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Arq. gastroenterol
; Arq. gastroenterol;35(1): 54-61, jan.-mar. 1998. ilus
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-213087
RESUMO
Apresentamos o primeiro caso de angiotrongilíase abdominal, com possibilidade de ser autóctone, do Rio de Janeiro. Inicialmente o quadro clínico era de febre prolongada e eosinofilia maciça, evoluindo com abdome agudo por perfuraçao de alça, peritonite, sepse e necrose hepática. A histopatologia do segmento ressecado e da biopsia hepática confirmou a presença de verme intra-arterial, arterite e granuloma eosinofílicos. Sao abordados os aspectos clínicos e patológicos desta doença rara e potencialmente grave. É enfatizada a importância de se evitar emprego indiscriminado de anti-helmínticos baseando-se apenas na eosinofilia, sem identificaçao do parasita através de exames de fezes.