RESUMO
Resumen El artículo analiza la cultura organizacional en instituciones públicas de salud en Chile, estableciendo su relación con el nivel de complejidad y cobertura que presentan, utilizando la escala de cultura organizacional de Denison, aplicada en una muestra de 156 funcionarios de cuatro instituciones. Así, la institución con menor nivel de complejidad y cobertura mostró mayores niveles culturales en todas las dimensiones: implicación, consistencia, adaptabilidad y misión; así como en las perspectivas de flexibilidad/estabilidad y focos interno/externo. Alternativamente, las instituciones con mayor grado de cobertura, pero con distinto nivel de complejidad, no muestran diferencias a nivel cultura. Los resultados dan cuenta de la relación entre las características funcionales asociadas a la complejidad de las organizaciones de salud y sus rasgos culturales, demostrando diferencias particulares según el nivel de cobertura o intensidad de la demanda por las prestaciones que entregan, así como en las perspectivas de flexibilidad y estabilidad según el modelo de Denison.
Resumo O artigo analisa a cultura organizacional nas instituições de saúde pública no Chile, estabelecendo sua relação com o nível de complexidade e cobertura que apresentam, utilizando a escala de cultura organizacional de Denison, aplicada a uma amostra de 156 funcionários de quatro instituições. Assim, a instituição com menor nível de complexidade e cobertura apresentou níveis culturais mais elevados em todas as dimensões: envolvimento, consistência, adaptabilidade e missão; bem como nas perspectivas de flexibilidade/estabilidade e enfoques internos/externos. Alternativamente, as instituições com maior grau de cobertura, mas com um nível de complexidade diferente, não apresentam diferenças a nível cultural. Os resultados mostram a relação entre as características funcionais associadas à complexidade das organizações de saúde e as suas características culturais, demonstrando diferenças particulares consoante o nível de cobertura ou intensidade de procura dos serviços que prestam, bem como nas perspectivas de flexibilidade e estabilidade segundo o modelo de Denison.
Abstract The article analyzes the organizational culture in public health institutions in Chile, establishing the relationship between the organizations' cultures and their level of complexity and coverage using the Denison Organizational Culture Scale. The scale was applied to a sample of 156 workers from four institutions. The results reveal that institutions with low complexity and coverage showed higher cultural levels in all dimensions: involvement, consistency, adaptability and mission; as well as in the perspectives of flexibility/stability and internal/external focus. Alternatively, responses from workers in institutions with high coverage but different complexity did not show significant differences regarding their understanding of the organizational culture. In addition, the findings highlight the relationship between the functional characteristics associated with the complexity of health organizations and their cultural features, evidencing particular differences according to the level of coverage or intensity of demand for the services they provide, as well as perspectives of flexibility and stability according to the Denison model.
RESUMO
Summary Objective: To assess the prevalence of mammography use and factors related to non-adherence in Boa Vista, capital of Roraima, Brazil. Method: A cross sectional study, quantitative analysis, based on household survey was performed between June and August 2013, using a face-to-face interview with a pre-tested form. Target population was women between 40 and 69 years. The sample size target was 240 participants, and the sampling method was random cluster sampling. The study was approved by the Institutional Review Board of Federal University of Roraima. Results: 241 women were included without refusals. The prevalence of non-use of mammography in the past two years was 55.6% (95CI 49.1-61.9). In univariate analysis, the risk factors for non-adherence to mammography were having low educational level, family income below three minimum wages, receiving government assistance, not having consulted with a doctor and no health insurance. In multivariate analysis, only low educational level and receiving government assistance remained as risk factors. Medical consultation or health worker visiting were protective factors. Conclusion: Adherence to mammography is unsatisfactory in Boa Vista, Roraima, and has a predominantly opportunistic character. Low educational level is confirmed as an independent risk factor, but belonging to a family that receives government assistance can be interpreted as a social marker of families and/or areas lacking of government intervention to increase access to breast cancer control programs.
