Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. saúde ocup ; 48: edepi10, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521824

RESUMO

Resumo Objetivos: analisar a associação entre o estresse no trabalho, segundo o modelo de desequilíbrio esforço-recompensa (DER), e a hipertensão arterial (HA), assim como investigar o papel modificador de efeito do excesso de comprometimento (EC) e do sexo. Métodos: análise seccional de dados de trabalhadores(as) ativos que participaram da segunda onda de coleta de dados (2012-2014) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O estresse no trabalho foi mensurado pela versão brasileira da escala de DER, composta por três dimensões: esforço, recompensa e EC. A HA foi definida como níveis de pressão arterial sistólica/diastólica ≥ 140/90 mmHg ou uso de medicamento anti-hipertensivo. Empregou-se regressão logística, bruta e ajustada por potenciais fatores de confusão. As interações multiplicativas foram investigadas. Resultados: participaram 9.465 servidores, 51,9% do sexo feminino. A prevalência de HA foi de 34,9%. No modelo ajustado, associações limítrofes foram identificadas entre o DER (razão>1) e maior EC com maiores chances de HA (OR: 1,11; IC95%: 1,00; 1,24; e OR: 1,13; IC95%: 1,01; 1,26, respectivamente). A análise de interação indicou que sexo e EC não são modificadores de efeito. Conclusão: DER e EC associaram-se a maiores chances de HA, após ajuste. Sexo e EC não foram modificadores de efeito.


Abstract Objectives: to evaluate the association between job stress, according to the effort-reward imbalance (ERI) model, and hypertension (HTN), as well as to investigate the effect modifier role of overcommitment (OC) and sex. Methods: cross-sectional analysis of data from active workers who participated in the second data collection wave (2012-2014) of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Job stress was measured by the ERI scale - Brazilian version, comprising three dimensions: effort, reward, and OC. HTN was defined as systolic or diastolic blood pressure levels ≥ 140/90 mmHg or antihypertensive medication use. Associations were estimated by logistic regression, crude and adjusted for potential confounding factors. Multiplicative interactions were investigated. Results: a total of 9,465 civil servants participated in the study, 51.9% females. HTN prevalence was 34.9%. The adjusted model identified borderline associations between ERI (ratio > 1) and higher OC with higher odds of HTN (OR = 1.11, 95%CI = 1.00; 1.24; and OR = 1.13; 95%CI = 1.01; 1.26, respectively). Interaction analysis indicated no differences in associations according to sex and OC. Conclusion: results show that ERI and OC are associated with higher odds of HTN after adjustment. Sex and OC were not effect modifiers.

2.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 83 p.
Tese em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1563116

