Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Fractal rev. psicol ; 35: e57749, 2023. graf
Artigo em Francês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1440147

RESUMO

L'article présente une expérience d'analyse des activités du travailleur de la collecte des déchets dans une ville, basée sur le dispositif de l'Atelier photo et ayant comme référence théorique la Clinique de l'Activité. L'objectif de l'étude est d'analyser l'activité des travailleurs exerçant le métier d'éboueurs dans une ville de l'État de Rio de Janeiro. L'Atelier photo a été choisi comme dispositif de recherche et d'intervention afin d'utiliser les images comme déclencheurs de la coanalyse du travail, faisant émerger une réalité collective, présente dans toutes les activités de travail. L'objectif de ce dispositif est de déclencher, à partir de la production d'images, des questions et des réflexions sur l'activité de travail. En ce sens, à travers les résultats recueillis lors de cette recherche et intervention, il est devenu évident que l'Atelier photo peut être un dispositif possible dans le développement du pouvoir d'agir des travailleurs, permettant ainsi des échanges collectifs, le genre professionnel étant un instrument décisif du pouvoir d'agir des personnes impliquées.(AU)


The article presents an experience of analysis of the activities of the garbage collection worker in a city, based on the device of the Photo Workshop and having as a theoretical reference the Clinic of the Activity. The focus of the study is on the analysis of the activity of workers who work as garbage collectors in a city in the state of Rio de Janeiro. The Photo Workshop was chosen as a research and intervention device in order to use the images as triggers for the co-analysis of the work, giving rise to a collective reality, present in all work activities. The purpose of this device is to trigger, from the production of images, questions and reflections about the work activity. In this sense, through the results collected from this research and intervention, it became evident that the Photo Workshop can be a possible device in the development of the workers' power to act, thus enabling collective exchanges, with the professional genre being a decisive instrument of the workers' power to act. involved.(AU)


O artigo apresenta uma experiência de análise das atividades do trabalhador de coleta de lixo em uma cidade, com base no dispositivo de Oficina de fotos e tendo como referência teórica a Clínica da Atividade. O foco do estudo está na análise da atividade dos trabalhadores que exercem o ofício de coletores de lixo, em uma cidade do Estado do Rio de Janeiro. A Oficina de fotos foi escolhida como dispositivo de pesquisa e intervenção a fim de utilizar as imagens como disparadores da co-análise do trabalho, fazendo emergir uma realidade coletiva, presente em todas as atividades de trabalho. O objetivo desse dispositivo é disparar, a partir da produção de imagens, questionamentos e reflexões acerca da atividade de trabalho. Nesse sentido, através dos resultados coletados desta pesquisa e intervenção, ficou evidenciado que a Oficina de Fotos pode ser um dispositivo possível no desenvolvimento do poder de agir dos trabalhadores, possibilitando assim intercâmbios coletivos, sendo o gênero profissional um instrumento decisivo do poder de agir dos envolvidos.(AU)


Assuntos
Humanos , Clínica do Trabalho , Categorias de Trabalhadores
2.
Psicol. Educ. (Online) ; (54: Edição Especial): 7-23, 31/12/2022.
Artigo em Inglês, Português, Francês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1438154

