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A saúde coletiva no Brasil reconhece as potencialidades e preconiza a prática de atividades grupais em saúde, principalmente na Atenção Básica. No entanto, o que é percebido no dia-a-dia nas Unidades de Saúde, é uma dificuldade de efetivação dessa modalidade de trabalho, privilegiando-se o atendimento individual, realidade que se repete na Unidade de Saúde na qual a pesquisadora está inserida. Sendo assim, a proposta deste estudo foi conhecer os fatores que estão influenciando na participação dos usuários nos grupos. Para tanto, foi aplicada uma ficha de dados sociobiodemográficos, foi realizado um levantamento do histórico dos grupos na unidade, e por fim, foi realizada uma entrevista semi-estruturada, com sete usuárias, abordando a percepção sobre os grupos ofertados pela Unidade de Saúde. Como resultado da pesquisa, baseado nos instrumentos utilizados e na vivência empírica da pesquisadora, foram encontrados os seguintes fatores: falta de registro, e sua consequente dificuldade de avaliação; não consulta à comunidade para a criação dos grupos; não escuta às demandas da comunidade; desinformação da equipe sobre as atividades ofertadas; não validação dos grupos por parte dos profissionais; desinformação do usuários sobre os grupos; envolvimento de pouco profissionais da equipe no processo; maior envolvimento por parte dos residentes, dificultando assim a continuidade dos grupos; ausência de espaço na equipe para discussão e planejamento; e por fim, ausência de estudos e problematizações sobre o processo grupal. Entende-se que estes dados estão limitados a pequena amostra de participantes e que se faz necessário novos estudos para obter informações mais aprofundadas sobre o assunto

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Este artigo busca identificar, no discurso dos processos de trabalho dos profissionais de uma unidade de saúde, o que é saúde mental. Partindo da questão colocada pelos trabalhadores da atenção básica: “é um caso de saúde mental”. A saúde mental compõe a realidade de trabalho da atenção básica, conforme dados do Ministério da Saúde (2004), 56% das equipes de saúde da família alegam realizar “alguma ação de saúde mental”. Nesse sentido, faz-se necessário entender sobre qual saúde mental estas equipes fazem referência, de fato, o que é para elas a saúde mental. Pois, esta concepção, por parte dos profissionais de saúde, influencia diretamente no tipo de cuidado prestado aos usuários. Cuidado este, que pode ir ao encontro dos preceitos da reforma psiquiátrica ou ir na sua contramão, estimulando o estigma e a exclusão social daqueles em sofrimento psíquico. Este estudo se constituiu numa pesquisa de campo com abordagem qualitativa básica sendo seu objetivo de pesquisa descritivo.

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Com o aumento do envelhecimento populacional e das demandas pelos serviços de saúde, torna-se relevante que os profissionais de saúde estejam capacitados frente às peculiaridades de vida e saúde dos idosos. Assim, a pesquisa teve por objetivo compreender como se estrutura a rede de apoio social utilizada pelas pessoas idosas que residem sozinhas ou acompanhadas apenas por outro idoso. Objetivos: 1. Analisar os motivos pelos quais as pessoas idosas residiam sozinhas ou acompanhadas de outro idoso; 2. Identificar as estratégias utilizadas pelas pessoas idosas que lhes permitiam viver sem a presença diária de demais integrantes da família; 3. Descrever as potencialidades e fragilidades das pessoas idosas frente ao autocuidado em saúde; 4. Descrever a percepção das pessoas idosas em relação à configuração de sua rede de apoio social. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, fundamentado no materialismo histórico. Os sujeitos que compuseram o universo da pesquisa foram idosos com ≥ 60 anos, entrevistados durante o período de maio a julho de 2015. A partir dos resultados pode-se inferir a existência de uma rede de apoio social tecida, contudo de forma fragmentada, seja pela opção do próprio usuário ao preferir não acessar a rede de forma direta e expressiva, seja, pela configuração das relações pré-estabelecidas com filhos, amigos, vizinhos e a sociedade. Conclusão: É importante que as equipes multiprofissionais de saúde estejam apropriadas sobre o perfil e número de idosos que compõem seu território de abrangência e acessam seus serviços. O conhecimento da realidade vivenciada, rede de apoio social constituída e história de vida, oportuniza a compreensão do contexto social em que esses idosos estão inseridos, visto que esses fatores influenciam diretamente em sua qualidade de vida e processo de saúde-doença.

