RESUMO
Introduction: Low back pain can be defined as pain below the ribs and above the upper gluteal line. Objectives: The study aimed to analyze low back pain in professionals from beauty salons in the city of Fortaleza, state of Ceará. Methods: Descriptive, quantitative-qualitative, transversal, non-probabilistic research in the snowball modality, conducted between June and August 2021 in the José Walter neighborhood. Two sociodemographic questionnaires and the Quebec Back Pain Disability scale were applied, which seeks to assess how pain affects the participants' daily lives. Results: Forty-two professionals were interviewed, of which 32 women (76.2%), with a mean age of 39.45 ± 10.99 years. Women were more likely to have an onset of low back pain and to live with pain for a longer time compared to men, in addition to these professionals having a significant overload for the hours worked. 52% of respondents showed significant clinical changes, mainly in relation to stand up for 20-30 minutes (16.7%), sit in a chair for several hours (14.3%), walk several kilometers (19%), carry two bags with groceries (14.3%) and lift and carry a heavy suitcase (28.6%). Conclusions: It was evidenced that low back pain may be related to personal or environmental factors, with a sedentary lifestyle, length of service and working hours as strong indications for the onset of low back pain, with impairment in daily tasks.
Introdução: A dor lombar pode ser definida como uma dor abaixo das costelas e acima da linha glútea superior. Objetivos: Analisar a dor lombar em profissionais de salões de beleza na cidade de Fortaleza, estado do Ceará. Métodos: Tratou-se de pesquisa descritiva, qualiquantitativa, transversal, não probabilística na modalidade bola de neve, realizada entre os meses de junho e agosto de 2021 no bairro José Walter. Foram aplicados dois questionários sociodemográficos e a escala de Quebec Back Pain Disability, que busca avaliar como a dor afeta a vida diária dos participantes. Resultados: Quarenta e dois profissionais foram entrevistados, sendo 32 mulheres (76,2%), com média de idade de 39,45±10,99 anos. O sexo feminino demonstrou ter maior predisposição para o aparecimento da dor lombar, convivendo com a dor por mais tempo em relação aos homens, além dessas profissionais apresentarem uma sobrecarga significativa para as horas trabalhadas. Dos entrevistados, 52% apresentaram mudanças clínicas significativas, principalmente em relação a ficar em pé por 20 a 30 minutos (16,7%), sentar-se em uma cadeira por várias horas (14,3%), caminhar vários quilômetros (19%), carregar duas sacolas de compras (14,3%) e levantar e carregar uma mala pesada (28,6%). Conclusões: Evidenciou-se que a dor lombar pode estar relacionada a fatores pessoais ou ambientais, sendo o sedentarismo, o tempo de profissão e as horas trabalhadas fortes indícios para o aparecimento da dor lombar, com comprometimento das tarefas diárias.
RESUMO
Abstract Objective To investigate the epidemiology of injury types among jiu-jitsu practitioners, as well as the incidence regarding different skill and experience levels, through the question: "What are the characteristics and prevalence of musculoskeletal injuries in Jiu-Jitsu practitioners?". Methods Since the beginning of the study, in August 2020, we conducted a search on the MEDLINE, LILACS, and SciELO electronic databases. We included cross-sectional studies published between 2018 and 2023 on the epidemiology of the types of injuries among jiu-jitsu practitioners that compared their incidence regarding different levels of ability and experience. Two independent researchers performed the data extraction and assessed the risk of bias. Results Seven studies were included. The common outcomes involved 2,847 jiu-jitsu practitioners. A high prevalence in the knee joint and chest and rib areas was reported. Considering the difference in experience level among the practitioners, we could observe that most of the individuals included were beginners. Among the age groups observed, male practitioners older than 30 years of age were the ones who presented the highest rate of musculoskeletal injury, especially during training sessions. Conclusion There is a high prevalence of musculoskeletal injuries among jiu-jitsu practitioners. The most affected anatomical segments are the knee joint, the chest, and the rib region, followed by the shoulder joint. The related factors change according to certain variables, being more common during training in male individuals over 30 years of age and beginners in the sport.
Resumo Objetivo Investigar a epidemiologia dos tipos de lesões entre praticantes de jiu-jitsu e sua incidência em diferentes níveis de habilidade e experiência por meio da questão: "Quais as características e a prevalência das lesões musculoesqueléticas em praticantes de jiu-jitsu?" Métodos Desde o início do estudo, em agosto de 2020, foram pesquisados os bancos de dados MEDLINE, LILACS e SciELO. Foram incluídos estudos transversais, publicados entre 2018 e 2023, que investigaram a epidemiologia dos tipos de lesões ocorridas entre praticantes de jiu-jitsu e compararam sua incidência em diferentes níveis de habilidade e experiência. Para tanto, dois pesquisadores independentes realizaram a extração dos dados e avaliaram o risco de viés. Resultados Sete estudos foram incluídos. Os resultados comuns envolveram 2.847 praticantes de jiu-jitsu. Houve uma alta prevalência de lesão na articulação do joelho e nas áreas do tórax e das costelas. Considerando a diferença de nível de experiência entre os praticantes, pôde-se observar que a maioria dos indivíduos incluídos eram iniciantes. Entre as faixas etárias observadas, homens acima de 30 anos de idade foram os que mais apresentaram lesões musculoesqueléticas, principalmente durante os treinos. Conclusão Houve uma alta prevalência de lesões musculoesqueléticas entre os praticantes de jiu-jitsu. Os segmentos anatômicos mais acometidos foram a articulação do joelho, o tórax e a região das costelas, seguidos da articulação do ombro. Os fatores relacionados mudaram de acordo com algumas variáveis, sendo mais comuns durante o treinamento em indivíduos do sexo masculino com mais de 30 anos e iniciantes na modalidade.