RESUMO

Escrito em três línguas ­ embora suas partes não sejam traduzidas em todas as línguas que o constituem ­ esse texto tripartido tem dois objetivos: primeiramente, busca fornecer uma ideia geral do curso - três cursos em um - que foi oferecido durante a primavera europeia e o outono brasileiro de 2021 por três professoras em parceria para os seus alunos de mestrado e doutorado, ou seja, para estudantes, em sua maioria, das três universidades onde elas lecionam, promovendo uma discussão densa e uma visão ampla acerca do tema do curso, qual seja, Metodologias Críticas de cunho colaborativo, especialmente as que se embasam nos estudos histórico-culturais, conforme discutidos por L. S. Vigotski (1924-1934). O curso foi organizado a partir da ideia inicial e central de uma oportunidade para aprofundar a compreensão dos aspectos que aproximam e diferenciam os trabalhos das três pesquisadoras - Clínica de Atividades, Pesquisa-Trans-Formação, Pesquisa Crítica de Colaboração - e de seus grupos de pesquisa, especialmente no tocante às metodologias empregadas e ao seu trabalho com profissionais da educação. Os resultados das discussões demonstram que as três metodologias se apoiam, em maior ou menor escala, em conceitos tais como contradição, trabalho colaborativo, instrumento-e-resultado, dialética, totalidade-unidade, sentido e significado (ou significação), entre outros. Alguns autores foram também convidados para contribuir com sua visão sobre aspectos específicos da teoria histórico-cultural e/ou possibilidades metodológicas que podem ser desenvolvidas a partir desses estudos. Já outros autores que contribuíram com esse número temático da Revista Psicologia da Educação foram participantes do curso em si ­ como professores convidados ou como estudantes ­ e apresentam suas visões sobre o que foi discutido nas semanas de trabalho, i.e., as metodologias de pesquisa e suas bases ou as ideias principais que surgiram nas discussões e contribuíram com a elaboração dos componentes metodológicos de suas teses ou dissertações. (AU)


Written in three languages ­ though not translated into all of them ­ this tripartite text's aim is twofold: First and foremost, it aims at providing an overview of a course - three courses in one - delivered over the European Spring and Brazilian Autumn of 2021, in partnership by the three authors to their Master's and Doctorate students, i.e., to participants of the three universities where they lecture, providing a sound discussion and broad overview of critical collaborative research methodologies, especially those that are developed bearing in mind the cultural-historical studies as per L. S. Vygotsky (1924-1934). The course was organized from the initial and central idea of creating an opportunity to deepen the understanding of the aspects that bring the work of the three researchers closer and differentiating the work of the three researchers - Activity Clinic, Trans-Formation Research, Critical Collaboration Research - and their research groups, especially regarding the methodologies employed and their work with education professionals Results show that the three methods are, to a greater or lesser degree, supported by concepts such as contradiction, collaborative work, instrument-and-result, dialectics, totality-uniqueness, sense and meaning (or signification), among others. Secondly, this paper aims at briefly explaining that the thematic issue of the Journal Educational Psychology has also received contribution from other colleagues - whilst some authors were invited to contribute with their view on specific aspects of the cultural-historical theory and/or the methodological possibilities that can be developed from these studies, other writers who have contributed to this thematic issue took part in the above-mentioned course, and either provided a text on their view of what was discussed, the research methodologies and their bases, or on the main ideas arising from the debates for their thesis/dissertation thesis' methodological organization. (AU)


Cet article trilingue s'inscrit dans le prolongement d'un cours donné conjointement par trois universités (deux brésiliennes, une suisse) en 2021. A cette période, les mesures liées à l'épidémie de covid nous forçaient à donner nos cours à distance. Transformant cette contrainte en ressource pour faire ce que nous désirions faire depuis longtemps, c'est-à-dire enseigner ensemble, nous avons construit ce cours comme une opportunité importante de co-enseigner, malgré les distances géographiques, et de permettre aux étudiant-es de deux continents, vivant dans des pays et contextes très différents, de se connaître et de collaborer. Le cours s'adressait ainsi aux étudiant-es de master et aux doctorant-es des trois universités. Des professeur-es invité-es et des étudiant-es d'autres universités ont rejoint ponctuellement le cours. L'objectif était de comprendre et de discuter les approches de recherche collaborative critiques d'inspiration vygotskienne portées par les trois organisatrices. Le cours offrait ainsi un cadre pour explorer ces trois approches, ainsi que leurs convergences et divergences, ce dont cet éditorial garde trace. L'entrée dans la réflexion était principalement méthodologique. Cette comparaison méthodologique met en évidence l'importance des concepts de contradiction, dialectique, collaboration, totalité-singularité, sens et signification, approche instrumentale, en particulier. S'appuyant sur les mêmes textes théoriques de Vygotskij et de son école, qu'elles déclinent dans des contextes et avec des objectifs différents, nos trois approches présentent des convergences fortes, avec des vocabulaires et conceptualisations différents, nécessitant un travail précis de compréhension théorique et de traduction. Cet éditorial présentera donc brièvement les trois approches et les similitudes que nous avons relevées. Les articles qui composent ce numéro spécial du journal Educational Psycholog ont été écrits suite à cette expérience collective, scientifique et pédagogique. Nous avons invité certain-es auteurs/trices à développer certains points méthodologiques centraux, d'autres ont poursuivi dans ce cadre la réflexion entamée dans leurs mémoires et thèses, d'autres encore ont élaboré leurs réflexions sur certaines idées débattues ensemble. (AU)


