RESUMO
Abstract Mirror foot is a rare congenital anomaly within the spectrum of complex polydactyly of the foot. It can occur alone or with other malformations or genetic syndromes. It is a little described topic in the literature, with few publications on its treatment. We report the case of a 4-year-old female patient who presented eight fingers on her left foot and no other associated deformities. Her complaints included the impossibility of wearing closed shoes and social stigma. Radiography revealed eight metatarsals with their respective phalanges, five cuneiform bones, and the absence of bone deformities in the hindfoot. We opted for a surgical approach aiming at functional and esthetic improvement, in addition to better adaptation to closed shoes, as desired by the patient and her family. We performed a dorsal and plantar "V" incision and resected three supernumerary rays, including three central metatarsals with their nine corresponding phalanges, two cuneiform bones, tendons, and excess digital nerves. Next, we sutured the intermetatarsal ligaments, preserving the fingers with a normal appearance, reducing the width of the foot, and preserving adequate support. Kirschner wires maintained the reduction by transmetatarsal fixation. During the postoperative period, the patient wore a boot splint with zero load with no complications. We removed the Kirschner wires and allowed load on the limb after 12 weeks.
Resumo O pé em espelho é uma anomalia congênita rara, pertencente ao espectro das polidactilias complexas dos pés. Pode ocorrer isoladamente ou associado a outras malformações ou síndromes genéticas. Trata-se de um tema pouco descrito na literatura, com escassas publicações acerca do seu tratamento. Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, de 4 anos de idade, que apresentava pé esquerdo com 8 dedos, sem outras deformidades associadas, cuja queixa incluía impossibilidade do uso de calçados fechados e estigma social. Radiograficamente, verificou-se a presença de oito metatarsos com suas respectivas falanges, cinco ossos cuneiformes e ausência de deformidades ósseas no retropé. Optou-se pela abordagem cirúrgica visando uma melhoria funcional e estética, bem como melhor adaptação ao uso de calçados fechados, conforme desejo da paciente e de sua família. Foi realizada incisão em "V" dorsal e plantar com ressecção de três raios supranumerários, incluindo três metatarsos centrais com suas nove falanges correspondentes, dois ossos cuneiformes, tendões e nervos digitais excedentes, seguida da sutura dos ligamentos intermeta-tarsais, com preservação dos dedos com aparência normal, diminuição da largura do pé e manutenção do seu apoio adequado. A redução foi mantida por fixação transmetatarsal com fios de Kirschner. O pós-operatório seguiu com o uso de tala bota e carga zero, sem intercorrências; os fios de Kirschner foram retirados, e a carga no membro foi liberada após 12 semanas.
RESUMO
Mirror foot is a rare congenital anomaly on to the spectrum of complex foot polydactyly. It may occur in isolation or associated with other malformations or genetic syndromes. This is a subject little described in the literature, with few publications on its treatment. We herein report the case of a 4-year-old female patient who presented with a left foot with 8 fingers, without other associated deformities, whose complaints included the impossibility of wearing shoes and social stigma. Radiographically, eight metatarsi with their respective phalanges, five cuneiform bones, and absence of bone deformities in the hindfoot were verified. The surgical approach was chosen in order to promote functional and esthetic improvement, as well as a better adaptation to the use of closed shoes, according to the patient's and family's desire. A dorsal and plantar V incision was performed, with resection of three supranumerary rays, including three central metatarsi with their nine corresponding phalanges, two cuneiform bones, tendons and extra digital nerves, followed by suture of the intermetatarsal ligaments, preserving the fingers with normal appearance, decreasing the width of the foot, and maintaining proper support. The reduction was maintained through transmetatarsal fixation with Kirschner wires. The postoperative period went on with the use of a walking boot and zero load, without complications, with removal o the Kirschner wires and allowing load on the limb after twelve weeks.
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Abstract The most frequent skeletal injuries are hand fractures, which constitute around 20% of all fractures. Fractures of the phalanx are usual, comprising 6% of all fractures. Proximal phalanx fractures arise more often. The main goals of the care are to repair the anatomy, reduce the damage to soft tissue, and mobilize the damaged fingers as soon as stabilization of the fracture allows it. The present report is intended to examine the clinical and radiation effects of proximal phalanx fractures in patients treated with intramedullary screw fixation who underwent closed reduction. We report three consecutive cases of proximal phalanx fracture: two basal fractures and one simple shaft fracture. They were treated surgically with closed reduction with intramedullary headless compression screws. The preoperative magnitude of the angulation of the proximal phalanx averaged 30.3° (range: 13° to 42°). Two patients presented rotational deformity. The clinical findings were measured using the abbreviated version of the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (Quick-DASH) questionnaire, and the range of motion and functional results were assessed. Complications were observed over a span of at least 3 months. The patients displayed complete active flexion-extension proximal interphalangeal joint and flexion-extension metacarpophalangeal joint without rotative deformity. The scores on the QuickDASH were satisfactory (mean: 2.3; range: 0 to 4.5). No secondary surgeries were performed, and complications were not observed. Intramedullary fixation of proximal phalanx fractures with cannulated tension screws has been shown to be a safe operation, resulting in outstanding functional performance and an early recovery. The fracture is minimized and properly consolidated by the patients.