RESUMO
Background and Objectives: musculoskeletal diseases affect the musculoskeletal system and have multifactorial causes, with a higher risk of developing in some work activities. This study aimed to analyze the occurrence of musculoskeletal symptoms in Primary Health Care professionals. Methods: a comparative study among healthcare professionals from two municipalities. A structured questionnaire containing sociodemographic and professional variables and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire were applied. Results: a total of 429 healthcare professionals have participated; 85 (19.8%) from municipality A and 344 (80.2%) from municipality B. There was no difference in the percentage of professionals with musculoskeletal symptoms between the municipalities (p>0.05). The main pain complaints in the last 12 months were for the lumbar region (56.2%), neck/cervical (48.4%), shoulders (44.7%), back/thoracic region (35.3%) and ankles/foot (31.7%). The lowest rates of pain complaints were for elbows (10.5%) and forearms (14.6%). In the last 12 months, 203 (48.7%) professionals avoided their daily activities of working, at-home service or leisure/pastime due to musculoskeletal problems/symptoms. Conclusion: Primary Health Care professionals from the studied municipalities reported main complaints of musculoskeletal symptoms, in the last 12 months, in the lumbar region, neck/cervical, shoulders, dorsal/thoracic region and ankles/foot. The regions with the fewest complaint rates were elbows and forearms. There were no significant differences in the number of professionals with complaints of musculoskeletal symptoms between the municipalities. This study provides new knowledge by contributing with information that can guide the planning and implementation of actions to promote health and prevent musculoskeletal disorders in Primary Health Care workers.(AU)
Justificativa e Objetivo: as doenças osteomusculares afetam o sistema osteomuscular e possuem causas multifatoriais, com maior risco de desenvolvimento em algumas atividades laborais. Este estudo objetivou analisar a ocorrência de sintomas osteomusculares em profissionais da Atenção Primária à Saúde. Métodos: estudo comparativo entre profissionais de saúde de dois municípios. Foi aplicado um questionário estruturado contendo variáveis sociodemográficas e profissionais, e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados: participaram 429 profissionais, sendo 85 (19.8%) do município de pequeno porte e 344 (80,2%) do município de grande porte. Não houve diferença nos porcentuais de profissionais com sintomas osteomusculares entre os municípios (p>0,05). As principais queixas de dor, nos últimos 12 meses, foram para a região lombar (56,2%), pescoço/cervical (48,4%), ombros (44,7%), região dorsal/torácica (35,3%) e tornozelos/pés (31,7%). Os menores índices de queixas de dor foram para os cotovelos (10,5%) e antebraços (14,6%). Nos últimos 12 meses, 203 (48,7%) profissionais evitaram as atividades diárias de trabalho, serviço doméstico ou lazer/passatempo, em decorrência de problemas/sintomas osteomusculares. Conclusão: os profissionais da Atenção Primária à Saúde relataram queixas de sintomas osteomusculares, nos últimos 12 meses, na região lombar, no pescoço/cervical, ombros, região dorsal/torácica e tornozelos/pés. As regiões com menores queixas foram os cotovelos e antebraços. Não houve diferenças significativas do número de profissionais com queixas de sintomas osteomusculares entre os municípios. O estudo agrega novos conhecimentos, ao contribuir com informações capazes de direcionar o planejamento e a implementação de ações de promoção da saúde e prevenção de lesões osteomusculares nos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde.(AU)
Justificación y Objetivos: las enfermedades musculoesqueléticas afectan al sistema musculoesquelético y tienen causas multifactoriales, con un mayor riesgo de desarrollarse en algunas actividades laborales. Este estudio tuvo como objetivo analizar la aparición de síntomas musculoesqueléticos en profesionales de Atención Primaria de Salud. Métodos: un estudio comparativo entre profesionales de la salud de dos municipios. Se aplicó un cuestionario estructurado que contiene variables sociodemográficas y profesionales, y el Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. Resultados: participaron 429 profesionales; 85 (19.8%) del municipio A y 344 (80,2%) del municipio B. No hubo diferencias en el porcentaje de profesionales con síntomas musculoesqueléticos entre los municipios (p>0,05). Las mayores quejas de dolor, en los últimos 12 meses, fueron para la región lumbar (56,2%), el cuello/cervical (48,4%), los hombros (44,7%), la espalda/región torácica (35,3%) y los tobillos/pies (31,7%). Las tasas más bajas de quejas de dolor se dieron en los codos (10,5%) y los antebrazos (14,6%). En los últimos 12 meses, 203 (48,7%) profesionales evitaron las actividades diarias de trabajo, servicio doméstico u ocio/pasatiempo debido a problemas/síntomas musculoesqueléticos. Conclusión: los profesionales de la Atención Primaria de Salud de los municipios estudiados relatan las mayores quejas de síntomas osteomusculares, en los últimos 12 meses, en la región lumbar, cuello/región cervical, hombros, región dorsal/torácica y tobillos/pies. Las regiones con menos quejas fueron los codos y los antebrazos. No hubo diferencias significativas en el número de profesionales con quejas de síntomas musculoesqueléticos entre los municipios. El estudio añade nuevos conocimientos al contribuir con información capaz de dirigir la planificación y la implementación de acciones para promover la salud y prevenir los trastornos musculoesqueléticos en los trabajadores de la Atención Primaria de Salud.(AU)
Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Transtornos Traumáticos Cumulativos , Pessoal de Saúde , Doenças Musculoesqueléticas , Estratégias de Saúde Nacionais , Inquéritos e Questionários , Promoção da SaúdeRESUMO
Objective To investigate the epidemiology of injury types among jiu-jitsu practitioners, as well as the incidence regarding different skill and experience levels, through the question: "What are the characteristics and prevalence of musculoskeletal injuries in Jiu-Jitsu practitioners?". Methods Since the beginning of the study, in August 2020, we conducted a search on the MEDLINE, LILACS, and SciELO electronic databases. We included cross-sectional studies published between 2018 and 2023 on the epidemiology of the types of injuries among jiu-jitsu practitioners that compared their incidence regarding different levels of ability and experience. Two independent researchers performed the data extraction and assessed the risk of bias. Results Seven studies were included. The common outcomes involved 2,847 jiu-jitsu practitioners. A high prevalence in the knee joint and chest and rib areas was reported. Considering the difference in experience level among the practitioners, we could observe that most of the individuals included were beginners. Among the age groups observed, male practitioners older than 30 years of age were the ones who presented the highest rate of musculoskeletal injury, especially during training sessions. Conclusion There is a high prevalence of musculoskeletal injuries among jiu-jitsu practitioners. The most affected anatomical segments are the knee joint, the chest, and the rib region, followed by the shoulder joint. The related factors change according to certain variables, being more common during training in male individuals over 30 years of age and beginners in the sport.
RESUMO
BACKGROUND: Dockworkers are exposed to physical overloads that can contribute to the development of musculoskeletal disorders, leading to functional disability and absenteeism. OBJECTIVE: to map, critically appraise, and synthesize the available evidence on the prevalence of musculoskeletal diseases associated with port occupational activities. METHODS: A comprehensive search was conducted in structured and unstructured databases in August 2023, with no date or language restriction, to identify observational studies evaluating the prevalence of musculoskeletal disorders in dockworkers' occupational activity. The risk of bias was assessed using validated tools based on the included study designs. Data from studies were pooled in meta-analyses. The certainty of the evidence was assessed using the GRADE approach. RESULTS: We identified 12 analytical cross-sectional studies involving 7821 participants in ports of five countries. Most studies (75%) had a moderate methodological quality according to the Joanna Briggs Institute tool. Considering the overall worker categories and any musculoskeletal disorders, the meta-analysis showed a prevalence of 58% (95% Confidence Interval [95% CI] 37% to 78%), with degenerative spinal diseases 42% (95% CI -0.6% to 91%) and low back pain 36% (95% CI 21% to 50%) being the most prevalent conditions. Symptoms were predominantly in foremen and stevedores. The certainty of the evidence was very low. CONCLUSIONS: Musculoskeletal disorders seem prevalent among dockworkers, mainly degenerative spinal diseases and low back pain. Studies with greater methodological consistency are still needed to validate these hypotheses and assist in decision-making for implementing preventive and informational policies in maritime port management organizations. PROSPERO registry CRD42021257677.
