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Rev Bras Ortop ; 49(1): 94-7, 2014.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26229781

RESUMO

Open anterior hip dislocation is a rare condition and results from high-energy trauma. Ten cases of open anterior dislocation have been described in the literature so far. Its rarity is due to the inherent stability of the joint, its deep position in the pelvis, with strong ligaments and bulky muscles around the articulation. Several factors influence the prognosis, such as the degree of compounding, the associated soft tissue injuries, the age of the patient and, mainly, the delay in reduction. The main complications are: arthrosis of the hip, with incidence of 50% of cases, when associated with fractures of the femoral head; and osteonecrosis of the femoral head, with incidence between 1.7 and 40% (in closed anterior dislocation). Because of the rarity and the potential disability of this lesion, we report a case in a 46-year-old man, involved in an automobile accident. The hip was reduced (anterior superior dislocation) in the first three hours of the trauma. The patient was kept non-weight bearing until sixth week, with complete weight bearing after 10th week. After one year follow-up, the functional result was poor (Harris Hip Score: 52), probably because of the associated labral tear, but without signs of osteonecrosis of the femoral head in magnetic resonance imaging.


A luxação anterior exposta do quadril é condição rara e resulta de trauma de alta energia. Até o momento, foram descritos na literatura 10 casos. Sua raridade deve­se à estabilidade inerente da articulação e à posição profunda na pelve, com fortes ligamentos e musculatura volumosa ao seu redor. Influenciam o prognóstico dessa lesão diversos fatores, tais como grau de contaminação, lesões de partes moles, idade do paciente e, principalmente, atraso na redução. As principais complicações são: artrose do quadril, com incidência que pode chegar a 50% dos casos, quando associada a fraturas da cabeça femoral; e osteonecrose da cabeça do fêmur, com incidência entre 1,7% e 40% (nos casos de luxação anterior fechada). Por causa da raridade e da potencial incapacidade funcional decorrente dessa lesão, relatamos o caso de um homem de 46 anos vítima de acidente automobilístico. Foi feita redução do quadril (luxação do tipo anterior alta) nas primeiras três horas pós­trauma. O paciente foi mantido sem carga até a sexta semana, com carga total após a 10ª semana. Após um ano de seguimento, observou­se resultado funcional pobre (Harris Hip Score: 52), provavelmente por causa de lesão labral associada, porém sem sinais na ressonância nuclear magnética de osteonecrose da cabeça femoral.

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