Resumo As lesões esqueléticas mais frequentes são as fraturas que ocorrem nas mãos, que representam aproximadamente 20% de todas as fraturas. As mais comuns são as fraturas falangeanas, que abrangem 6% de todas as fraturas. As fraturas da falange proximal aparecem com mais frequência. O principal objetivo do atendimento é corrigir a anatomia, reduzir os danos aos tecidos moles, e mobilizar os dedos atingidos assim que a estabilização da fratura permitir. Este relato tem como objetivo examinar os efeitos clínicos e da radiação nas fraturas da falange proximal, em pacientes infectados com a fixação de parafuso intramedular que foram submetidos a redução fechada. Este é o relato de três casos consecutivos de fratura da falange: duas fraturas da base e uma fratura simples da diáfise. Todos foram submetidos a redução fechada com parafuso intramedular de compressão sem cabeça. A magnitude pré-operatória da angulação da falange proximal foi em média 30,3° (variação de 13° a 42°). Dois pacientes apresentaram deformidade rotacional. Os achados clínicos foram medidos com a versão abreviada do questionário de Disfunções do Braço, Ombro e Mão (Quick Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand, QuickDash, em inglês), em que foram avaliados a amplitude de movimento e os resultados funcionais. Complicações foram observadas em um período mínimo de 3 meses. Os pacientes apresentavam flexo-extensão ativa total na articulação interfalangiana proximal e na articulação metacarpofalangiana de flexo-extensão sem deformidade rotacional. A pontuação no Quick-DASH foi satisfatória (média: 2,3; variação: 0 a 4,5). Não houve cirurgias secundárias, e não se observaram complicações. A fixação intramedular das fraturas da falange proximal com o parafuso de tensão canulado tem se mostrado uma cirurgia segura, com excelente desempenho funcional e recuperação precoce. A fratura é minimizada e consolidada adequadamente pelos pacientes.
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Abstract Total knee arthroplasty (TKA) is one of the most effective operations to relieve pain and improve function in the end stage of osteoarthritis (when bone on bone contact occurs). The intraoperative complications of TKA include fracture, tendon or ligament injury, and nerve or vascular complications. We herein describe an unusual complication of intramedullary pin migration within the femoral canal during TKA. A 72-year-old male patient underwent TKA with a posterior stabilization system with sacrifice of the posterior cruciate ligament. The distal femur was sectioned and balance was checked in extension. Then to make anterior, posterior, chamfer and notch cuts, the five-in-one anteroposterior (AP) cutting block was placed on the distal femur and the cuts were initiated. As there was a medial overhang of the cutting block, it was shifted laterally. While doing so, the pins had to be shifted too, and one of them was inadvertently hammered into the previously-created medullary canal opening of the femur. As usual orthopedic instruments, like the long straight artery forceps and pituitary rongeurs, failed to remove the migrated pin, an extralong laparoscopic grasper was used under fluoroscopy control to locate, grasp, and remove the migrated pin.
Resumo A artroplastia total do joelho (ATJ) é uma das cirurgias mais eficazes para alívio da dor e melhora da função no estágio final da artrose (quando ocorre contato entre os ossos). As várias complicações intraoperatórias da ATJ incluem fratura, lesão em tendão ou ligamentos, e complicações nervosas ou vasculares. Neste artigo, descrevemos uma complicação incomum: a migração do pino intramedular dentro do canal femoral durante a ATJ. Um paciente do sexo masculino de 72 anos foi submetido a ATJ com sistema de estabilização posterior e sacrifício do ligamento cruzado posterior. A porção distal do fêmur foi seccionada, e o equilíbrio foi verificado em extensão. Em seguida, um bloco anteroposterior (AP) cinco em um foi utilizado para seção anterior, posterior, de chanfro, e entalhe. Por apresentar uma saliência medial, o bloco foi deslocado em sentido lateral. Ao fazê-lo, os pinos também tiveram de ser deslocados, e um deles foi inadvertidamente inserido na abertura do canal medular do fêmur criado. Como instrumentos ortopédicos usuais, como pinça reta longa e saca-bocado pituitário não conseguiram remover o pino migrado, uma pinça laparoscópica extralonga foi usada sob controle fluoroscópico para localizar, agarrar e remover o pino migrado.
RESUMO
Resumen Objetivo: Analizar los resultados de la técnica quirúrgica de colocación de clavillos Kirschner forma lateral versus cruzada en el manejo de las fracturas supracondíleas de húmero en pacientes pediátricos. Metodología: Se captaron a todos los pacientes con fractura supracondílea humeral en edad pediátrica que requirieron intervención quirúrgica, y posteriormente fueron evaluados a las 24 horas y 6 meses posterior al tratamiento quirúrgico para observar y comparar las diferencias entre cada técnica quirúrgica utilizada, tomando en cuenta las complicaciones agudas y tardías que se presentaron mediante un análisis con la prueba de Mann-Whitney. Resultados: Para el presente estudios se evaluaron 44 pacientes pediátricos de los cuales 70% eran hombres y 30% mujeres, en quienes se presentaron complicaciones nerviosas y angulares sin importancia significativa alguna con el sexo y edades de los pacientes, siendo la afección del nervio cubital la de mayor frecuencia con 33% en la colocación de forma cruzada. Al realizar la comparativa con discriminación de variables se obtiene que la colocación de forma lateral presenta menos complicaciones posquirúrgicas tempranas y tardías y que tales no se deben al azar. Limitaciones o implicaciones: En el presente estudio no se incluyó el tipo de daño mecánico que provoca este tipo de fractura, ni se consideró el ángulo de Baumann. Otra limitación inherente en la población pediátrica es la habilidad del explorador para detectar un déficit neurológico, especialmente en pacientes de edad temprana dado a que los reportes de una exploración física siempre son subjetivos. Además, dada la limitación en cuanto a los detalles del mecanismo específico de daño, se puede subestimar el número de daños provocados por mecanismos de alta energía. Originalidad y valor: Su importancia radica en que ambas técnicas quirúrgicas fueron realizadas por los mismos cirujanos y que se trata de un estudio en población mexicana, siendo un aporte para la literatura de este país. Conclusión: Ambas técnicas quirúrgicas presentan resultados posquirúrgicos con casos de lesión nerviosa, deformidad angular, dolor y edema persistente, pero la que los presenta en menor frecuencia es la técnica de colocación de clavillos Kirschner en forma lateral, además de causar una significancia estadística en cuanto a la disminución de presentar cubito valgo en el seguimiento tardío de los pacientes.