Assuntos
Metodologia como Assunto , Psicologia/métodos , Pesquisa , Educação/métodos
3.
Estilos clín ; 26(3)2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1437833

RESUMO

Este artigo pretende discutir questões relativas à maternidade a partir da prática clínica com crianças. Partimos das queixas relacionadas a alguns sintomas infantis que nos chegam para atendimento psicanalítico, para discutir o lugar da mãe na clínica de crianças. Levando em consideração que as mudanças sociohistóricas repercutem nas funções de cuidado dos filhos nas famílias, investigamos de que forma o aumento das possibilidades de destinos para as mulheres repercute nas experiências de maternidade nos dias de hoje. Utilizamos fragmentos de casos clínicos para ilustrar a discussão, evidenciando os desafios de envolver, sem culpabilizar, as mães nos atendimentos de criança


Este artículo pretende discutir cuestiones relativas a la maternidad a partir de la práctica clínica con niños. Partimos de quejas relacionadas a algunos síntomas infantiles que identificamos en el servicio psicoanalítico, para en seguida estudiar el lugar de la madre en la clínica con niños. Teniendo en cuenta que los cambios socioculturales influyen en las funciones de cuidado de los hijos en las familias, investigamos de qué forma el aumento de las posibilidades de destinos para las mujeres en la actualidad repercute en las experiencias de maternidad. Utilizamos fragmentos de casos clínicos para ilustrar la discusión, evidenciando los desafíos de involucrar a la madre en los servicios de niños sin culparla


This article seeks to discuss maternity-related issues based on clinical practice with children. We started by gathering complaints related to certain infant symptoms that we identified at the psychoanalytical service and proceeded to study the place of the mother in clinical practice with children. Considering that sociocultural changes influence childcaring roles in families, we investigated how the current increase of possibilities for women affect maternity experiences. We used excerpts from clinical cases in order to illustrate the discussion, highlighting the challenges of involving the mother when servicing children without blaming her


Cet article se propose de traiter de questions relatives à la maternité, à partir de la pratique clinique auprès d'enfants. Nous partons de plaintes liées à quelques symptômes infantiles qui nous parviennent en thérapie psychanalytique, pour interroger la place de la mère dans la clinique de l'enfant. Tout en prenant en considération que les changements socio-historiques traversent les fonctions de soin vis-à-vis des enfants dans les familles, nous cherchons à comprendre de quelle façon l'augmentation des possibilités de devenirs pour les femmes, se répercute sur les expériences de maternité de nos jours. Des fragments de cas cliniques sont utilisés pour illustrer la discussion et mettent en évidence les enjeux d'impliquer, sans culpabiliser, les mères dans l'accompagnement de leur enfant


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Psicanálise , Cuidado da Criança , Poder Familiar , Culpa , Comportamento Materno
4.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-902025

RESUMO

Considerando a problemática da evasão de pacientes em clínicas-escola, somada à dificuldade de adesão que os adolescentes apresentam à psicoterapia, temos como objetivo neste estudo entender se o ato promissivo é efetivo para a manutenção do vínculo terapêutico e, consequentemente, para a continuidade da psicoterapia. Nesta pesquisa, observou-se que a maioria dos pacientes não estabeleceram o ato promissivo. O que nos permitiu concluir que a problemática da fase da adolescência, somada à não atenção dos terapeutas nas prioridades a serem seguidas e no modo de comprometimento dos adolescentes, promoveram um prejuízo diante da continuidade da psicoterapia.