Assuntos
Doenças Musculoesqueléticas , Doenças Profissionais , Humanos , Doenças Musculoesqueléticas/epidemiologia , Doenças Musculoesqueléticas/etiologia , Doenças Profissionais/epidemiologia , Doenças Profissionais/etiologia , Prevalência , Estudos TransversaisRESUMO
Resumo Objetivo: investigar os efeitos de intervenções no ambiente laboral para prevenção de distúrbios musculoesqueléticos. Métodos: revisão sistemática que incluiu ensaios randomizados, individuados ou comunitários, que investigaram efeitos de intervenções no trabalho para prevenir distúrbios musculoesqueléticos, relatados em artigos publicados entre 2015 e 2020 e indexados nas bases de dados: Lilacs, Medline/Pubmed, PEDro e Web of Science. Os estudos foram categorizados conforme a modalidade de intervenção e avaliados quanto à qualidade metodológica. Resultados: dos 58 estudos selecionados, 15 atenderam satisfatoriamente aos critérios de qualidade, abordando diferentes modalidades de exercícios físicos e/ou abordagem cognitivo-comportamental, aplicadas de forma única ou combinada; nenhum estudo abordou intervenções organizacionais. Apesar da heterogeneidade de intervenções e desfechos, exercícios físicos realizados nos locais de trabalho resultaram em diminuição da dor musculoesquelética, do uso de analgésicos e do afastamento do trabalho por distúrbios musculoesqueléticos, no entanto, combinados às intervenções comportamentais não mostraram os resultados esperados. Os resultados com a Ergonomia Participativa ratificaram o papel fundamental dos trabalhadores na realização de intervenções em seus ambientes de trabalho. Conclusão: apesar de benefícios observados, salienta-se que os estudos revisados não produziram evidências consolidadas acerca das intervenções mais eficazes para prevenir distúrbios musculoesqueléticos entre trabalhadores.
Abstract Objective: to investigate the effects of workplace interventions aiming to prevent musculoskeletal disorders. Methods: systematic review that included randomized, individual or community trials, which investigated the effects of workplace interventions aiming to prevent musculoskeletal disorders, reported in articles published between 2015 and 2020 and indexed in the following databases: Lilacs, Medline/Pubmed, PEDro, and Web of Science. Studies were categorized according to the type of intervention and evaluated in terms of methodological quality. Results: of all 58 studies selected, 15 satisfactorily met the quality criteria, addressing different types of physical exercise and/or cognitive-behavioral approaches, applied alone or in combination. No study addressed organizational interventions. Despite the heterogeneity of interventions and outcomes, physical exercises performed in the workplace led to reduction in musculoskeletal pain, use of analgesics, and absence from work due to musculoskeletal disorders; however, combined with behavioral interventions, they did not show the expected results. The results with participatory ergonomics confirmed the critical role of workers in performing interventions in the workplace. Conclusion: despite the benefits observed, the studies reviewed did not produce consolidated evidence about the most effective interventions to prevent musculoskeletal disorders among workers.
RESUMO
BACKGROUND: Studies investigating vulnerable populations have shown that work-related musculoskeletal disorders have a negative impact on quality of life. However, no study has examined the body regions commonly affected by work-related musculoskeletal disorders in vulnerable populations. OBJECTIVE: To describe the body regions commonly affected by work-related musculoskeletal disorders in vulnerable populations. METHODS: Cross-sectional study. We used the ABEP questionnaire, the World Health Organization Quality of Life, the Nordic Musculoskeletal Disorders Questionnaire, the Perceived Stress Scale, and a self-report questionnaire to determine morning-evening in human circadian rhythms (chronotype assessment). To reduce the possibility of information bias, we provided prior training in the use of the instruments and created an electronic database that was filled out in duplicate (in cases of disagreement, a third researcher was consulted). We tested the normality of the data using the Shapiro-Wilk test. RESULTS: The sample consisted of 132 participants, but there was a sample loss of 41.6% (final sample n = 77). We observed the predominance of those who worked from 6 to 8 h/day, rest of 1 h during the working day, from 1 to 10 years of service and only 1 employment relationship. Regarding the quality of life, we observed a worse result in the domain related to the environment, as well as a stress level of 15.43 (± 7.52) with a maximum of 30. Finally, we observed the presence of pain self-reported by the artisanal fishermen in several regions of the body, lumbar being the most mentioned. CONCLUSION: The neck, shoulders, arms, elbows, forearms, wrists, back, lumbar spine, and lower limbs are the most common parts of the body affected by work-related musculoskeletal disorders in artisanal fishermen.
Assuntos
Corpo Humano , Doenças Musculoesqueléticas , Humanos , Estudos Transversais , Qualidade de Vida , Cronotipo , Doenças Musculoesqueléticas/epidemiologiaRESUMO
Objective To investigate the long-term use of smartphones as a risk factor for the development of morbidities in the wrist and fingers. Methods The present is a descriptive, exploratory study with a quantitative approach based on injury prevalence among one hundred smartphone users of a private university in the state of Pernambuco, Northeastern Brazil. We applied a semi-structured questionnaire and the Boston Carpal Tunnel Questionnaire (BCTQ), as well as the Visual Analog Scale (VAS) and the Finkelstein, Phalen, reverse Phalen, and Tinel signal tests on the wrist. Results The average of the sample was of 22.73 years, with a prevalence of single, right-handed female participants. Most of them had been using smartphones for 5 to 10 years, and 85% reported discomfort in the wrist and fingers while using the device, with numbness as the most prevalent symptom. Most clinical tests were negative, and the Finklestein test showed greater positivity. The BCTQ is composed of a symptom severity scale (S scale) and a functional status scale (F scale): the overall score on the S scale was of 1.61, indicating mild to moderate symptoms, and the F scale revealed that the symptoms did not affect functionality. Conclusion There was a significant correlation between the length of use of smartphones and discomfort in the wrist and fingers; as such, smartphones are a risk factor for the development of morbidities.
RESUMO
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) podem afetar articulações, músculos, tendões, ligamentos e nervos periféricos e são comuns na agricultura devido à sobrecarga de trabalho, esforços excessivos e repetitivos e adoção de posturas inadequadas para a realização das atividades. O objetivo deste estudo é apresentar a prevalência de DORT, a intensidade e características da dor, além de descrever as categorias e ferramentas de trabalho de agricultores da Região Oeste do Paraná. Foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra representativa dos agricultores associados ao sindicato da região. Para coleta de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico, um formulário sobre categorias e ferramentas de trabalho, a Escala Visual Analógica de dor, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e o questionário de McGill para caracterização da dor. Participaram do estudo 144 agricultores, com predomínio do sexo masculino (63,89%) e faixa etária entre 18 e 47 anos (73,61%). A prevalência de DORT nos agricultores foi de 100% e as regiões mais acometidas foram as partes inferior e superior das costas com 59,72% e 43,75% respectivamente. A intensidade da dor foi moderada em 50,69% e do tipo enjoada em 89,58% dos participantes. A atividade de cultivo de grãos está presente em 57,64% dos indivíduos e o uso de motosserra e maquinário agrícola foram as ferramentas mais citadas durante o labor. Os achados apontam a necessidade urgente de intervenção terapêutica e preventiva aos trabalhadores e contribuem ao avanço científico da área. Além de tratar os DORT, mostram-se imprescindíveis adaptações ergonômicas no trabalho dos agricultores.