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A Política Nacional de Atenção Básica estabelece como atribuições comuns a todos os profissionais, participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe. O objetivo do presente estudo é a realização de um mapeamento georreferenciado em uma ferramenta online que propicie uma analise geovisual dos usuários e a disposições das doenças crônicas, para planejamento e organização do processo de trabalho das áreas de vigilância de uma unidade de saúde de Porto Alegre-RS. O mapeamento georreferenciado da unidade de saúde foi realizado no programa Google Earth versão 1.3.29.5.Os dados para georreferenciamento foram: todos os prontuários de família cadastrados, logradouros que possuem notificação diabetes, hipertensão, diabetes/hipertensão e casos de tuberculose de 2009 a 2015. O programa foi personalizado para adaptar o modo de divisão das áreas de vigilância da unidade. Os dados foram coletados do sistema de informações próprio do Grupo Hospitalar Conceição - GHC. Em uma análise descritiva, verificamos que foram mapeadas 46 ruas, 1086 casas, 1594 prontuários de família, 5127 usuários cadastrados. Foi verificado que 2 usuários não possuíam endereço e prontuário de família, 60 usuários sem prontuário de família e 5 prontuários de família sem endereço. Além disso, a unidade possui 256 prontuários duplicados. Em relação a doenças crônicas - diabetes, hipertensão e diabetes/hipertensão encontramos, respectivamente, 62, 439 e 138 casas que possuem prontuários de pacientes cadastrados no programa “hiperdia”. Em relação a tuberculose foram notificadas, no período de 2009 à 2015, 25 casos no território da unidade. Na análise geovisual, identificamos com clareza os marcadores que possuem predominância no território. Além disso, a personalização do processo de trabalho das áreas de vigilância possibilita a identificação de prontuários de família duplicados de modo rápido e simples. Este estudo realizou um mapeamento georreferenciado das...

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A Política Nacional de Atendimento às Urgências é uma proposta pra enfrentar a insatisfação com o atendimento nas emergências públicas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência- SAMU foi o primeiro componente desta política a ser implantado. A Atenção Primária em Saúde, veio consolidar os princípios do novo modelo de reorientação da saúde brasileira, sendo o recurso primário de procura do usuário para a resolução de seus problemas de saúde. Neste contexto a atenção primária é considerada uma porta de entrada dos serviços de saúde SUS. A Educação Permanente utiliza situações do cotidiano das instituições de saúde a partir da realidade dos atores envolvidos para a construção do saber coletivo frente às dificuldades encontradas em suas realidades. Os objetivos do projeto são organizar um processo de educação permanente a respeito de urgência e emergência para profissionais de Atenção Primária em Saúde no município de Gravataí/RS, possibilitar a criação de grupos de estudo sobre urgência/emergência para profissionais da Estratégia de Saúde da Família do município de Gravataí/RS; revisar na literatura sobre o tema atendimento de urgência e emergência e atenção primária em saúde; conhecer as necessidades de formação sobre urgência e emergência para profissionais que atuam na Estratégia de Saúde Família do município. Os sujeitos do estudo serão profissionais da área de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares/técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde) que atuem no mínimo de 1 (um) ano na Estratégia de Saúde da Família do município. Será realizada uma entrevista semiestruturado, em reuniões de equipe, sobre questões relacionadas ao entendimento dos profissionais sobre a urgência e emergência e SAMU. Após a compilação das entrevistas, serão levantadas as principais necessidades identificadas pelos profissionais...

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O presente trabalho abordará a articulação entre as escolas das crianças e adolescentes do território atendido pela Unidade de Saúde (US) Barão de Bagé e a própria US, a partir do uso da Ficha de Encaminhamento (documento elaborado pela equipe de saúde). O objetivo geral é descrever o perfil das demandas identificadas pela equipe escolar para o encaminhamento de crianças e adolescentes para o serviço de saúde, além de caracterizar os usuários encaminhados e potencializar o uso da Ficha de Encaminhamento. Partindo do pressuposto da importância do trabalho intersetorial, esta investigação pretende contribuir para a qualificação da comunicação entre as diferentes instituições da rede e problematizar a patologização dos comportamentos no contexto escolar. Em relação aos aspectos metodológicos, a pesquisa será de abordagem qualitativa de caráter descritivo-exploratório, na qual será realizada uma análise de conteúdo através da análise documental da Ficha de Encaminhamento. Os resultados encontrados foram que a maior parte dos alunos encaminhados eram do sexo masculino, com média de nove anos, cursando a terceira série do Ensino Fundamental, com demandas de cunho comportamental e dificuldades nas relações interpessoais com colegas e docentes. Conclui-se que é de suma importância que hajam reflexões acerca das queixas escolares a partir de uma persceptiva intersetorial de modo a compreender que as dificuldades que aparecerem no âmbito escolar dizem também respeito a questões do contexto social e familiar. Neste sentido, a Ficha mostrou-se uma importante ferramenta para o fomento da comunicação entre a rede, possibilitando que hajam estratégias resolutivas para o enfrentamento das dificuldades dos jovens na escola.