RESUMO

INTRODUÇÃO: A dor lombar é principal causa de anos vividos com incapacidade em todo o mundo e consiste no local de dor musculoesquelética mais incapacitante. Estima-se que aproximadamente 70% dos anos vividos com incapacidade associados à dor lombar ocorram em pessoas em idade produtiva (20-65 anos) e é possível que a exposição ao estresse no trabalho possa explicar pelo menos parcialmente a maior carga de dor lombar crônica (DLC) nesse grupo populacional. Porém, essa hipótese não foi verificada por estudo longitudinal. OBJETIVOS: Investigar a associação entre o estresse no trabalho, segundo o modelo de desequilíbrio esforço-recompensa (ERI ­ do inglês effort-reward imbalance), e a incidência acumulada de DLC em 4 anos de seguimento, considerando o número de episódios de dor no período e a intensidade e/ou incapacidade relacionada a dor. MÉTODOS: Trata-se de estudo longitudinal com seguimento de três anos da coorte do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto - Musculoesquelético (ELSA-Brasil MSK). Dados da linha de base (2012-2014) e das três primeiras entrevistas anuais telefônicas foram utilizados. Foram incluídos 1733 participantes sem DLC (duração >6 meses) no ano anterior à inclusão na coorte, com informação para a escala ERI na linha de base do ELSA-Brasil MSK e para DLC nos três seguimentos telefônicos anuais. Nos seguimentos, a DLC foi definida pela presença no último mês de dor lombar com intensidade moderada/grave/muito grave e duração >3 meses. O presente estudo teve três variáveis resposta: 1) Incidência acumulada de DLC (sim/não); 2) Número de episódios de DLC (0, 1, ≥2 episódios); 3) Incidência acumulada de DLC segundo intensidade/incapacidade (ausente/muito leve/leve; moderada; grave/muito grave e/ou incapacitante). O estresse no trabalho foi avaliado pela versão longa da escala ERI. Dessa forma, as variáveis explicativas de interesse foram: o desequilibro esforço-recompensa, avaliado pela razão esforço/recompensa, e cada dimensão da escala ERI (esforço, recompensa e comprometimento excessivo) separadamente. Todas as dimensões foram categorizadas em tercis de suas distribuições. Foi utilizado o diagrama causal (Direct Acyclic Graph ­ DAG) como instrumento auxiliar na definição das variáveis a serem consideradas nos ajustes dos modelos que considerou o conhecimento prévio acerca dos fatores de risco comuns ao estresse no trabalho e dor lombar disponíveis na literatura. Dessa forma, foram consideradas para ajustes variáveis sociodemográficas [idade (em anos); sexo; raça/cor (branca/amarela, parda, preta/indígena) e escolaridade (superior completo; médio completo; fundamental - completo/incompleto] e características da ocupação [natureza da ocupação (não manual não rotineira, não manual rotineira e manual) e turno de trabalho (apenas diurno, noturno ou misto)]. A estimativa para as associações entre cada uma das variáveis de estresse no trabalho e a incidência acumulada de DLC foram feitas através dos modelos de regressão de Poisson. As associações das variáveis de estresse no trabalho com o número de episódios de DLC e com a incidência acumulada de DLC segundo intensidade/incapacidade foram investigadas por meio de modelos de regressão logística multinominal, por se tratar de variáveis com três categorias. RESULTADOS: A incidência acumulada de DLC em 4 anos de seguimento foi de 24,8%. Menor recompensa (1º versus 3º tercis; RR=1,24; IC95%=1,01-1,54) e alto comprometimento excessivo (3º versus 1º tercis; RR=1,23; IC95%=1,01-1,50) foram associadas a maior incidência de DLC. Do total de participantes, 10,7% reportaram múltiplos episódios de DLC (≥2 episódios). Alto esforço (3º versus 1º tercis; OR=1,48; IC95%=1,02-2,15), alta razão esforço/recompensa (3º versus 1º tercis; OR=1,67; IC95%=1,12-2,47) e alto comprometimento excessivo (3º versus 1º tercis; OR=1,67; IC=1,11-2,50) estiveram associados a maior chance de múltiplos episódios de DLC. A DLC grave/incapacitante foi reportada por 9,92% dos participantes. Menor recompensa (1º versus 3º tercis; OR=1,58; IC95%=1,02-2,44), alta razão esforço/recompensa (3º versus 1º tercis; OR=1,70; IC95%=1,14-2,53), e alto comprometimento excessivo (3º versus 1º tercis; OR=1,57; IC95%=0,5-2,34), foram independentemente associados à incidência acumulada de DLC grave/incapacitante. CONCLUSÃO: Os resultados demostraram que o estresse no trabalho, especialmente o alto comprometimento excessivo, foi associado a maior risco de DLC, maior risco de múltiplos episódios de DLC e maior risco de quadros de DLC grave e/ou incapacitante após 4 anos de seguimento. Os resultados desse estudo sugerem que medidas que atenuem a exposição ao estresse no trabalho possivelmente reduzirão a carga de DLC.