Work-related musculoskeletal disorders (WRMD) can affect joints, muscles, tendons, ligaments and peripheral nerves and are common in agriculture due to work overload, excessive and repetitive efforts and the adoption of inappropriate postures to perform activities. The objective of this study is to present the prevalence of WRMD, the intensity and characteristics of pain, in addition to describing the categories and work tools of farmers in the western region of Paraná. A cross-sectional observational study was carried out with a representative sample of farmers associated with the worker Ìs union in the region. For data collection, we used a sociodemographic questionnaire, a form on categories and work tools, the visual analogue pain scale, the Nordic questionnaire on musculoskeletal symptoms and the McGill questionnaire for pain characterization. A total of 144 farmers participated in the study, with a predominance of males (63.89%) aged between 18 and 47 years old (73.61%). The prevalence of WRMDs in farmers was 100% and the most affected body regions were the lower and upper back with 59.72% and 43.75% respectively. Pain intensity was moderate in 50.69% and nausea type in 89.58% of participants. Grain cultivation activity was present in 57.64% of individuals and the use of chainsaws and agricultural machinery were the most cited tools used during work. The findings point to the urgent need for therapeutic and preventive intervention to these land workers and can contribute to the scientific advancement of the area. Besides treating WRMDs, ergonomic adaptations in the work of farmers are essential.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , AdultoRESUMO
Abstract Objective To investigate the long-term use of smartphones as a risk factor for the development of morbidities in the wrist and fingers. Methods The present is a descriptive, exploratory study with a quantitative approach based on injury prevalence among one hundred smartphone users of a private university in the state of Pernambuco, Northeastern Brazil. We applied a semi-structured questionnaire and the Boston Carpal Tunnel Questionnaire (BCTQ), as well as the Visual Analog Scale (VAS) and the Finkelstein, Phalen, reverse Phalen, and Tinel signal tests on the wrist. Results The average of the sample was of 22.73 years, with a prevalence of single, right-handed female participants. Most of them had been using smartphones for 5 to 10 years, and 85% reported discomfort in the wrist and fingers while using the device, with numbness as the most prevalent symptom. Most clinical tests were negative, and the Finklestein test showed greater positivity. The BCTQ is composed of a symptom severity scale (S scale) and a functional status scale (F scale): the overall score on the S scale was of 1.61, indicating mild to moderate symptoms, and the F scale revealed that the symptoms did not affect functionality. Conclusion There was a significant correlation between the length of use of smartphones and discomfort in the wrist and fingers; as such, smartphones are a risk factor for the development of morbidities.
Resumo Objetivo Investigar o uso de smartphones em longo prazo como fator de risco para o desenvolvimento de morbidades no nível do punho e dos dedos. Métodos Realizou-se um estudo descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa, para a obtenção de medidas de prevalência com cem acadêmicos usuários de smartphones de uma faculdade privada localizada no sertão de Pernambuco. Foram aplicados um questionário semiestruturado e o Questionário de Síndrome doTúnel do Carpo de Boston (Boston Carpal Tunnel Questionnaire, BCTQ, na sigla em inglês), além da Escala Visual Analógica (EVA) e dos testes de Finkesltein, Phalen, Phalen reverso, e sinal de Tinel no punho. Resultados A idade média da amostra foi de 22,73 anos, com prevalência de solteiros, de destros, e do sexo feminino. O tempo de uso do smartphone indicado pela maioria dos participantes era entre 5 e 10 anos, e 85% da amostra relatou já ter sentido desconforto no punho e nos dedos durante o uso do aparelho, sendo a dormência o sintoma mais prevalente. Com relação aos testes clínicos, houve prevalência de resultados negativos, e o de Finklestein apresentou maior positividade. Quanto ao BCTQ, dividido em duas escalas, uma de gravidade dos sintomas (escala G) e uma de estado funcional (escala F), a média geral das pontuações foi de 1,61 na escala G, o que indica sintomas de leve a moderados, já a escala F revelou que os sintomas não afetavam a funcionalidade. Conclusão Foi possível observar uma correlação significativa entre o tempo de uso dos smartphones e a presença de desconforto no punho e nos dedos, o que indica que se trata de um fator de risco para o desenvolvimento de morbidades.
Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Traumatismos do Punho , Transtornos Traumáticos Cumulativos , Smartphone , Traumatismos da MãoRESUMO
ABSTRACT Introduction: Sports injuries restrict the acquisition of optimal results and represent a great threat to the athlete's physical health, lower limb injuries being the most prominent, mainly those caused by landing. Objective: Use biomechanics to analyze the joint load of the lower limbs during the landing process in the gymnastics backflip, establishing movement control and reducing the risk of lower limb injury. Methods: The male athletes of the National Gymnastics Team were selected as the research objects, and the three-dimensional backflip (BS) motion trajectory was completed after the landing process was completed, the vertical ground reaction force (VGRF) after landing and the lower limb muscle electromyography (EMG) after landing was collected, and the human multi-body system model and the landing platform model of the landing action were completed with the help of the system simulation software. Results: Statistics show that gymnasts train more intensively during competition or daily training, performing more than 200 landings per week, a factor that increases the risk of injuries during the backflip in athletes. Conclusion: The lower limb joint load of the landing action in gymnastics backflip is high, which will cause a certain risk of injury, and specific measures can be taken to control it. Level of evidence II; Therapeutic studies - investigation of treatment outcomes.
RESUMO Introdução: Lesões esportivas restringem a aquisição dos resultados ótimos e representam uma grande ameaça à saúde física do esportista, sendo as lesões nos membros inferiores as mais proeminentes, majoritariamente as causadas pela aterrissagem. Métodos: Os atletas masculinos da Equipe Nacional de Ginástica foram selecionados como objetos de pesquisa, e a trajetória de movimento tridimensional do backflip (BS) foi completada após a conclusão do processo de aterrissagem, a força vertical de reação ao solo (VGRF) após a aterrissagem e a eletromiografia do músculo do membro inferior (EMG) após a coleta do pouso, e o modelo do sistema humano de multicorpos e o modelo da plataforma de aterrissagem da ação de aterrissagem foram completados com a ajuda do software de simulação do sistema. Resultados: As estatísticas mostram que os ginastas treinam mais intensamente durante a competição ou no treinamento diário, efetuando mais de 200 aterrissagens semanais, fator que aumenta o risco de lesões durante o backflip nos atletas. Conclusão: A carga articular dos membros inferiores da ação de aterrissagem no backflip da ginástica é alta, o que causará um certo risco de ferimentos, e medidas específicas podem ser tomadas para controlá-lo. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação dos resultados do tratamento.
RESUMEN Introducción: Las lesiones deportivas limitan la obtención de resultados óptimos y representan una gran amenaza para la salud física del deportista, siendo las lesiones en los miembros inferiores las más destacadas, principalmente las causadas por el aterrizaje. Objetivo: Utilizar la biomecánica para analizar la carga articular de los miembros inferiores durante el proceso de aterrizaje en el backflip gimnástico, estableciendo el control del movimiento y reduciendo el riesgo de lesiones en los miembros inferiores. Métodos: Se seleccionaron como objetos de investigación los atletas masculinos del Equipo Nacional de Gimnasia, y se completó la trayectoria de movimiento tridimensional del backflip (BS) tras el proceso de aterrizaje, se recogió la fuerza de reacción vertical del suelo (VGRF) tras el aterrizaje y la electromiografía (EMG) de los músculos de las extremidades inferiores tras el aterrizaje, y se completó el modelo del sistema multicuerpo humano y el modelo de la plataforma de aterrizaje de la acción de aterrizaje con la ayuda del software de simulación de sistemas. Resultados: Las estadísticas muestran que los gimnastas entrenan más intensamente durante la competición o el entrenamiento diario, realizando más de 200 aterrizajes a la semana, un factor que aumenta el riesgo de lesión durante el backflip en los atletas. Conclusión: La carga de la articulación del miembro inferior en la acción de aterrizaje en el backflip de gimnasia es elevada, lo que provocará un cierto riesgo de lesión, y se pueden tomar medidas específicas para controlarla. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - investigación de los resultados del tratamiento.