By taking into account current levels of evasion from college clinics and how hard it is to lead adolescents to adhere to psychotherapy, the goal of this study is to understand whether the act of promising can contribute to linkage. To this end, we carried out exploratory, clinical method research, analyzing adolescents ' speech during initial meetings. We observed that the majority of them did not establish promises. This allowed us to conclude that there are priorities to be followed at the beginning of psychotherapy.


Compte tenu de l'évasion observée en clinique-école et de la difficulté d'adhésion que les adolescents présentent en psychothérapie, l'objectif de cette étude est de comprendre si l'acte prometteur contribue à la liaison. Pour cela, nous avons procédé à une recherche exploratoire de la méthode clinique en analysant les actes de discours des adolescents lors des réunions initiales. On a observé que la majorité n'établissait pas l'acte prometteur. Cela nous a permis de conclure qu'il existe des priorités à suivre au début de la psychothérapie.


Considerando la evasión en la Clínica Escuela y la dificultad de adhesión que los adolescentes presentan durante la psicoterapia, la meta de este estudio es entender si el acto promisivo contribuye a la creación de un vínculo. Para ello, procedimos con una investigación exploratoria de método clínico, analizando los actos de habla de los adolescentes en encuentros iniciales. Se observó que la mayoría no estableció el acto promisivo. Lo que nos permitió concluir que existen prioridades a seguir en el comienzo de la psicoterapia.


In Anbetracht der Abbruchquoten, die in den Schulkliniken festgestellt wurden, sowie der mangelnden Adhärenz von Jugendlichen in psychotherapeutischer Behandlung, untersucht diese Studie, ob ein Versprechen zum Befolgen des mit dem Therapeuten vereinbarten Behandlungsplanes beitragen könnte. Eine explorative Erforschung der klinischen Methode wurde durchgeführt, um die Sprechhandlungen von Jugendlichen in den ersten Sitzungen zu analysieren. Es wurde festgestellt, dass die Mehrheit von ihnen kein Versprechen ablegt und wir gelangen daher zum Schluss, dass die Erfüllung gewisser Prioritäten zu Beginn der Psychotherapie zu besseren Resultaten führen könnte.

5.
Rev. Mal-Estar Subj ; 11(1): 65-99, mar. 2011.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-55707

RESUMO

A segunda metade do século passado é a época da institucionalização do tema do sofrimento no trabalho, especialmente o de natureza mental. Porém, mais do que uma categoria psicológica, o sofrimento parece ter se transformado em uma nova chave para se discutir o trabalho, seu significado, seu valor e sua função na compreensão da subjetividade, como também do modo como se estruturam os laços sociais e se vive em sociedade. Se, de um lado, não parece restarem dúvidas de que o sofrimento no trabalho, como modalidade de mal estar, é uma categoria analítica que norteia a ação de diversos atores que pesquisam e intervêm nesse campo, de outro, parece menos comum a existência de debates sobre a natureza, as razões e implicações dessa tomada de posição diante do sujeito e o trabalho. O objetivo deste artigo é contribuir nessa direção. Argumenta-se que a retórica do sofrimento posiciona o sujeito como um ser vulnerável que necessita de contínuo subsídio e apoio para agir, ao passo que o próprio trabalho é concebido como uma ameaça. O artigo realiza uma discussão sobre as possibilidades que se abrem a partir de um deslocamento do sujeito do sofrimento para o sujeito da ação, e do trabalho como fator de adoecimento para o trabalho como atividade criadora.(AU)


