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1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; Hist. ciênc. saúde-Manguinhos;26(4): 1317-1335, out.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1056256

RESUMO

Resumo O artigo analisa como a homeopatia foi veiculada ao público leigo no Brasil da década de 1970, período importante no processo de legitimação desse conhecimento como especialidade médica, o que ocorre em 1980. As fontes analisadas - compostas de artigos que circulavam no Jornal do Brasil e de livros destinados ao público leigo - permitem distinguir diferentes interlocutores que possuíam expectativas diversas diante da homeopatia, revelando um universo heterogêneo de compreensões e utilizações dessa medicina. Ao mesmo tempo, as fontes estabelecem um universo de representações envolvidas na construção da homeopatia como medicina alternativa, em que é perceptível sua relação com os movimentos de contracultura e Nova Era na formação de um "público consumidor de homeopatia".


Abstract The objective of this text is to analyze how homeopathy was conveyed to the lay public in Brazil during the 1970s, an important period in the process of legitimizing this practice as a medical specialty, which occurred in 1980. The sources analyzed (composed of articles that circulated in the Jornal do Brasil and books intended for the lay public) allow the reader to distinguish different interlocutors with various expectations of homeopathy, revealing a heterogeneous universe of understandings and uses for this medical system. At the same time, the sources establish a universe of representations present in the construction of homeopathy as alternative medicine, which is noticeable in its relationship with the counterculture movements and New Era in forming a "consuming public" for homeopathy.


Assuntos
Humanos , História do Século XX , Jornalismo Médico/história , Homeopatia/história , Publicações/história , Terapias Complementares/história , Brasil , Cultura , Jornais como Assunto/história
2.
Rev. psicol. (Fortaleza, Online) ; 10(1): 100-115, 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1338005

RESUMO

Tendo em vista os 50 anos que separam 1968 de 2018, o intuito, desse ensaio é triplo: primeiro, fazer uma breve recuperação e caracterização do que se passou no final da década de1960; segundo, identificar, compreender e estimar o que se perdeu de lá para cá, e como e porque isso se deu; terceiro, aproveitar esse mapeamento para problematizar a relação entre a psicologia e a política. Por um lado, de abordar-se-á certa vertente da psicologia, a institucionalista, associada e afetada pelo espírito iconoclasta e contestatório daqueles anos rebeldes Por outro, abordar-se-á outra tradição presente na história da psicologia, que se ocupou não em servir de intercessora ou potencializadora de transformações sociais, mas sim em garantir ou reforçar uma adaptação e/ou o ajustamento dos indivíduos à ordem social instituída, reproduzindo o establishment. De uma ponta a outra do ensaio, defende-se que, de 1968 a 2018, metaforicamente falando, passou-se de uma ambiência em que o ar disponível aos jovens era abundante e da melhor qualidade, para uma ambiência em que o ar foi se tornando cada vez mais rarefeito, comprometendo e inviabilizando seus movimentos insurgentes em nossa contemporaneidade.


Considering all that has happened in the 50 years that have passed between 1968 and 2018, the aim of this essay is threefold: first, to make a brief recovery and characterization of what happened in the late 1960s; second, to identify, to understand and to estimate what has been lost since then, and how and why it has happened; third, to use this mapping to problematize the relationship between psychology and politics. On the one hand, I will approach a strand of psychology, institutionalism, associated and affected by the iconoclastic and contestatory spirit of those rebellious years. On the other hand, another tradition present in the history of psychology will be dealt with. This tradition has not served as an intercessor or as a promoter of social transformations, instead it has served to guarantee or reinforce an adaptation and/or adjustment of individuals to the established social order, reproducing the establishment. Throughout the essay, metaphorically speaking, I argue that, from 1968 to 2018, the atmosphere has changed from one where the air available to young people was abundant and of the best quality to one in which the air has become increasingly thin, compromising and rendering unfeasible its insurgent movements in our contemporaneity.


Assuntos
Psicologia , Política Organizacional , Institucionalização
3.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 39(1): 2-9, mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843494

RESUMO

Resumo Este estudo, uma pesquisa histórica, tem por objetivo discutir os encontros que houve no Rio de Janeiro dos anos 1970 de praticantes do surfe e ideias ligadas à contracultura. Para alcance desse objetivo, usamos como fontes depoimentos de surfistas cariocas publicados em livros e periódicos. Pensamos que essa investigação nos permite dar um passo no sentido de melhor entender a relação entre a prática esportiva e o contexto sociocultural. Permite até perceber como os sentidos e significados de um esporte vão mudando no decorrer do tempo. Além disso, esperamos lançar alguns olhares sobre a própria noção de contracultura, se considerarmos que sua interpretação e manifestação foram múltiplas e diversas.