RESUMO
Introduction: Low back pain and work-related musculoskeletal disorders are two of the leading causes of absenteeism worldwide. Objectives: To determine the prevalence and predictive factors of low back pain and work-related musculoskeletal disorders in Brazilian domestics and cleaners. Methods: This population-based cross-sectional study used data from the 2013 and 2019 National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde), involving a total of 8,160 workers. The prevalence of low back pain and work-related musculoskeletal disorders was calculated based on adjusted prevalence ratio by Poisson regression and 95%CI. Results: The prevalence of lowback pain was 19.1% in 2013 and 20.6% in 2019, while the prevalence of musculoskeletal disorders was 2.2% in 2013 and 2.4% in 2019. Low back pain was associated with older age (prevalence ratio: 1.74; 95%CI 1.44-2.09), poor or very poor self-rated health (prevalence ratio: 2.10; 95%CI 1.76-2.50), holding a prepaid health plan (prevalence ratio: 1.27; 95%CI 1.09-1.47), and moderately severe (prevalence ratio: 2.27; 95%CI 1.84-2.80) or severe (prevalence ratio: 2.32; 95%CI 1.77-3.04) depressive symptoms. Musculoskeletal disorders affected domestics less frequently (prevalence ratio: 0.53; 95%CI 0.40-0.72) and were associated with women (prevalence ratio: 2.50; 95%CI 1.34-4.66), adults (40-59 years) (prevalence ratio: 1.79; 95%CI 1.26-2.55), holding a prepaid health plan (prevalence ratio: 2.31; 95%CI 1.63-3.26), and the presence of moderately severe (prevalence ratio: 4.00; 95%CI 2.34-6.86) or severe (prevalence ratio: 3.63; 95%CI 1.77-7.46) depressive symptoms. Conclusions: Brazilian domestics and cleaners need interventions and improvements in health care given the prevalence of low back pain and musculoskeletal disorders as well as their association with depression.
Introdução: Lombalgia e distúrbios osteomusculares relacionadas ao trabalho são duas das principais causas de absenteísmo no mundo. Objetivos: Determinar a prevalência e fatores preditivos da lombalgia e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em trabalhadores domésticos e faxineiros brasileiros. Métodos: Este estudo transversal populacional coletou dados da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada nos anos de 2013 e 2019, totalizando uma amostra de 8.160 trabalhadores. A prevalência da lombalgia e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho autorreferidos foi calculada pela razão de prevalência ajustada pelo modelo de regressão de Poisson e IC95%. Resultados: A prevalência de lombalgia foi de 19,1% em 2013 e 20,6% em 2019; e de distúrbios osteomusculares foi de 2,2% em 2013 e 2,4% em 2019. A lombalgia esteve associada aos indivíduos idosos (razão de prevalência: 1,74; IC95% 1,44-2,09), com percepção baixa ou muito baixa a respeito da sua saúde (razão de prevalência: 2,10; IC95% 1,76-2,50), com plano de saúde (razão de prevalência: 1,27; IC95% 1,09-1,47) e com sintomas depressivos moderadamente graves (razão de prevalência: 2,27; IC95% 1,84-2,80) ou graves (razão de prevalência: 2,32; IC95% 1,77-3,04). A presença de distúrbios osteomusculares foi menor nos trabalhadores domésticos (razão de prevalência: 0,53; IC95% 0,40-0,72); e esteve associada ao sexo feminino (razão de prevalência: 2,50; IC95% 1,34-4,66), adultos (40-59 anos) (razão de prevalência: 1,79; IC95% 1,26-2,55), ter plano de saúde (razão de prevalência: 2,31; IC95% 1,63-3,26) e presença de sintomas depressivos moderadamente graves (razão de prevalência: 4,00; IC95% 2,34-6,86) ou graves (razão de prevalência: 3,63; IC95% 1,77-7,46). Conclusões: Trabalhadores domésticos e faxineiros necessitam de intervenções, melhorias na saúde e adaptação dos ambientes de trabalho dada a prevalência de lombalgia e distúrbios osteomusculares e associações com a depressão.
RESUMO
Introduction: Work-related musculoskeletal disorders result from the overuse of the musculoskeletal system and insufficient time for the structures to recover. They are generally characterized by chronic pain, paresthesia, feeling of heaviness and fatigue, especially in the upper extremities, concomitantly or not, with an insidious onset. Objectives: To characterize musculoskeletal complaints and occupational risks in workers with work-related musculoskeletal disorders. Methods: A cross-sectional observational study of 60 participants in a Workers' Health Reference Center with clinical and imaging diagnosis of work-related musculoskeletal disorders. The instrument used contained 30 questions about individual factors, occupational risks, and musculoskeletal abnormalities. The results were analyzed descriptively, and the chi-square test was used to assess associations with a significance level at p < 0.05. Data analysis was performed using BioEstat 5®. Results: Most participants were men (66.7%) working in the industrial sector. The most common complaint was pain (100%) in the shoulders (43.8%) and lumbar spine (22%), and the most common abnormalities were tendinopathies and intervertebral disc disorders. The following risk factors were identified: 8-hour workday (80%); repetitive gestures (86.7%); twisting (58.3%); bending (61.7%); standing (66.7%); manual work (96.7%); and 10-30 kg of weight handled (35%). Conclusions: A large number of workers exposed to biomechanical and organizational risks report musculoskeletal pain. Employers should check working conditions and adjust them, investing in health promotion and protection actions to effectively reduce the occurrence of these disorders.
Introdução: Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho são decorrentes da utilização excessiva do sistema osteomuscular e da falta de tempo para recuperação dessas estruturas. Geralmente, são caracterizados por dor crônica, parestesia, sensação de peso e fadiga, sobretudo em membros superiores, concomitantes ou não, de aparecimento insidioso. Objetivos: Caracterizar as queixas osteomioarticulares e os riscos ocupacionais em trabalhadores portadores de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Métodos: Estudo observacional com análise transversal, realizado com 60 participantes em um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, com diagnóstico clínico e de imagem dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. O instrumento utilizado continha 30 questões sobre fatores individuais, riscos ocupacionais e alterações osteomusculares. Foram realizadas análises descritivas e, para avaliar as associações, foi utilizado o teste qui-quadrado, considerando nível de significância p < 0,05. As análises foram realizadas no programa BioEstat 5®. Resultados: A amostra foi majoritariamente masculina (66,7%) e do setor industrial. A queixa mais relatada foi a dor (100%) nos ombros (43,8%) e região lombar da coluna (22%), e as alterações mais encontradas foram tendinopatias e transtornos nos discos vertebrais. Alguns fatores de risco identificados foram: jornada de trabalho de 8 horas (80%); realizar gestos repetitivos (86,7%); torções (58,3%); deslocamentos (61,7%); adotar a posição bípede (ortostática) do corpo (66,7%); trabalho manual (96,7%); transporte de peso entre 10 e 30 kg (35%). Conclusões: Um grande número de trabalhadores expostos a riscos biomecânicos e organizacionais relata dores musculoesqueléticas. Cabe aos empresários verificar as condições de trabalho e ajustá-las, investindo em ações de promoção e proteção à saúde, para efetivamente reduzir a ocorrência desses distúrbios.
RESUMO
Introduction: One of the consequences of halting face-to-face educational activities during the COVID-19 pandemic was worse back pain. Objectives: To evaluate worse back pain in teachers working in elementary state schools in Montes Claros, MG. Methods: This is a websurvey-type epidemiological survey using an on-line questionnaire to assess sociodemographic characteristics, working conditions, health condition, and behaviors during the pandemic. Poisson regression was performed, with robust variance. Results: 15,641 teachers were included, and 35.4% reported worse back pain during the pandemic. It was found that the prevalence of a worse condition was higher among women (prevalence ratio = 1.15), between 40 and 49 years old (prevalence ratio = 1.14), teaching for more than 11 years (prevalence ratio = 1.11; 1.19), working more than 21 hours (PR = 1.05; 1.11), with difficulty to work remotely (prevalence ratio = 1.16), with poor quality of life (prevalence ratio = 1.30) or not (prevalence ratio = 0.84), obese (prevalence ratio = 1.07), sad or depressed (prevalence ratio = 1.21), anxious or nervous (prevalence ratio = 1.57), consuming alcoholic beverage (prevalence ratio = 1.16), with poor dietary habits (prevalence ratio = 1.07), more screen time (prevalence ratio = 1.24), sedentary lifestyle (prevalence ratio = 1.13), and social distancing (prevalence ratio = 1.08). Conclusions: The pandemic worsened back pain in teachers, demonstrating a need for addressing the issue, aiming at improving the quality of life of these professionals.
Introdução: Uma das consequências da suspensão das atividades presenciais educacionais durante a pandemia da covid-19 foi o aumento da dor nas costas. Objetivos: Avaliar o aumento da dor nas costas em professores, em atividade, na educação básica de escolas estaduais de Montes Claros, Minas Gerais. Métodos: Trata-se de inquérito epidemiológico do tipo websurvey, através de questionário on-line, para avaliação das características sociodemográficas, condições de trabalho, situação de saúde e comportamentos durante a pandemia. Foi realizada regressão de Poisson, com variância robusta. Resultados: Participaram 15.641 professores, sendo que 35,4% relataram piora da dor nas costas durante a pandemia. Houve prevalência da piora do quadro nos seguintes grupos: sexo feminino (razão de prevalência = 1,15), idade entre 40 e 49 anos (razão de prevalência = 1,14), acima de 11 anos na docência (razão de prevalência = 1,11; 1,19), jornada de trabalho superior a 21 horas (razão de prevalência = 1,05; 1,11), dificuldade no trabalho remoto (razão de prevalência = 1,16), qualidade de vida com piora (razão de prevalência = 1,30) ou não (razão de prevalência = 0,84), obesos (razão de prevalência = 1,07), tristes ou deprimidos (razão de prevalência = 1,21), ansiosos ou nervosos (razão de prevalência = 1,57), que consumiam bebidas alcóolicas (razão de prevalência = 1,16), com pior padrão alimentar (razão de prevalência = 1,07), tempo de tela aumentado (razão de prevalência = 1,24), ausência de atividades (razão de prevalência = 1,13) e adesão total ao distanciamento social (razão de prevalência = 1,08). Conclusões: O período pandêmico trouxe um agravo na dorsalgia em professores, o que demonstra uma necessidade de atenção à questão, visando uma melhoria na qualidade de vida desses profissionais.
RESUMO
Resumo Objetivo: analisar a percepção de sintomas osteomusculares e sua repercussão nas atividades de vida diária referidas por intérpretes da língua brasileira de sinais (libras). Métodos: pesquisa qualitativa de natureza descritiva-analítica, utilizando a análise de conteúdo categorial temática. Foi aplicado questionário sociodemográfico e realizada entrevista semiestruturada com 12 profissionais intérpretes de libras, atuantes nas redes de ensino nos níveis fundamental, médio e superior do município de Goiânia, convidados via redes sociais, no primeiro semestre de 2021. Resultados: foram identificadas três categorias temáticas: percepção álgica, percepção de cansaço e atividades de vida diária. Os profissionais estavam trabalhando remotamente devido à pandemia da doença COVID-19, cujo regime permitiu uma flexibilização do processo de trabalho com aulas on-line, eventos, palestras e congressos a partir do domicílio do trabalhador. Houve um aumento expressivo da demanda física e psicológica, devido ao aumento das atividades a serem cumpridas e por estarem ausentes os limites entre ambiente de "trabalho" e "casa". Conclusão: os participantes apresentaram percepções negativas em todos os aspectos avaliados, evidenciando a existência de sobrecarga na atuação como intérprete de língua de sinais.
Abstract Objective: to analyze the perception of musculoskeletal symptoms and their repercussion in the activities of daily living reported by professional Brazilian sign language interpreters (LIBRAS). Methods: descritive-analytical qualitative research, using thematic categorical content analysis. We used a sociodemographic questionnaire and a semi-structured interview with 12 professional LIBRAS interpreters, working in the primary, secondary, and superior education in the municipality of Goiânia. They were invited via social media, in the first half of 2021. Results: we identified three thematic categories: pain perception, perception of tiredness, and activities of daily living. The professionals were working remotely due to the COVID-19 pandemic. This allowed flexibility in the work schedule, with online classes, events, lectures, and congresses participation from the worker's home. Conclusion: the participants had negative perceptions in all aspects evaluated, evidencing an overload in acting as a sign language interpreter in educational activities.
RESUMO
Introduction: Characteristics of nursing work in hospital units expose professionals to risk factors that may favor instability at work and the development of work-related osteomuscular disorders, which may cause them to become ill and consequently different levels of incapacity to work. Objectives: to analyze the association between work instability of nursing professionals and the occurrence of work-related musculoskeletal disorders. Methods: Descriptive, cross-sectional study with quantitative approach of the data, performed in a hospital in the city of Ribeirão Preto - São Paulo. We used the Nurse-Work Instability Scale and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire, with nursing professionals workers of an adult and pediatric intensive care center and of internment units of orthopedic, neurosurgery and head/neck surgery. Results: 111 nursing professionals participated in the study, 25.2% presented low risk of instability, 44.1% medium risk and 30.6% high risk. Statistical associations were found between instability and the variables sectors of work (p = 0.004) and work-related osteomuscular disorders in the regions: neck (p = 0.001), shoulders (p = 0.000), upper back (p = 0.007), elbow (p = 0.005), wrist (p = 0.002), lower back (p = 0.046), hip/thighs (p = 0.006), knees (p = 0.021), ankles and feet (p = 0.011). Conclusions: There is an association between instability at work and the presence of osteomuscular disorders related to the work of nursing professionals. Interventions are needed for instability precedes disability and is intrinsically related to absenteeism and early retirement.
