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1.
J. psicanal ; 53(98): 27-40, jan.-jun. 2020. ilus
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos, LILACS | ID: biblio-1154734

RESUMO

O presente artigo discorre sobre a temporalidade de nossa sociedade atual, fortemente pautada por Chronos, deus que diferencia dia e noite e confere estabilidade, mas que se converte em vigia e classificador da experiência do viver. Aponta como a pandemia tem representado um corte em tal temporalidade e provocado, entre outros efeitos, o confronto entre o tempo de Chronos e de Kairós. Discute como esse confronto se apresenta como possibilidade de contato com o "melhor instante" da experiência, em que a produção de sentido se dá, e como o setting analítico tem sido impactado por ele. Conclui que a reinvenção do setting nesse momento tem como eixo fundamental a confiabilidade construída na experiência entre paciente e analista, recurso que, por definição, assegura que os cacos resultantes do confronto possam ser objeto de partilha e restauração na experiência analítica.


This article discusses the temporality of our current society, strongly regulated by Chronos, the god who distinguishes day from night and gives stability, but who turns into a sentinel and classifier of the experience of living. It points out how the pandemic has represented a cut in such temporality and provoked, among other effects, the confrontation between the time of Chronos and that of Kairos. It debates how this confrontation is presented as the possibility of contact with the "best moment" of the experience, in which the production of meaning occurs, and how the analytical setting has been impacted by this. It concludes that the reinvention of setting at this moment has as its fundamental axis the state of trust constructed in the experience between patient and analyst, a resource which, by definition, ensures that the fragments remaining after the confrontation can be an object of sharing and restoration in the analytical experience.


Este artículo analiza la temporalidad de nuestra sociedad actual, fuertemente guiada por Chronos, el dios que diferencia día y noche y le da estabilidad, pero que se convierte en vigilante y clasificador de la experiencia de vivir. Señala cómo la pandemia ha representado una ruptura en la temporalidad y ha provocado, entre otros efectos, una confrontación entre el tiempo de Chronos y el de Kairós. Plantea cómo esta confrontación se presenta como posibilidad de contacto con el "mejor instante" de la experiencia - en la que la producción de sentido ocurre - y de qué modo afecta el setting analítico. Concluye que la reinvención del setting en este momento tiene como eje fundamental la confiabilidad construida en la experiencia entre paciente y analista, cuyo recurso, por definición, asegura que los fragmentos resultantes de la confrontación se puedan compartir y restaurar en la experiencia analítica.


Cet article traite de la temporalité de notre société actuelle, fermement guidée par Chronos, un dieu qui fait la différence entre le jour et la nuit et nous donne de la stabilité, mais qui se couvre comme gardien et classe l'expérience de vivre. Cet article montre encore comment la pandémie représente une coupure dans une telle temporalité et provoque, parmi d'autres effets, la confrontation entre l'époque de Chronos et celle de Kairós. Il examine également comment cette confrontation se présente comme une possibilité de contact avec « le meilleur moment ¼ de l'expérience, dans laquelle se produit la production de sens, et comment le setting analytique en a été impacté. Il conclut que la réinvention du setting en ce moment a comme axe fondamental la fiabilité construite dans l'expérience entre patient et analyste, une ressource qui, par définition, assure que les éclats résultant de la confrontation puissent être l'objet de partage et de restauration dans l'expérience analytique.


Assuntos
Psicanálise , Tempo , Pandemias
2.
J. psicanal ; 51(94): 63-77, jan.-jun. 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-954655

RESUMO

Com base em um lapso, em que o autor confundiu uma frase do detetive Sherlock Holmes, discutem-se as várias formas de investigação psicanalítica. Aborda-se a questão da cientificidade, as diferenças entre as pesquisas empíricas e as investigações clínicas, os instrumentos utilizados pelo clínico (intuição, imaginação, reverie, firasa, serendipidade) e a questão da validação em psicanálise. Com base no do conceito de campo analítico discute-se a inevitabilidade de o analista ser participante de fenômenos imprevisíveis, ao mesmo tempo que tem de objetivar sua subjetividade. O modelo do teatro, em que o analista deverá transitar por várias funções, é apresentado. Finalmente, utilizando material clínico, mostra-se a importância da observação minuciosa das rupturas do enquadre. Essas rupturas costumam indicar a presença de fatos novos que, diante da minuciosa investigação, podem enriquecer o conhecimento psicanalítico. Abordam-se também as dificuldades de sua publicação.


From a lapsus in which the author confused a sentence of Detective Sherlock Holmes, the various forms of psychoanalytic investigation are discussed. It's addressed the question of scientificity, the differences between empirical research and clinical investigations, the instruments used by the clinician (intuition, imagination, reverie, firasa, serendipity) and the question of validation in psychoanalysis. From the concept of analytical field it is discussed the inevitability of the analyst to be a participant of unforeseeable phenomena, while at the same time he/she needs to objetify his/her subjectivity. The model of the theater, in which the analyst must go through several functions, is presented. Finally, using clinical material, the importance of close observation of setting ruptures is shown. These ruptures usually indicate the presence of new facts that, in the face of meticulous investigation, can enrich psychoanalytic knowledge. The difficulties of its publication are also discussed.


En base a un lapso, donde el autor confundió una frase del detective Sherlock Holmes, se examinan las varias formas de investigación psicoanalítica. Se enfoca el tema de la cientificidad, las diferencias entre la investigación empírica y las investigaciones clínicas, los instrumentos utilizados por el clínico (intuición, imaginación, reverie, firasa, seredipidad) y la cuestión de la validación en psicoanálisis.. A partir del concepto de campo analítico se discute la inevitabilidad del analista estar involucrado en fenómenos imprevisibles al mismo tempo que tiene que objetivar su subjetividad. Se presenta el modelo del teatro, donde el analista debe transitar por varias funciones. Finalmente, usando material clínico, se muestra la importancia de la observación cuidadosa de las roturas del encuadre. Estos trastornos a menudo indican la presencia de nuevos hechos que, sometidos a una investigación minuciosa, pueden enriquecer el conocimiento psicoanalítico. Las dificultades de su publicación también se discuten.