Abstract: Objective: To analyze the results of the surgical technique placement of Kirschner pins lateral versus crossed in the management of supracondylar fractures of the humerus in pediatric patients. Methodology: All pediatric patients with humeral supracondylar fracture who required surgical intervention and were subsequently evaluated 24 hours and 6 months after surgical treatment to observe and compare the differences between each patient. surgical technique used. Taking into account the acute and late complications that occurred, through an analysis with the Mann-Whitney test. Results: For the present studies, 44 pediatric patients were evaluated, of whom 70% were men and 30% women, in whom nerve and angular complications presented without any significant importance with the sex and age of the patients, with ulnar nerve involvement being the most frequent with 33% in cross placement. When carrying out the comparison with discrimination of variables, it is obtained that the placement laterally presents fewer early and late post-surgical complications and that such are not due to chance. Or the present study, it is considered that a placement of Kirschner pins laterally regardless of the member, age, gender or classification; leads to better post-surgical results. Limitations or implications: In the present study, the type of mechanical damage that causes this type of fracture was not included, nor was the Baumann angle considered. Another limitation inherent in the pediatric population is the ability of the examiner to detect a neurological deficit, especially in young patients since reports of a physical examination are always subjective. Furthermore, given the limited details of the specific damage mechanism, the number of damages caused by high-energy mechanisms may be underestimated. Originality or value: Its importance lies in the fact that both surgical techniques were performed by the same surgeons and that it is a study in the mexican population, being a contribution to the literature of this country. Findings or conclusions: Both surgical techniques present post-surgical results with cases of nerve injury, angular deformity, pain and persistent edema, but the one that presents them less frequently in the technique of placement of Kirschner pins laterally, in addition to causing statistical significance in terms of the decrease of presenting cubitus valgus in the late follow-up of the patients.
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Objective To compare the use of cannulated screws and smooth Kirschner wires in terms of reducing the presence of exuberant callus and complications in pediatric displaced fractures of the lateral humeral condyle. Methods An analytical cross-sectional study of consecutive cases was conducted from May to October 2021 with 30 children with displaced external humeral condyle fractures. The functional results regarding pain and range of motion were stratified using the Dhillon grading system. Results A total of 19 patients underwent Kirschner wire fixation, and 11 underwent cannulated screw fixation. Closed fixation was performed in 14 cases (47%), and open fixation, in 16 (53%). Of the cases included, there was no loss to follow-up. Te sample was composed of 21 (70%) male patients, and the age ranged from 5 to 15 years, with a mean of 6.96 years. The most frequent cause of fracture was fall from height (50%), which was related to greater displacement on baseline radiographs. Complications that were not related to the reduction approach or the implant used were observed in 12 (40%) cases. Conclusion The present study shows no benefits in relation to the use of smooth pins or cannulated screws to reduce the presence of exuberant callus in the consolidation of the fracture. We see that the complications that arise are related to the severity of the injury, and benefits cannot be identified in the choice of one implant over another. We could see that the Weiss classification helps to define the behavior in favor of open or closed reduction without interfering in kindness of the smooth pin or the cannulated screw for fracture fixation.
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Abstract Objective To compare the use of cannulated screws and smooth Kirschner wires in terms of reducing the presence of exuberant callus and complications in pediatric displaced fractures of the lateral humeral condyle. Methods An analytical cross-sectional study of consecutive cases was conducted from May to October 2021 with 30 children with displaced external humeral condyle fractures. The functional results regarding pain and range of motion were stratified using the Dhillon grading system. Results A total of 19 patients underwent Kirschner wire fixation, and 11 underwent cannulated screw fixation. Closed fixation was performed in 14 cases (47%), and open fixation, in 16 (53%). Of the cases included, there was no loss to follow-up. Te sample was composed of 21 (70%) male patients, and the age ranged from 5 to 15 years, with a mean of 6.96 years. The most frequent cause of fracture was fall from height (50%), which was related to greater displacement on baseline radiographs. Complications that were not related to the reduction approach or the implant used were observed in 12 (40%) cases. Conclusion The present study shows no benefits in relation to the use of smooth pins or cannulated screws to reduce the presence of exuberant callus in the consolidation of the fracture. We see that the complications that arise are related to the severity of the injury, and benefits cannot be identified in the choice of one implant over another. We could see that the Weiss classification helps to define the behavior in favor of open or closed reduction without interfering in kindness of the smooth pin or the cannulated screw for fracture fixation.
Resumo Objetivo Comparar o uso de parafusos canulados e de fios de Kirschner lisos em termos da redução da presença de calo exuberante e de complicações em fraturas pediátricas deslocadas do côndilo lateral do úmero. Métodos Um estudo analítico transversal de casos consecutivos foi realizado de maio a outubro de 2021 com 30 crianças com fraturas deslocadas de côndilo umeral externo. Os resultados funcionais para dor e amplitude de movimento foram estratificados utilizando o sistema de classificação Dhillon. Resultados Ao todo, 19 pacientes foram submetidos à fixação de fio Kirschner, e 11 à fixação de parafusos canulados. A fixação realizada foi fechada em 14 casos (47%) e aberta em 16 (53%). Dos casos incluídos, não houve perda no acompanhamento. A amostra continha 21 (70%) pacientes do sexo masculino, e a idade variou de 5 a 15 anos, com média de 6,96 anos. A causa mais frequente de fratura foi queda de altura (50%), e esteve relacionada ao maior deslocamento nas radiografias da linha de base. Complicações que não estavam relacionadas à abordagem de redução ou ao implante utilizado foram observadas em 12 (40%) casos. Conclusão Este estudo não mostra benefícios em relação ao uso de pinos lisos ou de parafusos canulados para reduzir a presença de calo exuberante na consolidação da fratura. Vemos que as complicações que surgem estão relacionadas à gravidade da lesão, e não é possível identificar benefícios na escolha de um implante ou outro. Pudemos ver que a classificação de Weiss ajuda a definir o comportamento em favor da redução aberta ou fechada sem dar preferência ao pino liso ou ao parafuso canulado para a fixação da fratura.
Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Parafusos Ósseos , Fios Ortopédicos , Lesões no Cotovelo , Fraturas do Úmero/cirurgiaRESUMO
Introducción: Las fracturas supracondíleas de húmero en el niño son lesiones frecuentes. El tratamiento de estas lesiones por lo general es de tipo quirúrgico mediante la reducción cerrada o abierta y colocación de alambres de Kirschner. Objetivo: Actualizar y brindar información sobre la fijación con alambres de Kirschner en pacientes pediátricos con fracturas supracondíleas de húmero. Métodos: La búsqueda y análisis de la información se realizó en un periodo de 61 días (primero de septiembre al 31 de octubre de 2022) y se emplearon las siguientes palabras: pediatric supracondylar humeral fractures AND pinning, pinning configuration, pinning loosening AND pediatric supracondylar fractures. Para centrar la búsqueda se utilizaron los operadores boléanos OR o AND según correspondía. A partir de la información obtenida se realizó una revisión bibliográfica de un total de 211 artículos publicados en las bases de datos PubMed, Hinari, SciELO y Medline mediante el gestor de búsqueda y administrador de referencias EndNote. De ellos se utilizaron 38 citas seleccionadas para realizar la revisión, todas de los últimos cinco años. Resultados: Se hace referencia a los tipos de alambre de Kirschner empleados para la fijación de este tipo de fracturas. Se mencionan las configuraciones de alambres más utilizados, como la de dos alambres laterales seguidos de la fijación cruzada. Se exponen los errores más frecuentes en la colocación de los alambres, además de las complicaciones relacionadas con este procedimiento quirúrgico. Conclusiones: Las fracturas supracondíleas del húmero en niños son en general de manejo quirúrgico. La reducción cerrada y osteosíntesis mediante la colocación de alambres de Kirschner percutáneos requiere de conocimientos técnicos específicos.
Introduction: Supracondylar humeral fractures in children are frequent injuries. The treatment of these injuries is generally a surgical one through closed or open reduction and placement of Kirschner wires. Objective: To update and provide information on Kirschner wire fixation in pediatric patients with supracondylar humeral fractures. Methods: The search and analysis of the information was carried out in a period of 61 days (September 1st to October 31st, 2022) and the following words were used: pediatric supracondylar humeral fractures AND pinning, pinning configuration, pinning loosening AND pediatric supracondylar fractures. To focus the search, the Boolean OR or AND operators were used as appropriate. Based on the information obtained, a bibliographic review of a total of 211 articles published in the PubMed, Hinari, SciELO and Medline databases was carried out using the search reference manager EndNote. Of which 38 selected citations were used to conduct the review, all from the last five years. Results: References are made to the types of Kirschner wire used for this kind of fracture fixation. The most widely used wire configurations are mentioned, such as two lateral wires followed by crossed fixation. The most frequent errors in the placement of the wires are exposed, in addition to the complications related to this surgical procedure. Conclusions: In general, supracondylar humeral fractures in children require surgical management. The closed reduction through the placement of percutaneous Kirschner wires, require specific technical knowledge.
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Introduction: Fractures of the distal third of the forearm are common in the pediatric population. Conservative treatment of an ipsilateral fracture of the distal ulna metaphysis is one of the risk factors for loss of reduction. Percutaneous fixation of the fracture with K-wires is recommended. This study aims to evaluate the outcome of percutaneous fixation of both bones performed as the primary treatment. Materials and Methods: A randomized, open, prospective, clinical trial was conducted, including skeletally immature patients who underwent surgery for fractures of the distal radius and ulna. They were randomized into two groups, one with fixation only of the radius fracture and the other with fixation of both the radius and the ulna fractures, and they were followed clinically and radiologically for up to 12 weeks postoperatively. Results: Sixteen children were selected. In the intraoperative period, fluoroscopy was activated for a longer time when fixing the ulna (p = 0.011) and the surgical time was longer in this group (p = 0.014). In the postoperative evaluations, the group whose surgery involved the fixation of both bones had a lower postoperative pain score (p <0.001) and less time away from school (p <0.001). Conclusions: In this study, postoperative pain and absence from school were both less when fixation of the radius and ulna was performed. Evidence Level II; Randomized Controlled Study.
Introdução: As fraturas do terço distal do antebraço são comuns na população pediátrica. O tratamento conservador da fratura ipsilateral da metáfise distal da ulna é um dos fatores de risco para a perda da redução. Recomenda-se a fixação percutânea da fratura com fios K. Este estudo tem como objetivo avaliar o resultado da fixação percutânea de ambos os ossos realizada como tratamento primário. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo clínico randomizado, aberto e prospectivo, que incluiu pacientes com esqueleto imaturo que foram submetidos à cirurgia para fraturas da parte distal do rádio e a ulna. Os participantes foram randomizados em dois grupos, um com fixação apenas da fratura do rádio e outro com fixação das fraturas do rádio e da ulna, e foram acompanhados clínica e radiologicamente por até 12 semanas de pós-operatório. Resultados: Dezesseis crianças foram selecionadas. No intraoperatório, a fluoroscopia foi ativada por mais tempo na fixação da ulna (p = 0,011) e o tempo cirúrgico foi maior nesse grupo (p = 0,014). Nas avaliações pós-operatórias, o grupo cuja cirurgia envolveu a fixação de ambos os ossos teve escore de dor menor depois da cirurgia (p < 0,001) e menos tempo de afastamento da escola (p < 0,001). Conclusões: Neste estudo, a dor pós-operatória e o afastamento da escola foram menores quando se realizou fixação do rádio e da ulna. Nível de Evidência II; Estudo randomizado controlado.