INTRODUCTION: Low back pain is the main cause of years lived with disability worldwide and is the most disabling musculoskeletal pain site. It is estimated that approximately 70% of the years lived with disability associated with low back pain occur in people of working age (20-65 years) and it is possible that exposure to work stress may at least partially explain the greater burden of chronic low back pain. (CLBP) in this population group. However, this hypothesis was not verified by a longitudinal study. OBJECTIVES: To investigate the association between stress at work, according to the effort-reward imbalance model (ERI), and the cumulative incidence of CLBP in 4 years of follow-up, considering the number of episodes of pain in the period and the intensity and/or disability of the pain. METHODS: This is a longitudinal study with a three-year follow-up of the cohort of the Longitudinal Study of Adult Health - Musculoskeletal (ELSA-Brasil MSK). Baseline data (2012-2014) and the first three annual telephone interviews were used. A total of 1733 participants without CLBP (lasting >6 months) in the year prior to inclusion in the cohort were included, with information for the ERI scale at baseline of the ELSA-Brasil MSK and for CLBP in the three annual telephone follow-ups. In the follow-ups, CLBP was defined by the presence of low back pain with moderate/severe/very severe intensity and duration >3 months in the last month. The present study had three response variables: 1) Accumulated incidence of CLD (yes/no); 2) Number of CLBP episodes (0, 1, ≥2 episodes); 3) Accumulated incidence of CLD according to intensity/disability (absent/very mild/mild; moderate; severe/very severe and/or disabling). Stress at work was assessed using the long version of the ERI questionnaire. Thus, the explanatory variables of interest were: the effort-reward imbalance, assessed by the effort/reward ratio, and each dimension of the ERI scale (effort, reward and overcommitment) separately. All dimensions were categorized into tertiles of their distributions. We used the causal diagram (Direct Acyclic Graph - DAG) as an auxiliary instrument in defining the variables to be considered in the adjustments of the models that considered prior knowledge about common risk factors for stress at work and low back pain available in the literature. Thus, sociodemographic variables [age (in years); sex; race/color (white/yellow, brown, black/indigenous) and schooling (complete higher education; complete high school; elementary school - complete/incomplete) and occupation characteristics [nature of occupation (non-routine non-manual, non-routine manual and manual) and work shift (only day, night or mixed)]. The estimation for the associations between each of the variables of stress at work and the cumulative incidence of CLBP were made using Poisson regression models. The associations of stress at work variables with the number of CLBP episodes and with the cumulative incidence of CLBP according to intensity/disability were investigated using multinomial logistic regression models, as these are variables with three categories. RESULTS: The cumulative incidence of CLBP in 4 years of follow-up was 24.8%. Lower reward (1st versus 3rd tertiles; RR=1.24; 95%CI=1.01-1.54) and greater overcommitment (3rd versus 1st tertiles; RR=1.23; 95%CI=1.01-1, 50) were associated with a higher incidence of CLBP. Of the total participants, 10.7% reported multiple episodes of CLBP (≥2 episodes). Greater effort (3rd versus 1st tertiles; OR=1.48; 95%CI=1.02-2.15), greater effort/reward ratio (3rd versus 1st tertiles; OR=1.67; 95%CI=1.12- 2.47) and greater overcommitment (3rd versus 1st tertiles; OR=1.67; CI=1.11-2.50) were associated with a greater chance of having multiple CLBP episodes. Severe/disabling CLBP was reported by 9.92% of participants. Lower reward (1st versus 3rd tertiles; OR=1.58; 95%CI=1.02-2.44), higher effort/reward ratio (3rd versus 1st tertiles; OR=1.70; 95%CI=1.14- 2.53), and greater overcommitment (3rd versus 1st tertiles; OR=1.57; 95%CI=0.5-2.34), were independently associated with the cumulative incidence of severe/disabling CLBP. CONCLUSION: The results showed that stress at work, especially greater overcommitment, was associated with a higher risk of CLBP, higher risk of multiple CLBP episodes, and higher risk of severe and/or disabling CLBP after 4 years of follow-up. It is suggested that measures that mitigate exposure to stress at work will possibly reduce the burden of CLBP.