Resumo Objetivo: Avaliar a prevalência de utilização da mamografia e fatores relacionados à não adesão em Boa Vista, capital de Roraima, Brasil. Método: Trata-se de um estudo de corte transversal, de análise quantitativa, baseado em inquérito domiciliar, por entrevista face a face, utilizando formulário previamente testado. Foram incluídas mulheres entre 40 e 69 anos, entre junho e agosto de 2013. A meta amostral foram 240 participantes, e o método de amostragem foi aleatório por conglomerado. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Roraima. Resultados: 241 mulheres foram incluídas, sem recusas. A prevalência de não utilização de mamografia nos últimos dois anos foi 55,6% (IC95% 49.1-61.9). Em análise univariada, os fatores de risco para não adesão à mamografia foram baixa escolaridade, renda familiar inferior a três salários mínimos, receber auxílio governamental, não ter sido consultado por médico e não ter plano de saúde. Em análise multivariada, apenas baixa escolaridade e receber auxílio governamental se mantiveram como fatores de risco, enquanto consulta médica ou visita de agente de saúde, como fatores de proteção independentes. Conclusão: A adesão à mamografia é insatisfatória em Boa Vista e tem caráter predominantemente oportunista. Baixa escolaridade se confirma como fator de risco independente, mas pertencer a uma família que recebe auxílio governamental pode ser interpretado como marcador social das famílias e/ou áreas mais carentes de intervenção governamental para aumentar o acesso aos programas de controle do câncer de mama.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Neoplasias da Mama/prevenção & controle , Mamografia/estatística & dados numéricos , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Detecção Precoce de Câncer , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Neoplasias da Mama/diagnóstico , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
A prevalência da infecção pelo HIV em gestantes no Distrito Federal é desconhecida.Objetivo:Estimar a prevalência da infecção pelo HIV emparturientes e descrever a cobertura da sorologia no pré-natal e no parto na rede pública de saúde do Distrito Federal.Métodos:Estudo seccional no qual os dadossociodemográficos, as informações sobre o pré-natal e os resultados da sorologia para HIV foram coletados no cartão da gestante e no prontuário de uma amostra departurientes residentes no Distrito Federal, cujos partos ocorreram em maternidades públicas, de junho de 2009 a maio de 2010.Foram consideradas soropositivasas que apresentaram resultado confirmadamente positivo para HIV.Resultados:Foram estudadas 3726 parturientes, das quais 3627 (97,3%) tinham informaçõesquanto ao resultado da sorologia para HIV. Foram detectadas 12 parturientes soropositivas para HIV, representando uma prevalência de 0,33% (IC95%: 0,19-0,58).A análise da prevalência por extratos de raça/cor, escolaridade e faixa etária não mostrou diferenças estatisticamente significativas. A proporção de parturientes queapresentou o cartão da gestante foi 94,6%. A cobertura com dois testes para HIV no pré-natal foi de 22,1%.Conclusão: A prevalência de soropositividade para oHIV entre as parturientes não diferiu significativamente da estimada para o Brasil. A cobertura de sorologia para o HIV durante o pré-natal foi baixa.
