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Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.);63(8): 689-692, Aug. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-896388

RESUMO

Summary Objective: The pathogenesis of recurrent priapism is currently being investigated based on the regulation of the phosphodiesterase 5 (PDE5) enzyme. We explored the daily use of PDE5 inhibitors to treat and prevent priapism recurrences. Method: We administered PDE5 inhibitors using a long-term therapeutic regimen in seven men with recurrent priapism, with a mean age of 29.2 years (range 21 to 35 years). Six men (85.7%) had idiopathic priapism recurrences and one man (24.3%) had sickle cell disease-associated priapism recurrences. Tadalafil 5 mg was administered daily. The mean follow-up was 6.6 months (range 3 to 12 months). Results: Daily long-term oral PDE5 inhibitor therapy alleviated priapism recurrences in all patients. Five (71.4%) had no episodes of priapism and two (28.6%) referred decrease in their episodes of priapism. All patients referred improvement in erectile function. Conclusion: These findings suggest the hypothesis that PDE5 dysregulation exerts a pathogenic role for both sickle cell disease-associated priapism and for idiopathic priapism, and that it offers a molecular target for the therapeutic management of priapism. These preliminary observations suggest that continuous long-term oral PDE5 inhibitor therapy may treat and prevent recurrent priapism.


Resumo Objetivo: Uma das teorias propostas para explicar a etiologia do priapismo recorrente está baseada no mecanismo de regulação da fosfodiesterase tipo 5. Estudamos o uso diário dos inibidores de fosfodiesterase tipo 5 no tratamento e na prevenção do priapismo recorrente. Método: Sete homens com diagnóstico de priapismo recorrente, com idade média de 29,5 anos (21 a 35 anos), utilizaram inibidor de fosfodiesterase tipo 5 em dose diária (tadalafila 5 mg/dia) por período prolongado. Seis homens (85,7%) apresentavam priapismo recorrente de etiologia idiopática, e um homem (24,3%), de etiologia associada à anemia falciforme. O seguimento médio foi de 6,6 meses (3 a 12 meses). Resultados: Todos os pacientes se beneficiaram com a utilização de inibidores de fosfodiesterase tipo 5. Cinco (71,4%) não apresentaram nenhum episódio de priapismo e dois (28,6%) relataram diminuição dos episódios. Todos os pacientes relataram melhora da função erétil. Conclusão: Estes achados sugerem que a hipótese do mecanismo de regulação da fosfodiesterase tipo 5 exerce papel importante na patogenia do priapismo recorrente. O uso contínuo e diário de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 pode ser uma opção no tratamento do priapismo recorrente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Adulto Jovem , Priapismo/prevenção & controle , Inibidores da Fosfodiesterase 5/administração & dosagem , Tadalafila/administração & dosagem , Priapismo/enzimologia , Recidiva , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Nucleotídeo Cíclico Fosfodiesterase do Tipo 5/metabolismo , Prevenção Secundária
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