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Introducción: Las lesiones traumáticas del codo son muy frecuentes, sobre todo en niños y adolescentes. Algunas de ellas son de difícil tratamiento y se asocian a complicaciones. De ellas, las fracturas supracondíleas del húmero son una de las más frecuentes. Objetivo: Describir las características epidemiológicas de un grupo de pacientes con esta enfermedad traumática. Métodos: Se realizó un estudio observacional descriptivo en 56 pacientes menores de 18 años atendidos en el Hospital Pediátrico Provincial Dr. Eduardo Agramonte Piña de la provincia Camagüey desde el primero de enero de 2018 al 31 de diciembre de 2021 con un total de 48 meses. Resultados: La razón sexo masculino-femenino de los 56 pacientes fue de 3,3 a 1, codo izquierdo-derecho de 1,9 a 1 y zona rural urbana de 2,2 a 1. El promedio de edades en general fue de 7,5 años. La estadía hospitalaria promedio fue de 4,8 días. El mecanismo de extensión fue el hallazgo más frecuente, así como las fracturas grado III. Los meses de enero y julio en conjunto con los días del jueves, viernes y domingo son los que presentan la mayor cantidad de pacientes. La reducción cerrada y fijación percutánea con alambres de Kirschner fue el método más empleado en esta enfermedad traumática. Conclusiones: Las fracturas supracondíleas del humero en el niño son más frecuentes en el sexo masculino y el codo izquierdo. El promedio de edades en el sexo masculino es mayor que en el femenino. Las zonas rurales aportan la mayor cantidad de pacientes. El tratamiento más empleado es el quirúrgico y las complicaciones inmediatas son infrecuentes.
Introduction: Traumatic injuries of the elbow are very frequent, some of them are difficult to treat and are associated with complications, of which supracondylar fractures of the humerus are one of the most frequent. Objetive: To describe the epidemiological behavior of a group of patients with this traumatic disease. Methods: A descriptive observational study was carried out in patients treated at the Dr. Eduardo Agramonte Piña Provincial Pediatric Hospital in the city of Camagüey from January 1st, 2018 to December 31st, 2021 with a total of 48 months. Results: the male-female sex ratio of the 56 patients was 3.3 to 1, the left-right elbow was 1.9 to 1, and the urban rural area was 2.2 to 1. The average age in general was 7.5 years. The average hospital stay was 4.8 days. The extension mechanism was the most frequent finding, as well as grade III fractures. The months of January and July together with the days of Thursday, Friday and Sunday are the ones with the largest number of patients. Closed reduction and percutaneous fixation with Kirschner wires was the most used method in this traumatic entity. Conclusions: Supracondylar fractures of the humerus in children are more frequent in males and in the left elbow. The average age of males is higher than that of females. Rural areas provide the largest number of patients. The most used treatment is surgery and immediate complications are infrequent.
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ABSTRACT Introduction Fractures of the distal third of the forearm are common in the pediatric population. Conservative treatment of an ipsilateral fracture of the distal ulna metaphysis is one of the risk factors for loss of reduction. Percutaneous fixation of the fracture with K-wires is recommended. This study aims to evaluate the outcome of percutaneous fixation of both bones performed as the primary treatment. Materials and Methods A randomized, open, prospective, clinical trial was conducted, including skeletally immature patients who underwent surgery for fractures of the distal radius and ulna. They were randomized into two groups, one with fixation only of the radius fracture and the other with fixation of both the radius and the ulna fractures, and they were followed clinically and radiologically for up to 12 weeks postoperatively. Results Sixteen children were selected. In the intraoperative period, fluoroscopy was activated for a longer time when fixing the ulna (p = 0.011) and the surgical time was longer in this group (p = 0.014). In the postoperative evaluations, the group whose surgery involved the fixation of both bones had a lower postoperative pain score (p <0.001) and less time away from school (p <0.001). Conclusions In this study, postoperative pain and absence from school were both less when fixation of the radius and ulna was performed. Evidence Level II; Randomized Controlled Study.
RESUMO Introdução As fraturas do terço distal do antebraço são comuns na população pediátrica. O tratamento conservador da fratura ipsilateral da metáfise distal da ulna é um dos fatores de risco para a perda da redução. Recomenda-se a fixação percutânea da fratura com fios K. Este estudo tem como objetivo avaliar o resultado da fixação percutânea de ambos os ossos realizada como tratamento primário. Materiais e Métodos Foi realizado um estudo clínico randomizado, aberto e prospectivo, que incluiu pacientes com esqueleto imaturo que foram submetidos à cirurgia para fraturas da parte distal do rádio e a ulna. Os participantes foram randomizados em dois grupos, um com fixação apenas da fratura do rádio e outro com fixação das fraturas do rádio e da ulna, e foram acompanhados clínica e radiologicamente por até 12 semanas de pós-operatório. Resultados Dezesseis crianças foram selecionadas. No intraoperatório, a fluoroscopia foi ativada por mais tempo na fixação da ulna (p = 0,011) e o tempo cirúrgico foi maior nesse grupo (p = 0,014). Nas avaliações pós-operatórias, o grupo cuja cirurgia envolveu a fixação de ambos os ossos teve escore de dor menor depois da cirurgia (p < 0,001) e menos tempo de afastamento da escola (p < 0,001). Conclusões Neste estudo, a dor pós-operatória e o afastamento da escola foram menores quando se realizou fixação do rádio e da ulna. Nível de Evidência II; Estudo randomizado controlado.
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OBJECTIVE: To compare the outcomes of the fixation of complete and displaced supracondylar humeral fractures in children with two different Kirschner wire configurations. METHODS: The type of fixation was randomized to either crossed (19 cases), or two divergent lateral Kirschner wires (24 cases). The comparison was made six months later between the two treated groups and each group with the non-fractured elbow (clinical alignment, range of motion, Baumann angle, and lateral humeral capitellar angle). RESULTS: 43 children were evaluated (65% boys) with a mean age of six years and five months. The carrying angle (p = 0.94), extension (p = 0.89), and the Flynn´s criteria (p = 0.56) were similar between the groups. The flexion was slightly smaller for the crossed wire group (p = 0.04), but similar to the uninjured side. The Baumann angle was not different between the two fixations (p = 0.79) and the contralateral side (p = 0.1). The lateral humeral capitellar angle was slightly greater for the lateral pinning (p = 0.08), but with no difference with the uninjured elbow (p = 0.62). No iatrogenic injuries were observed. CONCLUSION: Both fixations presented similar outcomes that did not significantly affect the carrying angle in relation to the non-fractured side. Level of evidence II, Therapeutic study - Investigating the results of treatment.