The second half of the 20th century is the time of the institutionalization of suffering at work, and especially of mental suffering. However, more than a psychological category, suffering appears to have become a new key for the discussion of work, its meaning, its worth, and its purpose in the understanding of subjectivity, as well as for how social ties are structured and how one lives in society. If, on the one hand, there seems to be no doubt left that suffering at work, as a form of malaise, is an analytical category that drives the actions of several actors that study and intervene in this field, on the other hand the presence of debate on the nature, reasons and implications of this taking of sides before the subject and work appears to have become less commonplace. The purpose of this paper is to offer a contribution in this direction. We argue that the rhetoric of suffering positions the subject as a vulnerable being that needs constant input and support to act, while work itself is conceived of as a threat. The article discusses the possibilities created by a shift from the subject of suffering to the subject of action, and from work as a disease factor to work as a creative activity.(AU)


La segunda mitad del siglo pasado es la época de la institucionalización del tema del sufrimiento en el trabajo, en especial lo de naturaleza mental. Pero, más do que una categoría psicológica, el sufrimiento parece haberse vuelto en una nueva clave para se discutir el trabajo, su significado, su valor y su función en la comprensión de la subjetividad, sino también del modo como se estructuran los lazos sociales y como se vive en sociedad. Si, por un lado, no parece haber dudas de que el sufrimiento en el trabajo, como modalidad de malestar, es una categoría analítica que guía la acción de diversos actores que investigan y intervienen en este campo, por otro parece menos común que haya debates acerca de la naturaleza, las razones e implicaciones de esa toma de decisión delante del sujeto y el trabajo. El objetivo de este artículo es contribuir en esa dirección. Argumentase que la retórica del sufrimiento posiciona el sujeto como un ser vulnerable que necesita de continuo subsidio y apoyo para actuar, al paso que el propio trabajo es concebido como una amenaza. El artículo presenta una discusión sobre las posibilidades que se abren a partir de un desplazamiento del sujeto del sufrimiento para el sujeto de la acción, y del trabajo como factor de adolecimiento para el trabajo como actividad creadora.(AU)


La seconde moitié du dernier siècle est la période de l'institutionnalisation du thème de la souffrance au travail, notamment de nature mentale. Cependant, plus qu'une catégorie psychologique, la souffrance semble avoir eté erigée en concept clé pour discuter le travail, son sens, son valeur et son rôle dans la compréhension de la subjectivité, ainsi que pour comprendre la façon dont se structurent les liens sociaux. Au même temps que la souffrance au travail, comme une modalité du malaise, est une catégorie analytique qui guide l'action des différents acteurs qui recherchent et interviennent dans ce domaine, les débats autour de la nature, les raisons et les conséquences de cette prise de position sur le sujet et le travail semblent être moins visibles. Cet article essaie de contribuer à ce débat. On avance l'hypothèse que la rhétorique de la souffrance s'appuie sur une conception du sujet comme un être vulnérable, qui a besoin d'être toujours soutenu pour agir, tandis que le travail lui-même est conçu comme une menace. On fait une discussion sur les possibilités qui s'ouvrent lorsque on se déplace du sujet de la souffrance vers le sujet de l'action, et du travail comme facteur de maladie vers le travail comme activité créatrice.(AU)

6.
Rev. mal-estar subj ; 11(1): 65-99, mar. 2011.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-60261

RESUMO

A segunda metade do século passado é a época da institucionalização do tema do sofrimento no trabalho, especialmente o de natureza mental. Porém, mais do que uma categoria psicológica, o sofrimento parece ter se transformado em uma nova chave para se discutir o trabalho, seu significado, seu valor e sua função na compreensão da subjetividade, como também do modo como se estruturam os laços sociais e se vive em sociedade. Se, de um lado, não parece restarem dúvidas de que o sofrimento no trabalho, como modalidade de mal estar, é uma categoria analítica que norteia a ação de diversos atores que pesquisam e intervêm nesse campo, de outro, parece menos comum a existência de debates sobre a natureza, as razões e implicações dessa tomada de posição diante do sujeito e o trabalho. O objetivo deste artigo é contribuir nessa direção. Argumenta-se que a retórica do sofrimento posiciona o sujeito como um ser vulnerável que necessita de contínuo subsídio e apoio para agir, ao passo que o próprio trabalho é concebido como uma ameaça. O artigo realiza uma discussão sobre as possibilidades que se abrem a partir de um deslocamento do sujeito do sofrimento para o sujeito da ação, e do trabalho como fator de adoecimento para o trabalho como atividade criadora.(AU)