Abstract This study aims to discuss, in the 1970s Rio de Janeiro, the meetings that took place between practitioners of surfeing and ideas related to the counterculture. To reach this aim, we used as sources statements of locals surfers published in books and periodicals. We think that this research allows us to take a step towards better understanding the relationship between sports and sociocultural context, including the giving opportunity to see how the meanings of a sport are changing over time. Furthermore, we hope to shed some light on the notion of counterculture, considering that its interpretation was multiple and diverse.


Resumen Este estudio tiene el objetivo de analizar los encuentros entre practicantes de surf y las ideas relacionadas con la contracultura en la ciudad de Río de Janeiro durante la década de 1970. Para alcanzar este objetivo, hemos utilizado como fuentes las declaraciones de surfistas locales que se publicaron en libros y periódicos. Creemos que esta investigación nos permite dar un paso hacia una mejor comprensión de la relación entre el deporte y el contexto sociocultural, incluyendo la posibilidad de comprobar cómo el concepto que hay detrás de un deporte cambia con el tiempo. Asimismo, esperamos lanzar algunas miradas sobre la propia noción de contracultura al considerar que su interpretación y manifestación son múltiples y diversas.

4.
Rev. latinoam. cienc. soc. niñez juv ; 14(2): 1161-1176, July-Dec. 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-836132

RESUMO

La discriminación lingüística escolar es una forma de racismo cuya resistencia está poco documentada. En este artículo analizamos las creencias que favorecen la discriminación escolar de indígenas migrantes bilingües y describimos algunas de las respuestas que además existen como mecanismos de contracultura escolar. Realizamos una investigación fenomenológica de tipo constructivista social, cuyo trabajo de campo se realizó en dos escuelas del barrio de La Merced ubicado en la Ciudad de México. Encontramos que la pobreza, la condición migrante y el trabajo infantil persisten como estigmas en la vida escolar. Sin embargo la dificultad para hablar español es quizá la causa de violencia escolar más severa porque se naturaliza a través de apodos y burlas, pero paradójicamente genera un modelo de bilingüismo contracultural que fortalece las identidades lingüísticas de forma lúdica.


The school linguistic discrimination is a form of racism whose countercultural resistance is poorly documented. In this paper we analyze the beliefs that favor indigenous bilingual school discrimination migrants and describe some of the answers as there are also mechanisms of school counterculture. We conducted a phenomenological research constructivist social, whose field work was conducted in two schools in the neighborhood of La Merced is located in Mexico City. We found that poverty, migrant status and child labor persist as stigma in school life. However, trouble speaking Spanish is probably the cause of more severe school violence because it is naturalized through nicknames and teasing, but paradoxically generates a model of bilingualism counter strengthens linguistic identities in a playful way.


A discriminação linguística escola é uma forma de racismo, cuja resistência contracultural é pouco documentada. Neste artigo analisamos as crenças que favorecem os migrantes discriminação escola bilíngüe indígenas e descrevem algumas das respostas como existem também mecanismos contracultura escola. Foi realizada uma pesquisa fenomenológica construtivismo social, cujo trabalho de campo foi realizado em duas escolas no bairro de La Merced está localizado na Cidade do México. Descobrimos que a pobreza, condição de migrante e do trabalho infantil persiste como estigma na vida escolar. No entanto, dificuldade para falar espanhol é provavelmente a causa da violência escolar mais grave porque é naturalizada através de apelidos e provocações, mas, paradoxalmente, gera um modelo de balcão bilinguismo fortalece identidades linguísticas de uma forma lúdica.


Assuntos
Humanos , Trabalho Infantil , Ensino Fundamental e Médio , Povos Indígenas , Linguística , Migração Pendular , México , Percepção da Fala
5.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; Hist. ciênc. saúde-Manguinhos;18(1): 141-154, mar. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586016

RESUMO

The 1950s and especially the 1960s saw constant revisions of social values and customs, with young people's movements playing a major role, above all the so-called counter-culture. The powers-that-be categorized the behavior and attitudes of the movement's followers as constituting madness. This making of madness gave rise to a stream of thought known as anti-psychiatry, which calls into question the very essence of psychiatry. The present article criticizes the psychiatric models of that era and draws links between counter-culture movements and anti-psychiatry.


A década de 1950 e sobretudo a de 1960 foram marcadas por constantes revisões dos valores e costumes sociais. Foi nesse contexto que os movimentos de juventude ocuparam a cena, sendo a contracultura o maior deles. Os mantenedores do poder, entretanto, classificaram como loucura os comportamentos e as atitudes de seus adeptos. Contra essa forma de fabricação da loucura surgiu uma corrente de pensamento denominada antipsiquiatria, que questionaria a psiquiatria em seu cerne. Este artigo critica os modelos psiquiátricos daquele momento, estabelecendo relação entre os movimentos de contracultura e de antipsiquiatria.


Assuntos
Poder Público , Psiquiatria/história , Saúde Mental/história
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