Os dados obtidos permitem verificar a dificuldade dos ACS em apropriar-se do conhecimento e disseminar o aprendizado adquirido em suas práticas diárias...
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Saúde Bucal , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
Introdução: O aumento no número de idosos morando sozinhos, notadamente no sul do Brasil, indica a necessidade de autonomia no autocuidado em saúde; considerando a prevalência de hipertensão e diabetes, a maneira como cuidam de si destaca-se. Objetivos: Conhecer o autocuidado em saúde bucal de idosos hipertensos e diabéticos que vivem sozinhos, identificando hábitos de saúde bucal, dieta, uso de medicamentos e atendimento odontológico, relacionando-os a estes agravos. Materiais e Métodos: Investigação qualitativa, exploratório-descritiva, realizada no território adscrito a uma unidade de atenção primária em saúde de Porto Alegre/RS. Oito sujeitos foram entrevistados no domicílio; os dados sociodemográficos foram descritos e as respostas abertas analisadas tematicamente. Resultados: Predominantemente mulheres, viúvas, maiores de 70 anos e nível de escolaridade inversamente proporcional à idade. Procuravam atendimento odontológico na unidade de referência para problemas pontuais, usando prótese, quando bem adaptada; constituíam dificuldades de uso, náusea, má adaptação e obstáculos para agendar conserto no serviço. Compreendiam que hipertensão e diabetes são agravos crônicos, precisando controlá-los; apresentavam conhecimento nutricional satisfatório, diminuição do apetite e do prazer com alimentação pelas limitações na dieta e hipossalivação, cuja expressiva ocorrência era relacionada à respiração bucal, agravos em questão e farmacoterapia. Usavam corretamente medicamentos indicados e compreendiam sua importância, com evidências de polifarmácia. Praticavam exercício físico, aproveitando recursos comunitários, e desempenhavam atividades básicas diárias. Conclusões: O autocuidado destes idosos é apoiado por familiares e serviços de saúde, cuja função é qualificá-lo para promoção do bem-estar. O contexto sociocultural deve ser considerado para que as propostas terapêuticas sejam efetivamente adotadas.
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Masculino , Feminino , Humanos , Idoso , Brasil , Assistência Odontológica para Idosos , Saúde Bucal , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
Realizamos avaliação da percepção do paciente insulino dependente não controlado em uma unidade de saúde quanto aos cuidados necessários com a doença diabetes mellitus do tipo 2.Foi uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada no período de Abril de 2014 a Junho de 2014 com 17 pacientes insulino dependentes com a glicemia não controlada. Encontrou-se com o estudo a falta de clareza a respeito da doença e de que cuidados como armazenamento dos insumos, rodízio dos locais de aplicação, tipos de seringas, cuidados com os pés, alterações como lipodistrofia, monitorização da glicemia capilar, homogeneização da insulina, atividade física e alimentação. Isto mostra que o autocuidado ainda é frágil e que ocontato com o serviço de saúde acaba sendo por outros motivos que não de uma consulta regular para se trabalhar o autocuidado de maneira geral associado às doenças crônicas não transmissíveis. Observou-se que o trabalho de educação em saúde para diabetes mellitus existe, mas ainda encontra-se frágil, sendo ainda mais observado o trabalhado com o autocuidado de pacientes diabéticos em ambulatórios de especialidades de grandes hospitais.Concluiu-se com este estudo a importância da consulta de enfermagem quando se trata do autocuidado às doenças crônicas, pois o enfermeiro é um profissional capacitado para apromoção do autocuidado que é a chave para que se consiga prevenir e promover saúde da população na Atenção Primária à Saúde
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
A Diabetes Melittus (DM) na gestação configura-se como uma situação de risco à saúde materna e fetal, necessitando de acompanhamento especializado e multiprofissional com vistas a um desfecho favorável na gestação. O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar sentimentos e percepções de gestantes acerca da gravidez e da maternidade no contexto da DM. Participaram seis pacientes primigestas, com idades entre 20 e 34 anos, que estiveram hospitalizadas na Unidade de Patologias Obstétricas do HNSC, no terceiro trimestre da gravidez e que haviam recebido o diagnóstico de DM, fosse previamente à gestação ou durante. Os instrumentos utilizados foram uma entrevista semiestruturada seguida de transcrição e análise de conteúdo, no qual emergiram categorias derivadas das respostas. Os resultados obtidos ressaltam a importância do apoio da família durante todo curso da gestação e também no enfrentamento a Diabetes. A maioria das participantes mencionaram que seguiriam com os cuidados à sua saúde e a do bebê mesmo após a gravidez e término do tratamento para a Diabetes, investindo no autocuidado. Mesmo frente às dificuldades provindas da doença, algumas participantes referiram que gestariam novamente no futuro, mesmo com o risco de terem Diabetes. Por fim, fica claro a importância de se realizar mais estudos acerca do tema, com o intuito de prosseguir na investigação desta área e assim aprimorar o atendimento a essas pacientes
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Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Brasil , Diabetes Gestacional , Emoções , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
O Diabetes Mellitus (DM) tem sido considerado como uma epidemia mundial, responsável juntamente com a hipertensão arterial, pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações. Dentro deste contexto, alguns estudos relacionam saúde bucal com DM, entretanto poucos estudos relacionam o descontrole glicêmico com doenças bucais. Portanto, o objetivo do presente estudo foi verificar a relação entre saúde bucal e a DM tipo II controlada e não controlada em pacientes inscritos no programa de Hipertensão e Diabetes uma unidade de Atenção Primária à Saúde no município de Porto Alegre. A amostra foi constituída de 20 pacientes portadores de DM tipo II não controlada que participaram da entrevista e do exame bucal. Além disso, foi realizada uma coleta de dados do histórico odontológico de 39 prontuários de pacientes portadores de DM tipo II não controlada. O questionário abordou questões sócioeconômicas, questões de saúde geral, questões sobre o entendimento do paciente em relação à saúde bucal e DM e sobre a auto-percepção em relação à saúde bucal. O exame bucal avaliou cárie dentária, doença periodontal, higiene bucal, lesões em tecidos moles bucais e uso de prótese dentária. A faixa etária média dos participantes que aceitaram participar desta pesquisa foi de 69,56 anos, sendo que a maioria era do sexo feminino. Além disso foi encontrada uma alta prevalência de comorbidades, principalmente hipertensão arterial sistêmica. Os principais achados com relação ao exame bucal foram níveis elevados de placa visível, sangramento gengival e CPO-D de 20,08±6,36 (média±desvio-padrão). Com relação a entrevista, foi observado que cerda de 70% dos pacientes entrevistados acha que sua saúde geral não interfere na sua saúde bucal, bem como que o DM não tem relação com a saúde bucal. A análise de prontuários mostrou que em 47,36% dos prontuários avaliados não havia registro de consulta odontólogica e 28,94% não consultam há mais de um ano. O nosso estudo mostra...
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Saúde da Família , Saúde Bucal , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
O envelhecimento da população vem acompanhado de um aumento da prevalência de doenças crônicas, destacando-se a Hipertensão e Diabetes. O Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) organiza seu processo de trabalho a partir das condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde, através das ações programáticas. Dentre elas, a atenção ao paciente com Hipertensão e Diabetes (Hiperdia) é uma das prioritárias. Dessa forma, a equipe de saúde bucal (ESB) deve trabalhar de forma integrada com o objetivo de conhecer e atender estes pacientes. O objetivo deste trabalho é descrever características relacionadas à saúde bucal de pessoas cadastradas no Hiperdia. É um estudo descritivo transversal e faz parte de um estudo maior que investigou outros desfechos (protocolo de aprovação no CEP-GHC 10-261). A população alvo foi composta por pessoas acima de 18 anos cadastradas no Hiperdia. A amostragem foi aleatória e a entrevista foi realizada no domicílio, após o consentimento do paciente. Os dados foram digitados e analisados no programa SPSS 16.0. O número total de entrevistados foi de 2482 pessoas usuárias. Dentre esses, 60% consideravam sua saúde bucal como sendo positiva, 64% referiram ter menos de 20 dentes e 77% afirmaram não ter dificuldade de mastigar alimentos. Apenas 11% já foram encaminhados ao dentista por um médico ou enfermeiro. O número de dentes presentes esteve relacionado com escolaridade, renda e idade. Estes resultados denotam a necessidade de ampliação e qualificação do trabalho das ESB em conjunto com os demais responsáveis pelo cuidado destes usuários, para que o acesso a SB realmente favoreça a integralidade do cuidado desta população.
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Assistência Odontológica , Atenção Primária à Saúde , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
O presente trabalho relata a experiência obtida durante observação de uma consulta de enfermagem na Unidade Básica de Saúde Jardim Itú, Porto Alegre. Durante este atendimento, a enfermeira da unidade explicou ao usuário o que é Diabetes Mellitus, seu tratamento com insulinoterapia e as reações adversas que o uso pode trazer. Além disso, demonstrou de forma criativa todo o processo que envolve a aplicação de insulina, desde a aspiração, contagem das unidades prescritas pelo médico, assepsia do local de aplicação e frasco do medicamento até a aplicação propriamente dita, sempre enfatizando a importância de uma correta adesão ao tratamento. Ficou evidente, durante a realização deste estágio, a importância da família no acompanhamento a pessoa com Diabetes, em especial o idoso e suas fragilidades. A família pode supervisionar o uso de medicamentos pelo usuário, verificar se a manipulação está da forma adequada, acompanhar nas consultas médicas e de enfermagem e também auxiliar, quando necessário, para o preparo e aplicação da dose prescrita. Sendo assim, é fundamental que o profissional de saúde estimule a participação da família neste processo, seja convidando a participar de grupos de convivência, oficinas sobre diabetes, seja explicando a importância de sua participação no acompanhamento das condições de saúde.