OBJETIVO: Comparar os resultados da fixação das fraturas supracondilianas completas e desviadas do úmero de crianças com dois tipos de configuração de fios de Kirschner. MÉTODO: O tipo de fixação foi aleatorizado para fixação com dois fios de Kirchner cruzados ou laterais divergentes. Depois de seis meses foi feita a comparação entre os dois grupos fixados entre si e cada um deles com o lado não fraturado do mesmo paciente (alinhamento clínico, arco de movimento, critérios de Flynn, ângulos de Baumann e capituloumeral). RESULTADOS: Participaram do estudo 43 crianças (65% meninos), com idade média de seis anos e cinco meses. A extensão (p = 0,89), o ângulo de carregamento (p = 0,94) e os critérios de Flynn (p = 0,56) foram semelhantes entre os dois grupos, sem ocorrência de lesões iatrogênicas. A flexão foi discretamente menor no grupo com fios cruzados (p = 0,04), mas próximo do cotovelo normal. O ângulo de Baumann não apresentou diferença entre as duas fixações (p = 0,79), bem como com o lado não fraturado (p = 0,01). O ângulo capituloumeral foi ligeiramente maior (p = 0,08) nos fios laterais, mas sem diferença em relação lado normal (p = 0,62). CONCLUSÃO: As duas fixações apresentaram resultados similares e não alteraram significativamente o ângulo frontal do cotovelo em relação ao lado não fraturado. Nível de evidência II, Estudo terapêutico - Investigação dos resultados do tratamento.
RESUMO
ABSTRACT Objective: To compare the outcomes of the fixation of complete and displaced supracondylar humeral fractures in children with two different Kirschner wire configurations. Methods: The type of fixation was randomized to either crossed (19 cases), or two divergent lateral Kirschner wires (24 cases). The comparison was made six months later between the two treated groups and each group with the non-fractured elbow (clinical alignment, range of motion, Baumann angle, and lateral humeral capitellar angle). Results: 43 children were evaluated (65% boys) with a mean age of six years and five months. The carrying angle (p = 0.94), extension (p = 0.89), and the Flynn´s criteria (p = 0.56) were similar between the groups. The flexion was slightly smaller for the crossed wire group (p = 0.04), but similar to the uninjured side. The Baumann angle was not different between the two fixations (p = 0.79) and the contralateral side (p = 0.1). The lateral humeral capitellar angle was slightly greater for the lateral pinning (p = 0.08), but with no difference with the uninjured elbow (p = 0.62). No iatrogenic injuries were observed. Conclusion: Both fixations presented similar outcomes that did not significantly affect the carrying angle in relation to the non-fractured side. Level of evidence II, Therapeutic study - Investigating the results of treatment.
RESUMO Objetivo: Comparar os resultados da fixação das fraturas supracondilianas completas e desviadas do úmero de crianças com dois tipos de configuração de fios de Kirschner. Método: O tipo de fixação foi aleatorizado para fixação com dois fios de Kirchner cruzados ou laterais divergentes. Depois de seis meses foi feita a comparação entre os dois grupos fixados entre si e cada um deles com o lado não fraturado do mesmo paciente (alinhamento clínico, arco de movimento, critérios de Flynn, ângulos de Baumann e capituloumeral). Resultados: Participaram do estudo 43 crianças (65% meninos), com idade média de seis anos e cinco meses. A extensão (p = 0,89), o ângulo de carregamento (p = 0,94) e os critérios de Flynn (p = 0,56) foram semelhantes entre os dois grupos, sem ocorrência de lesões iatrogênicas. A flexão foi discretamente menor no grupo com fios cruzados (p = 0,04), mas próximo do cotovelo normal. O ângulo de Baumann não apresentou diferença entre as duas fixações (p = 0,79), bem como com o lado não fraturado (p = 0,01). O ângulo capituloumeral foi ligeiramente maior (p = 0,08) nos fios laterais, mas sem diferença em relação lado normal (p = 0,62). Conclusão: As duas fixações apresentaram resultados similares e não alteraram significativamente o ângulo frontal do cotovelo em relação ao lado não fraturado. Nível de evidência II, Estudo terapêutico - Investigação dos resultados do tratamento.
RESUMO
OBJECTIVE: To describe a new technique of sternal closure, modified from the conventional figure-of-eight approach, which can provide a secure closure and prevent sternal complications. METHODS: The modified technique is based on the intercalation of the caudal portion of each steel wire passed along the sternum. This is a retrospective analysis of patients operated with this modified technique at our institution between January 2014 and December 2016. RESULTS: One hundred and forty-three patients underwent sternal closure with the modified technique. In-hospital mortality rate was 1.4% (n=2). No sternal instability was observed at 30 days postoperatively. Two patients developed mediastinitis that required extraction of the wires. CONCLUSION: Short-term results have shown that the modified sternal closure technique can be used safely and effectively, with complications rates being consistent with worldwide experience.
Assuntos
Esterno/cirurgia , Deiscência da Ferida Operatória/prevenção & controle , Técnicas de Sutura/instrumentação , Técnicas de Fechamento de Ferimentos/instrumentação , Adolescente , Adulto , Idoso , Fios Ortopédicos/efeitos adversos , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Mediastinite/complicações , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Período Pós-Operatório , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Deiscência da Ferida Operatória/etiologia , Técnicas de Sutura/efeitos adversos , Técnicas de Fechamento de Ferimentos/mortalidade , Adulto JovemRESUMO
The use of metal wires, called Kirschner wires, is a simple and effective ï¬xation method for the correction of shoulder fractures and of dislocations in orthopedic surgery. Wire migration during the postoperative follow-up is a possible complication of the procedure. The authors present the case of a 48-year-old male patient, a business administrator, who suffered a fall from his own height during a soccer match resulting in right shoulder trauma. The patient was treated at a specialized orthopedics and trauma hospital and was diagnosed with a grade V acromioclavicular dislocation. Four days after the trauma, the acromioclavicular dislocation was surgically treated using ligatures with anchor wires, coracoacromial ligament transfer, and ï¬xation with Kirshner wires from the acromion to the clavicle. At the follow-up, 12 days after the surgical procedure, migration of the Kirschner wire to the acromion edge was identiï¬ed. The patient was oriented to undergo another surgery to remove the Kirshner wire, due to the possibility of further migration; nonetheless, he refused the surgery. Nine months after the surgical treatment, the patient complained of pain on the left shoulder (contralateral side), difï¬culty to mobilize the shoulder, ecchymosis, and protrusion. Bilateral radiographs demonstrated that the Kirschner wire, originally from the right shoulder, was on the left side. The patient then underwent a successful surgery to remove the implant.