RESUMO
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho englobam uma grande variedade de lesões que causam dor em ossos, articulações, músculos, ou estruturas circunjacentes, de forma aguda ou crônica, focal ou difusa. Eles afetam 33% dos adultos e são responsáveis por 29% do absenteísmo do trabalho por doenças. A quantidade de casos vem aumentando anualmente devido à organização das empresas, pautada na produtividade e no lucro, desconsiderando os limites físicos e psicossociais dos trabalhadores. Os objetivos desta pesquisa são determinar a prevalência de dor musculoesquelética em trabalhadores da enfermagem e conhecer seus fatores associados. Trata-se de um estudo transversal com 99 profissionais da enfermagem, em que foi utilizado como instrumento o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Dos 99 trabalhadores avaliados, 84,8% referiram dor nos últimos 12 meses e 54,5% nos sete dias anteriores à pesquisa. As regiões mais acometidas foram tornozelos/pés (48,8%) e parte inferior das costas (42,9%). O tempo na função, o esforço físico, a presença de doença osteomuscular prévia, a idade e o tempo sentado foram alguns fatores que aumentaram a ocorrência dos sintomas. A prevalência de dor musculoesquelética nos profissionais de enfermagem foi alta e fatores do perfil pessoal, laboral, de saúde e comportamental foram identificados como potencialmente negativos para o desfecho.
Work-related musculoskeletal disorders encompass a wide variety of injuries that cause pain in bones, joints, muscles, or surrounding structures, acutely or chronically, focal or diffuse. They affect 33% of adults and account for 29% of work absenteeism due to illness. The number of cases has been increasing annually due to institutional organization based on productivity and profit, disregarding the physical and psychosocial limits of workers. Hence, this study sought to determine the prevalence of musculoskeletal pain in nursing workers and its associated factors. A cross-sectional study was conducted with 99 nursing professionals using the Nordic Musculoskeletal Symptom Questionnaire. Of the 99 nursing professionals evaluated, 84.8% reported pain in the last 12 months and 54.5% in the seven days prior to the survey. Ankles/feet (48.8%) and lower back (42.9%) were the most affected regions. Factors such as time on the job, physical effort, presence of previous musculoskeletal disease, age and sitting time increased the occurrence of symptoms. Results showed a high prevalence of musculoskeletal pain in nursing professionals. Personal, work, health and behavioral factors were identified as potentially negative for the outcome.
Los trastornos musculoesqueléticos relacionados con el trabajo abarcan una gran variedad de lesiones que causan dolor en huesos, articulaciones, músculos o estructuras circundantes; de tipo aguda o crónica, focal o difusa. Afectan al 33% de los adultos y son responsables del 29% del ausentismo laboral por enfermedad. El número de casos ha ido en aumento anualmente debido a la organización de las empresas en función de la productividad y el beneficio, desconociendo los límites físicos y psicosociales de los trabajadores. Este estudio pretende determinar la prevalencia del dolor musculoesquelético en los trabajadores de Enfermería y conocer sus factores asociados. Este es un estudio transversal, realizado con 99 profesionales de Enfermería con el uso del Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. De los 99 profesionales de Enfermería evaluados, el 84,8% refirieron haber sufrido dolor en los últimos 12 meses, y el 54,5% en los siete días previos a la encuesta. Las regiones más afectadas fueron tobillos/pies (48,8%) y zona lumbar (42,9%). El tiempo en el trabajo, el esfuerzo físico, la presencia de enfermedad musculoesquelética previa, la edad y el tiempo sentado fueron algunos de los factores que aumentaron la aparición de síntomas. La prevalencia de dolor musculoesquelético en los profesionales de Enfermería fue alta, y los factores personales, laborales, de salud y conductuales fueron identificados como potencialmente negativos para el desenlace.
Assuntos
Osso e Ossos , Saúde OcupacionalRESUMO
RESUMO A postura em pé durante o trabalho tem sido associada a sintomas musculoesqueléticos. Entretanto, há poucos estudos que avaliam o tempo em pé utilizando medidas objetivas. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o tempo em pé no trabalho está associado com dor na coluna lombar e nos membros inferiores nos últimos sete dias e 12 meses em cuidadoras de idosos e trabalhadoras da limpeza. Trata-se de estudo transversal, em que o tempo em pé no trabalho foi quantificado por meio de inclinômetros fixados na coxa e na coluna vertebral, e os sintomas musculoesqueléticos foram avaliados por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Os dados foram analisados por meio da correlação ponto bisserial (rpb) entre o tempo em pé no trabalho e a presença de sintomas musculoesqueléticos. As análises foram realizadas por meio do software SPSS e o nível de significância adotado foi de 5%. Verificou-se que as trabalhadoras passam a maior parte do tempo em pé paradas (41,3%) ou andando (39,3%). Houve correlação positiva entre a presença de sintoma na lombar e o tempo em pé (rpb=0,52; p<0,05) e correlação negativa entre o tempo andando e sintomas no quadril (rpb=−0,53; p<0,05) nos últimos 12 meses e o tempo correndo e sintomas no quadril (rpb=−0,43; p<0,05) e na coluna lombar (rpb=−0,43; p<0,05) nos últimos sete dias. O maior tempo em pé foi correlacionado com a presença de sintomas na lombar; enquanto o menor tempo andando e correndo foram correlacionados com a presença de sintomas no quadril e na coluna lombar.
RESUMEN La postura de trabajo de pie está asociada con síntomas musculoesqueléticos. Sin embargo, hay pocos estudios que evalúan el tiempo prolongado en esta postura utilizando medidas objetivas. Por esto, el objetivo de este estudio fue verificar si el tiempo prolongado al trabajar de pie está asociado al dolor en la columna lumbar y en los miembros inferiores de los cuidadores de ancianos y los trabajadores de limpieza entre los últimos siete días y 12 meses de trabajo. Se trata de un estudio transversal, en el que se cuantificó el tiempo prolongado en el trabajo de pie por medio de inclinómetros fijados en el muslo y la columna vertebral, y los síntomas musculoesqueléticos fueron evaluados por el Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. Para el análisis de datos se utilizó la correlación biserial puntual (rpb) entre el tiempo prolongado en el trabajo de pie y la presencia de síntomas musculoesqueléticos. Los análisis se realizaron con el software SPSS, y se adoptó el nivel de significación del 5%. Se constató que las trabajadoras pasaban la mayor parte del tiempo paradas (41,3%) o caminando (39,3%). Hubo una correlación positiva entre la presencia de síntomas en la región lumbar y el tiempo prolongado de pie (rpb=0,52; p<0,05) y una correlación negativa entre el tiempo al caminar y los síntomas en la cadera (rpb=−0,53; p<0,05) en los últimos 12 meses, y el tiempo al correr y los síntomas en la cadera (rpb=−0,43; p<0,05) y en la columna lumbar (rpb=−0,43; p<0,05) en los últimos siete días. El mayor tiempo prolongado de pie se correlacionó con la presencia de síntomas en la región lumbar, mientras que el menor tiempo al caminar y correr se correlacionó con la presencia de síntomas en la cadera y columna lumbar.
ABSTRACT Maintaining a standing posture during work has been associated with musculoskeletal symptoms. Few studies, however, assess the standing time using objective measures. Thus, this study aimed to verify whether standing time at work is associated with lower back and lower limb pain in the last seven days and last 12 months in caregivers of older adults and cleaners. This is a cross-sectional study. Standing time at work was quantified using inclinometers attached to the workers' thigh and spine. Musculoskeletal symptoms were assessed using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Data were analyzed using the point-biserial correlation coefficient (rpb) between standing time at work and the presence of musculoskeletal symptoms. The analyses were performed using the SPSS software, adopting 5% significance level. Workers spend most of their time standing still (41.3%) or walking (39.3%). The presence of symptoms in the lower back was positively correlated with standing time (rpb=0.52; p<0.05). Walking time was negatively correlated with symptoms at the hip in the last 12 months (rpb=−0.53; p<0.05) and running time with symptoms at the hip, in the last seven days, (rpb=−0.43; p<0.05) and the lower back (rpb=−0.43; p<0.05). Longer standing time was correlated with the presence of symptoms in the lower back. Meanwhile, less time walking and running were correlated with the presence of musculoskeletal symptoms in the hips and lower back.