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Educação em Saúde , Cuidados de Enfermagem , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
Este artigo aborda a correlação entre Diabetes Mellitus(DM) e Depressão, através de uma revisão de literatura em estudos brasileiros publicados em língua portuguesa, no período de janeiro de 2001 a abril de 2011, a fim de verificar dados do contexto brasileiro, investigar a produção científica sobre o tema em nosso meio e analisar os principais aspectos abordados pelos estudos. Constata-se que a associação entre as duas doenças está bem estabelecida e que pacientes diabéticos têm um risco elevado de depressão. A presença de sintomas depressivos relaciona-se com um pior controle glicêmico, aumento da gravidade e número de complicações do DM, além de impactar no manejo do tratamento e na qualidade de vida dos pacientes, acarretando elevados custos sociais e econômicos. Considerando-se que a comorbidade vem sendo subdiagnósticada e subtratada e que o tratamento da depressão pode contribuir para a melhora de diversos aspectos relacionados ao DM, aponta-se a impotância de que profissionais da área da saúde estejam atentos e capacitados para o diagnóstico e tratamento adequado desta importante comorbidade.
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Atenção Primária à Saúde , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
A partir de um estudo realizado em 2009 no Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) constatou-se o uso de plantas medicinais pela população usuária para o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). Foram selecionadas três plantas mais citadas para HAS e outras três mais citadas para DM e, verificado as espécies vegetais correspondentes a cada uma das plantas com o objetivo de realizar revisão de literatura para avaliação de atividades farmacológicas que justificassem seu uso popular. Os nomes populares e as respectivas espécies vegetais são: alecrim (Rosmarinus officinalis), maracujá (Passiflora edulis (Sims.)) e chuchu (Sechium edule (Jacq.) Sw.) citados para HAS e jambolão (Syzygium cumini L.), insulina ou insulina vegetal (Cissus sycioides) e amoreira (Morus Alba) citadospara DM. As espécies Rosmarinus officinalis e Sechium edule (Jacq.) Sw. apresentam efeito diurético que pode favorecer a diminuição da pressão arterial (PA). Passiflora edulis (Sims.) apresentou efeito antihipertensivo além de contribuir indiretamente no controle da PA pelo seu efeito ansiolítico. Levanta-se a hipótese de que a espécie Syzygium cumini L. quando cultivada no seu ecossistema de origem produz substâncias com efeito antidiabético. Poucos são os indicativos de que Cissus sycioides apresenta efeito antidiabético. Para a espécie Morus Alba ainda são insuficientes os estudos para justificar seu uso popular para DM. Recomenda-se que os estudos sejam realizados de maneira mais semelhante ao uso popular da espécie testada. Este estudo, ao se utilizar de informações sobre o uso popular de plantas medicinais, se aproxima deste conhecimento, e viabiliza a construção de outros que servirão para esclarecimento da população e dos profissionais de saúde acerca deste tema. Ademais, poderá contribuir para a validação ou não do uso popular das espécies estudadas.
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Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Medicamento Fitoterápico , Atenção Primária à Saúde , Saúde Pública , Sistema Único de SaúdeRESUMO
O objetivo do presente estudo foi à construção de um protocolo de atendimento clínico ao paciente odontológico portador de Diabetes Mellitus(DM) na Atenção Primária à Saúde(APS), baseando-se em uma entrevista aplicada aos Cirurgiões-Dentistas do Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Um total de 11 Odontólogos contratados foram entrevistados, representando 52% do total de Cirurgiões-Dentistas contratados. A entrevista serviu de instrumento para avaliar o conhecimento sobre o cuidado do paciente portador de DM e a partir das respostas encontradas, percebeu-se a necessidade da criação de um protocolo voltado à atenção odontológica desses pacientes. Assim, realizou-se busca de artigos científicos na base de dados PUBMED, Cochrane e Scielo e em livros atualizados sobre o tema. A grande demanda desses pacientes na APS e a importância do controle de distúrbio exigem métodos que favoreçam a aquisição de conhecimento e atendimento adequado e resolutivo dos diabéticos pelos cirurgiões dentistas.