RESUMO
Objetivos: determinar a prevalência de imunoglobulina IgG para o vírus da rubéolaem gestantes acompanhadas no Hospital São Lucas da PUCRS, Porto Alegre, Brasil. Métodos: foi realizado um estudo transversal no período de abril a junho de 2004. Foram selecionadas 577 pacientes do ambulatório de pré-natal de baixo risco e do centro obstétrico. Os anticorpos IgG para rubéola foram pesquisados, no sangue das gestantes, por uma técnica de imunoensaio disponível comercialmente. Resultados: a prevalência dos anticorpos para rubéola nas 577 pacientes estudadas foi de 95% (IC95%:93%-97%). Conclusões: este estudo permite conhecer a prevalência da imunidade contra o vírus da rubéola em gestantes, ajudando a lidar com um problema brasileiro de saúde pública subestimado, que é a síndrome da rubéola congênita. Novas pesquisas são necessárias em outras áreas do país, pois a prevalência de imunidade pode variar de acordo com a regiões estudadas e nortear medidas de saúde pública que previnam surtos de rubéola.
Assuntos
Gravidez , Complicações Infecciosas na Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Rubéola (Sarampo Alemão)/epidemiologia , Síndrome da Rubéola Congênita , Vírus da Rubéola/imunologiaRESUMO
O artigo tem por objetivo revisar os diferentes métodos para o diagnóstico de infecção urogenital por Chlamydia trachomatis. O método utilizado foi à revisão de literatura médica especializada e concluiu-se que na escolha do método diagnóstico deve-se considerar a sensibilidade e especificidade da técnica pretendida, a individualidade do caso e a adequação aos recursos disponíveis. O exame cultural para Chlamydia trachomati constitui-se no teste padrão, por apresentar a melhor especificidade na detecção da infecção. Entretanto, estudos recentes sugerem que as técnicas de amplificação de ácido nucléico têm demonstrado maior sensibilidade e especificidade semelhante ao teste cultural.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Técnicas de Laboratório Clínico , Chlamydia trachomatis , Infecções por Chlamydia , Sistema UrogenitalRESUMO
Os autores fazem uma revisão bibliográfica sobre as causas mais comuns do corrimento vaginal, com ênfase nas três principais etiologias vivenciadas na prática médica, objetivando a abordagem de aspectos como patogenia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento
Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Humanos , Vaginite/diagnóstico , Vaginite/etiologia , Vaginite/fisiopatologia , Vaginite/patologia , Vaginite/terapia , Candidíase Vulvovaginal , Leucorreia , Tricomoníase , Doenças VaginaisRESUMO
A ruptura prematura de membranas ovulares (ruprema) acomete, aproximadamente, 8 por cento das gestações. Associa-se a um elevado índice de complicações materno-fetais, especialmente as infecciosas, requerendo diagnóstico preciso, assim como adequada terapêutica. Os autores fazem uma revisão sobre ruprema, abordando os principais aspectos a este tema relacionados