Assuntos
Estudos de Coortes , Dor Lombar , Desequilíbrio Alélico , Estresse Ocupacional , Sistema Musculoesquelético
3.
Trab. educ. saúde ; 16(1): 243-262, jan.-abr. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-904482

RESUMO

Resumo Estudo da associação entre transtornos mentais comuns e situações de desequilíbrio entre esforços e recompensas em trabalhadores da atenção básica de saúde realizada em distrito sanitário de Salvador, na Bahia. Foram estudados trabalhadores que estavam em exercício profissional nas unidades de saúde do distrito, em 2012. Estudo transversal, com quatrocentos do total de 509 trabalhadores. Para avaliação de esforço e recompensa no trabalho, utilizou-se o Effort-Reward Imbalance. O Self-Reporting Questionnaire mensurou os transtornos mentais comuns. A prevalência de transtornos mentais comuns foi de 21%; 46,2% dos trabalhadores vivenciavam situações de desequilíbrio esforço-recompensa no trabalho. A prevalência de transtornos mentais comuns foi mais elevada na situação de desequilíbrio esforço-recompensa (26,9%) e no grupo dos trabalhadores operacionais (33,8%). A análise de correspondência indicou relação entre desequilíbrio esforço-recompensa e transtornos mentais comuns na primeira dimensão. O modelo de regressão logística log-binomial evidenciou associação positiva entre desequilíbrio esforço-recompensa e transtornos mentais comuns (razão de prevalência ajustada=1,91). Trabalhadores expostos a situações de desequilíbrio esforço-recompensa no trabalho apresentaram maior frequência de adoecimento mental. Os resultados reforçam a necessidade de intervir na gestão e organização do trabalho quanto às demandas dos serviços, condições precárias do trabalho e formas de recompensa ou reconhecimento.


Abstract This study focused the association between common mental disorders and situations of imbalance between efforts and rewards in primary health care workers held in sanitary district, municipality of Salvador, Bahia, Brazil. The study included workers who were active in the district's health in 2012. A cross-sectional study, with 400 out of 509 workers, was conducted. Effort-Reward Imbalance was used to evaluate effort and reward at work and the Self-Reporting Questionnaire measured common mental disorders. The prevalence of common mental disorders was 21%, 46.2% of studied workers experienced situations of work-reward imbalance at work. The highest prevalence of common mental disorders was observed in the effort-reward imbalance (26.9%) and in the operational workers group (33.8%). Correspondence analysis indicated a relationship between effort and reward imbalance and common mental disorders in the first dimension. The log-binomial logistic regression model showed a positive association between effort and reward imbalance and common mental disorders (adjusted prevalence ratio=1.91). Workers exposed to situations of effort-reward imbalance at work showed a higher frequency of mental illness. It is necessary to intervene in the management and organization of the work regarding the demands of the services, precarious work conditions and forms of reward or recognition.


Resumen Estudio de la asociación entre trastornos mentales comunes y situaciones de desequilibrio entre esfuerzos y recompensas en trabajadores de la atención básica de salud realizada en distrito sanitario, municipio de Salvador, Bahia, Brasil, siendo considerados trabajadores aquellos en ejercicio profesional en las unidades de salud del distrito. Estudio transversal analítico, con 400 del total de 509 trabajadores. Para la evaluación de esfuerzo y recompensa en el trabajo se utilizó el Effort-Reward Imbalance y el Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) mensuró los Trastornos Mentales Comunes. La prevalencia de trastornos mentales comunes fue del 21%, el 46,2% de ellos experimentando situaciones de desequilibrio esfuerzo-recompensa en el trabajo. La prevalencia de Trastornos Mentales Comunes más elevada en la situación de desequilibrio esfuerzo-recompensa (26,9%) y en el grupo de los trabajadores operativos (33,8%). El análisis de correspondencia indicó relación entre desequilibrio esfuerzo y recompensa y trastornos mentales comunes en la primera dimensión. El modelo de regresión logística log-binomial evidenció asociación positiva entre desequilibrio esfuerzo y recompensa y Trastornos Mentales Comunes (razón de prevalencia ajustada=1,91). Los trabajadores expuestos a situaciones de desequilibrio esfuerzo y recompensa en el trabajo presentaron una mayor frecuencia de enfermedad mental. Es necesario intervenir en la gestión y organización del trabajo en cuanto a las demandas de los servicios, condiciones precarias del trabajo y formas de recompensa o reconocimiento.


Assuntos
Humanos , Saúde Mental , Saúde Ocupacional
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA