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1.
Iheringia. Sér. Zool. ; 108: e2018026, 2018. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-19026

RESUMO

Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) is one of the most used parasitoids in biological control programs of tephritids worldwide. Nevertheless, the knowledge about search strategies related to its learning and memory ability for finding its host Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae) is still limited. We observed residence time (RT) and parasitism of D. longicaudata females from A. fraterculus larvae reared on artificial diet, guava or mango and later exposed to these fruits odors. We registered the learning behavior of female parasitoids conditioned with vanilla essential oil (VEO) and orange essential oil (OEO) and evaluated with the same volatiles in chemotaxis bioassays. We also recorded the memory of this parasitoid exposed to VEO. Insects were kept under controlled chambers (25 ± 2 °C, 70 ± 10% RH) with 14 h photophase (adults) or in the scotophase (immature). The chemotactic responses were recorded with a "Y" olfactometer and the parasitism (immature stage conditioning), in larvae kept in fractions with guava pulp, mango or without pulp (control). Parasitoids females reared on larvae maintained on artificial diet were exposed to VEO or OEO for 4 h and learning and memory (VEO) evaluated in olfactometer, every 24 until 72 h. Inexperienced females of D. longicaudata were more attracted to volatiles of mango and guava when contrasted with control. Nevertheless, the experienced ones presented higher RT to the odors from fruits that they developed. However, when the odors of these fruits were offered simultaneously, the RT was higher for mango volatiles...(AU)


Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) é um dos parasitoides mais utilizados em programas de controle biológico de tefritídeos no mundo. Contudo pouco se sabe sobre a capacidade de aprendizagem e memória deste braconídeo na busca pelo hospedeiro Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae). Neste estudo, avaliou-se o tempo de residência (TR) e o parasitismo de fêmeas de D. longicaudata oriundas de larvas de A. fraterculus criadas em dieta artificial, goiaba ou em manga e posteriormente, expostas aos odores destes frutos. Foi observada a aprendizagem de fêmeas de D. longicaudata condicionadas na fase adulta aos voláteis de óleo essencial de baunilha (OEB) e de laranja (OEL) e avaliadas, com os mesmos, em testes de quimiotaxia. Também registrou-se a memória deste parasitoide exposto ao OEB. Os insetos utilizados nos experimentos foram mantidos em câmaras climatizadas (25 ± 2 °C, 70 ± 10% UR) na fotofase de 14 h (adultos) e na escotofase (imaturos). As respostas quimiotáxicas foram registradas com olfatômetro tipo Y e o parasitismo (condicionamento na fase imatura), em larvas mantidas em unidades com polpa de goiaba, manga ou sem polpa (controle). Fêmeas do parasitoide criadas em larvas mantidas em dieta artificial foram expostas a OEL ou OEB por 4 h e a aprendizagem e memória (OEB) avaliadas em olfatômetro, a cada 24 h e por até 72 h. Fêmeas inexperientes de D. longicaudata foram mais atraídas para os voláteis de manga e goiaba em relação ao controle. No entanto, as experientes apresentaram TR maior para os odores dos frutos nos quais se desenvolveram. Contudo, quando os odores destes frutos foram oferecidos simultaneamente, o TR foi maior para os voláteis de manga...(AU)


Assuntos
Animais , Himenópteros/parasitologia , Tephritidae/parasitologia , Memória , Aprendizagem , Quimiotaxia , Interações Hospedeiro-Parasita
2.
Iheringia, Sér. zool ; 108: e2018026, 2018. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1483199

RESUMO

Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) is one of the most used parasitoids in biological control programs of tephritids worldwide. Nevertheless, the knowledge about search strategies related to its learning and memory ability for finding its host Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae) is still limited. We observed residence time (RT) and parasitism of D. longicaudata females from A. fraterculus larvae reared on artificial diet, guava or mango and later exposed to these fruits odors. We registered the learning behavior of female parasitoids conditioned with vanilla essential oil (VEO) and orange essential oil (OEO) and evaluated with the same volatiles in chemotaxis bioassays. We also recorded the memory of this parasitoid exposed to VEO. Insects were kept under controlled chambers (25 ± 2 °C, 70 ± 10% RH) with 14 h photophase (adults) or in the scotophase (immature). The chemotactic responses were recorded with a "Y" olfactometer and the parasitism (immature stage conditioning), in larvae kept in fractions with guava pulp, mango or without pulp (control). Parasitoids females reared on larvae maintained on artificial diet were exposed to VEO or OEO for 4 h and learning and memory (VEO) evaluated in olfactometer, every 24 until 72 h. Inexperienced females of D. longicaudata were more attracted to volatiles of mango and guava when contrasted with control. Nevertheless, the experienced ones presented higher RT to the odors from fruits that they developed. However, when the odors of these fruits were offered simultaneously, the RT was higher for mango volatiles...


Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) é um dos parasitoides mais utilizados em programas de controle biológico de tefritídeos no mundo. Contudo pouco se sabe sobre a capacidade de aprendizagem e memória deste braconídeo na busca pelo hospedeiro Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae). Neste estudo, avaliou-se o tempo de residência (TR) e o parasitismo de fêmeas de D. longicaudata oriundas de larvas de A. fraterculus criadas em dieta artificial, goiaba ou em manga e posteriormente, expostas aos odores destes frutos. Foi observada a aprendizagem de fêmeas de D. longicaudata condicionadas na fase adulta aos voláteis de óleo essencial de baunilha (OEB) e de laranja (OEL) e avaliadas, com os mesmos, em testes de quimiotaxia. Também registrou-se a memória deste parasitoide exposto ao OEB. Os insetos utilizados nos experimentos foram mantidos em câmaras climatizadas (25 ± 2 °C, 70 ± 10% UR) na fotofase de 14 h (adultos) e na escotofase (imaturos). As respostas quimiotáxicas foram registradas com olfatômetro tipo Y e o parasitismo (condicionamento na fase imatura), em larvas mantidas em unidades com polpa de goiaba, manga ou sem polpa (controle). Fêmeas do parasitoide criadas em larvas mantidas em dieta artificial foram expostas a OEL ou OEB por 4 h e a aprendizagem e memória (OEB) avaliadas em olfatômetro, a cada 24 h e por até 72 h. Fêmeas inexperientes de D. longicaudata foram mais atraídas para os voláteis de manga e goiaba em relação ao controle. No entanto, as experientes apresentaram TR maior para os odores dos frutos nos quais se desenvolveram. Contudo, quando os odores destes frutos foram oferecidos simultaneamente, o TR foi maior para os voláteis de manga...


Assuntos
Animais , Aprendizagem , Himenópteros/parasitologia , Memória , Quimiotaxia , Tephritidae/parasitologia , Interações Hospedeiro-Parasita
3.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1483246

RESUMO

ABSTRACT Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) is one of the most used parasitoids in biological control programs of tephritids worldwide. Nevertheless, the knowledge about search strategies related to its learning and memory ability for finding its host Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae) is still limited. We observed residence time (RT) and parasitism of D. longicaudata females from A. fraterculus larvae reared on artificial diet, guava or mango and later exposed to these fruits odors. We registered the learning behavior of female parasitoids conditioned with vanilla essential oil (VEO) and orange essential oil (OEO) and evaluated with the same volatiles in chemotaxis bioassays. We also recorded the memory of this parasitoid exposed to VEO. Insects were kept under controlled chambers (25 ± 2 °C, 70 ± 10% RH) with 14 h photophase (adults) or in the scotophase (immature). The chemotactic responses were recorded with a "Y" olfactometer and the parasitism (immature stage conditioning), in larvae kept in fractions with guava pulp, mango or without pulp (control). Parasitoids females reared on larvae maintained on artificial diet were exposed to VEO or OEO for 4 h and learning and memory (VEO) evaluated in olfactometer, every 24 until 72 h. Inexperienced females of D. longicaudata were more attracted to volatiles of mango and guava when contrasted with control. Nevertheless, the experienced ones presented higher RT to the odors from fruits that they developed. However, when the odors of these fruits were offered simultaneously, the RT was higher for mango volatiles. The percentage of parasitism of inexperienced wasps was higher on the presence of pulps and, to experienced, in the larvae with odors which it had been conditioned. RT of inexperienced females was significantly higher for acetone than for odors of oils. Female with previous contact with VEO responded more to this odor than to control, however, no differences were found in chemotactic responses of females pre-exposed to OEO. VEO odor memory was maintained at least 48 h. We conclude that experienced females recognized odors to which they developed and the oils to which they have been given experience, resulting in preference as to residence time, resulting in preference to them as to the residence time. However, recognizing interference factors in host-parasitoid communication may allow greater adequacy and reliability to use D. longicaudata in biological control programs.


RESUMO Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) é um dos parasitoides mais utilizados em programas de controle biológico de tefritídeos no mundo. Contudo pouco se sabe sobre a capacidade de aprendizagem e memória deste braconídeo na busca pelo hospedeiro Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae). Neste estudo, avaliou-se o tempo de residência (TR) e o parasitismo de fêmeas de D. longicaudata oriundas de larvas de A. fraterculus criadas em dieta artificial, goiaba ou em manga e posteriormente, expostas aos odores destes frutos. Foi observada a aprendizagem de fêmeas de D. longicaudata condicionadas na fase adulta aos voláteis de óleo essencial de baunilha (OEB) e de laranja (OEL) e avaliadas, com os mesmos, em testes de quimiotaxia. Também registrou-se a memória deste parasitoide exposto ao OEB. Os insetos utilizados nos experimentos foram mantidos em câmaras climatizadas (25 ± 2 °C, 70 ± 10% UR) na fotofase de 14 h (adultos) e na escotofase (imaturos). As respostas quimiotáxicas foram registradas com olfatômetro tipo Y e o parasitismo (condicionamento na fase imatura), em larvas mantidas em unidades com polpa de goiaba, manga ou sem polpa (controle). Fêmeas do parasitoide criadas em larvas mantidas em dieta artificial foram expostas a OEL ou OEB por 4 h e a aprendizagem e memória (OEB) avaliadas em olfatômetro, a cada 24 h e por até 72 h. Fêmeas inexperientes de D. longicaudata foram mais atraídas para os voláteis de manga e goiaba em relação ao controle. No entanto, as experientes apresentaram TR maior para os odores dos frutos nos quais se desenvolveram. Contudo, quando os odores destes frutos foram oferecidos simultaneamente, o TR foi maior para os voláteis de manga. O percentual de parasitismo de vespas inexperientes foi maior na presença das polpas e, das experientes, nas larvas que continham os odores aos quais haviam sido condicionadas. O TR de fêmeas inexperientes foi significativamente maior para a acetona do que para os odores dos óleos. Fêmeas experientes em OEB responderam mais a este odor em relação ao controle, entretanto, não houve diferença para os experientes em OEL. A memória ao odor de OEB foi mantida por até 48 h. Concluímos que fêmeas experientes reconhecem odores aos quais se desenvolvem e aos óleos aos quais receberam experiência, resultando em preferência a estes quanto ao tempo de residência. Entretanto, reconhecer fatores que interferem na comunicação entre hospedeiro-parasitoide pode possibilitar maior adequação e confiabilidade na utilização de D. longicaudata em programas de controle biológico.

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