RESUMO
O estudo baseia-se no levantamento de informaçöes constantes dos registros clínicos de todas as internaçöes hospitalares de 1931 a 1992, efetuadas por serviço de internaçäo em Pelotas/RS. Estas informaçöes estäo disponíveis no Banco de Dados do Centro de Informaçäo Epidemiológica do NUPESM/COL/UCPEL e as variáveis utilizadas säo: internaçöes/ano, internaçöes por Transtornos Paranóides/ano, primeiras admissöes, readmissöes, idade, sexo, tempo de permanência, ocupaçäo, estado civil e tipo de alta. Os diagnósticos no Banco de Dados estäo classificados de acordo com os critérios da CID-9/OMS. Os resultados mostram uma participaçäo estável dos Transtornos Paranóides no universo assistencial, representando 0,43 por cento das internaçöes. Predominam clientes do sexo feminino, idades entre 31 e 50 anos, indivíduos casados e de classes sociais menos privilegiadas (subproletariado e proletariado). Conclui-se que os resultados obtidos näo diferem da bibliografia comparada e destaca-se o uso de neurolépticos modificando o perfil evolutivo da clientela ao longo da série histórica
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , História do Século XX , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Hospitais Psiquiátricos , Transtornos Paranoides , Transtornos Paranoides/história , Idoso de 80 Anos ou mais , Delírio/classificação , Saúde Mental , Prevalência , Estudos RetrospectivosRESUMO
O estudo baseia-se no levantamento de informacoes constantes dos registros clinicos de todas as internacoes hospitalares de 1931 a 1992, efetuadas por servico de internacao em Pelotas/RS. Estas informacoes estao disponiveis no Banco de Dados do Centro de Informacao Epidemiologica do NUPESM/COL/UCPEL e as variaveis utilizadas sao: internacoes/ano, internacoes por Transtornos Paranoides/ano, primeiras admissoes, readmissoes, idade, sexo, tempo de permanencia, ocupacao, estado civil e tipo de alta. Os diagnosticos no Banco de dados estao classificados de acordo com os criterios da CID-9/OMS. Os resultados mostram uma participacao estavel dos Transtornos Paranoides no universo assistencial, representando 0,43 por cento das internacoes. Predominam clientes do sexo feminino, idades entre 31 e 50 anos, individuos casados e de classes sociais menos privilegiadas (subproletariado e proletariado). Conclui-se que os resultados obtidos nao diferem da bibliografia comparada e destaca-se o uso de neurolepticos modificando o perfil evolutivo da clientela ao longo da serie historica.