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O câncer do colo do útero é uma doença com alta prevalência que, se diagnosticado precocemente possui um considerável percentual de cura. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo principal entender os sentidos atribuídos à realização do exame preventivo de câncer de colo de útero pelas mulheres que não o realizam há mais de seis anos, no território de uma Unidade de Saúde (US) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) –Serviço de Saúde Comunitária (SSC), do município de Porto Alegre-RS. Constituiu-se como um estudo qualitativo de caráter exploratório-descritivo, com a obtenção de dados através de entrevista semiestruturada que possibilitou a aproximação com os temas do cuidado, prevenção e câncer do colo do útero. Essa aproximação proporcionou a discussão sobre o autocuidado em saúde e os determinantes sociais que estão envolvidos na construção social de cada mulher, sendo ela um ser individual e coletivo. Conseguiu-se abordar fatores históricos do entendimento da sexualidade feminina, como também as dúvidas presentes sobre o que é o câncer e como se dá sua prevenção. E finalizou-se com as inquietações e desafios envolvendo uma educação em saúde que vá além da informação prescritiva, mas que através da escuta e do reconhecimento da história de cada uma considerando o saber técnico e popular, com o intuito de promover saúde no sentido do autocuidado apoiado onde serviços e sujeitos possam estar em sintonia

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Introdução: O programa Telessaúde se utiliza da Educação à distância (EAD) com intuito de possibilitar a aprendizagem, visto a necessidade de proporcionar meios alternativos para que os profissionais consigam se aprimorar e atualizar seus conhecimentos. Metodologia: O trabalho propôs a realização de um Curso EAD sobre Avaliação e Tratamento de Feridas na Atenção Primária, para enfermeiros e médicos integrantes do Telessaúde, com abordagem através de aulas realizadas em sala virtual do WebConf. Resultados: A amostra representa 99 inscritos, dentre eles, 47(47,47%) participaram das aulas e ainda do número de participantes ativos, somente 20(20,20%) concluíram o curso passando por todas as etapas, representadas pelo pré-teste, comparecimento nas aulas e o pós- teste. Conclusão: Nota-se a necessidade constante e contínua da atualização dos enfermeiros na área de tratamento e avaliação de feridas, visto ser um assunto recorrente na pratica diária desse profissional

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Trata-se de um estudo qualitativo orientado pelo método dialético-crítico, fundamentado no materialismo histórico. Objetivou - se identificar os entraves que dificultam a interlocução entre as Políticas de Saúde e de Assistência Social e que restringem o trabalho intersetorial no âmbito da Unidade Jardim Itu do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) no município de Porto Alegre. Evidencio-se que diante da (des) responsabilização do Estado na proteção ao idoso, o mercado privado tem espaço para atuar, sem efetiva regulaçãoes total dos serviços prestados. O idoso, sem condições financeiras de pagar estes serviços, recorre aos restritos recursos oferecidos pela assistência social, que muitas vezes deixa-os desassistidos pela falta de critérios de inclusão nos programas governamentais.

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Este estudo pretende compreender como é realizado o acolhimento numa Unidade Básica de Saúde, da cidade de Porto Alegre, pertencente ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição - GHC; com ênfase às demandas de saúde mental dos usuários que utilizam o serviço. Para demonstrar como está sendo realizado o acolhimento no serviço de saúde, desenvolveu-se uma descrição do processo de trabalho para compreensão das demandas de saúde dos usuários, bem como queixas subjetivas que podem envolver sofrimento psíquico. Trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando descritores que versam sobre o tema. Foram utilizadas algumas ferramentas propostas pela Unidade de Saúde, como a planilha de controle da demanda e seguiu-se um roteiro com base em algumas questões norteadoras, relacionadas ao processo de interação entre profissional e usuário, características do serviço, a apreensão dos aspectos emocionais dos usuários e o processo de encaminhamentos a partir do acolhimento. A principal análise sobre o processo de acolhimento na UBS compreendeu-se que o acolhedor é um orientador cujo enfoque não é restringir consultas e sim identificar como e quem pode melhor responder às necessidades das pessoas que buscam o Serviço de Saúde, dentro da realidade dos serviços. Neste sentido, é necessário que se garanta a interlocução para reflexão e avaliação da atividade realizada no dia-a-dia. É importante que os profissionais envolvidos no processo de trabalho no serviço de acolhimento da UBS percebam que as ações desenvolvidas requerem maior sensibilidade para apreensão das necessidades em saúde dos usuários e seus sofrimentos psíquicos. Entende-se que o usuário pode ser um potencial portador da doença psíquica e quando as situações em saúde não forem percebidas para serem tratadas, poderá haver aumento da prevalência de transtornos mentais e agravamentos de danos físicos dos usuários da comunidade