RESUMO
Abstract Objective: To describe a new technique of sternal closure, modified from the conventional figure-of-eight approach, which can provide a secure closure and prevent sternal complications. Methods: The modified technique is based on the intercalation of the caudal portion of each steel wire passed along the sternum. This is a retrospective analysis of patients operated with this modified technique at our institution between January 2014 and December 2016. Results: One hundred and forty-three patients underwent sternal closure with the modified technique. In-hospital mortality rate was 1.4% (n=2). No sternal instability was observed at 30 days postoperatively. Two patients developed mediastinitis that required extraction of the wires. Conclusion: Short-term results have shown that the modified sternal closure technique can be used safely and effectively, with complications rates being consistent with worldwide experience.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Esterno/cirurgia , Deiscência da Ferida Operatória/prevenção & controle , Técnicas de Sutura/instrumentação , Técnicas de Fechamento de Ferimentos/instrumentação , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Período Pós-Operatório , Deiscência da Ferida Operatória/etiologia , Fios Ortopédicos/efeitos adversos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Técnicas de Sutura/efeitos adversos , Técnicas de Fechamento de Ferimentos/mortalidade , Mediastinite/complicaçõesRESUMO
Abstract The use of metal wires, called Kirschner wires, is a simple and effective fixation method for the correction of shoulder fractures and of dislocations in orthopedic surgery.Wire migration during the postoperative follow-up is a possible complication of the procedure. The authors present the case of a 48-year-old male patient, a business administrator, who suffered a fall from his own height during a soccer match resulting in right shoulder trauma. The patient was treated at a specialized orthopedics and trauma hospital and was diagnosed with a grade V acromioclavicular dislocation. Four days after the trauma, the acromioclavicular dislocation was surgically treated using ligatures with anchor wires, coracoacromial ligament transfer, and fixation with Kirshner wires from the acromion to the clavicle. At the follow-up, 12 days after the surgical procedure, migration of the Kirschner wire to the acromion edge was identified. The patient was oriented to undergo another surgery to remove the Kirshner wire, due to the possibility of further migration; nonetheless, he refused the surgery. Nine months after the surgical treatment, the patient complained of pain on the left shoulder (contralateral side), difficulty tomobilize the shoulder, ecchymosis, and protrusion. Bilateral radiographs demonstrated that the Kirschner wire, originally from the right shoulder, was on the left side. The patient then underwent a successful surgery to remove the implant.
Resumo O uso dos fios metálicos, denominados fios de Kirschner, é um método de fixação simples e eficaz para a correção de fraturas e luxações do ombro na cirurgia ortopédica. Uma das possíveis complicações é a migração do fio durante o acompanhamento pósoperatório. Os autores apresentam um caso de um paciente masculino de 48 anos, administrador, que sofreu uma queda de mesmo nível com trauma em ombro direito durante uma partida de futebol. Atendido emumhospital de referência de ortopedia e traumatologia, foi diagnosticada luxação acromioclavicular grau V. Quatro dias após o trauma, fez-se o tratamento cirúrgico da luxação acromioclavicular com amarrilhos com fios de âncora, transferência do ligamento coracoacromial e fixação com fio de Kirchner do acrômio à clavícula. No retorno, 12 dias após o procedimento cirúrgico, identificou-se amigração do fio de Kirschner do bordo do acrômio. Apesar de orientado a se submeter a cirurgia para remoção do fio, o paciente se recusou.Novemeses após o tratamento cirúrgico, o paciente apresentou dores no ombro esquerdo (lado contralateral), dificuldade para mobilizar o ombro, equimose e saliência. Foram feitas radiografias bilaterais e foi constatado que o fio de Kirschner, originalmente no ombro direito, estava no ombro contralateral. Fez-se então cirurgia para remoção do implante, com sucesso.
Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Luxação do Ombro , Articulação do Ombro , Articulação Acromioclavicular , Fios Ortopédicos , Migração de Corpo EstranhoRESUMO
La fractura supracondílea de húmero tiene una alta incidencia en la primera década de la vida. Representa el 3-16 % de todas las fracturas en niños, solo superada por la fractura distal del radio; además constituye el 53-67 % de las fracturas del codo en este grupo de edad. La magnitud del desplazamiento de los fragmentos, la severidad de las lesiones de partes blandas y la posibilidad de complicaciones neurovasculares, la convierten en una lesión grave que requiere tratamiento de urgencia. En determinados casos las condiciones locales de la fractura impiden la manipulación adecuada de los fragmentos, por lo que la reducción no se logra de la manera correcta y la fijación es inestable, haciéndose necesaria una intervención quirúrgica para alcanzar la reducción. En este artículo se expone un nuevo método que consigue la reducción anatómica y permite la fijación estable por vía percutánea. Además, se muestran los resultados obtenidos en dos casos clínicos en los que se aplicó dicho método.
Supracondylar humerus fracture has a high incidence in the first decade of life. It represents 3-16% of all fractures in children, only surpassed by radius distal fracture; it also constitutes 53-67% of elbow fractures in this age group. The magnitude of the fragments displacement, the severity of soft tissue lesions and the possibility of neurovascular complications, make it a serious injury requiring emergency treatment. In certain cases the fracture local conditions the prevent the fragments adequate manipulation, so the reduction is not achieved in the correct way and the fixation is unstable, requiring surgical intervention to achieve reduction. In this article a new method is presented that achieves the anatomical reduction and allows stable fixation by percutaneous way. In addition, the results obtained in two clinical cases in which this method was applied are shown.
