RESUMO

Introdução: o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é caracterizado por um distúrbio autoimune pela associação entre fatores genéticos e fatores ambientais, sendo responsável por 10% dos casos mundiais de diabetes mellitus. O diagnóstico e o tratamento precoce são indispensáveis na prevenção e na progressão das complicações crônicas, bem como dos distúrbios agudos. Objetivo: analisar o perfil epidemiológico de pacientes portadores de DM1 atendidos na rede pública de saúde de Sergipe, cadastrados no Sistema HiperDia entre 2002 a 2012. Métodos: estudo transversal, com abordagem descritiva e prospectiva não concorrente com base em dados secundários nos municípios do Estado de Sergipe. Resultados: no período analisado, entre os Estados do Nordeste, Sergipe apresentou o menor índice de casos de DM1. A maioria dos casos de DM1 se concentrou na faixa etária entre 30 e 59 anos e foi representado majoritariamente pelo sexo feminino. Os principais fatores de risco identificados foram sedentarismo e tabagismo, e as comorbidades associadas mais frequentes foram presença de pé diabético, acidente vascular encefálico e doenças renais. Conclusão: o sedentarismo é o principal fator de risco observado nos pacientes cadastrados. O conhecimento atualizado do perfil epidemiológico dessa população, pode auxiliar os profissionais e órgãos de gestão da saúde a desenvolver ações direcionadas para a redução da incidência da doença, bem como no planejamento de ações para o seu controle.

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RESUMO

This is a cross-sectional clinical study performed with type 2 diabetes mellitus patients and nondiabetic patients, in the city of Passo Fundo, RS, Brazil, which aimed to verify whether periodontal disease is more prevalent in type 2 diabetes mellitus (DM2) patients. The study sample included 275 patients, wherein 117 were type 2 diabetes patients and 158 were non-diabetic patients, who were assessed between the years of 2007 and 2010. The inclusion criteria of the study were patients older than 35 years with DM2 diagnosed for more than one year through glycemia and glycosylated hemoglobin tests. The same criteria was used for the control group, except for the presence of diabetes. The participants were evaluated by students calibrated for the Periodontal Screening and Recording (PSR) index and through a questionnaire assessing age, gender, oral hygiene conditions, and medications of the patients. Generalized gingivitis was more prevalent in diabetic patients (p<0.001). The level of oral hygiene of the diabetic patients was considered fair and poor (p<0.001) when compared to the non-diabetic patients. More sextants with periodontal health were observed in non-diabetic patients (p<00.1) when compared to type 2 diabetes mellitus patients; tooth loss was also greater in DM2 patients. The study allowed concluding that DM2 patients presented higher prevalence of periodontal disease than the control group. The factors that might have influenced these results were systemic condition (DM2), level of oral hygiene, and age, which justifies the high rate of periodontal disease and tooth loss in these individuals.

O presente estudo realizou um estudo clínico transversal em pacientes com diabete mellitus tipo 2 e não diabéticos na cidade de Passo Fundo/RS - Brasil, com o objetivo de verificar se a doença periodontal é mais prevalente nos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). A amostra do estudo foi composta por 275 pacientes, sendo 117 portadores de diabete tipo 2 e 158 pacientes sem diabete tipo 2, examinados no período de 2007-2010. Os critérios de inclusão neste estudo foram: pacientes com mais de 35 anos de idade e com DM2 diagnosticada há mais de 1 ano através de exames de glicemia e hemoglobina glicosilada. O mesmo critério foi utilizado para o grupo de controle, exceto a diabete. Os participantes foram avaliados por alunos calibrados para o índice Periodontal Screening and Recording (PSR) e através de um questionário avaliando a idade, gênero, condições de higiene bucal e medicamentos utilizados pelos pacientes. A gengivite generalizada foi observada com maior frequência nos portadores de diabete (p<0,001). O grau de higiene bucal dos diabéticos foi considerado regular e ruim (p<0,001) quando comparado ao dos pacientes não diabéticos. Observou-se mais sextantes com saúde periodontal nos pacientes sem diabete (p<00,1) quando comparados com os pacientes com diabete mellitus tipo 2 e também maior perda dentária nos pacientes com DM2. Conclui-se com o estudo que os pacientes com DM2 apresentaram maior prevalência da doença periodontal quando comparados ao grupo de controle. Os fatores que podem ter influenciado esses resultados foram a sua condição sistêmica (DM2), grau de higiene oral e idade dos mesmos, justificando o alto índice de doença periodontal e perda dentária nesses indivíduos.

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A expectativa de vida no Brasil é de 73,4 anos. Em 2025 a proporção de idosos no país será aproximadamente 14% da população total estimada. Esses fatores acarretaram mudanças no perfil epidemiológico e nutricional da população, com um aumento no sobrepeso e obesidade, gerando um fator de risco para doenças crônicas, como Hipertensão Arterial (HAS) e Diabete Mellitus tipo 2 (DM2). Dentro dessa visão, o objetivo geral do presente trabalho é fazer uma análise descritiva do perfil epidemiológico e nutricional em uma população de idosos com HAS e /ou DM2 de Porto Alegre/RS. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo e analítico, onde foram analisados 1562 idosos, 494 (31,6%) do sexo masculino e 1068 (68,4%) do sexo feminino. Onde, 762 (48,8%) são casados ou vivem com companheiro, 481 (30,8%) são viúvos, 175 (11,2%) separados ou divorciados e 144 (9,2%) solteiros. Além disso, 308 (21%) são da classe A e B, 965 (65,7%) da classe C e 196 (13,3%) da classe D e E. Entre os participantes do estudo, 1005 (64,3%) apresentam somente HAS, 78 (5%) têm somente DM2 e 479 (30,7%) são portadores de ambas as doenças crônicas. Conclui-se que a maior parte dos idosos com HAS e/ou DM2 apresentam IMC acima do normal. Sendo que mais da metade (57,3%) são portadores de dois tipos de doenças crônicas e ainda apresentam excesso de peso. Estes resultados poderão subsidiar programas de promoção, prevenção ao idoso com HAS e DM2. Por meio de ações pode-se reduzir o excesso de peso para evitar complicações das doenças crônicas e consequentemente, melhorar as condições de saúde e qualidade de vida da população.

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