RESUMO
Introdução: O número de viagens nacionais e internacionais cresceu muito nos últimos anos, tanto pelo turismo como por interesses comerciais, militares e/ou humanísticos. Neste contexto, surge a Medicina de Viagem que visa reduzir a morbi-mortalidade associada às viagens utilizando a conscientização e medidas preventivas. Os objetivos do estudo foram avaliar a situação atual da Medicina de Viagem no mundo, identificando as doenças e medidas profiláticas relacionadas à saúde do viajante, os profissionais atuantes e relatar os principais obstáculos enfrentados pelos centros de atendimento aos viajantes. Métodos: Pesquisa sistemática e estruturada da literatura científica, utilizando três bases de dados em ciências da saúde: Lilacs, Medline e SciELO,utilizando-se os seguintes descritores "travel and medicine", "travel and prevention", "travel and disease and Medicine" e "traveler and medicine". Selecionou-se artigos publicados em inglês, espanhol e português, de 2004 e 2008. Resultados: Foram encontrados 1.301 artigos, sendo 184 (14,1%) da Lilacs, 1.087 (83,6%) da Medline e 30 (2,3%) da SciELO. A aplicação do teste de relevância I resultou na seleção de 197 artigos para análise da obra completa. O teste de relevância II, aplicado às 177 obras completas encontradas, resultou na exclusão de 105 artigos. Conclusões: A Medicina de Viagem ainda enfrenta muitos obstáculos, devido principalmente à deficiência de instrumentos de orientação e capacitação e a resistência de profissionais de saúde e viajantes. Devem-se elaborar planos que envolvam entidades de Medicina de Viagem e órgãos governamentais, pois grande parte das doenças que acometem os viajantes pode ser prevenida com medidas simples e de baixo custo.
Assuntos
Doença , Medicina de Viagem , Prevenção de DoençasRESUMO
AIM: To compare BP measurements of children and adolescents using different methods office BP (OBP), ambulatory BP monitoring (ABPM) and home BP measurement (HBPM) and to study their correlations. METHOD: Individuals were evaluated between 5 and 15 years of age who had been referred because of a previous high BP. OBP was measured with the OMRON-705CP. Three measurements were carried out at 5-min intervals. HBPM were taken using the same device, two measurements at 5-min intervals in the morning and in the evening during 7 days. ABPM was performed using the SpaceLabs 90207 monitors. RESULTS: A total of 109 children and adolescents were evaluated (9.82 ± 2.63 years), 52.3% boys, 56.9% non-white. The office systolic BP (SBP) was lower than in daytime ABPM (p < 0.001) but similar HBPM (p = 0.294), and the office diastolic BP (DBP) was lower than daytime ABPM (p < 0.001) and in HBPM (p = 0.035). The SBP and DBP at HBPM was lower than daytime ABPM (p < 0.001). Daytime ambulatory BP was more closely associated with home readings (SBP r = 0.731 and DBP r = 0.616) than with office's readings (SBP r = 0.653 and DBP r = 0.394). CONCLUSION: The BP of children and adolescents varies depending on the place and manner of measurement. ABPM presents better correlation with HBPM than with the office measurements.