RESUMO
AimTo evaluate prenatal care knowledge of Brazilian community health workers (CHWs). BACKGROUND: Routine prenatal care is critical for reducing health risks in women and their children. One of the responsibilities of primary healthcare providers is the provision of prenatal care. The CHWs, with their frequent contact with populations, work to improve health outreach efforts and therefore may be key role players in prenatal care. METHODS: This was a cross-sectional study. A questionnaire was developed to ascertain the degree of knowledge regarding prenatal care of CHWs, including: (1) general responsibilities of CHWs; (2) the initial contact with a pregnant woman; (3) examinations and vaccinations recommended for pregnant women; (4) pregnancy complications and signs of labor; and (5) lifestyle considerations for pregnant women. Responses were categorized into levels for knowledge. Demographic data were also collected. Descriptive analyses were conducted. Proportions of subjects with different levels of knowledge were compared according to each demographic variable, separately for each block of knowledge, using the χ 2 and Fisher's exact tests.FindingsIn total, 194 CHWs were interviewed. Overall, the majority of the CHWs presented high levels of knowledge in blocks 1 (43%), 2 (59%) and 5 (83%). However, in block 3 the proportions of subjects with high levels of knowledge regarding examinations and vaccinations were 35 and 40%, respectively. Only 24% of the participants presented a high level of knowledge in block 4. Stratified data analyses suggest that females were statistically more likely to have high levels of knowledge, whereas no statistically significant differences were found for the other demographic variables. Health services are already routinely using the questionnaire. CONCLUSION: The results suggest that CHWs, especially female CHWs, have an important role in assisting pregnant women in the community. The study indicates the areas of knowledge that require more specific attention from training providers.
Assuntos
Competência Clínica/estatística & dados numéricos , Agentes Comunitários de Saúde/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Qualidade da Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Adulto , Idoso , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Inquéritos e Questionários , Adulto JovemRESUMO
OBJETIVOS: determinar os fatores que interferem na notificação de maus-tratos infantis, pelos pediatras, aos serviços de proteção à criança. MÉTODOS: estudo observacional transversal. Uma amostra aleatória de pediatras de Porto Alegre foi selecionada entre 990 inscritos na sociedade de pediatria local. Variáveis sócio-demográficas, formação profissional, conhecimento diante de casos de maus-tratos infantis foram obtidos através de questionário anônimo. Análises descritiva e multivariada foram utilizadas para determinar os fatores associados a não notificação. RESULTADOS: foram incluídos 97 pediatras dos quais 92 concordaram em participar do estudo. Oitenta identificaram casos de maus-tratos, e destes 63 notificaram ao menos um caso. A maioria revelou medo de envolver-se legalmente, apresentou nível suficiente de conhecimento e baixo grau de confiança nos órgãos de proteção à criança. Conhecimento insuficiente (OR = 3,94), trabalhar exclusivamente no setor privado (OR = 6,33) foram fatores associados a não notificação. Após ajustes, o conhecimento insuficiente foi significativamente associado com o resultado OR = 5,06 (IC95 por cento = 1,45 - 17,59). CONCLUSÕES: verificou-se uma alta taxa de identificação e notificação, pelo pediatra, de maus-tratos infantis. Programas de educação continuada, melhoria dos serviços de proteção, suporte técnico profissional para o setor privado podem aumentar a taxa de identificação e notificação de maus-tratos.
Assuntos
Maus-Tratos Infantis , Notificação de Abuso , PediatriaRESUMO
Os autores avaliam a aceitabilidade do preservativo feminino em pacientes, atendidas em Hospital Publico do Estado de Säo Paulo. Analisam as vantagens e dificuldades relatadas pelas usuárias, propondo estratégias para reduzir fatores considerados näo satisfatorios, de forma a ampliar o número de usuárias e eventuais beneficios obtidos em relaçäo a indicadores da saúde da mulher