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Autocuidado são práticas que promovem resultados positivos em saúde, prevenção de enfermidades e tratamento dos sintomas. Com o envelhecimento da população observa-se aumento na prevalência das doenças crônicas, como o diabetes, que exige comportamentos de autocuidado permanentes. O objetivo foi verificar o autocuidado dos diabéticos das 12 unidades de saúde do SSC-GHC. Metodologia: Estudo transversal baseado no banco de dados da pesquisa "Avaliação da Atenção à Saúde em Hipertensão e Diabete em Atenção Primária." Serão analisadas variáveis relacionadas ao autocuidado e será feita associação delas com o controle glicêmico. Resultados: Alimentação e participação de grupos específicos não teve relação com o controle glicêmico. Atividade física e adesão ao tratamento medicamentos tiveram relação negativa com controle glicêmico, através de HbA1C. Menor consumo alcoólico e controle adequado de peso apresentaram relação positiva com o controle glicêmico através da GJ. Conclusão: Alguns resultados não são condizentes com a literatura consagrada. Contudo, todas as atitudes de autocuidado devem ser estimuladas.

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O presente trabalho representa uma proposta de avaliação da satisfação dos usuários da Unidade de Saúde da Família São Marcos e o potencial aplicação dos dados obtidos em uma reflexão com enfoque pedagógico na formação continuada dos profissionais que atuam neste contexto. Pretende-se avaliar a viabilidade da USF São Marcos enquanto espaço pedagógico capaz de promover o aperfeiçoamento contínuo dos saberes aplicados à rotina de trabalho em Atenção Primária (AP). A legislação do SUS prevê a educação continuada dos trabalhadores que nele atuam visando a oferta de um atendimento humanizado e em contínua melhoria. A atuação das equipes de Saúde da Família possui o grande diferencial de estabelecer uma relação de vínculo longitudinal com os usuários do sistema. É neste sentido que a satisfação da população quanto ao atendimento recebido torna-se um importante aspecto a ser investigado. Dessa forma, propomos através deste projeto a realização de um estudo para mensurar o grau de satisfação dos usuários abrangendo diversos fatores diretamente relacionados com a prática da Atenção Primária. A pesquisa será realizada na comunidade de moradores da área de abrangência da USF e busca uma abordagem quantitativa da satisfação dos usuários. Os dados serão obtidos coma a utilização do Instrumento Padrão de Pesquisa de Satisfação (IPPS)/SERPRO-Gespública através de questões adaptadas do instrumento de avaliação externa as unidades de saúde participantes do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade do SUS (PMAQ). A partir desta pesquisa será realizada uma análise aplicando os dados obtidos na discussão das potencialidades ou deficiências apontadas pela população quanto ao cumprimento das diretrizes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) pela equipe, qualificando-a enquanto possível local de ensino adequado para o recebimento de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade.

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O conhecimento do perfil epidemiológico da população é necessário no planejamento de ações de promoção, de proteção e de recuperação da saúde a serem desenvolvidas prioritariamente. O estudo aqui relatado tem como objetivo realizar um levantamento epidemiológico de cárie dentária em criança sob responsabilidade de duas unidades de saúde pertencentes ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição e relacionar os achados com fatores associados à vulnerabilidade das famílias. O estudo é caracterizado como observacional analítico transversal e a amostra foi composta por 77 crianças de cinco anos de idade cadastradas nas Unidades de Saúde onde foi realizada a pesquisa. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: entrevista domiciliar com a mãe e/ou responsável e exame clínico odontológico para avaliação da condição bucal utilizando o índice ceo-d. O resultado encontrado foi a média de 2,18 dentes com experiência de cárie por criança, semelhante aos apresentados no levantamento nacional SB Brasil 2010. Houve associação significativa entre o nível de escolaridade das mães e presença de cárie. O mesmo ocorreu referente à relação entre relação morador/cômodo e presença de cárie, demonstrando que fatores associados à vulnerabilidade das famílias podem estar relacionados à experiência de cárie aos cinco anos. Para atuar sobre esses fatores, as equipes de saúde da família tem um importante papel, com uma abordagem inclusiva e ações intersetoriais, buscando melhorar a condição de saúde bucal dessa população