Prevalence of HIV seropositivity among pregnant women in Distrito Federal, Brazil, is unknown.Objective: To estimate the prevalenceof HIV infection among parturient women and to describe the coverage of serology testing during prenatal care and delivery in the public health systemof Distrito Federal, Brazil.Methods: Cross-sectional study, in which the variables sociodemographic data, information on prenatal care, and outcomes in HIV serology were collected from prenatal care cards and medical records of pregnant women residing in the Distrito Federal, whose deliveries occurredin public maternities between June 2009 and May 2010. The parturient was considered seropositive if a test was done with a confirmatory technique.Results: We studied 3,726 parturient women, of whom 3,627 (97.3%) had information about the outcome of HIV testing. Twelve ones were detected as HIV positive, representing a prevalence of 0.33% (95%CI: 0.19-0.58). The prevalence analysis by race/skin color, education level, and age range variablesshowed no statistically significant differences. The proportion of parturient women who presented the mother's card was 94.6%. Coverage with two HIVtests in prenatal care was 22.1%.Conclusion:The prevalence of HIV seropositivity among pregnant women in public maternities in Distrito Federal is not significantly different from that estimated for Brazil. The coverage of testing for HIV was low.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Cobertura de Serviços de Saúde , Infecções por HIV , Soroprevalência de HIV , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Registros Hospitalares , PartoRESUMO
Objetivo: Determinar la cobertura del examen clínico y mamografía de tamización para cáncer de mama en un grupo de mujeres del régimen subsidiado en el municipio de Manizales. Materiales y Métodos: Estudio observacional de tipo transversal. Se efectuó una encuesta telefónica a 352 mujeres con edades comprendidas entre 50 y 69 años, residentes en el área urbana y rural del municipio de Manizales durante el cuarto trimestre de 2010. La cobertura de tamización se valoró como la proporción de mujeres con antecedente de mamografía y examen clínico de la mama, fueron excluidas las mujeres con antecedente personal de cáncer de mama. Se estimó frecuencia de vida, frecuencia en los últimos dos años y en el último año. Se analizaron factores asociados a la práctica de tamización mediante el cálculo de OR ajustados. Resultados: La frecuencia de vida de uso de examen clínico fue de 56% y de mamografía 42,3%, de los cuales el 3 y el 7% fueron diagnósticos respectivamente (mujeres sintomáticas), el resto lo hizo con fines de cribado. Por tamización 53,1% tenían examen clínico en el último año y 24,7% mamografías en los últimos dos años. No se halló relación de las diferentes variables con la no realización de la mamografía. Conclusiones: Existe una baja cobertura de la mamografía y el examen clínico de mama por tamización en las mujeres del régimen subsidiado, a pesar de las recomendaciones generadas por el Ministerio de la Protección Social y el Instituto Nacional de Cancerología.
Objective: To determine the scope of breast clinical exam and screening for cancer mammogram in a group of women under the subsidized health regime in the municipality of Manizales. Materials and Methods: Observational, transversal type study. Telephone interviews were carried out with 352 women in ages between 50 and 69 years old, resident in the urban and rural areas of the municipality of Manizales during the fourth trimester in 2010. The scope of screening was assessed as the proportion of women with mammogram and clinical breast exam history and women with personal record of breast cancer were excluded. Life frequency, frequency in the last two years and in the previous year was estimated. Factors associated with the screening practice were analyzed using the adjusted OR calculation. Results: Frequency of useful life of the clinical exam was 56% and mammogram was 42.3% from which 3 and 7% were diagnoses respectively (asymptomatic women); the rest were done for screening purposes. Through screening, 53.1% had had clinical exam during the previous year and 24.7% had had mammograms during the last two years. Relationship of the different variables with the carrying out of mammograms was not found. Conclusions: There is low coverage of mammogram and clinical breast exam through screening in women under the subsidized health regime in spite of the recommendations generated by Social Protection Ministry and the National Study of Cancer Institute.
Objetivo: Determinar a cobertura do exame clínico e mamografia de tamisação para câncer de mama num grupo de mulheres do regime subsidiado no município de Manizales. Materiais e Métodos: Estudo observacional de tipo transversal. Efeito se uma enquete telefônica a 352 mulheres com idades compreendidas entre 50 e 69 anos, residentes na aérea urbana e rural do município de Manizales durante o quarto trimestre de 2010. A cobertura de tamisação se valorou como a proporção de mulheres com antecedente de mamografia e exame clínico da mama, foram excluídas as mulheres com antecedente pessoal de câncer de mama. Estimou se frequência nos últimos dois anos e no ultimo ano. Analisaram se fatores associados a pratica de tamisação mediante o calculo de OR ajustados. Resultados: A frequência de vida de uso de exame clinica foi de 56% e de mamografia 42,3%, dos quais o 3 e o 7% foram diagnósticos respectivamente (mulheres sintomáticas), o resto o fez com fins de crivado. Por tamisação 53,1% tinham exame clinico no ultimo ano e 24,7% mamografias nos últimos dois anos. Não se encontrou relação das diferentes variáveis com a não realização da mamografia. Conclusões: Existe uma baixa cobertura da mamografia e o exame clínico de mama por tamisação nas mulheres do regime subsidiado, a pesar das recomendações geradas pelo Ministério da Proteção Social e o Instituto Nacional de Cancerologia.