RESUMO
Resumo Introdução Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) trabalham em condições de riscos ocupacionais e sobrecarga que podem causar adoecimento. Objetivos Avaliar a presença de estresse ocupacional e sintomas osteomusculares em Agentes Comunitários de Saúde e comparar os níveis de estresse ocupacional, segundo as características sociodemográficas. Método Estudo transversal, realizado em 2017, em um município do interior paulista. Foram utilizadas a Escala de Estresse no Trabalho e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados Participaram 44 ACS, sendo 70,5% do sexo feminino, 47,7% com 40 anos ou mais, 79,5% não exerciam outra atividade remunerada e 50,0% tinham de três a 10 anos de atuação profissional. Vinte e um (47,7%) profissionais apresentaram níveis importantes de estresse ocupacional (>2,5). Os principais fatores estressores foram: deficiência na divulgação de informações sobre decisões organizacionais (3,3;±1,1); deficiência nos treinamentos (3,4;±1,6); pouca valorização (3,2;±1,4); poucas perspectivas de crescimento na carreira (3,2;±1,6); discriminação/favoritismo no ambiente de trabalho (3,1;±1,5); falta de compreensão sobre as responsabilidades no trabalho (3,0;±1,5); tipo de controle (2,9;±1,1); forma como as tarefas são distribuídas (2,8;±1,4); realizar tarefas que estão além da capacidade (2,8;±1,2); falta de autonomia na execução do trabalho (2,7;±1,3); receber ordens contraditórias do superior (2,7;±1,4); tempo insuficiente para realizar o trabalho (2,7;±1,3). No último ano, 65,9% dos ACS referiram dor osteomuscular nas regiões lombar, 61,4% no pescoço, 47,7% nos ombros e 43,2% nos joelhos. Conclusão O estresse ocupacional e os sintomas osteomusculares são problemas presentes na prática laboral dos ACS, evidenciando que as organizações precisam incrementar recursos laborais para prevenir riscos psicossociais e amplificar a qualidade do trabalho destes profissionais.
Abstract Introduction Community health workers (CHWs) work under conditions of occupational risks and overload that can cause illness. Objectives To evaluate the presence of occupational stress and musculoskeletal symptoms in community health workers, and compare the levels of occupational stress, according to sociodemographic characteristics. Method Cross-sectional study, conducted in 2017, in a municipality in the interior of São Paulo state. The Work Stress Scale and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire were used. Results Forty-four CHWs participated, 70.5% were female, 47.7% were 40 years old or older, 79.5% had no other paid activity and 50.0% had three to 10 years of professional experience. Twenty-one (47.7%) professionals presented important levels of occupational stress (>2.5). The main stressors were: deficiency in disclosure of information about organizational decisions (3.3;±1.1); deficiency in training (3.4;±1.6); little appreciation (3.2;±1.4); few prospects for career growth (3.2;±1.6); discrimination/favoritism in the work environment (3.1;±1.5); lack of understanding about job responsibilities (3.0; ±1.5); type of control (2.9;±1.1); how tasks are distributed (2.8;±1.4); performing tasks that are beyond one's capacity (2.8;±1.2); lack of autonomy in performing the work (2.7;±1.3); receiving contradictory orders from the superior (2.7;±1.4); insufficient time to perform the work (2.7;±1.3). In the last year, 65.9% of CHWs reported musculoskeletal pain in the lower back, 61.4% in the neck, 47.7% in the shoulders, and 43.2% in the knees. Conclusion Occupational stress and musculoskeletal symptoms are problems present in the CHWs' work practice, showing that organizations need to increase labor resources to prevent psychosocial risks and enhance the quality of work of these professionals.
RESUMO
ABSTRACT Objective: to analyze factors associated with presenteeism in nursing workers with sociodemographic variables, health and work conditions, productivity and musculoskeletal symptoms. Methods: this is a cross-sectional, descriptive and analytical study, with 306 nursing workers from a hospital and municipal emergency room in a Brazilian capital. The Stanford Presenteeism Scale, the Work Limitations Questionnaire, the Nordic Musculoskeletal Questionnaire and a demographic questionnaire on nursing professionals' working conditions and health were used. Bivariate and multivariate analyzes were performed, respecting a significance level of 5%. Results: presenteeism was found in 43.8% of professionals and significant associations with CLT work (p=0.002), workplace - Intensive Care Units (p=0.008), physical exercise twice a week (p=0.008), presence of musculoskeletal symptoms, with low back pain being representative (p=0.001). The productivity loss was 8.8. Conclusions: the study confirms a high rate of presenteeism among nursing workers.
RESUMEN Objetivo: analizar factores asociados al presentismo en trabajadores de enfermería con variables sociodemográficas, condiciones de salud y trabajo, productividad y síntomas musculoesqueléticos. Métodos: estudio transversal, descriptivo y analítico, con 306 trabajadores de enfermería de un hospital y urgencias municipales de una capital brasileña. Se utilizo el Stanford Presenteeism Scale, el Work Limitations Questionnaire, el Cuestionario Nórdico Musculoesquelético y un cuestionario demográfico sobre las condiciones laborales y de salud de los profesionales de enfermería. Realizaron análisis bivariados y multivariados, respetando un nivel de significancia del 5%. Resultados: se encontró presentismo en el 43,8% de los profesionales y asociaciones significativas con el régimen de trabajo celetista (p=0,002), lugar de trabajo - Unidades de Cuidados Intensivos (p=0,008), ejercicio físico dos veces por semana (p=0,008), presencia de musculoesquelético síntomas, siendo la lumbalgia representativa (p=0,001). La pérdida de productividad fue de 8.8. Conclusiones: el estudio confirma una alta tasa de presentismo entre los trabajadores de enfermería.
RESUMO Objetivo: analisar fatores associados ao presenteísmo em trabalhadores de enfermagem com variáveis sociodemográficas, condições de saúde e trabalho, produtividade e sintomas osteomusculares. Métodos: estudo transversal, descritivo e analítico, com 306 trabalhadores de enfermagem de um hospital e pronto-socorro municipal de uma capital brasileira. Utilizaram-se o Stanford Presenteeism Scale, o Work Limitations Questionnaire, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e um questionário demográfico de condições de trabalho e saúde dos profissionais de enfermagem. Realizaram análises bivariadas e multivariadas, respeitando um nível de significância de 5%. Resultados: o presenteísmo foi constatado em 43,8% dos profissionais e associações significativas com o regime de trabalho celetista (p=0,002), local de trabalho - Unidades de Terapia Intensiva (p=0,008), prática de exercícios físicos 2 vezes por semana (p=0,008), presença de sintomas osteomusculares, sendo a dor lombar representativa (p=0,001). A perda de produtividade foi de 8,8. Conclus ões : o estudo confirma alto índice de presenteísmo entre trabalhadores de enfermagem.