RESUMO
OBJECTIVE: To define the best technique for the surgical treatment of supracondylar fracture of the humerus (SFH) in children, evaluating percutaneous pinning with side wires vs. cross-pinning. METHODS: Randomized controlled trials using the Medline, CAPES, and BIREME. The criteria for inclusion of articles criteria were: (1) randomized controlled trials (RCTs) comparing percutaneous wire fixation techniques, (2) SFH Gartland II B, III, and IV, and (3) children aged 1-14 years. The following were used as main variables: incidence of iatrogenic injury to the ulnar nerve and loss reduction. RESULTS: Eight studies were selected (521 patients) comparing surgical treatment with pinning in supracondylar fracture of the humerus in children Gartland II type B, III or IV. Iatrogenic injury to the ulnar nerve was greater with the cross-pinning technique, with RR 0.28 and p = 0.03, while the mini-open technique presented RR 0.14 and p = 0.2. A statistically significant greater loss of reduction in the lateral pinning was observed in FSU Gartland III and IV(p = 0.04). CONCLUSION: Based upon this meta-analysis of prospective randomized clinical trials, the following is recommended: (1) percutaneous pinning with lateral wires in supracondylar fractures of the humerus in children classified as Gartland II type B; (2) use of crossed wires for Gartland type III or IV, using the mini-open technique for the medial wire.
OBJETIVO: Definir a melhor técnica para o tratamento cirúrgico da fratura supracondilar do úmero (FSU) nas crianças e avaliar a pinagem percutânea com fios laterais vs. cruzados. MÉTODOS: Revisão de ensaios clínicos randomizados nas bases de dados Medline, Capes, Bireme. Os critérios de inclusão dos artigos foram: (1) Ensaios clínicos randomizados que comparam técnicas de fixação percutânea com fios, (2) FSU Gartland II tipo B, III e IV e (3) Crianças com um a 14 anos. Usamos como principais variáveis: incidência de lesão iatrogênica do nervo ulnar e perda da redução. RESULTADOS: Foram selecionados oito estudos (521 pacientes) que comparam tratamento cirúrgico com pinagem em fratura supracondilar do úmero em crianças classificadas como Gartland II tipo B, III ou IV. A lesão iatrogênica do nervo ulnar foi maior com a técnica de pinagem cruzada, apresentou RR 0,28 e p = 0,03, enquanto que na técnica de mini-open encontraram-se RR 0,14 e p = 0,2. Em casos de FSU Gartland III e IV, evidenciou-se maior perda da redução na pinagem lateral, com significância estatística (p = 0,04). CONCLUSÃO: Embasado em nossa metanálise com ensaios clínicos randomizados prospectivos, recomendamos: (1) pinagem percutânea com fios laterais em fraturas supracondilar do úmero em crianças classificadas como Gartland II tipo B (2) Uso de fios cruzados para fraturas Gartland tipo III ou IV, com a técnica de mini-open para o fio medial.
RESUMO
ABSTRACT OBJECTIVE: To define the best technique for the surgical treatment of supracondylar fracture of the humerus (SFH) in children, evaluating percutaneous pinning with side wires vs. cross-pinning. METHODS: Randomized controlled trials using the Medline, CAPES, and BIREME. The criteria for inclusion of articles criteria were: (1) randomized controlled trials (RCTs) comparing percutaneous wire fixation techniques, (2) SFH Gartland II B, III, and IV, and (3) children aged 1-14 years. The following were used as main variables: incidence of iatrogenic injury to the ulnar nerve and loss reduction. RESULTS: Eight studies were selected (521 patients) comparing surgical treatment with pinning in supracondylar fracture of the humerus in children Gartland II type B, III or IV. Iatrogenic injury to the ulnar nerve was greater with the cross-pinning technique, with RR 0.28 and p= 0.03, while the mini-open technique presented RR 0.14 and p= 0.2. A statistically significant greater loss of reduction in the lateral pinning was observed in FSU Gartland III and IV(p= 0.04). CONCLUSION: Based upon this meta-analysis of prospective randomized clinical trials, the following is recommended: (1) percutaneous pinning with lateral wires in supracondylar fractures of the humerus in children classified as Gartland II type B; (2) use of crossed wires for Gartland type III or IV, using the mini-open technique for the medial wire.
RESUMO OBJETIVO: Definir a melhor técnica para o tratamento cirúrgico da fratura supracondilar do úmero (FSU) nas crianças e avaliar a pinagem percutânea com fios laterais vs. cruzados. MÉTODOS: Revisão de ensaios clínicos randomizados nas bases de dados Medline, Capes, Bireme. Os critérios de inclusão dos artigos foram: (1) Ensaios clínicos randomizados que comparam técnicas de fixação percutânea com fios, (2) FSU Gartland II tipo B, III e IV e (3) Crianças com um a 14 anos. Usamos como principais variáveis: incidência de lesão iatrogênica do nervo ulnar e perda da redução. RESULTADOS: Foram selecionados oito estudos (521 pacientes) que comparam tratamento cirúrgico com pinagem em fratura supracondilar do úmero em crianças classificadas como Gartland II tipo B, III ou IV. A lesão iatrogênica do nervo ulnar foi maior com a técnica de pinagem cruzada, apresentou RR 0,28 e p = 0,03, enquanto que na técnica de mini-open encontraram-se RR 0,14 e p = 0,2. Em casos de FSU Gartland III e IV, evidenciou-se maior perda da redução na pinagem lateral, com significância estatística (p = 0,04). CONCLUSÃO: Embasado em nossa metanálise com ensaios clínicos randomizados prospectivos, recomendamos: (1) pinagem percutânea com fios laterais em fraturas supracondilar do úmero em crianças classificadas como Gartland II tipo B (2) Uso de fios cruzados para fraturas Gartland tipo III ou IV, com a técnica de mini-open para o fio medial.