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As situações de saúde no Brasil vêm passando por mudanças significativas no seu perfil epidemiológico e demográfico. Em todo o mundo as taxas de fecundidade diminuem, as populações envelhecem e as expectativas de vida aumentam. Isso leva ao incremento das condições crônicas pelo aumento dos riscos de exposição aos problemas crônicos (MENDES, 2011). Esse fato gera uma grande demanda de pessoas aos serviços de saúde, em especial aos de Atenção Primária1, com necessidades de Assistência Domiciliar. De acordo com este contexto o projeto tem como objetivo geral conhecer a concepção dos cuidadores sobre a assistência oferecida pelo o Programa de Assistência Domiciliar (PAD) aos pacientes de uma unidade de atenção primária em saúde do Grupo Hospitalar Conceição. Pela trajetória qualitativa, foram realizadas entrevistas com os cuidadores dos pacientes assistidos pelo programa de assistência domiciliar, essas analisadas à luz do método de Análise de Conteúdo. Evidenciou-se dificuldades de diálogo e de estabelecer um plano de ação em comum entre os profissionais de saúde e os cuidadores. Percebe-se também o desconhecimento por parte dos cuidadores em relação ao plano de cuidados elaborado pela equipe. Em relação à acessibilidade ao PAD é evidenciado as formas divergentes de trabalho entre as equipes do programa. Quanto à assistência oferecida infere-se que quando os pacientes recebem visitas dos profissionais ficam satisfeitos com as mesmas e as consideram resolutivas..

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O SSC/GHC é formado por um conjunto de 12 unidades de saúde localizadas na zona Norte de Porto Alegre. Neste serviço são desenvolvidas ações voltadas à atenção do paciente com asma, com base na utilização de protocolos que visam organizar o programa e a sua vigilância. O objetivo deste artigo foi o de avaliar o controle da asma e a adesão ao tratamento de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos cadastrados no programa da asma em uma unidade de atenção primária à saúde do SSC/GHC. Trata-se de um estudo descritivo transversal, realizado por meio da aplicação de um questionário estruturado. Foram entrevistados 35 usuários; 74,28% disseram fazer acompanhamento na própria Unidade de Saúde; De acordo com a classificação da Global Inatiative for Asthma, 57,14% dos entrevistados estão controlados e 20% não estão controlados; todos os usuários que não estão utilizando corticóide inalatório, conforme prescrição médica, referiram estar apresentando sintomas noturnos. 82,86% responderam conseguir retirar os medicamentos na unidade de saúde, não sendo o acesso aos medicamentos um problema na unidade estudada. O estudo oferece informações importantes para o planejamento do programa, assim como subsidiar novas avaliações

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O presente trabalho é um projeto de pesquisa sobre a ocorrência de Condições Sensíveis à Atenção Primária na emergência de um grande hospital geral, localizado na região sul do Brasil, na cidade de Porto Alegre. Serão analisadas as informações obtidas do sistema de informações do hospital referentes aos dados da emergência no período de uma semana do ano de 2011. O resultado será cruzado com os dados obtidos através da aplicação do questionário PCATool- Brasil do Ministério da Saúde nas cinco Unidades Básicas de Saúde que mais demandaram este tipo de atendimento. O objetivo é identificar e analisar a qualidade do serviço de atenção primária que mais demandaram atendimento. O sistema de saúde brasileiro foi pensado para funcionar em rede, com os serviços articulados entre si de forma a oferecer atendimento integral à população. Para que tal aconteça é necessário que cada instância da rede dê conta da sua demanda. A Estratégia de Saúde da Família é uma Política Pública de Saúde que vem se consolidando no país como modelo de atenção, porém no estado do Rio Grande do Sul somente 35,20% da população está sendo atendida pela mesma. O decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011 prevê o planejamento, a organização e a articulação dos serviços de saúde com base na legislação do SUS, portanto a informação obtida através deste estudo poderá auxiliar nas negociações dos gestores neste planejamento da atuação em rede.