D'un lapsus où l'auteur a confondu une phrase du détective Sherlock Holmes, sont examinés diverses formes de recherche psychanalytique. Il est abordé la question de la scientificité, les différences entre la recherche empirique et les investigations cliniques, les instruments utilisés par le clinicien (intuition, imagination, rêverie,firasa, serendipité) et la question de la validation en psychanalyse. Du concept du champ analytique il est discuté de l'inévitabilité de l'analyste d'être impliqué dans des phénomènes imprévisibles, en même temps qu'il devez objectiver sa subjectivité. Le modèle de théâtre, où l'analyste doit marcher par différentes fonctions est discuté. Enfin, en utilisant du matériel clinique, l'importance d'une observation attentive des ruptures du cadre analytique est montrée. Ces troubles indiquent souvent la présence de faits nouveaux qui, si sont recherchés en details, peuvent enrichir la connaissance psychanalytique. Les difficultés de sa publication sont également discutées.


Assuntos
Psicanálise
3.
Vínculo ; 11(2): 41-52, dez. 2014.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-64220

RESUMO

Entendemos que o trabalho de um analista se caracteriza por um jogo entre presença reservada, interpretações e manejos. Neste artigo, buscamos caracterizar, discutir e aplicar essas três categorias à coordenação de grupos. Além dos grupos exclusivamente verbais, buscamos refletir sobre a utilização de outras estratégias grupais.(AU)


We understand the work of an analyst as characterized by an interplay between reserved presence, interpretations and non-interpretative interventions (manejos). On this article, we aim at applying, characterizing and discussing these three categories to group coordination. Besides verbal-only groups, we reflect upon the use of different group strategies.(AU)


Comprendimos que el trabajo de un analista caracterízase por un juego entre presencia reservada, interpretaciones y manejos. En eso artigo, buscamos a aplicar, caracterizar y discutir esas tres categorías a la coordinación de grupos. Además de los grupos exclusivos verbales, intentamos reflexionar sobre el empleo de otras estrategias grupales.(AU)


Assuntos
Psicanálise/métodos , Psicoterapia de Grupo
4.
Vínculo (São Paulo, Online) ; 11(2): 41-52, dez. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-754976

RESUMO

Entendemos que o trabalho de um analista se caracteriza por um jogo entre presença reservada, interpretações e manejos. Neste artigo, buscamos caracterizar, discutir e aplicar essas três categorias à coordenação de grupos. Além dos grupos exclusivamente verbais, buscamos refletir sobre a utilização de outras estratégias grupais.


We understand the work of an analyst as characterized by an interplay between reserved presence, interpretations and non-interpretative interventions (manejos). On this article, we aim at applying, characterizing and discussing these three categories to group coordination. Besides verbal-only groups, we reflect upon the use of different group strategies.


Comprendimos que el trabajo de un analista caracterízase por un juego entre presencia reservada, interpretaciones y manejos. En eso artigo, buscamos a aplicar, caracterizar y discutir esas tres categorías a la coordinación de grupos. Además de los grupos exclusivos verbales, intentamos reflexionar sobre el empleo de otras estrategias grupales.


Assuntos
Psicanálise/métodos , Psicoterapia de Grupo
5.
Vínculo (São Paulo, Online) ; 10(2): 14-25, dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-747992

RESUMO

Neste artigo propomos alguns apontamentos sobre a arqueologia e a gênese dos dispositivos psicanalíticos de grupo franceses utilizados por René Kaës com vistas a permitir uma melhor compreensão dos mesmos. Identificamos os T-groups de origem lewiniana e o psicodrama moreniano como os dois principais dispositivos da “pré-historia” da psicanálise de grupo francesa. Os dispositivos de grupo utilizados por René Kaës seriam assim oriundos de um processo de “reinvenção”que nega e ao mesmo tempo deixa traços nos novos dispositivos. O uso de “seminários intensivos”, a perspectiva formativa e a afirmação da primazia da palavra em todos os grupos são exemplos deste processo


In order to promote a better understanding of the psychoanalytical group settings employed by René Kaës, this article explores some aspects of their archeology and genesis. We identify the T-groups, originated from Kurt Lewin, and the Psychodrama, from Moreno, as the two main group settings of the French Group Psychoanalysis “prehistory”. The group settings employed by René Kaës would be originated from a process of “reinventing” them, which has simultaneously denied and let some of their traces endure into the new settings. The use of “intensive seminars”, the formative perspective, and the proposition of the speech as the cornerstone to all kinds of group work are examples from this process


En este artículo proponemos algunos apuntes sobre la arqueología y génesis de los dispositivos psicoanalíticos de grupo franceses utilizados por René Kaës, con vistas à permitir una mejor comprensión de los mismos. Identificamos los T-groups de origen lewiniana, y el psicodrama moreniano, como los dos dispositivos principales de la "prehistoria" del psicoanálisis de grupo francés. Los dispositivos de grupo utilizados por René Kaës serían entonces oriundos de un proceso de "re-invención" que niega los dispositivos anteriores, y al mismo tiempo conserva algunos de sus trazos. El uso de "seminarios intensivos", la perspectiva de formación y la afirmación de la primacía de la palabra en todos los grupos son ejemplos de este proceso.


Assuntos
Arqueologia , Psicanálise , Psicoterapia de Grupo
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