RESUMO
Em 2009, ocorreu a primeira pandemia de influenza do século XXI e acarretou uma histeria generalizada, especialmente pela falta de informações concretas. Um sintoma comum e até menosprezado como a tosse tornou-se um problema de relacionamento humano. O presente trabalho faz uma revisão sob aspectos epidemiológicos, diagnósticos, terapêutico e de prevenção. O objetivo foi fornecer argumentos para que o clínico possa atuar precocemente frente à Gripe A H1N1 pandêmica
In 2009, there was the first influenza pandemic of the XXI century, which led to widespread hysteria, especially because of the lack of concrete information. A common, even belittled symptom such as cough became a problem in human relationships. This paper is a review on the epidemiology, diagnosis, therapy and prevention of H1N1 influenza. The aim was to provide arguments so that the clinician can act early against the Influenza H1N1 pandemic
Assuntos
Influenza Humana/diagnóstico , Influenza Humana/epidemiologia , Influenza Humana/prevenção & controle , Influenza Humana/terapia , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1 , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1/crescimento & desenvolvimentoRESUMO
BACKGROUND: Before the introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART), CMV retinitis was a common complication in patients with advanced HIV disease and the therapy was well established; it consisted of an induction phase to control the infection with ganciclovir, followed by a lifelong maintenance phase to avoid or delay relapses. METHODS: To determine the safety of CMV maintenance therapy withdrawal in patients with immune recovery after HAART, 35 patients with treated CMV retinitis, on maintenance therapy, with CD4+ cell count greater than 100 cells/mm(3) for at least three months, but almost all patients presented these values for more than six months and viral load < 30000 copies/mL, were prospectively evaluated for the recurrence of CMV disease. Maintenance therapy was withdrawal at inclusion, and patients were monitored for at least 48 weeks by clinical and ophthalmologic evaluations, and by determination of CMV viremia markers (antigenemia-pp65), CD4+/CD8+ counts and plasma HIV RNA levels. Lymphoproliferative assays were performed on 26/35 patients. RESULTS: From 35 patients included, only one had confirmed reactivation of CMV retinitis, at day 120 of follow-up. No patient returned positive antigenemia tests. No correlation between lymphoproliferative assays and CD4+ counts was observed. CONCLUSION: CMV retinitis maintenance therapy discontinuation is safe for those patients with quantitative immune recovery after HAART.
Assuntos
Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/tratamento farmacológico , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Retinite por Citomegalovirus/tratamento farmacológico , Suspensão de Tratamento , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/imunologia , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/virologia , Adulto , Fármacos Anti-HIV/imunologia , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Contagem de Linfócito CD4 , Citomegalovirus/imunologia , Retinite por Citomegalovirus/imunologia , Retinite por Citomegalovirus/virologia , Feminino , Seguimentos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Carga ViralRESUMO
BACKGROUND: Before the introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART), CMV retinitis was a common complication in patients with advanced HIV disease and the therapy was well established; it consisted of an induction phase to control the infection with ganciclovir, followed by a lifelong maintenance phase to avoid or delay relapses. METHODS: To determine the safety of CMV maintenance therapy withdrawal in patients with immune recovery after HAART, 35 patients with treated CMV retinitis, on maintenance therapy, with CD4+ cell count greater than 100 cells/mm³ for at least three months, but almost all patients presented these values for more than six months and viral load < 30000 copies/mL, were prospectively evaluated for the recurrence of CMV disease. Maintenance therapy was withdrawal at inclusion, and patients were monitored for at least 48 weeks by clinical and ophthalmologic evaluations, and by determination of CMV viremia markers (antigenemia-pp65), CD4+/CD8+ counts and plasma HIV RNA levels. Lymphoproliferative assays were performed on 26/35 patients. RESULTS: From 35 patients included, only one had confirmed reactivation of CMV retinitis, at day 120 of follow-up. No patient returned positive antigenemia tests. No correlation between lymphoproliferative assays and CD4+ counts was observed. CONCLUSION: CMV retinitis maintenance therapy discontinuation is safe for those patients with quantitative immune recovery after HAART.
Antes da introdução da terapia anti-retroviral altamente efetiva (HAART), a retinite por CMV era uma complicação comum em pacientes com doença por HIV avançada e a terapia era bem estabelecida e consistia em uma fase de indução com ganciclovir para controlar a infecção, seguida por uma manutenção por toda a vida, para evitar e retardar as recidivas. Para determinar a segurança da retirada da terapia de manutenção para retinite por citomegalovírus em pacientes com recuperação imunológica após o HAART, 35 pacientes com retinite por CMV tratados com terapia de manutenção, com contagem de células CD4+ maiores que 100 células/mm³ por no mínimo três meses, mas a maioria dos pacientes apresentava esses valores por mais de seis meses e carga viral < 30.000 cópias/mL, foram avaliados prospectivamente para a recorrência de doença por CMV. A terapia de manutenção foi retirada na inclusão e os pacientes foram monitorados no mínimo 48 semanas por avaliações clínicas e oftalmológicas e pela determinação de marcadores de viremia para CMV (antigenemia). Contagens de CD4+ e CD8+ e níveis de RNA de HIV no plasma. Métodos linfoproliferativos foram realizados em 26/35 pacientes. RESULTADOS: Dos 35 pacientes incluídos no estudo, somente um teve reativação da retinite por CMV confirmada, no dia 120 do seguimento. Nenhum paciente teve testes de antigenemia positivos. Nenhuma correlação entre os ensaios linfoproliferativos e contagens de CD4+ foi observada. CONCLUSÃO: Descontinuação da terapia de manutenção para retinite por CMV é segura para aqueles pacientes com recuperação imune quantitativa após HAART.