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Apesar dos inúmeros avanços em relação ao HIV/Aids, ainda são necessários mais esforços para que o cuidado aos usuários se dê de maneira mais efetiva nos serviços de saúde. Devido às novas características da epidemia houve a necessidade de ampliar e diversificar as ações de prevenção e assistência nos serviços de atenção básica. O objetivo deste artigo é relatar as observações a respeito do pensam os moradores portadores de HIV/Aids da comunidade em estudo sobre sua condição de saúde e o seu acompanhamento nos serviços de saúde. A pesquisa qualitativa foi desenvolvida na vila Dique, área de ocupação irregular localizada em Porto Alegre/RS, que conta com o trabalho da equipe multidisciplinar de uma unidade de atenção primária à saúde. Após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, obteve-se uma lista com os nomes dos usuários com CIDS correspondentes à evidência laboratorial para o vírus HIV registrados até dia 31 de dezembro de 2008. A partir disto foram sorteadas 16 pessoas maiores de 18 anos, duas de cada micro-área de vigilância do território, para entrevistas. A análise de conteúdo produziu cinco grandes categorias analíticas: uso de terapia anti-retroviral (TARV); vinculo com seviços de saúde; coordenação cuidado; acesso aos serviços de saúde; e conhecimento das pessoas sobre HIV/Aids e seu tratamento. A não adesão ao tratamento se apresenta como uma das maiores dificuldades para o controle da epidemia. O vínculo estabelecido entre usuário e profissional de referência é fator determinante para o acompanhamento. Muitos usuários demonstraram preferência por consultarem na unidade de saúde local, porém, o acesso aparece como um dos fatores que afasta os usuários dos serviços da APS, que acabam por buscar nível hospitalar. Podemos concluir que o acompanhamento na APS facilita a desão ao tratamento na medida em que as pessoas são atendidas por profissionais com quem já mantêm algum vínculo .

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O trabalho teve como propósito investigar a efetividade de uma consulta com cirurgião-dentista(CD) no primeiro ano de vida para evitar mordidas aberta anterior dentária. Neste estudo de caso-controle, envolvendo 44 crianças entre 3 e 4 anos, foram considerados casos as que apresentaram mordida aberta anterior. As variáveis preditoras dicotômicas foram: realização de uma consulta preventiva ao CD no primeiro ano de vida e aleitamento materno exclusivo (LME) por ao menos 6 meses. Os dados foram analisados por regressão logístic a múltipla (SPSS 16). Resultados: Após análise, para margem de erro alfa de 0,1 não encontramos relação significativa estatisticamente entre uma consulta odontológica no primeiro ano de vida e desfecho favorável relacionados à mordida aberta anterior, tanto isoladamente como na presença da variável sobre LME. Conclusão/Implicações Práticas: Permite refletir a prática odontológica e traçar estratégias que tornem mais efetiva a intervenção preventiva no primeiro ano de vida no âmbito da Atenção Primária.

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O presente artigo consiste numa Revisão Sistemática de Literatura sobre acesso a tratamento odontológico no nível de Atenção Primaria do Sistema Único de Saúde. Objetivou-se descrever as formas de acesso ao tratamento odontológico da população brasileira nesse nível de atenção à saúde, referidos pela literatura, inicando fatores e características que influenciam a possibilidade de acessar o Sistema. Realizou-se a busca ativa de artigos em língua portuguesa nas seguintes bases bibliográficas: Scielo, BBO e LILACS, publicados entre janeiro de 1998 e agosto 2009. Os artigos foram categorizados e os resultados apontam que o acesso da população brasileira é desigual. As formas de acesso identificadas, apartir de Modelos Assisteciais, foram: o Sistema Incremental, o Programa de inversão da Atenção, a Atenção Precoce em odontologia e o Programa Saúde da Família ( atualmente Estratégia de Saúde da Família). Os estudos pesquisados relacionam o nível de escolaridade, renda, sexo, idade, aspectos referentes à auto percepção em saúde bucal e aspectos geográficos como os pricipais fatores que estão relacionados com o acesso ao tratamento odontológico. Observa-se que baixos níveis de escolaridade, piores condições sócio- econômicas, ser do sexo masculino, ter pior auto percepção de saúde bucal, as crianças de pouca idade e os idosos, assim como residir em zonas rurais são fatores que estão relacionados à tendência de menor acesso ao tratamento odontológico na população brasileira.

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