RESUMO
Abstract Objective The present study aimed to adapt the Anxiety Symptoms Questionnaire and analyze its psychometric properties for the Brazilian population. Method The adaptation was conducted in six stages: translation, synthesis, back translation, expert analysis, evaluation by the target population, and a pilot study. A total of 441 adults (M = 35.36; SD = 11.08 years) were interviewed, with 301 classified as healthy, 105 as having anxiety, and 35 as having depression. Results The Anxiety Symptoms Questionnaire results demonstrated evidence of content validity, exhibiting high internal consistency (Cronbach's alpha = 0.975 and McDonald's omega = 0.976). Moreover, the questionnaire showed evidence of criterion validity by effectively distinguishing between groups with and without anxiety (F(2.438) = 22.647; p < 0.01), as well as convergent validity with the structured clinical interview for DSM-5 (ρ = 0.70, p < 0.01), and correlations with anxiety (ρ = 0.62, p < 0.01), depression (ρ = 0.64, p < 0.01), and stress (ρ = 0.70, p < 0.01) scores from another instrument. Conclusion The Anxiety Symptoms Questionnaire is valid and reliable for use by healthcare professionals in the Brazilian population.
Resumo Objetivo O presente estudo teve como objetivo adaptar o Questionário de Sintomas de Ansiedade e analisar suas propriedades psicométricas para a população brasileira. Método A adaptação foi realizada em seis etapas: tradução, síntese, retrotradução, análise de especialistas, avaliação da população alvo e estudo piloto, foram entrevistados 441 adultos (M = 35,36; DP = 11,08 anos): 301 saudáveis, 105 com ansiedade e 35 com depressão. Resultados Os resultados do Questionário de Sintomas de Ansiedade demonstraram evidências de validade de conteúdo, alta consistência interna (alfa de Cronbach = 0,975 e ômega de McDonald = 0,976), evidências de validade de critério ao diferenciar grupos com e sem ansiedade (F(2,438) = 22,647; p = < 0,01 ), validade convergente com a entrevista estruturada do DSM-5 (ρ = 0,70 e p < 0,01) e com o escore de ansiedade (ρ = 0,62 e p < 0,01), depressão (ρ = 0,64 e p < 0,01) e estresse (ρ = 0,70 e p < 0,01) de outro instrumento. Conclusão O Questionário de Sintomas de Ansiedade é válido e confiável para ser aplicado por profissionais da saúde na população brasileira.
RESUMO
Diversos aspectos psicológicos estão implicados no emagrecimento, incluindo os estilos de comportamentos alimentares: Restrição Cognitiva (RC), Comer Incontrolável (CI) e Comer Emocional (CE). A Psicologia Positiva, por meio da análise de afetos positivos e negativos e das forças de caráter, pode fornecer recursos para um comportamento alimentar saudável. Este estudo analisou os afetos e as forças de caráter em diferentes estilos de comportamento alimentar de adultos que realizaram um programa de emagrecimento. A abordagem foi quantitativa e correlacional, envolvendo 50 participantes. Os instrumentos foram o Questionário sociodemográfico, o Three-Factor Eating Questionnaire, a Escala de Afetos Positivos e Negativos e a Escala de Forças de Caráter. Os resultados indicam que os participantes que experimentaram menores níveis de afetos negativos apresentaram menos CE e CI, enquanto aqueles com menores níveis de afetos positivos relataram mais episódios de CI. Quanto às forças de caráter, pessoas com mais pensamento crítico, modéstia e autorregulação relataram maior controle sobre suas escolhas alimentares. Além disso, aqueles com mais perseverança, inteligência social, esperança e espiritualidade demonstraram menor incidência de CE. E, aqueles que possuem mais perdão, apreciação do belo e esperança demonstraram menor CI. Conclui-se que o desenvolvimento de afetos positivos e de algumas forças de caráter podem favorecer comportamentos alimentares mais saudáveis
Several psychological aspects are implicated in weight loss, among them the eating behavior styles: Cognitive Restriction (CR), Uncontrollable Eating (UE), and Emotional Eating (EE). Through positive and negative affect and cha-racter strengths, Positive Psychology can present resources for healthy eating behavior. This study examined the affect and character strengths of adults who undertook a weight loss program in different eating behavior styles. The approach was quantitative and correlational, involving 50 participants. The instruments were: sociodemographic questionnaire, Three-Factor Eating Questionnaire, Positive and Negative Affects Scale, and Character Strengths Scale. People who experienced lower levels of adverse affects had less EE and UE, and those with lower levels of positive affects reported more episodes of UE. On the strengths of character, people with more critical thinking, modesty, and self-regulation said greater control over their food choices, and people with more perseverance, social intelligence, hope, and spirituality had a lower incidence of EE. Those with more forgiveness, appreciation of beauty, and hope showed less UE. We concluded that the development of positive affects and some character strengths could favor healthier eating behaviors
Varios aspectos psicológicos están implicados en la pérdida de peso, entre ellos los estilos de comportamiento alimentario: la Restricción Cognitiva (RC), la Alimentación Incontrolable (AI) y la Alimentación Emocional (AE), están implicados en la pérdida de peso. La psicología positiva, a través de los afectos positivos y negativos y las fortalezas de carácter, puede presentar recursos para una conducta alimentaria saludable. Este estudio analizó afecto y las fortalezas del carácter en diferentes estilos de conducta alimentaria de adultos que emprendieron un programa de adelgazamiento. El enfoque fue cuantitativo y correlacional, con 50 participantes. Los instrumentos fueron: cuestionario sociodemográfico, Cuestionario de Tres Factores Alimentarios, Escala de Afectos Positivos y Negativos y Escala de Fortalezas de Carácter. Aquellos que experimentaron niveles más bajos de afectos negativos tuvieron menos AE e AI y aquellos con niveles más bajos de afectos positivos informaron más episodios de AI. En cuanto a las fortalezas de carácter, las personas con pensamiento más crítico, modestia y autorregulación reportaron mayor control sobre sus elecciones alimentarias, las personas con más perseverancia, inteligencia social, esperanza y espiritualidad presentaron menor incidencia de AE. Aquellos que tienen más perdón, aprecio por la belleza y esperanza mostraron menos AI. Se concluye que el desarrollo de afectos positivos y algunas fortalezas del carácter puede favorecer conductas alimentarias más saludables