The second half of the 20th century is the time of the institutionalization of suffering at work, and especially of mental suffering. However, more than a psychological category, suffering appears to have become a new key for the discussion of work, its meaning, its worth, and its purpose in the understanding of subjectivity, as well as for how social ties are structured and how one lives in society. If, on the one hand, there seems to be no doubt left that suffering at work, as a form of malaise, is an analytical category that drives the actions of several actors that study and intervene in this field, on the other hand the presence of debate on the nature, reasons and implications of this taking of sides before the subject and work appears to have become less commonplace. The purpose of this paper is to offer a contribution in this direction. We argue that the rhetoric of suffering positions the subject as a vulnerable being that needs constant input and support to act, while work itself is conceived of as a threat. The article discusses the possibilities created by a shift from the subject of suffering to the subject of action, and from work as a disease factor to work as a creative activity.(AU)


La segunda mitad del siglo pasado es la época de la institucionalización del tema del sufrimiento en el trabajo, en especial lo de naturaleza mental. Pero, más do que una categoría psicológica, el sufrimiento parece haberse vuelto en una nueva clave para se discutir el trabajo, su significado, su valor y su función en la comprensión de la subjetividad, sino también del modo como se estructuran los lazos sociales y como se vive en sociedad. Si, por un lado, no parece haber dudas de que el sufrimiento en el trabajo, como modalidad de malestar, es una categoría analítica que guía la acción de diversos actores que investigan y intervienen en este campo, por otro parece menos común que haya debates acerca de la naturaleza, las razones e implicaciones de esa toma de decisión delante del sujeto y el trabajo. El objetivo de este artículo es contribuir en esa dirección. Argumentase que la retórica del sufrimiento posiciona el sujeto como un ser vulnerable que necesita de continuo subsidio y apoyo para actuar, al paso que el propio trabajo es concebido como una amenaza. El artículo presenta una discusión sobre las posibilidades que se abren a partir de un desplazamiento del sujeto del sufrimiento para el sujeto de la acción, y del trabajo como factor de adolecimiento para el trabajo como actividad creadora.(AU)


La seconde moitié du dernier siècle est la période de l'institutionnalisation du thème de la souffrance au travail, notamment de nature mentale. Cependant, plus qu'une catégorie psychologique, la souffrance semble avoir eté erigée en concept clé pour discuter le travail, son sens, son valeur et son rôle dans la compréhension de la subjectivité, ainsi que pour comprendre la façon dont se structurent les liens sociaux. Au même temps que la souffrance au travail, comme une modalité du malaise, est une catégorie analytique qui guide l'action des différents acteurs qui recherchent et interviennent dans ce domaine, les débats autour de la nature, les raisons et les conséquences de cette prise de position sur le sujet et le travail semblent être moins visibles. Cet article essaie de contribuer à ce débat. On avance l'hypothèse que la rhétorique de la souffrance s'appuie sur une conception du sujet comme un être vulnérable, qui a besoin d'être toujours soutenu pour agir, tandis que le travail lui-même est conçu comme une menace. On fait une discussion sur les possibilités qui s'ouvrent lorsque on se déplace du sujet de la souffrance vers le sujet de l'action, et du travail comme facteur de maladie vers le travail comme activité créatrice.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Condições de Trabalho , Estresse Psicológico , Poder Psicológico
7.
Rev. mal-estar subj ; 11(1): 65-99, mar. 2011.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-693235

RESUMO

A segunda metade do século passado é a época da institucionalização do tema do sofrimento no trabalho, especialmente o de natureza mental. Porém, mais do que uma categoria psicológica, o sofrimento parece ter se transformado em uma nova chave para se discutir o trabalho, seu significado, seu valor e sua função na compreensão da subjetividade, como também do modo como se estruturam os laços sociais e se vive em sociedade. Se, de um lado, não parece restarem dúvidas de que o sofrimento no trabalho, como modalidade de mal estar, é uma categoria analítica que norteia a ação de diversos atores que pesquisam e intervêm nesse campo, de outro, parece menos comum a existência de debates sobre a natureza, as razões e implicações dessa tomada de posição diante do sujeito e o trabalho. O objetivo deste artigo é contribuir nessa direção. Argumenta-se que a retórica do sofrimento posiciona o sujeito como um ser vulnerável que necessita de contínuo subsídio e apoio para agir, ao passo que o próprio trabalho é concebido como uma ameaça. O artigo realiza uma discussão sobre as possibilidades que se abrem a partir de um deslocamento do sujeito do sofrimento para o sujeito da ação, e do trabalho como fator de adoecimento para o trabalho como atividade criadora.


The second half of the 20th century is the time of the institutionalization of suffering at work, and especially of mental suffering. However, more than a psychological category, suffering appears to have become a new key for the discussion of work, its meaning, its worth, and its purpose in the understanding of subjectivity, as well as for how social ties are structured and how one lives in society. If, on the one hand, there seems to be no doubt left that suffering at work, as a form of malaise, is an analytical category that drives the actions of several actors that study and intervene in this field, on the other hand the presence of debate on the nature, reasons and implications of this taking of sides before the subject and work appears to have become less commonplace. The purpose of this paper is to offer a contribution in this direction. We argue that the rhetoric of suffering positions the subject as a vulnerable being that needs constant input and support to act, while work itself is conceived of as a threat. The article discusses the possibilities created by a shift from the subject of suffering to the subject of action, and from work as a disease factor to work as a creative activity.


La segunda mitad del siglo pasado es la época de la institucionalización del tema del sufrimiento en el trabajo, en especial lo de naturaleza mental. Pero, más do que una categoría psicológica, el sufrimiento parece haberse vuelto en una nueva clave para se discutir el trabajo, su significado, su valor y su función en la comprensión de la subjetividad, sino también del modo como se estructuran los lazos sociales y como se vive en sociedad. Si, por un lado, no parece haber dudas de que el sufrimiento en el trabajo, como modalidad de malestar, es una categoría analítica que guía la acción de diversos actores que investigan y intervienen en este campo, por otro parece menos común que haya debates acerca de la naturaleza, las razones e implicaciones de esa toma de decisión delante del sujeto y el trabajo. El objetivo de este artículo es contribuir en esa dirección. Argumentase que la retórica del sufrimiento posiciona el sujeto como un ser vulnerable que necesita de continuo subsidio y apoyo para actuar, al paso que el propio trabajo es concebido como una amenaza. El artículo presenta una discusión sobre las posibilidades que se abren a partir de un desplazamiento del sujeto del sufrimiento para el sujeto de la acción, y del trabajo como factor de adolecimiento para el trabajo como actividad creadora.


La seconde moitié du dernier siècle est la période de l'institutionnalisation du thème de la souffrance au travail, notamment de nature mentale. Cependant, plus qu'une catégorie psychologique, la souffrance semble avoir eté erigée en concept clé pour discuter le travail, son sens, son valeur et son rôle dans la compréhension de la subjectivité, ainsi que pour comprendre la façon dont se structurent les liens sociaux. Au même temps que la souffrance au travail, comme une modalité du malaise, est une catégorie analytique qui guide l'action des différents acteurs qui recherchent et interviennent dans ce domaine, les débats autour de la nature, les raisons et les conséquences de cette prise de position sur le sujet et le travail semblent être moins visibles. Cet article essaie de contribuer à ce débat. On avance l'hypothèse que la rhétorique de la souffrance s'appuie sur une conception du sujet comme un être vulnérable, qui a besoin d'être toujours soutenu pour agir, tandis que le travail lui-même est conçu comme une menace. On fait une discussion sur les possibilités qui s'ouvrent lorsque on se déplace du sujet de la souffrance vers le sujet de l'action, et du travail comme facteur de maladie vers le travail comme activité créatrice.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA