RESUMO
O atual Sistema de Vigilância Epidemiológica do Estado de Säo Paulo foi implantado em 1979, sob a responsabilidade e coordenaçäo da Secretaria de Estado da Saúde. Esse sistema fundamentou-se em padronizaçöes de normas, condutas e fluxos de informaçöes que reorientaram as açöes de Vigilância Epidemiológica organizadas na forma de um sistema de informaçäo, decisäo e açäo objetivando, dessa forma, o cumprimento das medidas pertinentes ao controle das doenças sujeitas à notificaçäo compulsória. Assim, esse estudo teve como objetivo, basicamente, a análise da operacionalidade do Sistema a partir de seus propósitos, instrumentos, normas, fluxos e qualidade das informaçöes no controle do sarampo. A eleiçäo do sarampo para o presente trabalho foi em decorrência de sua importância em nosso meio, principalmente pela forma como se apresenta, mais grave e letal, em crianças de baixa idade e com certo grau de desnutriçäo; pela disponibilidade de um instrumento - a vacina - bastante eficaz e que depende de um programa de vacinaçäo e de vigilância epidemiológica para o sucesso no controle da doença. Este estudo baseou-se, fundamentalmente, no levantamento de dados arquivados nos órgäos centrais da Secretaria de Estado da Saúde dos casos de sarampo internados nos hospitais do Município de Säo Paulo, no período de janeiro de 1983 a agosto de 1984, bem como nos dados dos casos conhecidos pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica, a partir de notificaçöes e investigaçöes. Os resultados mostraram que o Sistema de Vigilância Epidemiológica näo conseguiu responder a seus pressupostos de eficácia competência e agilidade ao exercer seus procedimentos e açöes no controle do sarampo. Como o objeto do controle do Sistema de Vigilância Epidemiológica - casos de sarampo hospitalizados - limita "a priori" o controle da doença, os resultados observados em nosso estudo acentuam essa questäo, visto que o Sistema apreende a realidade do sarampo de uma forma parcial, defasada no tempo e algumas vezes distorcida, mesmo contando com alguns aspectos que favorecem o conhecimento dos casos de sarampo como a ocorrência da maioria deles em poucos hospitais concentrados na área mais central do Município de Säo Paulo. Isto tudo de ocorre, além das definiçöes, mecanismos e estrutura próprios do Sistema, também da estrutura e organizaçäo dos Serviços de Saúde, os quais por sua vez, dependem de questöes maiores, como as politicas de saúde
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Análise de Sistemas , Brasil , Notificação de Doenças , Monitoramento EpidemiológicoRESUMO
A vigilância epidemiológica da poliomielite tem por objetivo descrever o comportamento epidemiológico da doença permitindo a avaliaçäo da eficiência dos programas e ela dirigidos e a introduçäo de medidas corretivas
Assuntos
Humanos , Poliomielite/prevenção & controle , Monitoramento Epidemiológico/normasRESUMO
O programa de profilaxia da raiva inclui medidas destinadas a controlar a doença entre os animais e evitar o aparecimento de casos humanos. Para atingir este propósito é necessário: a) promover a educaçäo sanitária da comunidade; b) detectar indivíduos expostos a animais suspeitos; c) dar condiçöes para diagnóstico laboratorial de casos humanos e animais; d) dectetar casos humanos e animais; e)padronizar as vacinas para uso humano; f) uniformizar os critérios para tratamento profilático nos casos necessários; g) sistematizar a vacinaçäo canina; h) capturar cães errantes; i) coordenar as açöes de vigilância epidemiológica
Assuntos
Humanos , Animais , Raiva/prevenção & controle , Raiva/transmissão , Monitoramento Epidemiológico/normasRESUMO
O programa de profilaxia da raiva inclui medidas destinadas a controlar a doença entre os animais e evitar o aparecimento de casos humanos. Para atingir este propósito é necessário: a) promover a educaçäo sanitária da comunidade; b) detectar indivíduos expostos a animais suspeitos; c) dar condiçöes para diagnóstico laboratorial de casos humanos e animais; d) dectetar casos humanos e animais; e)padronizar as vacinas para uso humano; f) uniformizar os critérios para tratamento profilático nos casos necessários; g) sistematizar a vacinaçäo canina; h) capturar cäes errantes; i) coordenar as açöes de vigilância epidemiológica